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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Jun 09, 2015 10:47 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jun 11, 2015 10:34 pm
Usado como alimento na China, pássaro está ameaçado de extinção [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Um pássaro que chegou a ser uma das aves mais abundantes na Europa e na Ásia agora está quase em extinção devido aos hábitos alimentares na China, afirma um estudo publicado esta terça-feira.
O número de escrevedeiras-aureoladas (emberiza aureola) diminuiu 90% desde 1980, desaparecendo do leste da Europa, da Rússia e do Japão, afirma o estudo divulgado na publicação científica Conservation Biology. Devido a este rápido declínio, a China proibiu em 1997 a caça desta espécie, conhecida no país como «o pássaro do arroz». No entanto, milhares destas aves, juntamente com outros pássaros cantores, ainda são caçados como alimento e até 2013 podiam ser encontrados no mercado negro, afirma o estudo. Os investigadores afirmam que o consumo aumentou devido ao desenvolvimento económico e à prosperidade no leste da Ásia, onde estima-se que apenas na província de Guangdong, no sul da China, um milhão destas aves tenham sido consumidas em 2001. Estas aves reproduzem-se no norte dos Himalaias e passam o Inverno na parte mais quente do sudeste asiático, passando pelo leste da China, onde foram caçadas durante mais de 2.000 anos, segundo a organização ambiental BirdLife International. O estudo estabeleceu um paralelo entre este processo e a extinção da pomba migratória americana em 1914. «A magnitude e a velocidade deste declínio não têm precedentes entre aves distribuídas em áreas tão extensas, com a excepção da pomba migratória», estimou o director do estudo, Dr Johannes Kamp, académico da Universidade de Munster, num comunicado divulgado pela BirdLife International. -------------------
Nesta especie existe um que é o responsável pelo pegar de cia nos tentilhôes ,porra que os chinocas papam tudo ,livra !! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jun 11, 2015 10:39 pm
Avestruz ataca e mata trabalhador em fazenda de Mato Grosso, diz família [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Polícia abriu inquérito para apurar morte de trabalhador no último sábado (6). Perto do corpo, testemunhas encontraram penas do animal.
Testemunhas disseram que o trabalhador tinha problemas de audição e não teria ouvido barulho do momento em que o animal se aproximou dele. A vítima fazia limpeza perto da cerca que divide a propriedade da família à fazenda onde vive o avestruz. Esse trabalho é conhecido como aceiro e visa impedir a propagação de incêndios nos pastos. No local, onde o corpo dele foi encontrado, os familiares acharam uma vara que ele supostamente teria usado para tentar se defender, além de penas do animal. Um sobrinho da vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, disse não haver dúvida de que o avestruz tenha matado o lavrador. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Jucelir de Araújo, de 52 anos, morreu após suposto ataque de avestruz. (Foto: Reprodução/ TVCA) Uma médica veterinária, responsável pela fazenda onde avestruz é criado, disse que a morte se tratou de uma fatalidade e lamentou a morte do trabalhador. Argumentou que é preciso aguardar o resultado da perícia para afirmar se, de fato, foi o animal que causou a morte da vítima. Ela disse ainda que aguarda pesquisadores do curso de zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do campus de Rondonópolis, buscá-la na propriedade e levá-la até o centro de estudo que analisa o comportamento e as características dessas aves. Um agricultor que vive na região e pediu para não ter o nome divulgado disse que essa não foi a primeira vez que o animal atacou alguém. "Esse já foi o quarto ataque. Esse que faleceu acudiu o próprio fazendeiro [em outra ocasião] do ataque do animal. Ele andava com o fazendeiro na propriedade. Se ele não tivesse socorrido, o fazendeiro teria sido morto", contou. A lavradora Sandra Cavalcante Costa, que também vive na região, confirma casos de ataques. "Ela atacou outro rapaz que mora em Jarudore e ele só não morreu porque conseguiu entrar embaixo da roçadeira do trator", afirmou. No Distrito de Jarudore, que conta com 1,2 mil moradores, a morte do trabalhador chocou a população. "Tenho 70 anos e ainda não tinha ouvido falado que avestruz poderia matar alguém e agora aconteceu", disse o motorista Agenor José Dourado.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 13, 2015 3:42 pm
Esta é uma tradução adaptada do texto da campanha "Gatos dentro de casa! A campanha pela segurança das aves e dos gatos", da Americam Bird Conservancy.
PREDAÇÃO DE AVES E OUTROS ANIMAIS SILVESTRES
POR GATOS DOMÉSTICOS
Quantas aves e outros animais silvestres os gatos domésticos podem matar por ano nos Estados Unidos?
Ninguém sabe, apesar de que uma extrapolação racional a partir de dados científicos pode ser feita. A nível nacional, estima-se que os gatos matam centenas de milhões de aves e mais de um bilhão de pequenos mamíferos, como lebres, furões, esquilos, e outros, cada ano. Os gatos não matam apenas animais comuns, mas também espécies raras e ameaçadas para as quais a perda de um único animal é significante. A comunidade científica está cada vez mais preocupada com a predação causadas por gatos. Há mais de 66 milhões de gatos de estimação nos Estados Unidos. Uma recente pesquisa mostrou que aproximadamente 35% são mantidos dentro de casa, ao passo que 40 milhões de gatos com donos ficam livres para matar aves e outros animais silvestres, em todo ou parte do tempo. Somando-se a isto, milhões de gatos abandonados e ferais (alongados) circulam pelas ruas, suburbios, fazendas e áreas naturais. Abandonados por seus donos ou perdidos, ou descendentes de animais abandonados e sem nenhum contato com o homem, estes gatos são vítimas da irresponsabilidade humana através do abandono por seus donos e pela falha dos programas de esterilização de animais de estimação. Ninguém sabe quantos gatos abandonados há nos Estados Unidos, mas as estimativas variam de 60 a 100 milhões. Estes animais vivem uma vida curta e miserável.
A perda e fragmentação dos hábitats naturais, resultantes do desenvolvimento, construção de estradas, agricultura intensiva e outros usos da terra, são sem dúvida as principais causas do declínio das populações de aves. Entretanto os gatos domésticos são numerosos, eficientes, predadores exóticos, que assim contribuem para este declínio. Por exemplo, a fragmentação do hábitat facilita seu acesso aos animais silvestres, forçados a viverem em espaços cada vez menores. Ao invés de fornecerem abrigos para a vida silvestre, estes fragmentos podem ser armadilhas mortais.
Os gatos domésticos não são parte do ecossitema
O gato doméstico, Felis catus, é descendente do gato silvestres da África e sudoeste extremo da Ásia, Felis silvestris libyca. Foi domesticado no Egito há aproximadamente 4000 anos e introduzido na Europa há aproximadamente 2000 anos. Foram introduzidos na América do Norte quando os europeus aqui chegaram, mas foram trazidos em grande número durante a segunda parte do século XIX, numa tentativa de controlar as crescentes populações de roedores, associados com a expansão da agricultura. Algumas pessoas acreditam que os gatos matando certos animais, como ratos silvestres, são benéficos, mas os pequenos mamíferos nativos são importantes para manterem a diversidade biológica do ecossistema. Por exemplo, ratos e outros pequenos roedores são importantes fontes alimentares para aves como a a coruja Great Horned Owl, e os falconiformes Red-tailed Hawk, e American Kestrel.
Gatos competem com predadores nativos
Gatos domésticos têm nítidas vantagens com relação a predadores nativos. Eles dispõem de alguma proteção contra doenças, predação, competição e desnutrição, fatores que controlam predadores nativos como corujas, "bobcats", e raposas. Gatos com suprimentos contínuos de alimento não são vulneráveis a mudanças nas populações de presas. Ao contrário de muitos predadores nativos, os gatos não são estritamente territoriais, mantendo os membros de sua própria espécie fora de determinada área. Como resultado disto, os gatos podem existir em densidades populacionais muito maiores, competindo com predadores nativos por alimento. Além disto, os gatos são reprodutores prolíficos. Uma gata pode engravidar-se mais de três vezes por ano, com quatro a seis crias por gravidez.
