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MensagemAssunto: O abutre-preto regressou ao território português    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:16 pm

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O abutre-preto regressou ao território português
Esta pequena vitória dos esforços de conservação da biodiversidade constitui uma segunda oportunidade para uma das mais emblemáticas aves necrófagas europeias.
Texto e fotografias: Hugo Marques
Com passos seguros, o pequeno grupovai calcorreando um antigo trilho de pastores no Parque Natural do Douro Internacional às primeiras horas do dia. Com arribas salpicadas de velhos zimbros, azinheiras e oliveiras seculares, este território selvagem, inserido num dos mais remotos espaços da Península Ibérica, acolhe há poucos anos uma pequena colónia nidificante da maior ave necrófaga que ocorre na Europa, o enorme abutre-preto.
Em 2018, o biólogo José Alberto Pais encontrou na Biblioteca do Palácio da Ajuda um manuscrito de 1780 relatando o abate, na localidade de Vaqueiros (Santarém), de uma ave que, pelas características descritas, seria um abutre-preto. É o mais antigo registo conhecido da espécie no nosso território. Muita água passou desde então sob a ponte e esta ave já teve o seu epitáfio escrito em Portugal, integrando a longa lista de perdas de espécies selvagens. Foi vítima durante décadas de envenenamento, um processo que visava outros predadores mas que de forma indirecta atingia os necrófagos. O uso de pesticidas era igualmente estimulado para controlo de espécies daninhas, mas teve um impacte tremendo. “Quando foi finalmente proibido, na década de 1970, já a espécie estava quase aniquilada”, explica o biólogo Carlos Pacheco, especialista em aves necrófagas.
O envenenamento, hoje classificado como crime ambiental, foi legal durante décadas. A electrocução ou colisão com postes e linhas eléctricas, o abate ilegal, a degradação do habitat, nomeadamente através de processos de florestação com espécies exóticas e práticas agrícolas intensivas, a redução de disponibilidade alimentar e a perturbação humana, entre outros factores, pareciam conduzir o abutre-preto à galeria das recordações. No final do século XX, a espécie já não nidificava em território nacional, mas, nos últimos anos, abriu-se uma janela de esperança
.


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Em 2010, dois casais de abutre-preto instalaram-se no Parque Natural do Tejo Internacional e inverteram a história. A majestosa silhueta voltou a ser avistada a planar na zona da raia e no Alentejo profundo, embora ainda em pequenos grupos. O regresso não resultou de um processo articulado de conservação, embora tivessem sido criadas condições de sossego e alimentação que decerto contribuíram para o desfecho.
Na Europa Ocidental, a espécie está intimamente ligada a ecossistemas mediterrâneos, escolhendo maciços de azinheira ou pinheiro para nidificar, em locais remotos com orografia acidentada e afastados da presença humana. O abutre-preto é muitas vezes observado em companhia dos seus congéneres grifo e britango (também conhecido como abutre do Egipto) e as medidas de conservação direccionadas para estas espécies facilitaram o seu regresso.

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O mapa representa os movimentos de quatro abutres-pretos monitorizados pelo projecto. A ave, naturalmente, não respeita fronteiras e exige esforços de conservação transfronteiriços. Alguns abutres mantêm-se num território relativamente restrito, onde encontram abrigo e alimento. Outros deslocam-se em grandes distâncias. Mapa: Anyforms

Patrulhando os extensos campos da Beira Baixa e do Alentejo em busca de alimento, o abutre-preto é agora também observado no Douro Internacional, onde existe uma pequena colónia, a mais recente em território nacional, com dois casais. Neste território, as incursões em solo espanhol são diárias, pois é aí que se encontra o alimento (animais domésticos mortos) em maior abundância.

