Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Mar 23, 2015 12:19 am
Os pinguins já não são o que eram... Uma experiência no zoo de Londres estuda o andar bamboleante dos pinguins. Há 60 milhões de anos, estas aves tinham tamanhos entre o minúsculo e o humano. À medida que evoluíram para nadar como sereias, ficaram gingantes em terra.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O andar dos pinguins em terra nem sempre foi tão bamboleante / Reuters O andar bamboleante dos pinguins está no centro da admiração que os humanos nutrem por estas aves de casaca preta. Para lá do encanto que lhes conferem, o movimento gingado provocado pelas pernas curtas quando andam em terra é agora objeto de estudo científico. Na Praia dos Pinguins do zoo de Londres, o professor John Hutchinson investiga o funcionamento das pernas dos pinguins tentando chegar a conclusões científicas sobre a mecânica do seu movimento.
Até aqui, tudo bem, mas quando se assiste a uma fila de pinguins Humboldt a seguirem sobre uma passadeira construída expressamente para medir amplitudes de movimento e equilíbrio, conclui-se que há experiências científicas mais irresistíveis do que outras. Para chegar a conclusões científicas "estamos a tentar ligar o que sabemos sobre a evolução dos pinguins com ao seu desempenho e características físicas", declarou Hutchinson, do Royal Veterinary College, à BBC.
O bambolear dos pinguins é considerado um dos andares mais estranhos do mundo. Uma postura ereta como a dos humanos e umas perninhas curtas que os obrigam a balançar: "É muito cómico", confessa o investigador, acrescentando, "Quando vejo um animal fazer coisas estranhas, enquanto biólogo evolucionista quero saber como é que evoluiu, como é que se desenvolveu".
Todos para a "passarelle" A experiência que tem por fim estudar e qualificar o andar das aves pôs aquela comunidade de pinguins londrina a percorrer uma "passerelle" por baixo da qual uma série de sensores permite gravar, e posteriormente avaliar, a dinâmica do seu movimento. Trata-se, na verdade, de uma faixa balizada lateralmente que eles têm de percorrer para serem observados à custa, nalguns casos, de iscos saborosos que os persuadem a levar o percurso até ao fim. Os sensores permitem medir individualmente as forças em jogo no andar das aves.
A tratadora do zoo de Londres, que cuida diariamente dos pinguins incluídos na experiência, foi fundamental para encontrar os estímulos certos para fazê-los avançar na passadeira. Uns fios agitados á frente deles, uma bola de ténis na ponta de um pau ou um pedaço de peixe tornaram-se difíceis de resistir. Zuzana Matyasova contou à BBC que alguns dos pinguins mais jovens são muito curiosos, deixando-se atrair por qualquer novidade e atropelando-se para serem os primeiros a responder aos desafios.
Ao fim de vários dias, há dados suficientes para análise. E para começar a tirar conclusões, já que o andar bamboleante é uma novidade na evolução dos pinguins, cujos antepassados não gingavam, podiam ser minúsculos ou grandes como humanos, dizem-nos os fósseis conhecidos e que chegam a ter 60 milhões de anos. O que concluem cientistas como James Proffitt, da Universidade do Texas, é que o corpo dos pinguins mudou de forma ajudando-os a moverem-se facilmente dentro de água o que, ao mesmo tempo, os fez cada vez mais desastrados em terra.
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Mar 23, 2015 12:43 am
Recuperação da Ararinha-azul é um desafio para veterinários
Conservação
Aves irmãs estão há duas semanas no Brasil. Quarentena é obrigatória para evitar a entrada de doenças no País
por Portal Brasil publicado: 19/03/2015 16h43 última modificação: 19/03/2015 16h43 [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Nos próximos meses, serão escolhidos parceiros, compatíveis geneticamente para reprodução
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Depois de duas semanas em isolamento, Carla e Tiago, as [url=http://www.icmbio.gov.br/portal/: http:/www.icmbio.gov.br/cemave/pesquisa-e-monitoramento/ararinha-azul.html]ararinhas-azuis[/url] que chegaram ao Brasil no início do mês, foram liberadas da Estação Quarentenária de Cananéia (EQC), do Ministério da Agricultura (Mapa). A quarentena é obrigatória para todas as aves que chegam ao Brasil, para evitar a entrada de doenças no País, como a gripe aviária, por exemplo. "As aves ficam isoladas e passam por acompanhamento clínico e testes laboratoriais. As doenças que nós testamos deram negativo, o que permite a nacionalização das ararinhas, tranquilamente", explica o chefe da EQC, Odemilson Donizete Mossero. "As ararinhas estão se adaptando à nova alimentação, ganharam peso depois que chegaram ao Brasil e estão bem", avalia a veterinária do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio), Camile Lugarini. De Cananéia (SP), Carla e Tiago foram levados por uma equipe do ICMBio, para o Criatório Nest onde estão outras nove ararinhas-azuis. A espécie é considerada extinta na natureza e existem apenas 93 animais em cativeiro, no Brasil, Alemanha e Catár. Carla e Tiago, hoje com onze meses de vida, são irmãos. Nos próximos meses, serão escolhidos parceiros com compatibilidade genética para que eles possam gerar filhotes, quando entrarem na fase adulta, em três anos. Com o aumento da população, a espécie deverá ser reintroduzida na natureza, em 2021, "Temos registrado o nascimento de cinco filhotes por ano. Esta taxa pode aumentar porque agora estamos trabalhando com inseminação artificial. A gente está conseguindo realizar muito do que foi planejado, apesar dos desafios", explica Lugarini. Estas ações fazem parte do Projeto Ararinha na Natureza, coordenado pelo ICMBio. O Projeto conta com parceiros governamentais e não-governamentais de vários países. Desafios para a recuperação "O fato de os esforços de conservação da ararinha-azul terem iniciado quando a espécie já estava praticamente extinta, torna muito difícil o trabalho para sua recuperação. Os esforços realizados pelo ICMBio e pelos parceiros para reintroduzir as ararinhas-azuis na natureza precisam superar barreiras quase intransponíveis, como a baixa diversidade genética entre os animais em cativeiro", afirma o diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino. Para o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, o sucesso da reintrodução da espécie depende ainda de outros fatores: "a criação de uma Unidade de Conservação (UC) na região de origem das ararinhas e a mobilização das comunidades locais, através do programa Bolsa Verde e de ações de educação ambiental." O trabalho para a recuperação de espécies requer estrutura complexa e uma equipe de profissionais especializados: geneticistas, veterinários, biólogos, entre outros. "Tudo isto associado a um alto custo de investimento. O ideal, sem dúvida, é trabalhar a conservação das espécies antes que cheguem a uma condição tão crítica, quando a recuperação torna-se muito mais complexa", alerta Marcelino. Espécies ameaçadas
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Mar 23, 2015 11:15 pm
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Mar 25, 2015 8:38 am
Obras no antigo hospital de Almeirim acabam com ninhos de cegonhas
As obras de recuperação do antigo hospital de Almeirim, propriedade da Santa Casa da Misericórdia, obrigaram à retirada dos ninhos de cegonhas que estavam em dois locais do edifício. Várias pessoas queixaram-se da destruição dos ninhos para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) mas o organismo tinha dado autorização para a sua remoção até Janeiro, antes do período de reprodução das aves.