Os gatos transmitem doenças para os animais silvestres
Gatos não vacinados podem transmitir raiva e estes animais são os mais frequentemente notificados como casos de raiva ao CDC - Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Suspeita-se também que os gatos estejam espalhando o vírus da leucemia felina ao leão da montanha na Califórnia e pode ter infectado a ameaçada pantera da Florida com a gastroenterite infecciosa dos felinos. A peritonite infeciosa dos felinos foi diagnosticada no leão das montanhas e lince, e o vírus da imunodeficiência dos felinos já foi encontrado na pantera da Florida e "bobcat".
Estudos sobre a predação por gatos
Extudos exaustivos sobre os hábitos alimentares de gatos domésticos que saem de casa, foram feitos nos últimos 50 anos na Europa, América do Norte, Austrália, África, e em pelo menos 22 ilhas. Estes estudos mostraram que aproximadamente 60 a 70% dos animais silvestres que gatos domésticos matam são pequenos mamíferos, 20 a 30% são aves, e mais de 10% são anfíbios, répteis e insetos. Os cientistas descobriram que o número e tipo de animais mortos por gatos varia grandemente, dependendo de cada indivíduo, época do ano e disponibilidade da presa. Alguns gatos que saem de casa matam mais de 100 animais por ano. Alguns se especializaram em matar aves enquanto outros matam principamente pequenos mamíferos. Um gato regularmente alimentado que frequentava uma estação de experimentação da vida silvestres foi relatado como tendo matado mais de 1600 animais (na maior parte pequenos mamíferos) ao longo de 18 meses. Gatos da zona rural capturam mais presas que os da zona suburbana ou urbana. As aves que nidificam ou se alimentam no chão são as mais susceptíveis à predação por gatos, bem como os ninhegos e filhotes de muitas outras espécies. A seguir são apresentados resumos de estudos específicos.
Wisconsin. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin compilaram os resultados de seus estudos sobre predação por gatos, que tiveram a duração de quatro anos, com dados de outros estudos, e fizeram a predição do número de aves mortas por gatos cada ano no Estado. A partir da estimativa do número de gatos soltos em áreas rurais, o número de aves mortas por gato, e a proporção de aves mortas, os pesquisadores calcularam que gatos soltos da zona rural matam pelo menos 7,8 milhões e talvez até 217 milhões de aves por ano em Wisconsin. Estimaram que em algumas partes do Estado, a densidade de soltos atinge 114 gatos por milha quadrada, ultrapassando qualquer predador nativo de porte semelhante. (Coleman, J.S. and S.A. Temple. 1995. How many birds do cats kill? Wildlife Control Technology:44.)
Virginia. Pesquisadores de Virginia compararam gatos domésticos livres em ambiente rural e outro mais urbanizado. Um total de 27 espécies nativas (oito aves, dois anfíbios, nove répteis e oito mamíferos, incluindo o "star-nosed mole", uma espécie com status especial no Estado) foram capturados por um único gato da zona rural. Quatro gatos urbanos capturaram 21 espécies nativas (seis aves, sete répteis, oito mamíferos). Entre janeiro e novembro de 1990 cada gato capturou uma média de 26 animais nativos na zona urbana, e 83 na zona rural. O estudo não contou presas mortas e completamente consumidas, presas mortas e deixadas em quaquer lugar ou presas não silvestres. (Mitchell, J. and R.A.Beck. 1992. Free-ranging domestic cat predation on native vertebrates in rural and urban Virginia. Virginia Journ al of Science 43:197-206.)
Gatos em comedouros para aves. Uma pesquisa de abrangência continental envolvendo 5.500 domicílios com comedouros para aves durante o inverno de 1989-90, mostrou que os gatos domésticos foram predadores significativos de aves nos comedouros. Espécies mortas por gatos nos comedouros incluiram o "Dark-eyed Junco", "Pine Siskin", "Northern Cardinal", e "American Goldfinch". (Dunn, E.H. and D.L. Tessaglia. 1994. Predation of birds at feeders in winter. J. Field Ornithology 65(1):8-16.)
Gatos em ilhas. Pelo fato de que as aves de ilhas evoluiram na ausência de mamíferos predadores, elas não têm mecanismos de defesa contra eles. Quando um predador eficiente como o gato doméstico é introduzido ou abandonado em uma ilha, a eliminação de toda uma população de aves pode ocorrer. Os gatos domésticos são considerados primariamente responsáveis pela extinção de oito espécies de aves de ilhas e pela erradicação de mais de 40 espécies da ilha de Nova Zelândia. As espécies de aves de ilhas que estão agora extintas basicamente em função dos gatos são as seguintes: "Stephen’s Island Wren", "South Island Thrush", "Chatham Island Rail", "Stewart Island Snipe", e o "Auckland Island Merganser". Na Ilha Marion, no Oceano Índico sub-Antártico, estimou-se que os gatos matam anualmente aproximadamente 450.000 aves marinhas antes que se iniciasse um programa de erradicação de gatos.
Predação da fauna silvestre por gatos em hábitats reduzidos a ilhas
Os gatos podem ter impactos significativamente altos em populações silvestres locais, especialmente em hábitats tipo "ilhas", como em parques urbanos e suburbanos, refúgios de vida silvestre e outros hábitats cercados por áreas antropizadas. Para as aves, a perda de espécies dos hábitats "ilhas" é bem documentada, e a predação de ninhos é uma importante causa de declínio de migrantes neotropicais. O "Point Arena mountain beaver", o rato cangurú de Stephen e o "Pacific pocket mouse", protegidos pelo Federal Endangered Species Act, vivem agora em hábitats ilhados criados pela destruição e fragmentação de seus hábitats na Califórnia. A predação por gatos domiciliados ou ferais destas espécies é uma séria ameaça a sua futura existência no hábitat que sobrou para elas.
Corrigindo quatro mitos a respeito da predação de aves e outros animais silvestres por gatos
Algumas pessoas equivocadamente acreditam que:
(1) Gatos bem alimentados não constituem perigo para a vida silvestre;
(2) Colocar um sino no gato é uma forma efetiva de evitar a predação;
(3) Interrompendo um ataque por um gato permite à presa escapar e viver;
(4) Gatos abandonados que vivem em colônias não apresentam perigo para a vida silvestre.
Gatos bem alimentados também matam aves. Gatos bem alimentados matamaves e outros animais silvestres porque o instinto de caça é independente da urgência da fome. Em um estudo apresentou-se a seis gatos um pequeno rato vivo enquanto estavam comendo seus alimento preferido. Todos os seis gatos pararam de comer, mataram o rato e em seguida voltaram a comer sua comida.
Gatos com colares com sinos também matam aves: Estudos mostraram que colares com sinos não são efetivos em prevenir que gatos matem aves ou outros animais silvestres. As aves não associam necessariamente o som de um sino com o perigo, e os gatos com sinos podem aprender a espreitar silenciosamente sua presa. Mesmo que o sino bata, baterá muito tarde e o sino não oferece nenhuma proteção para ninhegos desprotegidos e filhotes.
Aves que parecem escapar de gatos não sobrevivem ao ataque: Ao contrário da crença popular de que aves e outros animais podem ser recuperados de um ataque de gato e se recupera, os centros de reabilitação relatam que a maioria dos pequenos animais ofendidos por gatos acabam morrendo. Os gatos albergam muitos tipos de bactérias e virus em sua boca, muitos destes podendo ser transmitidos a suas vítimas. Mesmo que o tratamento seja administrado imediatamente, somente em torno de 20% dos atendidos sobrevivem ao ataque. Uma vítima que parece perfeitamente saudável pode morrer de hemorragia interna ou lesão de órgãos vitais. Os centros de reabilitação também relatam que uma grande percentagem dos animais atendidos são vítimas de ataques de gatos ou animais que ficaram órfãos devido a gatos. No Wildlife Rescue, Inc., em Palo Alto, California, aproximadamente 25% dos animais atendidos entre maio e junho de 1994 foram animais nativos atacados por gatos e quase a metade eram filhotes. Trinta por cento das aves e 20% dos mamíferos aos cuidados do Museu Lindsay Wildlife na California foram pegos por gatos. A predação da vida silvestre por gatos é especialmente frustrante para os que trabalham na reabiitação da vida silvestre. Estas perdas são totalmente desnecessárias porque ao contrário de outros predadores, gatos de estimação não necessitam destes animais para sobreviver.
