Isto sâo tópicos diários ,de manutençâo .pontuais por agora inicio com 3 post ,fica este fado cançâo que me arrepia quando o ouço ,grande Francisco José ,espero todos os dias engrandecê-lo ,gostaria que colaborassem amigos ,abraço

Abutre-do-Egito



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Neophron percnopterus
- Este pequeno abutre vive no sul da Europa, Ásia e África. É uma ave
migratória, que procura sempre um local mais quente durante o inverno.
Os espécimes europeus e de regiões de temperatura mais frias costumam
viajar até o norte da África no inverno. Já as aves que habitam locais
mais quentes, não migram.
O que mais chama atenção neste abutre é a sua capacidade de utilizar
ferramentas, já que é conhecido por utilizar pedras para quebrar ovos de
outras aves para se alimentar. Ele segura a rocha com o bico e a joga
contra os ovos. Come também carniça, peixes, frutos podres e até fezes
de mamíferos.
As penas do seu corpo são brancas, com as pontas das asas negras,
apresenta um colar de plumagem eriçada e branca ao redor do seu pescoço e
a cabeça, sem plumagem, é amarela. Os filhotes são escuros, do marrom
ao preto, e com manchas brancas. Pode medir até 70 centímetros de
comprimento e 1,70 metro de envergadura. Pesa até dois quilos.
Vive em grupos e pode ser observado realizando voos circulares, se
aproveitando das correntes de ar quente para planar e assim economizar
energia enquanto busca alimento.
A fêmea bota em média dois ovos que são incubados por um período de 42
dias em ninhos construídos em fendas nas rochas – de preferência em um
local alto e de difícil acesso. Os ninhos são reutilizados por vários
anos seguidos. É um animal monogâmico e o casal divide a tarefa de
incubar os ovos e alimentar os filhotes.
É uma espécie ameaçada de extinção. Em algumas regiões da Europa, são
deixadas carcaças de animais para atrair não somente o abutre-do-Egito,
como outras aves necrófagas também ameaçadas. A população deste animal
diminuiu muito devido a poluição e envenenamento por pesticidas.

Acompanharei sempre estas fichas com alma dum povo luzitano ,a alma do nosso fado ,enquanto lemos ,imprescindível meter a tocar

Socó-dorminhoco

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Nycticorax nycticorax -
Ao contrário das garças e demais socós, este animal se alimenta a
noite, usando sua excepcional visão para localizar sua presa. Utiliza
também a audição para seguir o animal que está caçando. Movimenta-se
lentamente próximo à água e espera parado até que seu alimento se
aproxime. Recebe este nome por passar a maior parte do dia dormindo.

As penas das asas são cinza, o dorso, a cabeça e o bico são negros, o
ventre e a face são brancos, os olhos são vermelhos e apresenta uma
crista formada por duas penas longas e brancas sobressaindo-se na nuca.
Os filhotes apresentam coloração marrom e malhada com tons mais escuros
e os olhos são amarelos. Pode medir até 65 centímetros de comprimento e
pesar 800 gramas. Não apresenta dimorfismo sexual.

Tem ampla distribuição geográfica, podendo ser encontrado em todo o
Brasil, além de outros países dos continentes Americano, Africano,
Europeu e Asiático. Em países mais frios, costuma migrar durante o
inverno em busca de locais com temperaturas mais amenas. Devido a essa
vasta distribuição, é conhecido por diversos nomes, como savacu,
garça-cinzenta, taquari, garça-da-noite e outros.

Costuma caçar sozinho, mas se reproduz e constrói o ninho em colônias.
Alimenta-se de peixes, crustáceos, anfíbios, insetos, répteis e
filhotes de outras aves. A fêmea bota quatro ovos, que são incubados
por, em média, 23 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.

Este fado parte-me todo ,fonhix .

Papagaio-Diadema
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Amazona autumnalis
- O principal diferencial deste papagaio é o seu colorido. A testa é
vermelha, possui uma coroa azul no topo da cabeça, a parte inferior da
mandíbula e os olhos são vermelhos e as penas do corpo são verdes
(exceto abaixo das asas, onde apresenta penas amarelas). Mede até 35
centímetros de comprimento e pesa, em média, 450 gramas – as fêmeas são
um pouco menores do que os machos.