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Ao abrigo do programa LIFE RUPIS, um projecto de conservação do britango, do abutre-preto e da águia de Bonelli, coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, conjuntamente com a Fundação para a Conservação dos Abutres (VCF) e outras organizações nacionais, as duas crias da colónia de abutre-preto do Douro Internacional foram marcadas este ano com transmissores GSM. Só assim se poderão conhecer em pormenor os movimentos e as áreas vitais para a conservação desta espécie.
O que terá levado esta ave, que não nidificava em Portugal, ao Parque Natural do Douro Internacional? “Uma possível explicação é estrutural”, diz o biológo Carlos Pacheco. “No passado, a paisagem era fortemente marcada pelo homem e a produção agrícola de subsistência exigia a exploração dos recursos até ao osso. As campanhas do trigo dos anos 1930 levaram à degradação do habitat.” Todos os pedaços de terra eram usados para cultivo de cereal porque o pão era a base da alimentação. Sobrava pouco para as espécies selvagens e para as suas próprias necessidades.
O movimento demográfico de abandono dos campos no interior de Portugal e Espanha operou uma lenta transformação da paisagem. As antigas áreas dedicadas às culturas de sequeiro foram dando lugar a pastagens para a criação de gado bovino, ovino, suíno e caprino em regime extensivo de montado e a um incremento da renaturalização natural com sobreiros, azinheiras e matagal mediterrâneo. O porco-ibérico tem aqui o habitat perfeito para uma dieta que dá fama mundial a várias marcas de presuntos. Neste quadro de oportunidade, com o ressurgimento dos velhos ecossistemas, também os quatro grandes ungulados da fauna ibérica estão de regresso – o veado, o javali, o corço e a cabra-montês. De certa forma, a fresta pela qual espreitava o abutre-preto abriu-se de par em par. De regresso aos céus, o abutre e o grifo encarregam-se com regularidade de eliminar as carcaças de animais da paisagem, mantendo os ecossistemas saudáveis e evitando a propagação de doenças. São como as brigadas de recolha de lixo nas cidades.
Frequentemente estas aves necrófagas aproveitam os restos de animais deixados por alcateias de lobos. É como se uma cadeia alimentar estivesse a recompor-se em tempo real.
Nas arribas do douro internacional,o pequeno grupo de biólogos e técnicos que acompanho observa a uma distância de segurança o ninho do abutre-preto, com uma cria bem desenvolvida com cerca de 90 dias. A estrutura foi edificada sobre um velho zimbro. Mesmo sem ajuda dos druidas que tornaram famosas estas bagas, os progenitores escolheram esta árvore providencial num local afastado e com uma vista privilegiada sobre o vale do grande rio ibérico.
Os ninhos têm uma dimensão impressionante: chegam a medir quase dois metros de diâmetro, embora sejam construídos apenas com paus e galhos. Os abutres-pretos fazem por norma uma única postura por temporada que será incubada durante cerca de 55 dias. As crias estarão prontas a voar ao final de 100 a 120 dias.
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Os esforços de monitorização de ninhos e de marcação de adultos e juvenis têm produzido informação abundante.
Com auxílio de uma escada, Carlos Pacheco sobe ao ninho, procurando causar a menor perturbação possível. Com movimentos rápidos, coloca na cabeça da cria um caparão de cabedal, com o objectivo de a manter calma. No solo, a equipa executa as tarefas meticulosamente. Mede o bico e as asas, retira amostras de penas e, por fim, coloca o transmissor com cerca de 40 gramas que o acompanhará durante alguns anos alimentado por um pequeno painel solar. A ave não protesta e a acção decorre com tranquilidade.
“A colocação de emissores em abutres é uma ferramenta de conservação poderosa”, explica o biólogo José Pedro Tavares, director da VCF. “Tem de ser feita por especialistas, mas não há evidências de impacte sobre o comportamento das aves. Aliás, aplicamos uma técnica que inclui a queda do emissor ao fim de algum tempo, quando a sua vida útil termina.”
O tempo destas intervenções é cronometrado porque existe sempre o risco de os progenitores regressarem. A ave é por fim devolvida ao ninho e os biólogos respiram profundamente.