Colônias de gatos são um problema para aves e outros animais: Gatos domésticos são animais solitários, mas frequentemente formam ajuntamentos em torno de uma fonte artificial de alimentação, como depósitos de lixo ou alimentos deixados para eles. Estas populações podem crescer muito rapidamente, e podem ter significativo impacto sobre as populações de animais silvestres, causando riscos à saúde de outros gatos, vida silvestre e homem. Dar alimento a estes gatos não previne a predação de aves e outros animais silvestres. Por exemplo, uma famosa colônia de garças com milhares de aves foi dizimada, e populações de pequenos pássaros decresceram, em Greynolds Park em Dade County, Florida, onde o número de gatos e gambás alimentados pelo homem explodiu.
Conclusão: Os gatos não são em último caso os responsáveis por matar nossa vida nativa – as pessoas é que o são. O único meio de evitar a predação por gatos domésticos à vida silvestre é que seus donos os mantenham dentro de casa.
Recentes estudos sobre a predação de aves e outros animais silvestres por gatos
Distrito de East Bay Regional Park, California: Um estudo de dois anos foi feito em dois parques com hábitat de campo. Um dos parques não tinha nenhum gato e no outro mais de 20 gatos eram alimentados diariamente. Aproximadamente o dobro de aves foram observadas no parque que não tinha gatos. Aves como o "California Thrashers" e o "California Quail", aves comuns que fazem ninho no chão, foram vistos durante os levantamentos no parque sem gatos mas nunca foram vistos no que tinha gatos. Adicione-se a isto o fato de que 85% dos ratos-veado nativos e ratos de colheita capturados o foram na área sem gatos, enquanto que 79% dos ratos domésticos, espécie exótica considerada praga, foram encontrados na área com gatos. De acordo com o Dr. Cole Hawkins, "Gatos com densidades artificialmente altas, mantidos por alimentação suplementar, reduzem a abundância de roedores nativos e populações de aves, mudam a composição de espécies de roedores e podem facilitar a expansão do rato doméstico nestas áreas." (Hawkins, C.C. 1998. Impact of a Subsidized Exotic Predator on Native Biota: Effect of House Cats (Felis catus) on California Birds and Rodents. PhD. dissertation, Texas A & M University, College Station. 66 pages.)
San Diego, California: Um estudo das relações entre o coiote, predadores de tamanho médio como gatos e aves que vivem em arbustos, foi conduzido entre proprietários de gatos que moravam ao longo da borda de canyons limites abruptos para determinar a quantidade e tipo de caça que seus gatos não domiciliados traziam para casa. Estes canyons são fragmentos isolados de hábitat que não ocorrem em outros lugares. Pediu-se aos proprietários que coletassem tudo que os gatos trouxessem para casa. As respostas mostraram que em média cada gato que caçou alguma coisa trouxe 24 roedores, 15 aves, e 17 lagartos por ano. Dependendo do tamanho do canyon, é possível que exista dezenas a centenas de gatos não domiciliados com acesso a cada fragmento de hábitat urbano. Comparativamente, os canyons frequentemente mantêm somente um ou dois pares de predadores nativos como o coiote ou a raposa cinzenta. Os pesquisadores estimaram que "... estes gatos, no entorno de um fragmento de tamanho médio trazem aproximadamente 840 roedores, 525 aves e 595 lagartos para suas residências cada ano." "Este nível de predação de aves parece ser insustentável. Algumas populações de aves não ultrapassam 10 indivíduos em pequenos e médios fragmentos, assim, mesmo pequeno aumento na pressão de predação por predadores de tamanho médio, juntamente com os efeitos da fragmentação, pode rapidamente levar as espécies predadas, especialmente as raras, à extinção." " O estudo mostrou também que em pequenos canyons onde o coiote não existia, houve um aumento nas populações dos predadores de tamanho médio como gatos, raccoons, e opossum, e um drástico declínio na diversidade e em alguns casos eliminação de aves que nidificam em arbustos. Por outro lado, nos grandes canyons onde os coiotes ainda estavam presentes, estas aves também permaneceram. (Crooks, K.R. and M.E. Soule. 1999. Mesopredator release and avifaunal extinctions in a fragmented system. Nature 400:563-566.)
Inglaterra: A Mammal Society realizou uma pesquisa sobre os tipos e número de animais mortos por gatos domésticos. Eles compilaram as mortes causadas ou capturas feitas por 964 gatos, totalizando mais de 14.000 itens de presas durante um período de cinco meses em 1997. O número médio de capturas ou mortes por gatos foi de 16,7, o que dá uma média anual por gato de 40 vítimas. Multiplicando a estimativa da indústria de pets de 7,5 milhões de gatos, sugere que a população de gatos da Inglaterra pode ter matado pelo menos 300 milhões de animais e aves por ano. Não se incluem aqui os animais que os gatos mataram e comeram longe de suas casas, nem as mortes causadas por 800.000 gatos ferais que se acredita existam na Inglaterra. A média de mortes causadas por gatos com sinos foi de 19 e para gatos sem sinos 15. Em outras palavras, gatos usando sinos mataram mais. Um total de 3.383 aves foram capturadas por aves na pesquisa, 24% das presas capturadas ou mortas. "A despeito de que não se acredita que os gatos sozinhos poderão tornar uma espécie ameaçada na Inglaterra, para aquelas que já estão sob pressão por outros motivos, como sabiás e outros, os gatos podem tornar-se significativos." (The Mammal Society. 1998. Look what the cat’s brought in! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] html)
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 13, 2015 3:46 pm
Gatos matam bilhões de animais e ameaçam vida selvagem dos EUA
Estudo mostra que até gatos domésticos representam perigo para aves, esquilos e camundongos.
Da BBC
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Os gatos são responsáveis pela morte de 1,4 bilhão a 3,7 bilhões de pássaros, diz estudo (Foto: BBC) Os gatos estão entre as principais ameaças à vida selvagem nos Estados Unidos, matando bilhões de animais todos os anos - um número muito maior do que estimativas anteriores. As conclusões são de um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Smithsonian de Biologia e Conservação e do Departamento de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos. Os autores estimam que os gatos são responsáveis pela morte de entre 1,4 bilhão e 3,7 bilhões de pássaros e entre 6,9 bilhões a 20,7 bilhões de mamíferos todos os anos. Publicado no site "Nature Communications", o estudo diz que gatos de rua estão entre as piores ameaças, mas gatos domésticos também representam perigo. Instinto matador Segundo os cientistas, mais animais estão morrendo nas patas de gatos nos Estados Unidos do que em acidentes em estradas, colisões com prédios (no caso de animais que voam) ou envenenamento. saiba mais
Saiba que cuidados ter com cães e gatos em dias de verão
Casal reencontra gato de estimação que estava sumido havia dois anos
O instinto caçador de gatos domésticos tem sido bem documentado em muitas ilhas mundo afora, em que felinos foram responsabilizados pela extinção de 33 espécies. Já o impacto dos gatos em áreas continentais tem sido pouco estudado. Por isso, os cientistas fizeram uma revisão dos estudos realizados até então sobre a ação predatória dos gatos. A análise revelou que o número de mortes provocadas por esses animais era muito mais alto do que o que se sugeria anteriormente. Eles descobriram que o número de pássaros mortos por gatos era quatro vezes do que se acreditava até então. Pássaros nativos dos Estados Unidos estão entre os mais ameaçados, seguidos por animais como camundongos, ratos-do-campo, esquilos e coelhos. Esquilos e coelhos "Nosso estudo sugere que eles (os gatos) estão no topo das ameaças à vida selvagem americana", diz Pete Marra, do Instituto Smithsonian. De acordo com os cientistas, gatos sem dono - que incluem gatos de rua e os que vivem soltos na natureza ou em fazendas - matam três vezes mais do que os domésticos. Mas eles afirmaram que, ainda assim, seus donos poderiam fazer mais para coibir a ação de seus animais de estimação. "Esperamos que essa grande mortalidade de animais selvagens incentive as pessoas a manterem seus gatos dentro de casa e sirva de alerta para as autoridades", disse Marra. A ONG britânica RSPCA, que atua na defesa dos animais, disse que o uso de uma coleira com um sino já reduz em até um terço as chances de um gato conseguir caçar outro animal.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jun 19, 2015 5:56 pm
Os papagaios-do-mar estão em risco de extinção na Europa, de acordo com estudiosos. Os bichinhos estão sendo ameaçados pela mudança climática, perda do habitat e excesso de pesca.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jun 19, 2015 6:11 pm
Cerca de 70 mil pombos largados numa das maiores provas columbófilas nacionais in[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Cerca 70 mil pombos-correio de columbófilos portugueses vão ser largados este sábado em Valência, Espanha, com destino a Portugal, na segunda prova lusa de columbofilia de grandes distâncias.