Apesar da retirada dos ninhos, as cegonhas (espécie protegida por lei) tentaram por várias vezes construir novos mas os trabalhadores limpavam os locais de materiais transportados pelas aves. Uma situação que levou também a algumas queixas de munícipes.
Segundo o ICNF a instituição está autorizada a retirar os ninhos que são recomeçados, desde que não estejam concluídos e habitados. A directora geral da Santa Casa da Misericórdia de Almeirim, Helena Duarte, contactada por O MIRANTE, não quis prestar informações sobre o assunto.
As obras no antigo hospital começaram em Novembro de 2014, num projecto financiado a 85 por cento por fundos comunitários, e visam criar condições para juntar as valências de infância no edifício, que já estava a degradar-se. Diga o que pensa sobre este Artigo. O seu comentário será enviado directamente para a redacção de O MIRANTE.
Ricardo Pepino Aprendiz
Sexo : Nº. Mensagens : 358 Idade : 44 Localização : Cartaxo Ocupação : Técnico Agricola Humor : Bom Data de inscrição : 29/03/2014 Pontos : 379
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Mar 25, 2015 8:53 pm
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Mar 25, 2015 10:48 pm
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 9:43 am
PJ detém traficantes de aves raras
Homens traziam os ovos para Portugal e, depois de nascidas, as aves eram vendidas a intermediários que as revendiam para outros países europeus
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, esta segunda-feira, a detenção de dois homens, um de nacionalidade estrangeira e outro de nacionalidade portuguesa, por suspeita da prática dos crimes de contrabando e de danos contra a natureza.
Trata-se de dois homens de 53 e 46 anos que se dedicavam ao contrabando de ovos de Arara-de-Lear, uma ave protegida. Os ovos vinham do Brasil, de onde é originária aquela espécie animal, eram introduzidos em Portugal de forma clandestina e depois de nascidas as aves vendiam a intermediários que as revendiam noutros países europeus, acrescenta um comunicado da PJ.
No decurso da operação, foram realizadas sete buscas, domiciliárias e a viaturas, e apreendidas duas Arara-de-Lear, com um valor de mercado de cerca de 75 mil euros, quatro aves de outras espécies protegidas,12 mil euros em dinheiro, duas viaturas e vários documentos falsos.
Os dois homens foram submetidos a primeiro interrogatório judicial, tendo um deles ficado em prisão preventiva e outro sujeito a apresentações periódicas às autoridades policiais.
As aves aves foram encaminhadas para centros de acolhimento especializados.
As detenções foram realizadas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e a investigação contou com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e também do Destacamento de Trânsito do Porto da Guarda Nacional Republicana.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 9:47 am
Abutre-preto voltou a nidificar no Alentejo 40 anos depois
Maior ave de rapina da Europa ocupou dois ninhos artificiais instalados pela Liga para a Protecção da Natureza há três anos, em Moura. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Actualmente a espécie apenas nidifica no Tejo Internacional e no Douro AFP PHOTO/ Jaime REINA Dois casais de abutre-preto, espécie criticamente em perigo de extinção, estão a nidificar numa herdade em Moura. A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) acredita que este pode ser o primeiro passo para o regresso de um núcleo reprodutor ao Alentejo, onde a espécie já não se reproduz há mais de 40 anos. Os dois casais estão a utilizar ninhos artificiais instalados há três anos pela LPN, responsável pelo projecto LIFE Habitat Lince-Abutre, concluído em Setembro de 2014. A equipa instalou 12 grandes ninhos, em estruturas compostas por varas metálicas com um cesto na ponta, na Herdade da Contenda, propriedade da Câmara de Moura com 5300 hectares, na fronteira com Espanha. Recentemente foi possível “confirmar a presença de um exemplar desta espécie em incubação num destes ninhos e a deposição de material de revestimento noutro, correspondendo assim ao início do desejado restabelecimento de uma colónia reprodutora no Alentejo”, informa a LPN em comunicado. Durante mais de 40 anos, o abutre-preto (Aegypius monachus), que é a maior ave de rapina da Europa, não fez ninho em Portugal. Há cerca de 20 anos houve uma tentativa de nidificação falhada, também na Herdade da Contenda. Por isso, a ocupação destes ninhos artificiais representa “um importante marco na conservação do abutre-preto em território nacional”, escreve a LPN. A espécie, em risco de extinção, regressou como reprodutora a Portugal em 2010 na região do Tejo Internacional, onde continuam a nidificar 12 casais. Um casal está também a fazer ninho no Douro Internacional. Em todo o mundo, a Birdlife International estima que existam cerca de 10.000 casais, dos quais 1900 estão na Europa. Além da instalação de cerca de 30 ninhos artificiais em Moura, Mourão, Barrancos e Vale do Guadiana, a LPN criou também uma rede de campos de alimentação para aves necrófagas naquela zona, dirigida ao abutre-preto. O projecto LIFE, que representou um investimento de 2.250.000 euros, incluiu também a aplicação de um conjunto de medidas para a conservação do lince-ibérico e dos habitats destas duas espécies, incluindo a sensibilização e o envolvimento das comunidades locais. Durante os próximos meses a LPN continuará a fazer a monitorização dos ninhos ocupados pelo abutre-preto, em colaboração com a Herdade da Contenda, “tendo permanentemente em atenção a necessária compatibilização com as restantes actividades em curso na propriedade, como sejam a caça, a silvicultura, o ecoturismo ou o usufruto pelas comunidades locais”. O envenenamento é uma das principais causas de morte desta ave – ainda nesta segunda-feira a associação ambientalista Quercus denunciou a morte de um abutre-preto por envenenamento, na zona de Vila Velha de Ródão. O ambientalista explicou que a ave recolhida pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) ainda deu entrada no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) de Castelo Branco com vida, mas acabou por morrer. "Nesta época do ano, com o fim da época de caça, ficam centenas de animais abandonados na região [cães], que com fome podem atacar os rebanhos e até pessoas. Muitas vezes, os criadores de gado e caçadores colocam venenos para matar estes animais abandonados, que acabam por morrer e provocar outras vítimas, como aves e mamíferos selvagens", adiantou à Lusa, sublinhando que o envenenamento é crime.