Habita florestas tropicais do México até o Brasil. Alimenta-se de frutas, sementes, castanhas, brotos e flores.

Embora viva em grandes bandos, de até 100 indivíduos, o casal é
monogâmico, permanecendo unido por toda a vida. Tem hábitos diurnos,
sendo mais ativo durante as primeiras horas da manhã e ao entardecer.

A fêmea pôe de três a quatro ovos, que são incubados por um período de
25 dias. O ninho é construído em ocos de árvores, sendo reutilizado
todos os anos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas o número de indivíduos tem
diminuído muito devido ao desmatamento e ao tráfico, já que é vendido
como pet, principalmente por conseguir reproduzir palavras e por não
ser um animal agressivo.

Grou-do-Paraíso
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Anthropoides paradisea- O grou-do-paraíso é a ave símbolo da África do Sul. É uma das
menores espécies de grous, medindo até 1,10 metro de comprimento e
podendo pesar até seis quilos. Não apresenta dimorfismo sexual e não é
uma espécie migratória. É também encontrado na Namíbia, porém 99% dos
indivíduos estão na África do Sul.

As penas das asas são extremamente longas, dando a impressão,
inclusive, de ser na verdade uma longa cauda (chega até a encostar-se ao
chão). A plumagem é cinza azulada, com as pontas das asas negras, o
bico cor de rosa e uma coroa branca no topo da cabeça.

Alimenta-se de sementes, folhas, insetos e pequenos vertebrados.

Para conquistar a fêmea, o macho realiza uma complexa coreografia
composta por saltos, corridas, “danças” e bater de asas. Os ninhos são
construídos em pastagens elevadas e os ovos são postos no meio da relva
ou sobre a terra. A fêmea bota, em média, dois ovos, que são incubados
pelo casal por um período de 30 dias.

Apesar de viver em bandos numerosos, é uma espécie ameaçada e sua
população tem diminuído desde a década de 1970. As principais ameaças
contra essa ave são o envenenamento por pesticidas usados por
agricultores, perda de seu habitat e colisões com fiações elétricas. Em
alguns locais, a população de grous-do-paraíso chegou a diminuir até
90%.

Faisão-Prateado

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Lophura nycthemera
- O faisão-prateado é encontrado em florestas de bambu e campos de
altitude elevada, geralmente acima dos mil metros. É natural da China,
Vietnã, Tailândia e Laos, mas hoje é criada através do mundo como ave
ornamental e para corte.

O macho é maior e mais colorido do que a fêmea. Ele pode atingir até
1,40 metro de comprimento, pesar 1,50 quilo e possui penas brancas com
manchas negras no dorso, cauda e na parte exterior das asas. O peito e a
região ventral são cobertas por uma plumagem preta, assim como a
crista acima da cabeça. Possui máscara de pele vermelha e sem penas e o
bico é claro. A fêmea mede até 75 centímetros de comprimento, pesar um
quilo e possui a mesma máscara do macho, mas o corpo é coberto de
penas em tons de marrom.

Alimenta-se de sementes, folhas, flores, brotos, insetos e pequenos
vertebrados. Procura a comida no solo, chegando até mesmo a escavar a
terra para encontrar alimento. Voa para as árvores para dormir a noite.

É uma ave territorialista, podendo ser agressiva com invasores. Durante a
época de reprodução, ataca até mesmo com outros de sua espécie. O
macho geralmente se reproduz com três ou quatro fêmeas.

A fêmea bota, em média, oito ovos, que são incubados apenas por ela por
até 25 dias. O ninho é construído no solo. Os recém-nascidos saem do
ninho e seguem a mãe logo no primeiro dia de vida.

Não é uma espécie ameaçada de extinção devido à domesticação, mas exemplares selvagens sofrem com a destruição de seu habitat.

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Araçari-banana

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Pteroglossus bailloni -
No Brasil, o araçari-banana habita as regiões Sul e Sudeste. Pode ser
encontrado também na Argentina e no Paraguai. Vive em florestas de
grandes altitudes e regiões montanhosas.