Os pombos de competição irão percorrer uma distância que poderá variar entre os 550 e os 800 quilómetros, até ao “regresso a casa”, segundo dados da Federação Portuguesa de Columbofilia. Esta é a segunda prova de fundo (grandes distâncias) organizada pela Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) em colaboração com as associações distritais e coletividades e é uma das maiores realizadas no espaço europeu, refere um comunicado enviado à agência Lusa. Os pombos-correio de competição vão ser transportados em 15 camiões TIR, especialmente equipados para o transporte. As soltas dos pombos provenientes de todos os distritos portugueses serão únicas e feitas de uma só vez. Para acompanhar as competições, a FPC fundou o Portal de Classificações Nacionais, no qual se podem encontrar as prestações dos pombos, que assentam nos princípios de transparência, rigor e celeridade. Os resultados distritais e nacionais serão atualizados ao longo da campanha desportiva, sendo constituído semanalmente um ranking provisório dos Campeonatos Nacionais com base nas classificações distritais rececionadas, permitindo aos concorrentes acompanhar a evolução da prova. A partida para Valência está prevista para o próximo dia 18 de junho, estando o regresso agendado para o dia da largada dos pombos.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jun 19, 2015 6:14 pm
Acordo de cooperação
Reforçada luta contra tráfico de espécies selvagens
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Memorando de entendimento entre duas organizações internacionais reforça cooperação para a redução do tráfico ilegal de espécies selvagens e seus derivados, como é o caso do marfim e dos cornos de rinoceronte de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) e o secretariado da Convenção Internacional do Mercado de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna (CITES) assinaram um acordo para reforçar a cooperação com vista à redução do tráfico ilegal de espécies selvagens e seus produtos derivados. O memorando prevê a criação de uma série de normas e guias para o transporte aéreo de animais selvagens e plantas vivas e a promoção de várias ações de formação.
O pacto surge numa altura em que se verifica o ressurgimento do tráfico ilegal de espécies e produtos derivados, tais como o marfim, os cornos de rinoceronte, ou as madeiras raras, através de contrabandistas que iludem o sistema da aviação internacional para contornar as alfândegas e os agentes da autoridade.
«Este acordo formaliza os nossos programas de trabalho. A responsabilidade de reforçar as regras de gestão internacional do comércio de espécies selvagens compete claramente aos governos. Mas um pessoal aéreo bem formado pode ser uma fonte importante de informação sobre comportamentos suspeitos de viajantes e de despachos pouco comuns», declarou o diretor-geral da IATA, Tony Tyler.
Já o secretário-geral da CITES, John Scanlon, sublinhou que a população mundial vive num mundo interligado, onde os grandes benefícios do transporte aéreo são utilizados também de forma abusiva pelos criminosos dedicados ao mercado ilegal de espécies selvagens. E, neste sentido, a IATA, através dos seus membros, pode desempenhar «um papel fundamental» na prevenção, entre agentes alfandegários, passageiros e tripulação.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jun 19, 2015 10:59 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jun 22, 2015 11:53 am
A Nova Zelândia vai gastar o equivalente a R$ 25 milhões para tentar salvar a ave símbolo do país, o kiwi, da extinção.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Reprodução/BBC População de ave símbolo do país vem caindo desde a introdução de predadores não naturais por humanos
Ambientalistas neozelandeses elogiaram a iniciativa do governo diante da queda preocupante da população do animal. A ministra da Preservação, Maggie Barry, afirmou, por outro lado, que mais medidas são necessárias para salvar o "famoso e precioso" pássaro, um símbolo da identidade nacional do país, informou a emissora local TV3. "Se não fizermos nada agora para frear essa queda, poderemos perder o kiwi para sempre", disse ela ao jornalNew Zealand Herald. Os kiwis, uma ave que não voa, estão sob risco de extinção por causa da introdução de predadores não naturais pelos humanos, como arminhos, doninhas e furões. Segundo o governo, parte do novo financiamento será gasto em armadilhas para capturar esses animais. Os cachorros também vêm contribuindo para a morte dos kiwis - cerca de 27 morrem por semana. No ano passado, o Ministério da Preservação do país informou que no ritmo atual de queda da população dos kiwis, a ave poderia ser extinta da Nova Zelândia em alguns anos. De acordo com uma entidade protetora desses animais, o financiamento extra fará parte de uma "batalha para salvar o pássaro nacional". A instituição formou 90 mutirões de voluntários para ajudar no combate contra a extinção do animal. "Esses grupos estão fazendo uma grande diferença e nós sabemos que, onde o trabalho vem sendo feito, a população de kiwis está aumentando", afirmou Michelle Impey, do Kiwis for Kiwi Charity.
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jun 22, 2015 11:38 pm
Uma boa noticia pois sem papel não se faz grande coisa
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Jun 23, 2015 11:28 pm
La Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (UICN) reclasifica al lince ibérico de "en peligro crítico" a "en peligro" 23/06/2015
Después de 13 años de grandes esfuerzos de conservación, el lince ibérico ha sido rebajado de categoría en la Lista Roja
La Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (UICN) ha reclasificado al lince ibérico (Lynx pardinus) de "en peligro crítico" a "en peligro", una vez evaluadas las 77.340 especies incluidas en la Lista Roja que elabora este organismo,
La evolución de las poblaciones de este felino ha sido estudiada por los científicos Alejandro Rodríguez y Javier Calzada, quienes han concluido que tras seis décadas de declive de la población y de su área de presencia, entre 2002 y 2012 el tamaño de la población del lince ibérico se ha incrementado de forma continua llegando a 156 individuos maduros, esto implica que se ha pasado de 27 hembras reproductoras en 2002 a 97 en 2012. Asimismo, el área de presencia de esta especie también ha experimentado un aumento considerable. Como resultado de todo ello, el lince ibérico ha pasado de la categoría de “en peligro crítico”, a “en peligro”.
Inger Andersen, Director General de la UICN ha declarado que "Salvar al lince ibérico del borde de la extinción, asegurando al mismo tiempo los medios de subsistencia de las comunidades locales es un ejemplo perfecto". Por su parte, Urs Breitenmoser, Presidente del Grupo de Especialistas en felinos de la UICN ha dicho que "Esta es una fantástica noticia para el Lince ibérico, y una excelente prueba de que las acciones de conservación realmente funcionan. Sin embargo, el trabajo está lejos de haber terminado y debemos continuar nuestros esfuerzos de conservación para asegurar la expansión futura y el crecimiento poblacional de la especie".
