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Pombo-doméstico

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Columba livia - O pombo-comum, ou pombo-doméstico como também é conhecido, é originário da Eurásia e da África, mas foi introduzido praticamente em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde pode ser encontrado por todo o território nacional.

É um animal extremamente adaptado à vida nos centros urbanos, sendo considerado uma praga em algumas cidades, já que compete por alimento com espécies nativas, danifica monumentos e pode transmitir diversas doenças aos seres humanos.

Mede até 38 centímetros de comprimento e 72 centímetros de envergadura. Tem cabeça pequena e arredondada, plumagem macia e bico coberto por uma cera característica dos pombos. Apresenta grande variação nas cores das penas, como indivíduos acinzentados, brancos, pretos e marrons. A coloração mais comum é a cinza, com o pescoço verde metálico.

Alimenta-se de grãos, sementes e frutas, mas acostumou-se também com restos de comida como migalhas de pães, por exemplo. Procura alimento no solo. Tem hábitos diurnos e gregários.

Para conquistar a fêmea, o macho bate as asas e infla o papo, parecendo maior e mais forte do que realmente é. O casal troca carícias e alimentos regurgitados. A fêmea bota dois ovos, que são incubados por até 19 dias. Uma mesma fêmea pode realizar até seis posturas por ano. O casal divide os cuidados com os filhotes e os alimenta com o “leite de pomba”, uma secreção que é regurgitada pelo animal.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, muito pelo contrário, já que se espalhou pelo mundo e obteve muito sucesso na reprodução.

  

Tecelão-malhado


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Ploceus cucullatus - O tecelão-malhado é encontrado por quase toda a África subsaariana. Habita diversos ecossistemas, como savanas, campos, florestas, zonas rurais e até mesmo centros urbanos. Foi introduzido também em alguns países europeus. 
 
O corpo é atarracado e mede até 17 centímetros de comprimento. A plumagem é composta por penas amarelas e vermelhas, sendo a cabeça mais escura e a região ventral mais clara. O bico é negro, os olhos são vermelhos e as pernas são cor de rosa. Os machos têm penas pretas na cabeça enquanto as fêmeas têm cabeça totalmente amarela.
 
Tem hábitos diurnos, gregários e não migratórios. Alimenta-se de sementes, grãos e pequenos artrópodes. Costuma atacar plantações, mas não é morto pelos agricultores já que costuma comer insetos e outras pragas.
 
Para conquistar a fêmea, o macho constrói o ninho e se exibe para ela, mostrando suas penas e vocalizando bastante. Se for aceito, o casal irá se reproduzir e a fêmea utilizará o ninho para botar seus ovos. A postura é de dois a três ovos. Esta ave costuma nidificar em colônias, geralmente em árvores próximas à água. Os ninhos são arredondados e ficam pendurados nos galhos. O macho utiliza grama e tiras de folhas para construí-lo.
 
Não é uma espécie ameaçada de extinção.

Alem de bonitos os seus ninhos são uma obra de enjenharia

  

Allo..


Isto é com cada pássaro...  

jorgemeida escreveu:

Alem de bonitos os seus ninhos são uma obra de enjenharia

  

Desafiam a engenharia com as suas construçoes!!!!!   
   

  

Desses há cá e não são poucos .

Jacutinga-de-garganta-azul


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Pipile cumanensis - A jacutinga-de-garganta-azul habita matas, florestas úmidas, cerrados e bosques. É encontrada nas Guianas, na Bolívia, na Venezuela, na Colômbia, no Paraguai e no Peru. No Brasil existem duas subespécies, uma que vive nas regiões norte e nordeste e outra encontrada na Mata Atlântica na região sudeste.
 
Mede até 69 centímetros de comprimento e pesa até 1,35 quilo. A plumagem do corpo é predominantemente negra, com algumas penas brancas nas asas. Possui um topete de penas brancas e lisas no topo da cabeça que se eriçam quando o animal está excitado. A pele ao redor dos olhos é nua e branca. A ponta do bico é preta e a base é azul claro, quase branco. Possui uma pequena barbela nua e azulada no pescoço. Não apresenta dimorfismo sexual.
 
Tem hábitos diurnos e vive em pequenos grupos ou aos casais. Procura alimento nas copas das árvores, raramente descendo ao solo. Alimenta-se de frutos, grãos, flores e pequenos artrópodes. Pode ser avistado nos galhos de ipês comendo as flores ou em palmeiras em busca de frutos. É um importante dispersor de sementes.
 