Mede até 35 centímetros de comprimento. A plumagem é amarelada, sendo o
dorso mais escuro do que a região ventral. O longo e forte bico é
verde-oliva com a base avermelhada. A pele envolta dos olhos não possui
penas e é vermelha escura. A única diferença entre machos e fêmeas é
quanto ao tamanho – eles são um pouco maiores.

De hábitos diurnos e gregários, este araçari vive em grupos pequenos,
de no máximo oito indivíduos. Raramente desce ao solo e prefere se
locomover entre os galhos aos saltos. Não costuma realizar voos de
grandes distâncias.

Apresenta uma vocalização única entre os demais araçaris. Canta
durante os voos e assobiar quando pousa. Ao dormir, costuma cobrir a
cabeça com a cauda.

Alimenta-se de frutos, especialmente de palmeiras, ovos, insetos e
filhotes de outras aves. É um importante dispersor de sementes na
floresta.

O ninho é construído em ocos de árvores e em cupinzeiros. A fêmea bota de dois a quatro ovos.

É uma espécie ameaçada de extinção devido ao desmatamento da Mata Atlântica.

Pomba-lofote

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Ocyphaps lophotes
- Também chamada de rola-de-crista, a pomba-lofote é típica da
Austrália, podendo ser encontrada em quase todo o país. Prefere áreas
áridas, não sendo encontrada em regiões de florestas úmidas.

Mede até 35 centímetros de comprimento. Possui uma longa e negra
crista no topo da cabeça. De plumagem colorida, apresenta tons de verde,
roxo, branco, preto, marrom e cinza nas asas. A cabeça, o pescoço e o
peito são cinza. As laterais do pescoço apresentam penas ruivas. A pele
ao redor dos olhos é vermelha. O bico é negro e as patas são
vermelhas. Não apresenta dimorfismo sexual.

Alimenta-se de frutas, folhas, sementes e pequenos insetos. Passa a maior parte do dia no solo.

Vive em grandes bandos. Quando uma pomba nota a presença de um
predador, levanta voo rapidamente e alerta as demais com um típico ruído
produzido pelas penas das asas.

Para conquistar a fêmea, o macho realiza uma dança nupcial, com
balançar da cabeça e exibição da calda e das asas. Após a reprodução, a
fêmea bota dois ovos, que são incubados por 17 dias. O ninho é
construído em árvores ou em arbustos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção

Faisão-lady-Amherst

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Chrysolophus amherstiae -
Originário das montanhas e florestas de bambu no sudoeste da China,
Tibete e Mianmar, o faisão-lady-Amherst foi introduzido em países como
Nova Zelândia, Estados Unidos e Inglaterra. Recebe este nome em
homenagem à britânica colecionadora de plantas Lady Sarah Amherst, que
foi presenteada com espécimes deste faisão por um soberano birmanês
(antiga Mianmar) no século XIX. Lady Sarah era esposa de Willian Pitt
Amherst, Governador de Bengala e responsável pela introdução da ave na
Inglaterra.

Apresenta dimorfismo sexual. O macho tem a cabeça verde, com uma crista
vermelha, colar branco com listras negras, asas azuis, peito branco e
costas amarelas. A cauda é longa, com penas brancas e negras. Bico e
pernas são cinza. A fêmea é mais discreta, apresentando uma coloração
marrom-canela e cauda mais curta. O macho pode medir até 1,10 metro de
comprimento e pesar até 1,30 quilos, a fêmea é um pouco menor e mais
leve.

Apesar de passar grande parte do dia no chão, ciscando em busca de
comida, voa à noite para dormir em árvores. Alimenta-se de folhas,
sementes, grãos e invertebrados.

Para conquistar a fêmea, o macho realiza uma série de saltos e
movimentos semelhantes a uma dança. Também emite um alto grito e
utiliza-se de seu colar para cobrir a face. A fêmea bota até 12 ovos,
que são incubados por até 25 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a destruição de seu habitat e com a caça.