En la actualidad el Lince ibérico está restringido a 2 áreas separadas entre sí, Doñana-Aljarafe y Sierra Morena (Guadalmellato-Cardeña-Andújar-Guarrizas), en estas dos áreas se está trabajando por la Junta de Andalucía junto a diversos entidades (Fundación CBDH, WWF/Adena, Ecologistas en Acción, FAC, Ateca y Secem) mediante Proyectos Life Naturaleza para conseguir mantener e incrementar las poblaciones del felino en Andalucía.
Con el nuevo Proyecto Life+ Naturaleza Iberlince se ha iniciado la recuperación de la distribución histórica de la especie en la Península y un total de 19 instituciones han hecho posible que se haya iniciado esta recuperación mediante la reintroducción con ejemplares silvestres y procedentes del programa de cría en cautividad en Vale do Guadiana, Portugal, Valle de Matachel, Extremadura, Montes de Toledo y Sierra Morena Oriental, Castilla-La Mancha y Guadalemellato y Guarrizas, Andalucía. En estas nuevas zonas, donde ya se han liberado un total de 43 ejemplares desde el pasado año, se están formando nuevas poblaciones que contribuirán en el futuro a garantizar la conservación de la especie.
De cara al futuro es necesario seguir trabajando duro como hasta ahora porque aunque las poblaciones del felino ese están recuperando progresivamente, debemos garantizar este crecimiento y para ello es necesario trabajar en la recuperación de las poblaciones de conejo silvestre, su principal alimento, para el que sería necesario un Plan nacional, trabajar en la eliminación de atropellos haciendo permeables las infraestructuras viarias y, por supuesto, garantizando la superveniencia de los nuevos núcleos de población que se han iniciado a través de la reintroducción y el apoyo social de las poblaciones locales.
Según la UICN, la pérdida y degradación de hábitat ha sido identificada como la principal amenaza para el 85% de todas las especies las descritas en la Lista Roja, junto al comercio ilegal y a la proliferación de especies invasoras. De las 77.340 incluidas, 22.784 están en peligro de extinción.
A cria nasceu de um dos dois casais da espécie que nidificam na Herdade da Contenda, Beja.
A Liga para a Proteção da Natureza (LPN) anunciou hoje o nascimento do primeiro abutre-preto registado no Alentejo desde há mais de 40 anos, o que confirma o restabelecimento de um núcleo reprodutor da ave no sul de Portugal. A cria nasceu de um ovo incubado "com sucesso" por um dos dois casais de abutre-preto que estão a nidificar em ninhos artificiais instalados na Herdade da Contenda, no concelho de Moura, no distrito de Beja, no âmbito do projeto LIFE para promoção do habitat do lince-ibérico e do abutre-preto no sudeste de Portugal, explica a LPN, num comunicado enviado à agência Lusa. Trata-se do nascimento da "primeira cria de abutre-preto de que há registo no Alentejo desde há mais de 40 anos", o que "confirma o tão aguardado início do restabelecimento de um núcleo reprodutor" da ave, criticamente em perigo de extinção, após várias décadas sem se reproduzir no sul de Portugal, sublinha a LPN. O nascimento da cria foi "recentemente confirmado" durante a monitorização efetuada aos dois casais reprodutores, que foram detetados, no passado mês de março, em plataformas artificiais de nidificação instaladas na Herdade da Contenda, propriedade da Câmara de Moura. Segundo a LPN, o nascimento da cria "representa um sucesso das medidas" do projeto LIFE "Habitat Lince Abutre" e "marca o início do restabelecimento de um núcleo reprodutor da espécie no Alentejo, fundamental para a recuperação do abutre-preto em território nacional". A LPN lembra que há mais de 40 anos que não havia reprodução de abutre-preto confirmada a sul do rio Tejo em Portugal, tendo neste período "apenas sido registada uma tentativa de nidificação (falhada)" em 1996 e também na Herdade da Contenda. De acordo com a LPN, o abutre-preto regressou como reprodutor a Portugal em 2010, na região do Tejo Internacional, e, atualmente, estão a nidificar apenas cerca de 12 casais no Tejo Internacional, um casal no Douro Internacional e a recente reprodução no Alentejo corresponde ao estabelecimento do terceiro núcleo reprodutor da espécie no país. A LPN refere que, nas próximas semanas, em colaboração com a Herdade da Contenda e em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, continuará a acompanhar os abutres-pretos a nidificar no Alentejo, "tendo, permanentemente, em atenção a necessária compatibilização com as restantes atividades em curso na propriedade", como a caça, a silvicultura, o ecoturismo e o usufruto pelas comunidades locais. A reprodução da espécie "criticamente em perigo de extinção" no Alentejo foi possível graças ao resultado das medidas implementadas no âmbito do projeto e da "indispensável colaboração" da empresa municipal de Moura Herdade da Contenda e da sua "adequada gestão da área", indica a LPN. No início de 2012, no âmbito do projeto LIFE "Habitat Lince Abutre", foram instalados um total de 30 ninhos artificiais para abutre-preto no Alentejo, nas regiões de Moura, Mourão e Barrancos e do Vale do Guadiana, para "melhorar as condições para o estabelecimento e reprodução" da espécie. Além da instalação dos ninhos, foi também criada uma rede de campos de alimentação para aves necrófagas na área de implementação do projeto, dirigida ao abutre-preto, e um conjunto mais vasto de medidas de conservação do lince-ibérico e dos habitats das duas espécies, incluindo a sensibilização e o envolvimento das comunidades locais, num investimento de cerca de 2.250.000 euros ao abrigo do Programa LIFE-Natureza.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 8:02 pm
Obrigado Humanos: Puma Cougar é oficialmente declarado extinto
O animal foi visto pela última vez há quase 77 anos, o Puma Cougar *Puma concolor* oriental era vítima incessante de caçadores e foi completamente eliminado, de acordo com o US Fish and Wildlife Service. Após uma revisão de 4 anos, o Wildlife Service vai remover o animal no mês que vem da sua lista de espécies ameaçadas, já que ele estava nos últimos 43 anos. Com a medida, o felino, que já habitou a América do Norte, do Canadá à Carolina do Sul, nos EUA, não mais será considerado uma espécie em perigo. Junto com suas primas panteras, o puma concolor já foi um dos mamíferos terrestres melhor distribuídos no ocidente, mas, de acordo com biólogos, acabou restrito a um terço do território que já ocupou por conta das invasões humanas e desmatamentos. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] [justify]O último registro confirmado de um puma cougar do Leste foi em 1938, o animal em questão estava morto. Antes, um deles foi visto em Nova Brunswick, no Canadá, em 1932. O animal foi exterminado por imigrantes europeus, que o eliminavam sob a alegação de autoproteção. Além disso, seu desaparecimento tem a ver com o desflorestamento ocorrido na região, que também levou a sua principal presa, o veado-de-cauda-branca, à extinção.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 8:25 pm
40 anos depois, há um abutre bebé no Alentejo
Nasceu um abutre-preto no Alentejo. A cria veio restabelecer um local de procriação que não existia há quatro décadas. E representa mais um passo dado para retirar a espécie do perigo de extinção. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O abutre-preto existe no Douro e Tejo Internacional, mas não nascia nenhum indivíduo no Alentejo há quarenta anos
Há quatro décadas que não nascia uma cria de abutre preto no sul de Portugal. Mas um casal desta espécie reproduziu-se no Alentejo, na Herdade da Contenda, e uma nova ‘avezinha’ veio ao mundo. O abutre bebé veio reavivar a esperança do aumento da população desta espécie, que está em situação crítica de perigo de extinção nesta região. O macho e a fêmea de abutre que acasalaram tinham sido instalados num ninho produzido no âmbito do projeto LIFE “Habitat Lince Abutre”, à semelhança de um outro casal destas aves. Os quatro animais estavam sob proteção da Liga para a Proteção da Natureza (LPN) desde que foram encontrados em março de 2014, no concelho de Moura, em Beja. De acordo com a instituição, o objetivo é restabelecer “um núcleo reprodutor desta ave no sul de Portugal”.