Última edição por José Luis em Qua Abr 01, 2015 9:51 am, editado 1 vez(es)
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 9:50 am
A associação ambientalista Quercus denunciou hoje a morte de um abutre preto por envenenamento, na zona de Vila Velha de Ródão.
Imprimir O ambientalista explicou que a ave recolhida pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) ainda deu entrada no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) de Castelo Branco com vida, mas acabou por morrer.
O abutre preto é a maior ave planadora que acorre a Portugal.
"Nesta época do ano, com o fim da época de caça, ficam centenas de animais abandonados na região, que com fome podem atacar os rebanhos e até pessoas. Muitas vezes, os criadores de gado e caçadores colocam venenos para matar estes animais abandonados, que acabam por morrer e provocar outras vítimas, como aves e mamíferos selvagens", adiantou.
Samuel Infante sublinha que o envenenamento é crime e representa um problema grave de saúde pública e para a biodiversidade.
Lusa
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 9:53 am
Ninho de Cegonha chega ao Parque Biológico da Serra da Lousã
MIRANDA DO DOURO – Com o início da Primavera, chega ao Parque Biológico da Serra da Lousã um ninho de cegonha para exposição aos visitantes. Além deste ninho, encontram-se expostos ninhos de pequenos passeriformes como melros, pardais entre outros, recolhidos no Parque Biológico aquando do seu abandono. No caso do ninho de cegonha, a sua remoção ficou a cargo das empresas EDP fundação, EDP distribuição e Helenos SA., tendo a colheita obedecido às normas de proteção de habitats da avifauna onde se inclui a cegonha branca como “Espécie de ave de interesse comunitário cuja conservação requer a designação de zonas de proteção especial”.A cegonha branca (Ciconia ciconia), é uma das aves mais conhecidas da fauna portuguesa, facilmente reconhecida pela sua silhueta, pelas tonalidades brancas e pretas e pelo seu extenso bico de tons avermelhados. É comum ver os seus ninhos construídos em locais de grande altitude como postes de alta tensão e telhados tornando-se difícil a sua observação ao pormenor. O Parque Biológico, ao expor este ninho, convida o visitante a observar com atenção todos os pormenores da majestosa construção efetuada pelas cegonhas.O Parque Biológico da Serra da Lousã, situado em Miranda do Corvo, privilegia a fauna e flora do território português, apelando à consciencialização dos visitantes para a importância da preservação das espécies. Encontra-se aberto todos os dias, das 9h às 18h, com bilhetes a partir dos 3€ para crianças e 5€ para adultos.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 9:55 am
ESTARREJA – Está a chegar a feira dedicada à observação de aves mais a norte de Portugal. A ObservaRia 2015 – Birdwatching Fair celebra a 2ª edição no segundo fim de semana de abril, dias 11 e 12, em Estarreja. Com a paisagem singular do Baixo Vouga Lagunar no horizonte, especialistas portugueses e internacionais debruçam-se sobre o turismo de natureza, a biodiversidade, a observação e conservação de aves. 30 expositores, 11 palestras, 20 workshops e atividades de campo, 3 exposições, educação ambiental para crianças e atividades de desporto e lazer em permanente contacto com a natureza compõem um programa recheado e atrativo para profissionais e população em geral. Dias 11 e 12 de abril o Parque Municipal do Antuã, o Multiusos e os Percursos BioRia revelam os maiores segredos da vida selvagem. A abertura oficial da 2ª edição da ObservaRia no sábado, dia 11, está agendada para as 10h30, com a presença confirmada do Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, Diamantino Sabina, do Presidente da Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, e do Presidente da CI Região de Aveiro, Ribau Esteves. Arte urbana num grito ambiental O consumo excessivo e a quantidade de lixo e desperdício que daí resulta são aspetos muito relacionados com o trabalho de Artur Silva, o Bordalo II. O artista de 27 anos prepara-se para criar uma instalação urbana, com recurso a desperdícios que irão moldar as formas de um animal, que será apresentada na abertura da 2ª ObservaRia. Bordalo II utiliza lixo e objetos do quotidiano nas suas intervenções, pintando-os e afixando-os nas paredes. As aves estão muito presentes na sua obra. “Olhos de Coruja” tem a sua assinatura e foi considerada uma das melhores obras de arte urbana do mundo pela Street Art News, em 2014. O artista dará a conhecer o processo criativo na sessão de abertura e apresentará a obra que estará em execução ao longo da feira. ObservaRia 2015 desperta com a luz das estrelas Antes da abertura oficial, no dia 10 de abril, sexta-feira, às 21h30, decorre o 1º workshop da ObservaRia 2015, marcando o momento “zero” da feira. “Astrofotografia – Imagens à luz das estrelas” será dinamizado por Miguel Claro, especialista em fotografia de paisagens astronómicas com trabalhos premiados e destacados em páginas web da NASA. No sábado, dia 11, Carlos Fonseca, investigador na Universidade de Aveiro, abre o ciclo de palestras na Tenda do Parque, situada ao lado do Multiusos, com a apresentação do