Constrói o ninho nas copas das árvores e a fêmea bota três ovos. O período de incubação é de até 24 dias e é realizada apenas pela mãe.
 
É uma espécie vulnerável à extinção devido ao desmatamento e à caça, já que sua carne é muito apreciada por alguns caçadores.

ave gira esta ainda não tinha visto, nenhuma destas

Linda ave...muito exótica... 

Bonitas aves

  

Jandaia-sol


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Aratinga solstitialis - A jandaia-sol é um psitacídeo endêmico da região amazônica, estando presente nas Guianas, Venezuela e norte do Brasil. É uma ave típica de florestas e savanas, mas pode ser encontrada também em zonas rurais e centros urbanos.
 
A plumagem é predominantemente amarela, sendo a cabeça, a região ventral e o peito alaranjados, além de possuir penas verdes e azuis nas asas. As patas e o bico são negros. Mede até 30 centímetros de comprimento e pesa até 130 gramas. Não apresenta dimorfismo sexual.
 
Tem hábitos diurnos e gregários, vivendo em bandos barulhentos de até 30 indivíduos. O grupo se reúne à noite nos galhos das árvores para dormir junto.
 
Alimenta-se principalmente de frutos de palmeiras. Consegue quebrar as cascas dos coquinhos com seu forte bico. Come também flores, brotos, folhas e frutas.
 
Constrói o ninho em ocos de árvores e até mesmo em postes da rede elétrica. A fêmea bota de três a quatro ovos, que são incubados por ela por até 26 dias. Os filhotes são cuidados por ambos os pais.
 
É uma espécie ameaçada de extinção devido ao desmatamento e, principalmente, ao tráfico, já que é muito procurada para o comércio ilegal.

Gavião-de-penacho


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Spizaetus ornatus - O gavião-de-penacho mede até 67 centímetros de comprimento, 1,40 metro de envergadura e pode pesar até 1,45 quilo. As fêmeas são maiores e mais pesadas do que os machos. Sua principal característica (e o que dá o nome a este animal) é um penacho no topo da cabeça composto por longas penas negras que se eriçam quando esta ave de rapina fica excitada. É um gavião colorido, com penas castanho-avermelhadas nas laterais da face, pescoço e peito; pescoço branco; região ventral e interior das asas branco com manchas negras; região dorsal e exterior das asas mais escuro, quase completamente preto.
 
É encontrado do México ao norte da Argentina. No Brasil, era comum por quase todo o território nacional, mas hoje pode ser avistado em maior número na Floresta Amazônica e espalhado por alguns estados. É um gavião de florestas tropicais e subtropicais.
 
Tem hábitos diurnos e vive solitário ou aos casais. Costuma planar sobre as florestas para observar seu território e procurar comida. Caça pequenos mamíferos, aves e répteis.
 
Nidifica nas copas das árvores mais altas. O ninho é grande e em forma de plataforma. A fêmea bota apenas um ovo, que é incubado por ela por até 51 dias. Durante este período o macho permanece próximo para garantir a segurança e fornecer comida para a família.
 
Não é uma espécie considerada globalmente ameaçada de extinção, mas encontra-se criticamente em perigo em algumas áreas onde costumava ser comum. Sofre principalmente com o desmatamento da Mata Atlântica.

Bonitos passaros venha mais

  

Papagaio-moleiro


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Amazona farinosa - O papagaio-moleiro é o maior papagaio do Brasil. Pode medir até 38 centímetros de comprimento e pesar até 700 gramas. A plumagem é predominantemente verde, com algumas penas amarelas, azuis e vermelhas na cabeça e penas vermelhas no interior das asas. A pele ao redor dos olhos é nua e branca e o bico é bicolor, sendo a base branca e a ponta cinza escuro. A plumagem é ainda coberta por um fino pó branco, conhecido como farinosa (o que deu origem a seu nome científico). Os olhos são vermelhos. Não apresenta dimorfismo sexual.
 
É encontrado em florestas úmidas e tropicais do México à Bolívia. No Brasil, habita a floresta amazônica e também a Mata Atlântica, do estado da Bahia até São Paulo.
 
Tem hábitos diurnos e gregários, vivendo em grupos numerosos, que se deslocam juntos à procura de alimento. Sua dieta consiste principalmente de frutos, em especial os das palmeiras. Come também grãos e sementes. Utiliza o bico como um terceiro pé para escalar as árvores.
 