Até agora, existiam 12 casais destas aves na região do Tejo Internacional desde 2010 e apenas um na região do Douto Internacional.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 8:29 pm
Cientistas encontram parte do cérebro que explica por que papagaios "falam".
Ouvir um papagaio repetir nossas palavras é sempre divertido. Mas quem nunca se perguntou como essas aves conseguem tal feito? Neurologistas da Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), não só questionaram isso, como localizaram os neurônios que explicam como essas aves se tornaram ótimos cantores e imitadores. A descoberta deve ajudar a entender de forma mais detalhada a origem do pássaro e lançar luz sobre como essas áreas do cérebro surgiram durante a evolução da espécie. O estudo foi divulgado nesta semana na revista “Science”. Um grupo de neurônios interconectados no cérebro dos pássaros permite que eles emitam sons semelhantes a músicas quando eles piam. Ele se localiza em um núcleo cerebral cujos limites ainda não são totalmente conhecidos pelos cientistas. Possíveis diferenças desse núcleo indica a capacidade de emitir sons mais complexos entre uma espécie e outra. Estaria aí a chave para o papagaio ser mais falastrão. O neurobiólogo Erich Jarvis, da Universidade Duke, estava estudando a ativação de um gene — o PVALB, geralmente encontrado no cérebro de pássaros que cantam — no cérebro dos papagaios quando notou algo estranho. Ao analisar o cérebro de um papagaio, Jarvis observou que o gene estava ligado em níveis distintos em duas regiões diferentes das quais ele pensava ser os núcleos cerebrais correspondentes ao canto das aves. “Fiquei surpreso”, diz Jarvis. “Eu acho que cérebros de pássaros são definitivamente pouco estudados, mas já foram estudados o suficiente para que reconhecêssemos esta região antes”, afirmou. A mesma constatação foi feita ao estudar nove diferentes espécies de papagaios, que também mostraram diferenças significativas dentro de cérebro comparado aos beija-flores.
Evolução
Jarvis suspeita que as diferenças sejam fruto da evolução das funções cerebrais dos papagaios. Se esta hipótese for verdadeira, estudos futuros poderão explicar áreas complexas do cérebro em outros animais e até em humanos que expliquem a emissão de sons. Jarvis diz que ele e seus colegas estão planejando mais estudos para testar se essa região do cérebro é de fato o que permite que os papagaios consigam imitar tão bem vários sons, já que até agora eles mostraram a correlação, mas não a causa. “Eu acho que nós encontramos o que explica que os papagaios tenham melhor capacidade de imitação do que outras espécies de expressão vocal, e é por causa desta região do cérebro”, diz ele. “Mas haverá de ter ser mais estudos para validar isso”, conclui.
Papagaio canta o hino do Corinthians
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 8:58 pm
Galápagos: as ilhas de Darwin vão ver nascer novas espécies de aves
As ilhas são territórios pequenos e os cientistas perguntam-se quantas espécies diferentes é que podem existir nestes lugares. Um estudo mostra que as aves terrestres das Galápagos continuam a evoluir e, no futuro, poderá haver novas espécies. Mas há uma excepção, os tentilhões de Darwin.
O tentilhão-de-cacto-grande (Geospiza conirostris) foi uma das quinze espécies de tentilhões estudadas Ruben Heleno
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O desaparecimento de espécies na Terra é observável no tempo de vida humano. Já a lenta formação de novas espécies é muito mais difícil de captar. Mas foi isso que uma equipa de cientistas foi à procura nas Galápagos, o arquipélago do oceano Pacífico que Charles Darwin visitou e observou os tentilhões, servindo-se mais tarde destas aves como um exemplo para a sua teoria da evolução das espécies. A equipa, que conta com um investigador português, comparou 25 espécies de aves terrestres daquelas ilhas, onde se incluem, além das 15 espécies de tentilhões, outras aves como a rola-das-Galápagos (Zenaida galapagoensis) ou a mariquita-amarela (Dendroica petechia aureola), para avaliar se continuavam a radiar em novas espécies, ou se essa divergência tinha atingido um equilíbrio. E perceberam que enquanto os tentilhões já tinham parado a radiação, todas as outras aves continuam a divergir. Por isso, é possível que daqui a milhares de anos haja mais espécies do que hoje, mostra um artigo publicado ontem na importante revista científica Ecology Letters. Esta é mais uma razão para a conservação das ilhas, defendem os investigadores. Os estudos filogenéticos recentes — que comparam a sequência de ADN entre espécies para determinar o parentesco entre elas — mostram que todas as espécies de tentilhões derivam de uma única colonização de uma ave proveniente da América do Sul, que chegou ao arquipélago há menos de quatro milhões de anos. A história natural das ilhas faz-se de acontecimentos improváveis: espécies de animais e de plantas que, por um acaso, levados nas correntes das marés ou transportados por outros animais, instalam-se nestes pedaços de terra. Ao longo dos anos, as espécies adaptam-se, evoluem. Muitas vezes, também se extinguem nas ilhas graças a fenómenos naturais como erupções vulcânicas ou subidas do nível do mar. “As ilhas são muito dinâmicas, num milhão de anos acontece tudo o que pode acontecer”, diz ao PÚBLICO Luis Valente, da Universidade de Postdam, na Alemanha, e um dos autores do estudo, com Albert Philimore, da Universidade de Edimburgo, Escócia, e Rampal Etienne, da Universidade de Groningen, Holanda. Mas as ilhas são modelos muito bons para se estudar como é que as espécies se formam. “O facto de as ilhas terem menos espécies e terem fronteiras bem definidas, permite estudar fenómenos que não se conseguem estudar no continente”, defende o biólogo português. “Nos continentes há muito mais movimento, é difícil definir unidades [de área] que façam sentido. As ilhas são perfeitas. Como há muitas ilhas e várias delas partilham condições semelhantes, acabam por ser experiências naturais de evolução e ecologia.” Quando Charles Darwin visitou as Galápagos em 1835, durante a sua viagem no navio HMS Beagle, entre 1831 e 1836, encontrou nas diferenças dos bicos dos vários tentilhões, adaptados à alimentação, um argumento para a sua futura teoria da evolução. “Observar esta gradação e diversidade de estruturas de um pequeno grupo de pássaros, intimamente relacionados, poderá mesmo levar alguém a pensar que de um pequeno número inicial de aves neste arquipélago, uma espécie se modificou para diferentes fins”, escreveu o naturalista no seu livro de 1839 A Viagem do Beagle. “Consegue-se perceber como é que Darwin chegou às ideias que chegou”, defende Luis Valente, 30 anos, que esteve nas Galápagos em 2013. “Há uma proximidade entre as ilhas e há muita facilidade em estudar as espécies. Consegue-se perceber o que liga uma espécie à outra”, conta o biólogo. Vinte anos depois de A Viagem do Beagle, Charles Darwin publicou a sua obra-prima, A Origem das Espécies, onde propõe a teoria da evolução. O naturalista defendeu que existe variabilidade entre os indivíduos de uma espécie, e os mais bem adaptados ao ambiente acabam por ter mais sucesso, reproduzem-se mais, tornando as suas características dominantes na população. Ao longo do tempo, este mecanismo acaba por ajudar a originar novas espécies. As décadas seguintes provaram que Darwin estava certo. Em última instância, a evolução revelou-nos que todas as espécies da Terra estão unidas por um longínquo antepassado comum, tal como Charles Darwin alude no final do livro: “Enquanto este planeta continuava a girar de acordo com as leis fixas de gravidade, uma quantidade infinita de formas tão belas e admiráveis, emergidas de um começo tão simples, evoluía e continua, ainda hoje, a evoluir.” Nos últimos anos, Luis Valente estudou o processo do aparecimento de novas espécies em plantas mediterrânicas como os cravos selvagens ou nos Cercopithecus, um grupo de macacos de África. Agora, estuda biogeografia das ilhas. “Antes estava mais interessado nos mecanismos da especiação e agora estou interessado numa visão global”, explica o cientista. “A minha pergunta é porque é que esta ilha tem mais espécies do que outras?”, enuncia. O seu trabalho actual permite-lhe “entender a biodiversidade dentro de leis mais comuns”. Na década de 1960, os biólogos Robert MacArthur e Edward Wilson criaram um modelo para estimar um número de espécies que uma ilha pode ter ao longo do tempo. Esse número teria em conta o número de colonizações de novas espécies e de extinções numa dada ilha, e estaria dependente da distância da ilha ao continente — quanto mais longe, mais difícil de se colonizar —, e