estudo “Baixo Vouga Lagunar – Laboratório vivo de investigação científica”, às 14h30. Os sistemas húmidos do Baixo Vouga Lagunar vão estar presentes noutros momentos do programa, nomeadamente no workshop de Rosa Pinho, também da Universidade de Aveiro, que dia 12 de abril recua 25 anos para mostrar aos participantes as alterações e diversidade da flora deste património natural com mais de 4600 hectares. Feira internacional atrai especialistas de renome A ObservaRia é a feira dedicada ao birdwatching realizada mais a norte de Portugal. A primeira edição, em 2014, recebeu mais de 3000 visitantes e surgiu como extensão da Observanatura, iniciativa que marca presença anual na Reserva Natural do Estuário do Sado. Atualmente, a ObservaRia e a Observanatura são as duas feiras portuguesas dedicadas à observação de aves. Uma das mais importantes feiras de birdwatching do mundo é a British Bird Fair e o seu responsável, Tim Appleton, marcará presença na ObservaRia 2015. David Chandler, escritor e educador ambiental, também se estreia na feira internacional de Estarreja com a apresentação de “Extraordinary Birds” e orientação do workshop “Damsels and Dragons”, dedicado a insetos como a libelinha. Um dos mais completos fotógrafos de aves da atualidade, René Pop, volta a viajar da Holanda com destino a Estarreja para repetir a presença na ObservaRia. Autor da exposição “A Choice of Feathers”, patente na sala de exposições do Multiusos durante a feira, René Pop irá partilhar a sua experiência numa palestra na Tenda do Parque e num workshop pelos Percursos BioRia. A ObservaRia 2015 – Birdwatching Fair é uma coorganização do Município de Estarreja e do ICNF, com o apoio da Turismo do Centro de Portugal e tendo a Birds&Nature Tours, a SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Universidade de Aveiro, Associação EcoNativa e CP – Comboios de Portugal como entidades parceiras.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 9:57 am
Pássaros vegetarianos passam a comer carne na Austrália
Um caso intrigante vem tirando o sono de muitos ornitólogos. Uma espécie de pássaros que antes era vegetariana acabou desenvolvendo um gosto sem precedentes por carne. Até então, os periquitos arco-íris (Trichoglossus moluccanus) não haviam demonstrado nenhum sinal de gosto por carne. Esses pássaros são comuns na Austrália e na Nova Zelândia, e por conta de suas cores extravagantes, não é muito raro encontrar algum morador deixando comida e água no intuito de atrair os animais para seus jardins e janelas. Isso era o que fazia um morador de Brisbane, na Austrália, chamado apenas por “Bill” pela imprensa europeia. O rapaz estava deixando comida para os periquitos arco-íris e também para outras espécies carnívoras. Portanto, além das sementes, Bill deixava pedaços de carne e água. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Créditos: Matt Watson/ABC
Foi então que ele passou a observar que os periquitos arco-íris, que no começo comiam apenas as sementes, passaram a comer também os pedaços de carne. “Primeiro, eles comiam apenas as sementes, mas então eles começaram a batalhar com outros pássaros pela carne, o que me surpreendeu”, disse o rapaz à ‘ABC’. Intrigado, Bill recorreu a Darryl Jones, professor da Griffith University, que deu sua opinião sobre o fato. “Todos os animais precisam de proteínas, e não é incomum que eles a procurem em uma fonte concentrada. Mesmo entre animais vegetarianos como esses, todos são alimentados com insetos enquanto são filhotes”, explicou Jones à ‘IFLS’. Sabe-se, entretanto, que alguns animais vão atrás de carne quando precisam de proteínas ou cálcio. Entretanto, os periquitos arco-íris são totalmente adaptados para se alimentar de néctar, com uma língua desenvolvida justamente para esse propósito. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Créditos: Matt Watson/ABC
Jones diz que os pássaros estarem optando por “beliscar” a carne não é grande coisa. Mas afastar e brigar com outros animais para se alimentar de algo que seus ancestrais não estão acostumados a digerir há milhares de anos “não faz sentido”, exclama o professor. Uma das hipóteses que poderia justificar o comportamento estranho dos animais é o da existência de problemas ambientais, dificultando o acesso dos pássaros a seus alimentos tradicionais. Entretanto, Jones salienta que os periquitos parecem completamente saudáveis nas fotos que foram apresentadas. Fonte: IFLScience
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 10:01 am
Santarém – Câmara já abateu mais de mil pombos na cidade