Este tipo de monitorização é fundamental, pois estabelece uma ponte invisível entre a ciência e o mundo natural, “ajudando a determinar zonas de alimentação, movimentos migratórios e até causas de mortalidade, uma informação crucial para planear acções de conservação”, acrescenta José Pedro Tavares.
São 11 horas da manhã, num mês de Julho tórrido, fazendo jus ao conhecido ditado transmontano que prevê nove meses de Inverno e três de inferno na região. Subimos apressadamente a encosta com o sentimento de dever cumprido e alcançamos o topo da arriba sonhando com um banho refrescante.
Os grifos acompanham a cena, fazendo voos em círculo. São cerca de 1.600 casais nos dois parques naturais gémeos, o Douro Internacional e o Arribes del Duero, que constituem, com mais de duzentos mil hectares agregados, um dos maiores espaços da Rede Natura 2000 na Península Ibérica.
Com tão poucos abutres-pretos no Douro Internacional, a possibilidade de observar comportamentos alimentares é reduzida. Uma vez mais é necessário desenvolver uma estratégia. Um pastor conhecido indica-nos que uma ovelha do seu rebanho morreu naquela noite. A carcaça de um animal funciona como chamariz para as aves necrófagas e, com sorte, talvez o nosso alvo resolva juntar-se ao festim.
A equipa coloca mãos à obra e, no dia seguinte, como snipers da natureza, biólogos, técnicos e fotógrafo dispersam-se camuflados pela Reserva da Faia Brava, a primeira reserva natural privada do país, gerida pela Associação Transumância e Natureza, acompanhados pelo guia de natureza Fernando Romão. Aguardamos que a carne fresca, disponibilizada no campo de alimentação para aves necrófagas da Reserva, cumpra o seu papel.

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Com 98 a 107 centímetros de comprimento e quase três metros de envergadura, o abutre-preto é a maior ave que ocorre em território nacional. Durante largas décadas, não nidificou no território nacional.
As esperas são normalmente longas e, com o calor que já se faz sentir, o cansaço atinge o reduzido grupo. Após algumas horas, os grifos, como guarda avançada, detectam o cadáver e vão voando em círculos cada vez mais baixos. Há uma certa timidez nas aves de maior envergadura. “Se não fossem desconfiadas, já há muito que se teriam extinguido”, brinca Carlos Pacheco.
Com cautela os grifos pousam a alguns metros da carcaça. Timidamente, avançam até que, numa espécie de tiro de partida, se lançam de forma desenfreada sobre a carcaça. Num caos absoluto, submergem totalmente a ovelha. Rasgam a pele e devoram a carne que se vai soltando com voracidade. Ouve-se uma sinfonia de grasnidos.
Durante este frenesi, aterram como divindades aladas dois enormes abutres-pretos, juntando-se ao banquete. Sem pedirem licença, tomam a liderança e, munidos do seu potente bico, cortam e ingerem as partes mais rijas do cadáver: os tendões e os músculos. Ao longe, com a prudência que se adivinha, os pequenos britangos aguardam pacientemente pela sua vez.
A satisfação é enorme. Há uma sensação de privilégio por poder avistar todas as espécies de abutres que ocorrem no território nacional no mesmo local. Quem sabe se um dia o quebra-ossos, extinto há mais de 100 anos, não atravessa a fronteira para se juntar aos seus congéneres?
Espécie residente na península ibérica, o abutre-preto percorre ainda assim grandes distâncias na busca de alimento. Os juvenis imaturos fazem movimentos dispersivos para exploração de novos territórios, percorrendo toda a Península Ibérica e podendo chegar ao Sul de França. Num dos mapas de seguimento que a equipa gosta de mostrar, o sinal emitido pelo transmissor de uma ave indicou que um dos abutres resolveu atravessar a cidade de Madrid, sobrevoando o Estádio Santiago Bernabeu!
Antes do regresso dos abutres ao Douro Internacional, já existia o projecto LIFE Habitat Lince-Abutre da Liga para a Protecção da Natureza nas ZPE de Mourão/Moura/Barrancos e vale do Guadiana, no Alentejo, com a criação de uma rede de campos de alimentação geridos de forma a favorecer o abutre-preto. Foi um apoio fundamental, uma espécie de despensa disponível para a retaguarda da espécie. Calcula-se que existam agora no território português 35 casais desta espécie distribuídos em três colónias.

Os resultados são animadores. O programa específico de vigilância em Portugal foi premiado com a instalação de mais um casal e com a nidificação com sucesso de duas crias em 2020, mas as ameaças continuam à espreita. A ocupação do território por milhares de hectares de monoculturas agrícolas é uma das novas ameaças à sobrevivência de espécies selvagens como o abutre-preto.
A utilização de um medicamento veterinário, um anti-inflamatório para o gado (o diclofenaco) é igualmente suspeito de contribuir para a mortalidade de abutres. Se ingerido através de carcaças de animais tratadas por este fármaco, causa morte imediata devido a insuficiência renal aguda. Uma vez mais, o equilíbrio entre a conservação da natureza e a necessidade de explorar recursos para satisfazer a procura crescente não é fácil de encontrar.