da sua área. Nos anos mais recentes, com os estudos filogenéticos que mostram o parentesco genético entre espécies, provou-se algo que Robert MacArthur e Edward Wilson não tinham tido em conta no seu modelo. Depois de chegar a uma ilha, uma espécie pode evoluir em várias novas espécies. O que Luis Valente e os colegas tentaram perceber agora, é se essa radiação de espécies, nas Galápagos, já tinha terminado, ou seja, se tinha sido atingido um equilíbrio. Para isso, a equipa desenvolveu um novo método matemático de análise filogenética. “O nosso método tem em conta todos os eventos de colonização das ilhas, não está só preocupado com uma das linhagens [de aves, neste caso], mas está preocupado com o conjunto.” A base de análise do novo método foi as sequências de ADN mitocondrial das 25 espécies de aves terrestres das Galápagos. Esta informação existe em bases de dados, os cientistas não precisaram de ir até às ilhas recolher a informação. Entre as 25 espécies, 15 são tentilhões, quatro são do género Mimus, que se diversificou também na ilha, três outras são endémicas da ilha e outras três não são endémicas, habitam também noutros locais. Ao todo, estas espécies representam oito colonizações, a maioria há menos de quatro milhões de anos. O arquipélago das Galápagos surgiu há 14 milhões de anos, mas as ilhas que hoje estão emersas têm apenas quatro milhões de anos. Usando o modelo, e comparando o ADN daquelas aves com os seus parentes mais próximos, que vivem na América do Sul, os cientistas concluíram que o processo de diversificação só tinha terminado nos tentilhões. “Os tentilhões estavam em equilíbrio, mas o resto das espécies não estavam”, revela o biólogo. “Há uma flexibilidade ao nível do genoma dos tentilhões, que pode produzir características novas como o bico, que são estruturas anatómicas importantes para a ecologia”, justifica Luis Valente, explicando que estas aves produzem novas espécies muito rápido. Nas Galápagos, essa diversificação já terminou. A partir de agora, uma nova espécie de tentilhão só vai surgir se outra se extinguir. Nas outras espécies, esta diversificação, mais lenta, continua a acontecer. Um exemplo é o papa-moscas-das-Galápagos (Myiarchus magnirostris). Nesta espécie, já se notam diferenças entre indivíduos que vivem em ilhas diferentes. Luis Valente explica que o próximo passo é fazer a mesma análise em dezenas de outras ilhas como as Canárias ou os Açores. Para já, o estudo mostrou a dinâmica natural das Galápagos, que deve ser protegida, defende: “Temos de proteger estas ilhas porque não são um beco sem saída, o número de espécies vai aumentar.” [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 9:04 pm
Será que estas galinhas muito estranhas são a prova de que as aves evoluíram dos dinossauros?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A ciência diz (e você é livre para concordar ou não) que as aves evoluíram dos dinossauros, que tinham até penas. Inclusive, os parentes mais próximos seriam os avestruzes e as galinhas. Bom, um elo entre os bichos poderia estar nessas frangas muito estranhas, chamadas Dong Tao, comuns no Vietnã. As galináceas têm pernas que lembram muito as patas de um réptil, como um lagarto ou crocodilo. A grossura do tornozelo é maior que o pulso de uma pessoa. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Embora pareçam bizarras, a verdade é que os frangos desse tipo são considerados uma iguaria no país, reservado para a realeza e oferendas rituais. O quilo custa mais de R$ 50, em média, e pode variar bastante, chegando a ultrapassar R$ 3 mil. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Enquanto as galinhas são, em geral, brancas, os galos apresentam penas coloridas (e colorido era outra característica dos dinos, conforme esse post que publiquei ontem mesmo). Seria um elo perdido? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 9:07 pm
Este corvo ficou famoso por fazer uma coisa que muitos humanos não fazem: colocar o lixo na lixeira!
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Ele é só um corvo, um animal considerado irracional. Mas teve uma atitude que muitos de nós, humanos racionais, não temos. Ele achou um prato plástico com restos de arroz jogado no chão em um parque na Turquia. Após se alimentar com o arroz, ela fez o que o humano que também comeu ali não fez: pegou o prato e o levou até a lixeira. A sequência foi fotografada e postada no Reddit, e é claro que o corvo ficou famoso né! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] PRECISAMOS DE MAIS PESSOAS COMO ESSE CORVO!
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 9:11 pm
Fenótipo e genótipo de leveduras em fezes de aves de cativeiro
Estudo avaliou cinco espécies através do isolamento, identificação e caracterização
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O aluno Eduardo Jose de Carvalho Reis apresentou, na Unesp de São José do Rio Preto, ua dissertação de mestrado intitulada “Leveduras em fezes de aves de cativeiro: relação genotípica e fenotípica entre os isolados". O trabalho foi realizado através do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Os homens e animais possuem uma relação milenar, onde o grupo das aves em especial é amplamente utilizado para diversas finalidades, tais como alimentação e companhia. As aves são retratadas como disseminadoras de patógenos ao ambiente, entretanto, o conhecimento a respeito deste papel a determinadas espécies aviárias, intimamente correlacionadas ao ser humano, são um tanto escassos. O presente trabalho teve como objetivos isolar, identificar e caracterizar o fenótipo e o genótipo de leveduras obtidas de fezes de cinco aves de cativeiro: galinha (Gallus gallus domesticus), Pássaro-do-amor (Agapornis spp), Periquito-australiano (Melopsittacus undulatus) calopsita (Nymphicus hollandicus) e canário (Serinus canaria domesticus). Para tanto, foram avaliadas 247 amostras de fezes destas cinco espécies aviárias, provenientes de sete cidades localizadas na região noroeste do estado de São Paulo, Sul de Minas Gerais e sudoeste do Mato Grosso do Sul. A coleta foi realizada com auxílio de espátulas estéreis. O material foi semeado em ágar Sabouraud dextrose e ágar semente de Níger, como titulações. A identificação das espécies baseou-se nas características macro e micromorfólogicas, e bioquímicas. Ademais, todos os isolados identificados, foram submetidos ao teste de antifungigrama por disco-difusão (CLSI, documento M44-A), frente a anfotericina B, cetoconazol, fluconazol e itraconazol. Aqueles que apresentavam padrões de suscetibilidade dose-dependente ou resistente, foram submetidos ao teste de microdiluição em caldo (CLSI, documento M27-A3). A ocorrência de leveduras se deu em 89% das amostras, variando de 77,5% a 94,0% independente da ave estudada. Foram obtidos 318 isolados, pertencentes a 29 espécies diferentes. O gênero prevalente foi Candida com 183 isolados (57,5%), seguido de Cryptococcus com 45 (14,2%), Rhodotorula com 38 (11,9%) e Trichosporon com 36 (11,3%); os demais gêneros totalizaram 16 isolados (5,0%). Nota-se que, em relação ao número de isolados por espécie fúngica, C. albicans, C. guilliermondii, C. tropicalis e Rhodotorula mucilaginosa corresponderam às de maior ocorrência. Evidencia-se que 76 isolados (23,9%) apresentaram resistência ou dose-dependência ao fluconazol, e 113 (35,5%) ao itraconazol. Não foi possível estabelecer padrões genéticos dos microrganismos relacionados à ave, cidade fonte ou genótipo, com algumas exceções. Em suma, as aves estudadas podem ser consideradas potenciais agentes distribuidores de leveduras resistentes à azólicos, comprometedoras da saúde humana, especialmente, em indivíduos imunocomprometidos, crianças e idosos. Comissão Examinadora Prof.(a). Margarete T. G. de Alemida - Orientadora (Famerp/SJRP) Prof.(a). Ana M. F. Almeida (Unesp/Araraquara) Prof.(a). Debora Ap. P. de C. Zuccari (Famerp/SJRP)
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Jun 27, 2015 9:27 pm
Projeto do Douro, lançado em 2007, viu agora a sua política de gestão da biodiversidade reconhecido com prémio europeu Aves como esta fizeram o Duorum ser eleito o melhor projeto de gestão da biodiversidade europeu [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Cotovia-de-Popa é uma das aves protegidas
22/06/2015 | 15:16 | Dinheiro Vivo Três vezes por ano, um biólogo vai ao Duorum, situado nas regiões do Cima Corgo e Douro Superior, para "medir a quantidade de biodiversidade" do projeto. E este ano a quantidade foi mais do que suficiente para que o projeto lançado em 2007 ganhasse este ano o prémio Anders Wall, atribuído ao melhor projeto de gestão da biodiversidade e paisagem em espaço rural.