E mais um grande fado ,do grande Farinha ,isto bate ,bate e bem :xx:



Pomba-imperial-verde
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Ducula aenea paulina – A pomba-imperial-verde é típica das florestas tropicais do sudeste do continente asiático, da Índia até a Indonésia.

Mede até 45 centímetros de comprimento e pode pesar até 600 gramas.
As penas das asas são na cor verde-metálica, a região ventral, o peito e
a face são acinzentados, o bico é escuro e as patas e os olhos são
avermelhadas. Possui um topete de penas eriçadas na cor laranja na parte
de trás da cabeça. Não apresenta dimorfismo sexual.

Passa a vida inteira no alto das árvores, onde se alimenta, se
reproduz e nidifica. Raramente desce ao solo (apenas para beber água e
ingerir minerais – costuma lamber algumas rochas). Tem hábitos diurnos e
vive em pequenos bandos.

Sua dieta consiste predominantemente de frutas (tanto que seu nome
em inglês, em tradução livre, é pomba-da-fruta). Não é uma ave
migratória, mas pode realizar algumas viagens em busca de comida.

É uma ave que vocaliza muito. O som emitido é grave e profundo e
serve para alertar o bando sobre a presença de predadores e também para
cortejar fêmeas.

Para conquistar a fêmea, o macho realiza algumas “danças” e
vocaliza muito. Mostra suas asas e realiza manobras específicas durante o
voo (para no ar com as asas abertas e mergulha em alta velocidade). O
casal constrói o ninho nas copas das árvores e a fêmea bota apenas um
ovo. Geralmente utiliza o mesmo ninho todos os anos. Ambos os pais
participam da incubação e dos cuidados com o filhote.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, já que não há indícios de
diminuição da população nativa, mas tem sofrido com o desmatamento.

Maracanã-verdadeira
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Primolius maracana - Também
conhecida como ararinha, a maracanã-verdadeira mede 41 centímetros de
comprimento e pesa 260 gramas. Apresenta plumagem verde, testa e barriga
vermelhas, penas azuis nas asas, a face é nua e clara e o bico, forte e
curvo, é negro. Não possui dimorfismo sexual.

Habita bordas de matas, caatinga e buritizais. Está presente em
quase todo o país, do estado do Maranhão até o Rio Grande do Sul, além
do Paraguai e da Argentina.

Alimenta-se de frutos, castanhas e sementes. Consegue quebrar as
cascas duras com o bico. Tem hábitos diurnos e gregários. Antes, os
grupos de maracanãs chegavam a ser formados por até 30 indivíduos. Hoje,
raramente ultrapassa os dez.

O ninho é construído em ocos de árvores. A fêmea bota até três
ovos, que são incubados, apenas por ela, por 27 dias. O macho auxilia na
alimentação do filhote e da mãe, além de proteger o ninho.

Esta espécie encontra-se vulnerável à extinção. Sofre com o
desmatamento e o avanço dos centros urbanos em seu habitat, além do
tráfico. Se nada for feito para a sua proteção e a preservação das matas
que abrigam este animal, ele poderá desaparecer em breve,
principalmente na região nordeste. Há planos para aumentar a
fiscalização do comércio ilegal e do desmatamento, além de espécimes
mantidos em cativeiro para reprodução e, caso a situação de seu bioma
melhore, a reintrodução na natureza.

Aves de extrema beldade e fado ,o bom fado !

Frango-da-Água

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Gallinula chloropus - Também
conhecido como frango-da-água-comum e galinha-da-água, o frango-da-água é
uma ave aquática presente em quase todo o mundo. É encontrada em todo o
continente Americano, na Europa, na Ásia e na África. Está presente em
todo o território nacional. Vive em lagos, lagoas, pântanos, rios e
córregos.

A plumagem é negra, com algumas penas brancas no interior das asas e
da cauda. Possui uma grande carúncula vermelha na base do bico, que é
amarelo. As pernas e os dedos são longos e amarelos e facilitam sua
locomoção entre a vegetação flutuante. Mede até 37 centímetros de
comprimento, 55 centímetros de envergadura e pode pesar até 490 gramas.
Não apresenta dimorfismo sexual.