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] “Santarém é o paraíso dos pombos”, afirma o presidente da Câmara de Santarém. Ricardo Gonçalves justifica o aumento descontrolado da praga na cidade nos últimos anos com o facto destas aves disporem de condições muito favoráveis na cidade, como a proximidade de campos de cultivo onde se podem alimentar e a abundância de água”. Recorde-se que ao longo desta última década a autarquia tentou várias técnicas mas não conseguiu controlar a praga. “Já não é permitido utilizar os métodos mais eficazes que eram utilizados no passado para a eliminação dos pombos, mas com recurso a armadilhas estamos a caminho de resolver o problema”, adiantou o autarca. Após ter tentado outras soluções sem êxito, como a distribuição de milho anticoncepcional e a colocação de obstáculos dissuasores para proteger monumentos e imóveis públicos, a Câmara decidiu recorrer a uma empresa especializada. “Em colaboração com o nosso veterinário municipal já foram apanhados e abatidos mais de mil pombos”, disse o presidente da Câmara. Foram instaladas caixas armadilha, com engodo, para atrair os pombos, que são depois abatidos em câmara de gás CO2, seguindo para incineração. “Já matámos mais de mil pombos”, anunciou o presidente da Câmara Ricardo Gonçalves, na última sessão do executivo municipal, quando foi confrontado pelo vereador do PS António Carmo com a falta de limpeza da cidade e as queixas de moradores e comerciantes pela grande quantidade de dejetos de pombos nas ruas do centro histórico. O vereador António Carmo voltou a criticar também a deficiente recolha de lixo e a falta de limpeza da cidade e do concelho, com “ervas da altura de um homem e que começa a assemelhar-se a uma selva tropical”. O presidente da Câmara justifica-se com a falta de pessoal e de meios técnicos, mas garante que essa carência está em vias de ser resolvida com a aquisição de novos equipamentos de limpeza urbana e o recrutamento de mais pessoal, através da abertura de um concurso já aprovado pela assembleia municipal para a contratação de 11 funcionários para este setor. Praga urbana pode causar doenças respiratórias e de pele A proximidade dos pombos pode provocar doenças no homem, em especial se houver contato com as fezes secas da pomba doméstica (columba livia). Inalá-las com a poeira urbana pode provocar desde simples alergias de pele a sérios problemas respiratórios e, até mesmo, afetar o sistema nervoso central. Tudo isto de forma praticamente invisível. O contato com as fezes secas contaminadas por fungos pode provocar micoses e problemas respiratórios semelhantes à meningite, como histoplasmose e criptococose ou a clamidiose (bactéria), que causa sintomas variados, de febre à problemas na respiração. Alimentam-se de grãos, mas podem reaproveitar restos de alimentos ou até mesmo lixo. Alimentação fornecidas pelas pessoas em praças e parques contribui para um considerável aumento da população. Abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos: prédios, torres de igrejas, forros de casas, beirais de janelas. Formam casais para a vida toda e tem grande capacidade de vôo. Nos Centros Urbanos os pombos podem viver aproximadamente 3 a 5 anos e em condições de vida silvestre 15 anos. Podem ter 4 a 6 ninhadas por ano. Geram grandes transtornos, em virtude da quantidade de fezes que eliminam nas janelas, sacadas, beirais, praças, carros, podendo transmitir doenças como a criptococose, causada por fungos e transmitida pela inalação de poeira contendo fezes secas de pombos contaminados; a salmonelose, causada por bactérias e transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos; a Ornitose: causada por clamídeas e transmitida por inalação de fezes secas; alergias respiratórias provocadas pela inalação de penugens e partículas de penas que irritam a mucosa respiratória, provocando alergias; e dermatites causadas por ácaros de pombos, proveniente das aves ou dos ninhos. Por terem fezes ácido-corrosivas e aparelho digestivo curto, defecam constantemente, danificando e contaminando equipamentos, veículos, produtos armazenados. Filhotes e ovos atraem ratos e baratas. As penas, os restos de ninhos e cadáveres dos pássaros provocam entupimentos de redes ou malhas pluviais superiores dos prédios.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 10:08 am
PETA Warner Bros. acusada de maltratar corujas A conhecida organização de defesa dos animais lançou um vídeo que denuncia os maus tratos das corujas utilizadas na exposição de Harry Potter.
Exposição de Harry Potter acusada de maltratar corujas mais galerias videos.sapo.pt/4fvmDZzuTuGsTisEUZCl]videos.sapo.pt/4fvmDZzuTuGsTisEUZCl
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] 1 de 1 A organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) lançou um vídeo em que acusa a Warner Bros. de maltratar as corujas utilizadas na exposição de Harry Potter. PUB
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O vídeo surge na sequência de várias denúncias feitas por parte de visitantes, que a organização de defesa dos animais decidiu investigar. Ao investigar o caso, fica a saber-se que as “corujas que estivessem stressadas eram presas em jaulas pequenas e repetidamente forçadas a fazer truques degradantes”. Chocou também ao investigador constatar que os visitantes eram encorajados a tocar nas corujas e que tirar fotografias com flash não era proibido, apesar de se saber que são aves sensíveis à luz. Num comunicado publicado através do site The Hollywood Reporter, um porta-voz do estúdio Warner Bros. defendeu a exposição: “[As aves] aparecem durante períodos curtos e são exclusivamente tratadas pela Birds and Animals. É essencial para todos nós que o bem-estar das aves e dos animais ao seu cuidado estejam ao mais alto nível.”