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Pormenor da paisagem envolvente.
Uma brisa fresca corre finalmente enquanto observo ao fundo a garganta do grandioso rio. Aproveitando as correntes térmicas que se formam, um enorme bando de grifos voa tranquilamente.
No meio deste bailado alado, detecto a presença inconfundível do admirável abutre-preto. O seu voo no canhão do Douro é um sinal de esperança e lembra-me as palavras de Miguel Torga no seu poema geológico: “O Douro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza.”
Nota: O projecto está inserido no programa LIFE RUPIS, co-financiado pelo programa LIFE da União Europeia e pela Fundação Mava (Suíça), e liderado Pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves em parceria com a Fundação para a Conservação dos Abutres, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Associação Transumância e Natureza, a Palombar, a GNR, a Junta de Castilla y León, a Fundación Naturaleza y Hombre e a Edp Distribuição - Energia.


Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 9:25 pm, editado 9 vez(es) (Motivo da edição : O abutre-preto regressou ao território português)
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MensagemAssunto: Re: Noticias e Curiosidades    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:27 pm

Está a chegar um webinar para conhecer as aves mais famosas do Estuário do Sado]
O evento online está marcado para o dia 7 de fevereiro, um domingo. Já se pode inscrever.



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Está a chegar um webinar para conhecer as aves mais famosas do Estuário do Sado O evento online está marcado para o dia 7 de fevereiro, um domingo. Já se pode inscrever.      &nbs p;  26/01/2021 às 11:37 83a6e79d7bc7f38255443b365f906a47-754x394 Há mais de 40 mil espécies para descobrir. Foto: Município de Setúbal. texto Carolina Bico  O Estuário do Sado é o cenário perfeito para fazer birdwatching e aproveitar o pôr-do-sol no verão. Por isso, é muitas vezes escolhido como cenário para atividades ao ar livre.
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No entanto, por causa da pandemia de Covid-19, este ano os programas passaram a ser em formato online.   O próximo webinar para conhecer as espécies de aves aquáticas do Estuário do Sado está marcado para o dia 7 de fevereiro, um domingo. O evento online é organizado pela Câmara Municipal de Setúbal e o Moinho de Maré da Mourisca, em parceria com a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).   As inscrições estão abertas e podem ser feitas até ao dia 6 de fevereiro, sábado. Para isso, basta preencher o formulário de inscrição online e indicar o seu nome, email e concelho de residência.   Na sessão, os participantes vão aprender o estilo de vida de espécies como patos, garças, limicolas e flamingos. Ao todo há mais de 40 mil espécies para descobrir.
Há mais de 40 mil espécies para descobrir. Foto: Município de Setúbal.

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O Estuário do Sado é o cenário perfeito para fazer birdwatching e aproveitar o pôr-do-sol no verão. Por isso, é muitas vezes escolhido como cenário para atividades ao ar livre. No entanto, por causa da pandemia de Covid-19, este ano os programas passaram a ser em formato online.
O próximo webinar para conhecer as espécies de aves aquáticas do Estuário do Sado está marcado para o dia 7 de fevereiro, um domingo. O evento online é organizado pela Câmara Municipal de Setúbal e o Moinho de Maré da Mourisca, em parceria com a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
As inscrições estão abertas e podem ser feitas até ao dia 6 de fevereiro, sábado. Para isso, basta preencher o formulário de inscrição online e indicar o seu nome, email e concelho de residência.
Na sessão, os participantes vão aprender o estilo de vida de espécies como patos, garças, limicolas e flamingos. Ao todo há mais de 40 mil espécies para descobrir.


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Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 9:27 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: 750 pelicanos morrem em grande parque ornitológico    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:32 pm

750 pelicanos morrem em grande parque ornitológico senegalês


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(Arquivo) Pelicanos fotografados no parque ornitológico de Djoudj, ao norte do Senegal, em 27 de outubro de 2005 afp_tickers

Este conteúdo foi publicado em 27. janeiro 2021 - 14:36 27. janeiro 2021 - 14:36 (AFP) Ao menos 750 pelicanos morreram em um grande parque ornitológico do norte do Senegal, um desastre natural cujas causas se desconhecem e que obrigou o fechamento do local, informaram as autoridades.