Promovido há 13 anos pela Anders Wall Foundation, Friends of the Countryside, DG Environment European Comission e a Royal Swedish Forestry and Agriculture Academy, este prémio reconhece, anualmente, o melhor projeto europeu que tenha contribuido de uma forma positiva para o desenvolvimento rural sustentável, preservação da paisagem, promoção da biodiversidade e que potencie a economia rural da comunidade europeia. E o projeto Duorum cumpre todos estes requisitos. "Somos, por natureza, apaixonados pela biodiversidade e temos um espírito verde mais ativo, uma vez que somos agrónomos", reage assim, ao Dinheiro Vivo, José Maria Soares Franco, referindo-se ao outro mentor do projeto, João Portugal Ramos. O Duorum é composto por 300 hectares de propriedade, onde estão duas vinhas no concelho de Vila Nova de Foz Côa: Quinta de Castelo Melhor e Quinta do Custódio, e uma adega em Ervedosa do Douro, inseridas na Região Demarcada do Douro, uma das mais antigas do mundo e reconhecida como Património da Humanidade, pela
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Dom Jun 28, 2015 12:22 pm
.06.2015
Aves
Pode chegar o dia em que a Europa acorde mais silenciosa e monótona. Uma em cada oito das espécies de aves que aqui vivem ou que por aqui passam, está ameaçada. Há dez que estão especialmente perto de deixar de existir.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Abibe sociável. Foto: Adrian Drummondhill/Birdlife Europe
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São precisos momentos como este para ouvirmos falar de algumas aves pela primeira vez. Ontem foi apresentada a [url=http://www.birdlife.org/sites/default/files/attachments/RedList - BirdLife publication WEB.pdf]Lista Vermelha das Aves da Europa[/url] e estas espécies são as mais ameaçadas de entre as 533 que vivem neste continente, vendo-se classificadas como Criticamente em Perigo de Extinção.
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Maçarico-de-bico-fino. Foto: RSPB/Birdlife Europe
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Estão com extremas dificuldades em adaptar-se às alterações do uso do solo, especialmente na agricultura, e à caça ilegal. Além destas causas, as principais, há outras, como a poluição, as alterações climáticas e as espécies exóticas invasoras, conclui a Lista Vermelha, depois de três anos de trabalho. Além destas dez espécies, 18 estão Ameaçadas e 39 estão Vulneráveis. Desde 2004 entraram mais 29 espécies para esta lista vermelha, como a rola-brava (Streptopelia turtur), o papagaio-do-mar (Fratercula arctica) e o ostraceiro-europeu (Haematopus ostralegus).
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Papagaio-do-mar. Foto: Gerry Kerr/Birdlife Europe
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Portugal faz parte da lista dos cinco países com maior número de espécies ameaçadas (22 espécies), atrás da Rússia (38), Turquia (35), Espanha (26) e Azerbaijão (23). A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea) chama a atenção para a situação da pardela-balear, freira-da-madeira, britango, priolo, sisão e águia-imperial.
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Freira-da-madeira. Foto: Filipe Viveiros/Birdlife Europe
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“É chocante o caso das espécies que eram comuns mas que têm vindo a regredir fortemente há vários anos, continuando a ser ignoradas pelos decisores políticos”, diz Luís Costa, director-executivo da Spea, em comunicado. Entre elas, destacam-se as espécies cinegéticas, como a rola-brava, o zarro, a piadeira, o arrabio, o tordo-zornal e o tordo-ruivo. “São todas espécies ameaçadas na União Europeia, para as quais é urgente a suspensão da caça em Portugal”, defende. Mas nem tudo são más notícias. Há aves que na última década deixaram de ter um estatuto de ameaçadas na União Europeia, como a abetarda e o francelho. Luís Costa atribui a recuperação das espécies aos “esforços de conservação realizados, da aplicação das diretivas Aves e Habitats e da implementação do programa LIFE da Comissão Europeia”.
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Francelho. Foto: Bernard Dupont/Birdlife Europe
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A Lista Vermelha das Aves Europeias – com dados sobre o tamanho, a tendência populacional e a distribuição de cada espécie de ave selvagem na Europa – utiliza os critérios da UICN (União Mundial para a Conservação da Natureza) para medir o risco de extinção de uma espécie e aplica-os a nível regional. “Esta lista é mais um aviso de que a natureza na Europa está com problemas”, disse Martin Harper, director de Conservação da britânica Royal Society for the Protection of Birds (RSPB), uma das entidades que ajudou a elaborar a Lista Vermelha. Karmenu Vella, comissário europeu para o Ambiente, Pescas e Política Marítima, é da mesma opinião. “Este relatório contém estatísticas preocupantes”, disse, em comunicado. “A nossa tarefa é encontrar formas de espalhar os casos de sucesso para outras áreas.” Esta lista foi coordenada pela Birdlife International (federação da qual a Spea faz parte) com a ajuda de sete entidades internacionais, como a UICN e a britânica Royal Society for the Protection of Birds (RSPB).
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José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jun 29, 2015 9:15 am
Excelente post Jorge [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jun 29, 2015 9:26 am
Nasce no Japão 1º lagópode-branco incubado artificialmente [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Espécie nativa do Japão se encontra em regiões de grande altitude entre as quais se incluem os Alpes do Norte e do Sul do país asiático
atualizado às 08h16 Um zoológico do litoral oeste do Japão confirmou o nascimento do primeiro lagópode-branco, um tipo de ave galiforme e espécie protegida, incubada artificialmente no país asiático, como publica neste domingo a emissora pública japonesa NHK.
O Ministério do Meio Ambiente japonês apresentouem 2014 um programa de incubação artificial para lutar contra a extinção da espécie "Lagopus muta japonica da família dos Phasianidae, entre as quais estão os galos, os faisões, os perus e outras aves terrestres.
Dois zoológicos participam do programa, o municipal de Toyama e o de Ueno, em Tóquio. Funcionários do zoológico de Toyama confirmaram à emissora japonesa que o primeiro filhote do aninal nasceu no sábado de manhã. O filhote saiu de um dos cinco ovos transportados ao centro na terça-feira passada desde o monte Norikura, situado nos Alpes do Norte do Japão, como parte do programa. Outro dos ovos mostra sinais de se quebrar em breve, indicou a mesma fonte. O zoológico de Tóquio de Ueno recebeu outros cinco ovos recolhidos na mesma região no dia 6 de junho, dos quais três mostram sinais de se romper, informou o centro à NHK. O lagópode-branco japonês é uma espécie nativa do Japão que se encontra em regiões de grande altitude entre as quais se incluem os Alpes do Norte e do Sul do país asiático. Nos anos 80 o número de exemplares desta ave no Japão era de 3.000, mas o número caiu para menos 2.000 devido a predadores como raposas e corvos, assim como pela deterioração do meio ambiente.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Jun 30, 2015 12:47 am