É um animal agitado que passa a maior parte do dia em movimento,
seja na água ou no solo. Costuma realizar dois movimentos típicos:
balançar a cabeça para frente e para trás quando está nadando e
movimentar a cauda para cima e para baixo quando está em terra firme.
Tem hábitos diurnos e pode viver em pequenos bandos ou aos casais.

Sua dieta é predominantemente vegetariana e consiste em plantas
aquáticas, ervas sementes e brotos. Pode comer também crustáceos,
insetos e girinos. Passa boa parte do dia nadando em águas rasas ou
procurando alimento na vegetação.

Constrói o ninho com juncos, localizado no solo, próximo à água e
escondido na vegetação. A fêmea pode botar até seis ovos que são
incubados pelo casal por três semanas. O casal também divide as tarefas
com a criação dos filhotes.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.

Gavião-de-rabo-branco


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Buteo albicaudatus - O
gavião-de-rabo-branco vive em campos e matas (e, às vezes, em centros
urbanos), dos Estados Unidos da América até a Argentina. No Brasil, pode
ser encontrado em quase todos os estados.

É um gavião grande, que mede até 55 centímetros de comprimento,
1,35 metro de envergadura e pode pesar até 980 gramas. A cabeça é cinza,
a região ventral e a cauda são brancas, os ombros são marrons e as asas
cinza-escuras com manchas mais claras. O bico é negro, com a base
amarelada.

Alimenta-se de outras aves, mamíferos, anfíbios, insetos e répteis.
Para caçar, plana no ar com suas asas abertas e vasculha seu território
com sua visão aguçada. Quando encontra o alimento, se lança em direção
ao animal com velocidade e o captura com suas fortes garras. Outra
técnica de caça utilizada é pousar em um alto galho e observar a área em
busca de movimentação. Procura também animais que fogem das queimadas
ou que são atropelados nas estradas.

Nidifica em galhos de árvores altas e a fêmea bota de dois a três
ovos que são incubados por 30 dias. O casal é monogâmico e utiliza o
mesmo ninho por diversos anos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a caça, com o
uso de pesticidas, atropelamentos e linhas de pipas com cerol.

Lóris-arco-íris

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Trichoglossus haematodus - Este psitacídeo é encontrado na Austrália, na Indonésia e na Nova Guiné. Vive em florestas subtropicais e tropicais úmidas.

Mede até 30 centímetros de comprimento, 17 centímetros de
envergadura e pode pesar até 150 gramas. Muito colorido, tem a cabeça
azul com estrias brancas e negras, o peito é cor de laranja, a nuca é
verde clara, as asas são verdes, a barriga é azul, as coxas são
amarelas, assim como algumas penas da cauda, e o bico e os olhos são
vermelhos. Não apresenta dimorfismo sexual.

Alimenta-se principalmente de néctar, tanto que sua língua é
diferente das dos demais psitacídeos, sendo adaptada para retirar o
alimento das flores. Pode comer também frutos, pólen, flores e sementes.

Tem hábitos diurnos e gregários, podendo formar bandos com centenas
de indivíduos. Mesmo vivendo em grupos, os casais mantêm-se afastados
dos demais na hora de dormir. É uma ave territorialista, tornando-se
agressiva quando está procriando.

Nidifica nos galhos de árvores ocas. A fêmea bota de um a três
ovos. A incubação cabe somente à mãe e o período é de 25 dias. O pai
auxilia na alimentação dos filhotes. O casal é monogâmico e permanece
unido por toda a vida.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas é perseguido por traficantes já que é uma ave muito comercializada como pet.