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 01, 2015 7:46 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 8:32 pm
Ilha dos Pássaros atrai fãs de aves e de ecoturismo na França
Visitantes podem observar mais de 150 espécies de pássaros no local. Cabanas de madeira sobre palafitas são típicas da área.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Vista aérea da Ilha dos Pássaros (Ile aux oiseaux), na França (Foto: Nicolas Tucat/AFP) Localizada no sudoeste da França, na bacia de Arcachon, a Ilha dos Pássaros (em francês, Ile aux Oiseaux) não recebeu esse nome à toa. São mais de 150 espécies de aves que podem ser observadas no local ao longo do ano. Entre elas, garças brancas, falcões peregrinos, patos selvagens, batuiruçus-de-axila-preta e piscos-de-peito-azul. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Mais de 150 espécies de aves podem ser vista na ilha francesa (Foto: Alexandre Dollque/Creative Commons) Selvagem e preservada, a ilha tem uma área variável, que cresce ou diminui em função da maré. A visita é feita principalmente de caiaque ou outros barcos e atrai fãs do ecoturismo. Construídas sobre palafitas, 53 cabanas típicas de madeira (chamadas de Cabanes Tchanquees), construídas no meio do século passado, tornaram-se o símbolo do lugar. Sem eletricidade nem água potável, elas eram usadas para monitorar bancos de ostras da área, mas hoje servem de local de descanso temporário para quem busca paz e contato com a natureza. Um novo parque marinho será criado neste sábado (4) na região onde fica a Ilha dos Pássaros. O "Parc naturel marin Estuaire de la Gironde et Pertuis charentais" terá 6 mil quilômetros quadrados.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 8:35 pm
Porto, Matosinhos e Gaia adotam medidas para combater gaivotas As câmaras do Porto, Matosinhos e Gaia colocaram em curso medidas para travar a proliferação de gaivotas naquelas cidades, com destaque para a proibição de alimentar as aves, colocação de pinos em edifícios e falcões no rio Douro. País [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Lusa
A Câmara Municipal do Porto proíbe, no seu Código Regulamentar, "a alimentação de animais errantes nos espaços verdes e na via pública" e tem vindo a aplicar "métodos que dificultam a nidificação e o pouso das aves em edifícios municipais, como por exemplo a colocação de pinos metálicos". A georreferenciação de pedidos de intervenção relacionados com gaivotas para estabelecer um plano de controlo do sucesso das medidas preventivas e a realização de ações de sensibilização quando se identificam situações irregulares de alimentação dos animais com entrega de brochuras são outras das medidas aplicadas pela autarquia do Porto. A Câmara Municipal de Matosinhos informou que tem registado um "aumento de reclamações de munícipes relativas à presença das aves e desde 2011 que está a adotar medidas de "combate à proliferação de larídeos", tais como o "reforço da limpeza de pontos críticos de alimentação das gaivotas", particularmente na "lota" e nos "contentores de resíduos espalhados pela cidade". A autarquia tem também realizado ações de sensibilização junto da população, "repreendendo a colocação de alimentos para outros animais em jardins e vias públicas". A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, por seu turno, relata que tem notado uma maior "presença do falcão-peregrino ao longo do rio Douro e que esse predador tem contribuído para o "controlo da população" de gaivotas. Gaia está também a fazer o seguimento da nidificação através dos juvenis caídos de ninhos, que são entregues no Centro de Recuperação de Fauna. A autarquia defende ainda que as campanhas de sensibilização também ajudam a minimizar o problema do excesso de gaivotas. Em finais de novembro de 2008, o presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, anunciava que o forte crescimento do número de gaivotas na Área Metropolitana do Porto (AMP) ameaçava tornar-se uma praga nas cidades e explicava, nessa altura, que os autarcas da AMP iam solicitar um estudo à Universidade do Porto para definir a melhor estratégia para controlar aquele fenómeno. Em dezembro de 2011, o relatório final sobre o controlo da população de gaivotas na AMP era revelado e concluía-se que a forte presença das aves aquáticas só seria atenuada com a "eliminação ou redução acentuada" de alimento e da tentativa" de impedir o poiso das gaivotas no património.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 8:40 pm
A alvorada da de-extinção. Você está pronto para conviver com animais ressuscitados?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Desde os anos da contracultura, na década de 1960, Stewart Brand milita na área da biotecnologia. Agora, ele investe num plano ainda mais ousado: trazer espécies extintas de volta à vida. E não apenas: uma vez ressuscitadas, quer reinseri-las no mundo natural
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A rã dourada da Costa Rica (Bufo_periglenes), espécie considerada extinta em 1989, devido à destruição do seu habitat
Com a biotecnologia crescendo hoje quatro vezes mais rápido do que a própria tecnologia digital, ressuscitar espécies extintas torna-se cada vez mais possível e provável. O biotecnologista Stewart Brand investe pesado na área. Ele pretende não apenas trazer várias espécies extintas de volta, mas também restaurar a presença delas na vida selvagem. Brand já se tornou uma lenda no mundo da biotecnologia, por causa das marcas que ele criou: o Whole Earth Catalog, a Rede Global Business, a Long Now Foundation. Ao lado do seu trabalho científico, ele defende ativamente a bandeira da liberdade de informação no mundo digital. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O biotecnologista Stewart Brand diante de uma ilustração de tigres-da-Tasmânia
Brand diz que “ressuscitar o mamute usando o DNA de carcaças antigas desse animal pode soar como ciência doida, mas esse projeto tem objetivos inteiramente racionais: desfazer o mal que os seres humanos causaram no passado”. Seu trabalho procura descobrir o que causou tantas extinções de espécies, para que possamos proteger aquelas que atualmente estão ameaçadas, preservar a diversidade genética e biológica, os ecossistemas de reparação esgotados.
A proposta de portaria que define o calendário venatório para 2015-2016, do Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Alimentar, que tutela a caça, não traz qualquer avanço para uma prática cinegética mais sustentável. A administração prepara-se para continuar a autorizar o uso de munições com chumbo e o abate de espécies que caminham a passos largos para a extinção. Teve lugar na semana passada no Ministério da Agricultura e do Mar uma reunião promovida pelo Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Alimentar, que juntou o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), as organizações do setor da caça e as organizações não governamentais de ambiente (ONGA). O objetivo era discussão da proposta de calendário venatório para 2015-2016.
A proposta é, no essencial, igual ao calendário anterior, em vigor há três anos. Apresenta várias normas que agravam a situação das espécies cinegéticas como o abate de galinhola durante a migração pré-nupcial, o que viola o direito europeu e nacional, o abate de espécies de patos ameaçadas, com populações diminutas (algumas com menos de 500 indivíduos), e o abate de rola-brava, que é uma espécie cujas populações diminuíram 73% desde 1980, e que enfrenta um sério risco de extinção em vários países da Europa.