Constrói o ninho em ocos de árvores e em buracos em paredões rochosos. A fêmea bota de dois a quatro ovos, que são incubados por ela por até 30 dias. O macho permanece por perto para garantir a segurança e oferecer alimento para a mãe e os filhotes. É uma espécie monogâmica e o casal permanece unido por toda a vida.
 
Não é uma espécie globalmente ameaçada de extinção, mas encontra-se ameaçada em algumas regiões devido à perda de habitat e ao tráfico de animais silvestres.

Esses são do sporting       

  

Bufo-de-Verreaux

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Bubo lacteus – O bufo-de-Verreaux é a maior coruja do continente africano. Mede até 65 centímetros de comprimento, 1,40 metro de envergadura e pode pesar até três quilos (as fêmeas são maiores do que os machos). A plumagem é predominantemente na cor cinza, com manchas negras e brancas, o disco facial é branco com contorno preto e as pálpebras são cor de rosa. Apresenta dois tufos de penas acima da cabeça, semelhantes a orelhas. O nome é uma homenagem ao botânico e ornitologista francês Jules Pierre Verreaux.
 
Alimenta-se principalmente de mamíferos, como lebres, coelhos, mangustos e até mesmo ouriços, mas pode caçar também répteis, anfíbios, aves e até mesmo peixes. Para caçar, o bufo-de-Verreaux pousa em um galho e permanece imóvel, apenas girando a cabeça enquanto vasculha seu território em busca de uma presa. Ao detectar um animal, voa silenciosamente em sua direção e o agarra com suas garras poderosas. Animais de grande porte são comidos no chão, enquanto presas menores são levadas para as copas das árvores.
 
Tem hábitos noturnos e vive solitário ou em casais. É encontrado em grande parte da África Subsaariana. Pode habitar diferentes biomas, como savanas, florestas, pastagens, matas ciliares e até mesmo zonas rurais.
 
Não constrói o próprio ninho, prefere utilizar um já construído por outra ave. Pode ser tanto um ninho em um galho ou em um tronco oco. A fêmea bota dois ovos, que são incubados apenas por ela por até 38 dias. Durante este período, cabe ao macho caçar e levar alimento para a família. Apesar de botar dois ovos, apenas um filhote, o maior e mais forte, sobrevive. O casal é monogâmico e permanece unido por toda a vida.
 
Como é uma espécie altamente adaptável, não está ameaçada de extinção." />

O gajo é mesmo bufo       

  

Calao-de-bico-vermelho-do-sul

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Tockus rufirostris – Assim como seu parente de bico amarelo, o calao-de-bico-vermelho-do-sul é encontrado nas savanas e campos da África Subsaariana. Antigamente acreditava-se que existia apenas uma espécie de bico vermelho, mas após alguns estudos, ficou comprovado que são, na verdade, cinco diferentes subespécies.
 
É um dos menores calaos da África, medindo apenas 42 centímetros de comprimento e pesando até 450 gramas (as fêmeas são menores do que os machos). A plumagem da região ventral e das pernas é branca, a cabeça é acinzentada, as asas apresentam penas brancas e negras e a cauda é longa e escura. O bico vermelho é fino, longo e curvado para baixo e os olhos são amarelos. As asas são curtas, mas fortes o suficiente para permitir o voo.
 
Alimenta-se de insetos, pequenos vertebrados, ovos de outras aves, frutos e grãos. Procura comida no solo e movimenta-se com pequenos saltos. Tem hábitos diurnos e, fora da época de reprodução, vive em pequenos bandos. É territorialista e defende sua área de outras aves com agressividade, mas não tem coragem de enfrentar calaos de outras espécies.
 
Constrói o ninho em um oco de árvore de a uma altura média de 12 metros. Assim que a fêmea entra no buraco, ela fecha a saída, deixando apenas uma pequena fresta aberta para que possa respirar e receber alimentos trazidos pelo macho durante a incubação dos ovos. A fêmea bota de três a seis ovos, que são incubados por ela por até 24 dias. Quando os filhotes crescem e ficam emplumados, a saída do tronco é reaberta e a fêmea finalmente sai de dentro do ninho.
 

  

Francolim-de-poupa

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Dendroperdix sephaena – O francolim-de-poupa é um parente dos faisões e perdizes que vive nas savanas, cerrados e florestas da África Subsaariana. Pode ser encontrado em países como África do Sul, Namíbia, Moçambique, Zâmbia, Zimbábue, Quênia, Tanzânia e outros.
 