Pelicano-crespo


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Pelecanus crispus – O pelicano-crespo habita o sul e sudeste da Ásia, nordeste da África e sudeste da Europa. É o maior pelicano, podendo medir até 1,90 metro de comprimento, três metros de envergadura e pesar até 13 quilos. Apesar do tamanho e do peso, voa com excelência e realiza pequenas migrações durante o inverno, procurando locais com temperaturas mais amenas. Não apresenta dimorfismo sexual.
Suas penas são brancas, com a exceção das pontas das asas, que são negras. O bico é laranja e os olhos são azuis. Diferencia-se do pelicano-branco pelo “topete” de penas crespas no topo da cabeça, pelas pernas na cor cinza (com membranas interdigitais para facilitar o nado) e pelo branco das penas, que é mais escuro.
Alimenta-se de uma ampla gama de peixes, comendo até um quilo por dia. Nada na superfície da água a procura de comida, que pesca com seu longo bico. Pode comer também crustáceos e filhotes de outras aves. A “bolsa” formada pela pele extensível sob o bico serve como uma rede de pesca para apanhar e transportar seu alimento. É usada também para alimentar os filhotes, que recebem a comida semi-digerida pelos pais.
Costuma pescar em bando, fazendo um círculo ao redor dos peixes e obrigando os mesmos a se locomoverem até um local mais raso.
Procria em grandes colônias. Os ninhos são grandes e construídos próximos a pântanos e áreas alagadas com muita vegetação e galhos. A fêmea bota apenas um ovo. O filhote apresenta plumagem em tons de cinza.
É uma espécie vulnerável à extinção devido à perda de habitat, poluição da água e contato com fios de alta tensão.

Uiraçu-falso
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Morphnus guianensis - Também chamado de gavião-real-falso, recebe esse nome devido a sua semelhança física com o gavião-real (harpia). O uiraçu-falso, no entanto, é menor, mais leve e apresenta apenas uma pena negra em seu penacho, enquanto a harpia apresenta duas.
Pode medir até 90 centímetros de comprimento, 1,60 metro de envergadura e pesar até três quilos, sendo a fêmea maior do que o macho. A região ventral é composta por penas claras, manchadas de bege, as asas e a cauda são mais escuras, a cabeça é cinza e apresenta uma faixa negra entre os olhos e o bico. Existem indivíduos melânicos (com plumagem mais escura, quase completamente negra).
Habita áreas de florestas úmidas da América Central e do Sul, porém o número de indivíduos tem diminuído muito devido ao desmatamento, chegando à extinção em alguns locais. No Brasil, a espécie habita a Floresta Amazônica (em maior número) e a Mata Atlântica.
Solitário e de hábitos diurnos, não é uma ave migratória e costuma caçar grandes presas.Sua dieta é composta de mamíferos, como macacos e marsupiais, grandes aves, como jacus, e répteis (principalmente cobras).
O casal, monogâmico, constrói um grande ninho, de até 1,50 metro de diâmetro, no topo de altas árvores. O mesmo ninho pode ser utilizado por vários anos. A fêmea bota de um a dois ovos, que são incubados por um período de 45 dias. Cabe ao casal alimentar o filhote e cuidar do ninho.
É uma espécie ameaçada de extinção devido ao desmatamento. Já foi extinta em alguns estados do Brasil.

Lavadeira-mascarada

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Fluvicola nengeta - Também
conhecida como noivinha e viuvinha, a lavadeira-mascarada é uma ave da
América do Sul, encontrada sempre próxima à água. Hoje, vive do nordeste
até o sul do Brasil, mas antigamente era encontrada apenas nos estados
nordestinos. Vive também no Peru e no Equador. É um animal muito comum,
podendo ser encontrado até mesmo em centros urbanos e perto de piscinas.

Mede até 16 centímetros de comprimento e pesa 21 gramas. Sua
plumagem é preta e branca. Possui uma faixa negra através dos olhos e a
cabeça é branca. A região ventral, o peito e o pescoço são brancos. As
asas são escuras e os pés e o bico são negros. A cauda é branca, com uma
faixa preta no centro. Os machos possuem as costas mais escuras do que
as fêmeas.

Alimenta-se de artrópodes, que procura no meio da lama e nas
margens de rios e lagoas. Por viver perto da água, gosta de banhar-se.

Tem hábitos diurnos e vive aos casais ou solitária. Seu canto é curto e agudo.

Constrói o ninho em nos galhos das árvores e arbustos próximos à
água. O formato do ninho é alongado e com uma pequena entrada, para
evitar predadores.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, já que se adaptou muito bem à
vida na cidade. Além disso, beneficiou-se do desmatamento da Mata
Atlântica, e, com isso, se espalhou do nordeste até o sul do país.