As ONGAs defendem uma suspensão temporária da caça à rola-brava. Esta medida deverá ser acompanhada por uma monitorização que permita avaliar o seu efeito nas populações e pela implementação do Plano de Gestão da Comissão Europeia para a espécie. As associações do setor da caça concordam, mas argumentam que Portugal não pode avançar sozinho na proteção desta espécie. Mas o que é mais extraordinário, é que o ICNF diz o mesmo. É confrangedor ver um organismo público de defesa da natureza a argumentar esta e outras falácias, como a falta de informação, para perpetuar medidas destrutivas das espécies cinegéticas.
Contudo, a situação mais revoltante é o uso de munições de chumbo. Estão publicados em inúmeros artigos e relatórios científicos os efeitos tóxicos do chumbo libertado pela caça, nas águas, nos organismos aquáticos, nos patos, nas aves de rapina e também nas pessoas. Muitos estudos provam que o chumbo disparado pelos caçadores acaba por vir parar ao prato das pessoas que consomem caça e produtos de caça. Em 2006, foi acordado pelos ministérios da Agricultura e do Ambiente que o uso de munições de chumbo seria retirado faseadamente da atividade cinegética em Portugal. Mas passaram 9 anos e continuamos apenas com a interdição do uso de munições de chumbo em zonas húmidas dentro de áreas protegidas, mas sem aplicação prática, pois esta norma nunca foi regulamentada, tornando impossível o trabalho de fiscalização das autoridades. Ou seja, em todo o território os caçadores podem continuar a espalhar chumbo à vontade.
As ONGAs consideram a caça com munições de chumbo uma prática inaceitável duma sociedade informada e responsável, que deve ser abolida em todos os tipos de caça. Mas o Secretário de Estado da Alimentação de Portugal (Europa Ocidental), no século XXI, prefere atender aos alegados problemas de ricochete e de conservação das estrias das armas dos caçadores, em vez de retirar o chumbo de vez do prato dos portugueses.
Concluindo, em Portugal o cidadão não ganha nada em ter o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e um Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Alimentar a tutelar a caça.
Quando a administração não cumpre as suas obrigações, só nos resta apelar aos cidadãos. As ONGAs apelam aos caçadores para não caçarem com munições de chumbo e para não caçarem espécies ameaçadas, como a rola, o zarro, a negrinha ou pato-colhereiro. Apelam a todos os portugueses para que não consumam caça ou produtos de caça, enquanto se puder caçar com chumbo. Pela sua saúde!
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 9:02 pm
Pássaro de 12 gramas consegue voar três dias sobre o Atlântico sem parar
Toutinegra listrada faz todos os anos a migração da América do Norte para a América do Sul
A toutinegra listrada, pássaro que pesa cerca de 12 gramas, faz todos os anos a migração da América do Norte para a América do Sul voando sem parar sobre o Oceano Atlântico durante dois a três dias, segundo um estudo. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Depois de 50 anos, os cientistas tentaram confirmar essa façanha. Uma equipa internacional de biólogos, que publicaram na terça-feira os resultados do seu trabalho na revista científica britânica «Biology Letters», está convencida de ter encontrado «provas irrefutáveis».
«Esta é uma das mais longas viagens diretas sobre a água feitas por um pássaro cantor», afirma um dos autores do estudo, o investigador Bill DeLuca, num comunicado divulgado pela Universidade de Massachusetts em Amherst.
Esta ave habita geralmente nas florestas boreais do Canadá e dos Estados Unidos entre a primavera e o outono. Depois, parte para as Grandes Antilhas ou para a costa norte da América do Sul para o seu período de hibernação.
Para obter mais detalhes sobre a sua trajetória de migração, os pesquisadores instalaram geolocalizadores miniaturas, com um peso de 0,5 gramas, em 40 aves desta espécie entre maio e agosto de 2013. Vinte partiram de Vermont e outras 20 da Nova Escócia.
Graças aos dados recolhidos de cinco aves capturadas durante o seu regresso à América do Norte, os cientistas descobriram que estas aves percorrem entre 2.270 e 2.770 milhas num voo que dura entre 2,5 dias e três dias.
«Foi incrível recuperar estes pássaros, porque a viagem migratória em si é quase impossível, afirma Bill DeLuca. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O investigador Ryan Norris, da Universidade de de Guelph, no Canadá, refere, por seu turno, que "não há dúvida de que a toutinegra listrada realiza uma das migrações mais ousadas na Terra".
----------------####-------------- Aves com 12 gramas voa três dias sobre o Atlântico
«A proeza da toutinegra listrada é conhecida há cerca de 50 anos, mas nunca tinha sido testada ou provada. Agora, uma equipa internacional de biólogos está convencida de ter encontrado "provas irrefutáveis" da façanha, segundo resultados publicados, terça-feira, na revista científica britânica "Biology Letters". "Esta é uma das mais longas viagens diretas sobre a água feitas por um pássaro cantor", afirma um dos autores do estudo, o investigador Bill DeLuca, num comunicado divulgado pela Universidade de Massachusetts em Amherst. Esta ave habita geralmente nas florestas boreais do Canadá e dos Estados Unidos entre a primavera e o outono. Depois, parte para as Grandes Antilhas ou para a costa norte da América do Sul para o seu período de hibernação. Para obter mais detalhes sobre a trajetória de migração, os pesquisadores instalaram geolocalizadores miniaturas, com um peso de 0,5 gramas, em 40 aves desta espécie entre maio e agosto de 2013. Vinte partiram de Vermont e outras 20 da Nova Escócia, na costa Leste dos EUA. Graças aos dados recolhidos de cinco toutinegras capturadas durante o seu regresso à América do Norte, os cientistas descobriram que estas aves percorrem entre 2270 e 2770 quilómetros num voo que dura entre dois a três dias.»