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"Em 23 de janeiro, após uma patrulha, foi comprovada a morte de 750 pelicanos (740 jovens e 10 adultos)", disse o ministério do Meio Ambiente em nota.
Criado em 1971, o parque nacional de aves de Djoudj faz parte do patrimônio mundial da UNESCO e é um dos lugares mais visitados do país.
O parque é composto por zonas úmidas e savanas, com lagos, reservatórios e pântanos. No total, abriga cerca de 400 espécies de pássaros, o que representa um total de três milhões de aves.
O ministério ordenou a realização de autópsias para determinar a causa das mortes dos pelicanos, que a princípio não estão relacionadas com um surto de gripe aviária no oeste do país.
"A gripe aviária só afeta os pássaros que comem grãos. Os pelicanos comem pescado", disse à AFP o diretor dos parques nacionais, Bocar Thiam.


Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 8:33 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : 750 pelicanos morrem em grande parque ornitológico)
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MensagemAssunto: Padrão Itália relata surto de gripe aviária em pássaros domésticos    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:39 pm

Itália relata surto de gripe aviária em pássaros domésticos

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O governo da Itália relatou um surto de gripe aviária H5N8 altamente patogênica em pássaros de quintal na região central do país.
A informação foi confirmada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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Citando um relatório do Ministério da Saúde italiano, a OIE disse que o vírus foi detectado em dois grous coroados cinzentos de quintal.
Ainda segundo o relatório, doze pássaros mantidos em um jardim particular em Lugo, na província de Ravenna, foram mortos e eliminados por causa do surto.
A gripe aviária tem se espalhado rapidamente na Europa, colocando a indústria avícola em alerta depois que surtos anteriores levaram ao abate de dezenas de milhões de aves.




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Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 8:43 pm, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : Padrão Itália relata surto de gripe aviária em pássaros domésticos)
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MensagemAssunto: Os ornitorrincos com genes de parte de aves   Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:46 pm

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Ornitorrinco comendo uma minhoca.



O primeiro mapa completo do genoma de um ornitorrinco acaba de ser divulgado e é tão estranho quanto você esperaria de uma criatura com 10 cromossomos sexuais, um par de esporas venenosas, uma camada de pelo fluorescente e uma pele que ‘transpira’ leite.O ornitorrinco é realmente uma das criaturas mais estranhas da Terra. Junto com a equidna, esses dois animais australianos pertencem a um grupo altamente especializado de mamíferos, conhecidos como monotremados, que põem ovos, mas também amamentam seus filhotes com leite.