Tiê-preto
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Tachyphonus coronatus - O Tiê-Preto é uma ave da América do Sul encontrada nas florestas da
Argentina, do Paraguai e do Brasil. Pode ser encontrado nos estados da
região sul, sudeste e centro-oeste. Além de florestas, habita bordas de
matas, áreas rurais e jardins.

Com dimorfismo sexual nítido, o macho é todo negro, com um topete
vermelho no topo da cabeça e penas brancas no interior das asas. Já a
fêmea tem a plumagem toda marrom-ferrugem, com estrias no pescoço e no
peito. Tanto macho como a fêmea medem até 18 centímetros de comprimento e
pesam até 29 gramas.

Alimenta-se de frutos, sementes e flores. Come também insetos, que
consegue capturar durante o voo. Raramente desce ao solo, permanecendo
boa parte da vida entre os galhos de árvores frutíferas de médio porte e
arbustos.

Vive solitário ou aos pares, mas em alguns raros casos pode
permanecer em pequenos bandos. Para conquistar a fêmea, o macho exibe
seu topete e abre as asas para mostrar as penas brancas. Constrói o
ninho com gravetos e folhas, em formato de tigela. A fêmea bota de dois a
três ovos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas é muito perseguida por traficantes de animais silvestres para o comércio ilegal.

Simplesmete o mestre
Rola -de-colar-doméstica

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Streptopelia decaocto - Também conhecida como rola-turca, a pomba-de-colar-doméstica é originária do
sudeste da Europa e Ásia, mas foi introduzida em todo o continente
europeu, onde se adaptou bem e se espalhou por quase todos os países.
Recentemente foi introduzida também na América do Norte. Hoje pode ser
encontrada em campos, florestas e centros urbanos.

Mede até 33 centímetros de comprimento, 55 centímetros de
envergadura e pesa até 240 gramas. A região dorsal apresenta plumagem
castanha, enquanto a região ventral é cinza claro. Tem uma faixa negra
na nuca, bico preto e patas cor de rosa. Não apresenta dimorfismo
sexual.

Alimenta-se de grãos, sementes, cereais e pequenos insetos. Tem
hábitos diurnos e gregários, vivendo em bandos de dez a 50 indivíduos.

Nidifica nos galhos das árvores. A fêmea bota dois ovos que são
incubados por 15 dias. O macho incuba os ovos durante o dia e a fêmea
durante a noite. Pode fazer até cinco posturas por ano. É uma ave
monogâmica.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, já que sua população se espalhou e se adaptou a diferentes ambientes.

Muito bom

Papagaio-ecletus

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Eclectus roratus - A principal característica do papagaio-ecletus é o dimorfismo sexual. A plumagem do macho é verde, com algumas penas vermelhas e azuis nas asas e nas laterais do corpo. A base do bico é alaranjada e a ponta é amarela. Os olhos são alaranjados e os pés são escuros. Já as fêmeas têm o corpo coberto por penas vermelhas, sendo as asas mais escuras, e apresentam uma faixa azul que vai da região ventral até a nuca. O bico é negro e os pés são cinza. Tanto o macho quanto a fêmea medem até 35 centímetros de comprimento e pesam até 500 gramas.
 
Habita ilhas da Indonésia. É encontrado em florestas e savanas, mas pode ser avistado também em áreas rurais e jardins.
 
Assim como os demais psitacídeos (papagaios e araras), o papagaio-ecletus é monogâmico e possui bico curvo e forte, capaz de quebrar castanhas e sementes. Pode também reproduzir algumas palavras.
 
Alimenta-se de sementes, grãos, frutas, brotos, néctar e flores. Tem hábitos diurnos e vive solitário ou em pequenos grupos. Durante a alimentação pode formar bandos de até 80 indivíduos.
 
Para conquistar a fêmea, o macho aproxima-se cuidadosamente, oferece alimento e faz carinhos. Constrói o ninho em ocos de árvores altas, como palmeiras. A fêmea bota geralmente dois ovos que são incubados por ela por até 30 dias. Cabe ao macho apenas levar comida ao ninho para a mãe e para os filhotes.
 