A cabeça é escura, apresenta duas faixas brancas de cada lado da face, sendo uma acima dos olhos e uma abaixo, a garganta é branca, o peito, as asas e a região dorsal são rajados e a parte inferior é castanho claro. O bico e os olhos são escuros e as pernas são cor de rosa. Possui uma crista no topo da cabeça que se eriça quando sente-se ameaçado (como um pequeno moicano), assim como a cauda, que se arma a 45 graus. Os machos possuem plumagem mais brilhante e esporas nas pernas. 
 
Tem hábitos diurnos e vive em pares ou pequenos grupos familiares. É uma ave que vocaliza muito, especialmente nas primeiras horas do dia e ao anoitecer. Alimenta-se de insetos, sementes, folhas, brotos e frutas, que procura no chão.
 
Constrói o ninho no chão, geralmente escondido embaixo de um arbusto. A fêmea bota de três a sete ovos, que são incubados por ela por até 26 dias. Os filhotes são precoces e conseguem seguir os pais e procurar alimento nas primeiras horas de vida. O casal é monogâmico e permanece unido por toda a vida.
 

Realmente são parecidas com a perdiz

   

Jaçanã-africana
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Actophilornis africanus – A jaçanã-africana é encontrada por quase toda a África Subsaariana, sempre perto de rios, lagos, lagoas e pântanos. Ela está sempre nas margens, entre as vegetações aquáticas, caminhando lentamente à procura de alimento.
 
Mede até 30 centímetros de comprimento e pesa até 260 gramas, sendo as fêmeas maiores do que os machos. A plumagem da região dorsal e asas é marrom, o peito é amarelo, pescoço e face são brancos e a nuca é negra. Apresenta uma faixa preta de cada lado do rosto, que vai da base do bico até a nuca, passando pelos olhos. O bico e o escudo frontal são azuis. As pernas e os dedos são muito longos, o que permite a locomoção em áreas alagadas.
 
Tem hábitos diurnos e vive solitária ou em pequenos grupos. Além de caminhar com agilidade, também pode voar e nadar muito bem. Alimenta-se de insetos, crustáceos, moluscos e alguns caules de plantas aquáticas.
 
Durante o período de reprodução, a fêmea torna-se territorialista e muito agressiva com invasores. Ela pode cruzar com mais de um macho. O ninho é uma plataforma flutuante construída pelo macho. A fêmea bota de quatro a cinco ovos que são incubados pelo pai por até 26 dias. Os filhotes são precoces e logo conseguem nadar e até mesmo mergulhar. Apenas o macho cuida da cria.
 
Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat e poluição das águas.

Aí vai o miudo da bica

Íbis-hadada

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Bostrychia hagedash – Encontrado por quase toda a África Subsaariana, o íbis-hadada mede até 76 centímetros de comprimento e um metro de envergadura.  A plumagem é predominantemente cinza, com tons de marrom e penas na cor verde-metálico nas asas. Apresenta uma faixa branca de cada lado da face. O bico é escuro, longo, curvado para baixo e com uma mancha vermelha na mandíbula superior. As pernas são escuras e os dedos são avermelhados. Não há dimorfismo sexual.
 
Tem hábitos diurnos e gregários, vivendo em bandos de até 30 indivíduos. É uma ave muito barulhenta, especialmente nas primeiras horas do dia e no final da tarde. Vocaliza tanto quando está à procura de alimento no solo como durante o voo e também quando está empoleirada. Não é um animal migratório, mas pode percorrer grandes distâncias em busca de comida.
 
O íbis-hadada vive em campos abertos, matas ciliares, pântanos, savanas, zonas rurais e até mesmo em centros urbanos, como em jardins e praças. Alimenta-se de vermes, insetos, aracnídeos, crustáceos e pequenos répteis. Procura a comida no chão, utilizando seu longo bico para encontrar animais sob a terra.
 
Constrói o ninho em formato de plataforma, utilizando gravetos e galhos secos, nas copas das árvores e também em postes. A fêmea bota de dois a quatro ovos, que são incubados pelo casal por até 28 dias. Os filhotes são alimentados por ambos os pais, que regurgitam a comida direto em seus bicos. É uma ave monogâmica.
 
Não é uma espécie ameaçada de extinção. Suas populações estão estáveis no habitat natural e também se adaptaram à vida nas cidades e zonas rurais, sendo uma das aves mais comuns no continente africano.