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 9:09 pm
A caça ao pombo em Santarém, promovida pelo município, já resultou na captura de cerca de 1300 aves que são posteriormente dadas ou vendidas pela pessoa que se voluntariou para essa missão, que não tem custos para a autarquia. O veterinário municipal, Francisco Marçal Grilo, garantiu a O MIRANTE que as aves não são abatidas, desmentindo notícias que davam conta do contrário, mas também não sabe emconcreto o destino que lhes é reservado. Algumas serão destinadas a repovoamento de pombais e outras usadas na caça para chamamento de pombos bravos, admite o médico.
Inicialmente a Câmara de Santarém ponderou contratar uma empresa para captura e eliminação dos pombos que vêm infestando sobretudo o centro histórico da cidade, sujando e danificando ruas e imóveis. Mas entretanto um cidadão disponibilizou-se para executar essa tarefa, recorrendo à captura com gaiolas, tendo como única contrapartida dar o destino que entender às aves. Uma medida que está em curso há cerca de meio ano e implementada em articulação com o veterinário municipal.
A proliferação de pombos na cidade atingiu o nível de praga, pela quantidade de aves que existem sobretudo na zona antiga. Em reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), afirmou que apesar de já terem sido apanhadas mais de mil exemplares “ainda há um longo caminho a percorrer” até estar controlada a população dessas aves. Diga o que pensa sobre este Artigo. O seu comentário será enviado directamente para a redacção de O MIRANTE.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 9:35 pm
Actuais dirigentes querem reduzir os números drasticamente até ao final do ano Grupo Columbófilo do Sobralinho com dívidas de milhares de euros
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Álvaro Fonseca tem sido o “faz tudo” da casa desde que tomou posse: gere as contas, abre a porta aos sócios, cobra as quotas na rua e ainda negoceia os planos de pagamento com os credores. O objectivo é chegar ao final do ano com as contas próximas da estabilidade.
As contas do Grupo Columbófilo do Sobralinho (GCS) não estão famosas e só com muito empenho, gestão ao cêntimo e muito “jogo de cintura” com os credores tem sido possível à actual direcção conseguir dar a volta a um cenário de dívidas pesadas. Dos mais de seis mil euros de dívida que os dirigentes herdaram, já só três mil euros estão por pagar. É crença dos dirigentes que vão conseguir chegar ao final do ano com pouco mais de mil euros em falta. O presidente da direcção, eleito em Novembro de 2013, afastou-se do cargo alegando motivos de saúde e tem sido Álvaro Fonseca, tesoureiro, que tem gerido o rumo da associação até às próximas eleições, que devem ocorrer no final deste ano. Também ele foi surpreendido com o dinheiro que estava por pagar, entre facturas de televisão e fornecedores de café. Com 62 anos, Álvaro Fonseca tem sido o “faz tudo” da casa: gere, abre a porta aos sócios, cobra as quotas e negoceia os planos de pagamentos. Para conseguir ter alguma receita alugou um bar na sede da associação, o que lhe tem permitido regularizar as contas. “Neste momento já se consegue respirar um pouco, vamos pagando à medida das nossas possibilidades. Quando tomei posse o saldo da casa era de 134 euros. Queremos liquidar o máximo possível até ao final do ano, com uma gestão muito rigorosa. Penso que vai ser possível”, diz o responsável da colectividade a O MIRANTE. O Grupo Columbófilo do Sobralinho não recebe qualquer apoio do município e foi fundado a 15 de Agosto de 1949. Tem hoje 98 sócios com as quotas em dia e mais de dezena e meia de praticantes nas modalidades de velocidade, fundo e meio-fundo. O nome do GCS é conhecido na região, depois de vários atletas já se terem sagrado campeões distritais. “A minha paixão pelos pombos apareceu quando tinha uns 13 anos, esta zona é muito rica, até lhe chamavam a catedral da columbofilia”, recorda. Álvaro já não tem pombos e dedica-se a ajudar a criar os do irmão, que são mais de 70. O dirigente reconhece que o clube já não tem o fulgor de outros tempos e que isso se deve ao envelhecimento da sua massa associativa. “Os nossos sócios são idosos, muitos já faleceram, outros devido à crise não conseguem pagar as quotas de seis euros por ano. Para quem tem pouco isso já faz a diferença”, lamenta. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Diga o que pensa sobre este Artigo. O seu comentário será enviado directamente para a redacção de O MIRANTE.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Abr 08, 2015 11:37 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Abr 09, 2015 8:01 am
Municipal de Montalegre, o encontro 'Aves de Barroso' é uma atividade da iniciativa do Papaventos - Clube de Desportos de Montanha. De 29 a 31 de maio conta com colaboração e apoio do Ecomuseu de Barroso, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e Junta de Freguesia de Tourém.
«Fim de semana de primavera em que se juntam observadores de aves e apaixonados pela natureza, com o objetivo de visitar alguns locais da Região de Barroso para tentar ver e fotografar algumas das espécies emblemáticas tais como a Escrevedeira-amarela, a Sombria, o Picanço-de-dorso-ruivo, a Alvéola-amarela, o Chasco-cinzento, o Dom-fafe, a Petinha-das-árvores, o Tartaranhão-azulado, entre outras.
Pretende-se fomentar um ambiente de convívio e partilha de experiências, com saídas de campo em grupo (conduzido por uma pessoa conhecedora da região), piqueniques, jantares, etc. Para além da procura de espécies ”alvo”, haverá ainda lugar a uma palestra, um mini-curso de introdução à observação de aves e uma sessão de anilhagem científica. Trata-se de uma atividade sem fins lucrativos, em que são disponibilizadas aos participantes informações e orientações sobre a região, devendo estes no entanto participar de forma autónoma, não podendo a organização assumir responsabilidade por situações imprevistas.
Salvaguarda-se que, em caso de situações de meteorologia adversa ou outro tipo de imprevisto que o impliquem, a organização poderá ajustar o programa, por forma a tentar corresponder da melhor feição possível aos objetivos dos participantes. O secretariado do encontro é na Sede do ECOMUSEU DE BARROSO, em Montalegre».