Esta espécie está extinta em algumas ilhas, principalmente devido ao tráfico de animais, já que é uma ave muito procurada por pessoas que a querem como animal de estimação.

Gavião-de-rabo-barrado

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Buteo albonotatus - O gavião-de-rabo-barrado é uma ave de rapina de médio porte, medindo até 53 centímetros de comprimento e 1,20 metro de envergadura. Pesa, em média, 800 gramas. A plumagem é completamente escura, com penas negras e marrons (com exceção da cauda, que é longa e tem faixas brancas). A parte interior das asas também têm penas escuras manchadas de branco, visíveis somente durante o voo. Os pés e o bico são amarelos. A fêmea é um pouco maior do que o macho.

Vive em áreas de campos, florestas e bordas de matas. É encontrado dos Estados Unidos da América até a Argentina. No Brasil, vive nos estados das regiões norte, nordeste, sudeste e sul. Tem hábitos diurnos e solitários.

Alimenta-se de aves, mamíferos e pequenos répteis. Uma estratégia de caça utilizada pelo gavião-de-rabo-barrado é imitar um urubu em voo (tanto que também é conhecido como gavião-urubu). Dessa maneira, as presas são enganadas e não se sentem ameaçadas, facilitando o ataque do gavião.

Constrói o ninho com galhos na copa das árvores. A fêmea bota de um a três ovos, que são incubados por 35 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a destruição de seu habitat. Além disso, é vítima constante de linhas com cerol (veja um exemplo aqui), tiros de estilingue e armas de fogo.

Cardeal

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Paroaria coronata - Também conhecido como cardeal-de-topete-vermelho, o cardeal vive em campos de vegetação alta e borda de matas nas regiões sul e centro-oeste do Brasil. Foi introduzido nos estados do sudeste. Pode ser encontrado também na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Bolívia.É um belo cantor
 
Mede até 18 centímetros de comprimento. A face, o pescoço e o topete são vermelhos, o peito e a região ventral são brancos e as costas e as asas têm penas na cor cinza. Não apresenta dimorfismo sexual.
 
Alimenta-se de grãos, sementes, frutas e insetos. Quando procura comida no solo, movimenta-se aos saltos. Tem hábitos diurnos e gregários (exceto na época de reprodução, quando os casais se separam do bando). Banha-se frequentemente na água e na areia.
 
O casal constrói o ninho com gravetos, musgo e pêlos de animais, geralmente no topo das árvores. A fêmea bota de dois a quatro ovos, que são incubados por 13 dias. Pode realizar até quatro posturas por ano. O topete dos filhotes é menos chamativo do que dos pais e na cor de ferrugem. Durante o período de incubação, se torna muito territorialista e agressivo com outras aves.
 
Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com o desmatamento e principalmente com o tráfico de animais silvestres, já que é uma ave muito procurada por contrabandistas por sua beleza.

Perdiz

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Rhynchotus rufescens - Também conhecida como perdigão, a perdiz vive em campos, caatingas e cerrados de todo o Brasil. Pode ser encontrada também na Argentina, no Paraguai, Uruguai e na Bolívia.

Mede até 37 centímetros de comprimento. Sua plumagem de cor marrom claro serve de camuflagem, já que pode ser confundida com capim seco. Devido a isso, quando se sente ameaçada, se encolhe no chão e permanece imóvel.

Alimenta-se principalmente de insetos, como formigas, cupins e gafanhotos, além de pequenos répteis e moluscos. Come também raízes e tubérculos, que consegue tirar do solo com seu bico, que é forte e longo.

Tem hábitos diurnos e gregários. Vive no chão, mas pode voar a longas distâncias com agilidade.

O ninho é construído em um buraco no chão, coberto com palha. É o macho quem constrói o ninho e também cabe a ele incubar os ovos e cuidar dos filhotes. A fêmea bota de três a nove ovos e o período de incubação é de 21 dias. Após a postura, a fêmea sai à procura de outro macho para reproduzir novamente. Durante a postura, a fêmea canta durante o dia todo. O ovo da perdiz é um dos mais bonitos, sendo cor de chocolate e com aparência de porcelana.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a caça esportiva e para o consumo de sua carne.