Os genes de ambos são relativamente primitivos e inalterados, revelando uma mistura bizarra de várias classes de animais vertebrados, incluindo pássaros, répteis e mamíferos.Por mais diferente que o ornitorrinco possa parecer à primeira vista, são essas mesmas diferenças que revelam nossas semelhanças e nossa ancestralidade compartilhada com outros vertebrados da Terra.Os cientistas pensam que seu genoma pode nos contar segredos sobre nossa própria evolução e como nossos ancestrais mamíferos distantes transicionaram da postura de ovos para o parto.“O genoma completo nos forneceu respostas de como algumas das características bizarras do ornitorrinco surgiram”, explica o biólogo evolutiva Guojie Zhang, da Universidade de Copenhague (Dinamarca).“Ao mesmo tempo, decodificar o genoma do ornitorrinco é importante para melhorar nossa compreensão de como outros mamíferos evoluíram – incluindo nós, humanos.”Nos anos anteriores, uma fêmea de ornitorrinco teve parte de seu genoma sequenciado, mas como não havia nenhuma sequência do cromossomo Y, muitas informações estavam faltando.Usando um ornitorrinco macho, os pesquisadores agora criaram um mapa físico com um genoma de ornitorrinco altamente preciso.Hoje, os mamíferos vivos estão divididos em três grupos, incluindo monotremados, marsupiais e eutéricos ou “placentários” – nós, humanos, pertencemos a esse último grupo.Juntos, os dois últimos formam uma subclasse de mamíferos conhecida como Theria. Todos os mamíferos da subclasse Theria dão à luz a filhotes após uma gestação, mas os monotremados são muito diferentes para serem incluídos nesse grupo também.Ainda não está claro quando todos esses três grupos distintos começaram a divergir uns dos outros. Alguns acham que os monotremados se separaram primeiro, com marsupiais e euterianos seguindo o exemplo. Outros acham que todos os três grupos divergiram aproximadamente ao mesmo tempo.O genoma do ornitorrinco agora ajudou a esclarecer algumas das datas. Os dados coletados de linhagens de equidnas e de ornitorrincos sugerem que seu último ancestral comum viveu até 57 milhões de anos atrás.Enquanto isso, os monotremados como um todo parecem ter divergido dos marsupiais e mamíferos euterianos há cerca de 187 milhões de anos.Mesmo depois de todo esse tempo, o ornitorrinco permaneceu notavelmente inalterado, se adaptando a um nicho nas matas australianas que muitos marsupiais e mamíferos simplesmente não conseguiram.Os autores estavam particularmente interessados ​​nos cromossomos sexuais dos animais, que parecem ter se originado independentemente de outros mamíferos da subclasse Theria, todos contendo um par XY simples.O ornitorrinco, no entanto, é o único animal conhecido com 10 cromossomos sexuais (equidnas têm nove). O ornitorrinco tem cromossomos 5X e 5Y organizados em um anel que parece ter se partido em pedaços ao longo da evolução dos mamíferos.Comparando essas informações cromossômicas com os genomas de humanos, gambás, demônios da Tasmânia, galinhas e lagartos, os autores descobriram que os cromossomos sexuais do ornitorrinco têm mais em comum com pássaros como galinhas do que com mamíferos como humanos.Mas enquanto os ornitorrincos põem ovos como galinhas, eles alimentam os filhotes com seu leite como os mamíferos da subclasse Theria.Não é muito surpreendente, portanto, que os genomas dos monotremados contenham a maioria dos genes responsáveis pela lactação que outros mamíferos da subclasse Theria possuem.Os genes da caseína ajudam a codificar certas proteínas no leite dos mamíferos, mas os monotremados parecem ter caseínas extras com funções desconhecidas. Dito isso, seu leite não é diferente do que vem de uma vaca ou mesmo de um ser humano em lactação.Como tal, o ornitorrinco provavelmente não é tão dependente das proteínas do ovo quanto outras espécies de aves e répteis, porque mais tarde ele pode alimentar seus filhotes por meio das glândulas de lactação em sua pele.Seu genoma sustenta esse processo. Enquanto pássaros e répteis dependem de três genes que codificam as principais proteínas do ovo, o ornitorrinco parece ter perdido a maioria desses genes há cerca de 130 milhões de anos. As galinhas hoje têm todos os três genes de proteínas do ovo, os humanos não têm nenhum e o ornitorrinco tem apenas uma cópia totalmente funcional restante.O ornitorrinco é um estranho intermediário e seu genoma é uma espécie de ponte para nosso próprio passado evolutivo.“Isso nos revela que a produção de leite em todas as espécies existentes de mamíferos foi desenvolvida através do mesmo conjunto de genes derivados de um ancestral comum que viveu há mais de 170 milhões de anos – ao lado dos primeiros dinossauros do período jurássico”, diz Zhang.O genoma completo também revelou a perda de quatro genes associados ao desenvolvimento dentário, que provavelmente desapareceram há cerca de 120 milhões de anos. Para comer, o ornitorrinco agora usa um par de lâminas semelhantes a chifres para moer a comida.As esporas venenosas em suas patas traseiras podem ser explicadas pelos genes das defensinas da criatura, que estão associados ao sistema imunológico de outros mamíferos e parecem dar origem a proteínas únicas em seu veneno. As equidnas, que também tiveram seus sequenciamentos genômicos completos, parecem ter perdido esse gene do veneno.Os autores afirmam que seus resultados representam “parte da biologia mais fascinante do ornitorrinco e da equidna”.“Os novos genomas de ambas as espécies permitirão maiores descobertas sobre as inovações da subclasse Theria e a biologia e evolução desses extraordinários mamíferos que botam ovos”, concluem eles.O estudo foi publicado na Nature.


Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 8:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Os ornitorrincos com genes de parte de aves)
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MensagemAssunto: A Ciência explica como alimentar patos    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:49 pm

Deixe o pão em casa. A Ciência explica como alimentar patos

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Tal como para os humanos, uma dieta equilibrada é importante para os animais selvagens. As grandes quantidades de pão que as pessoas costumam dar às aves selvagens podem ser bem-intencionadas, mas também lhes podem estar a fazer mal.

Alimentar aves selvagens significa que precisam de gastar menos tempo à procurar de comida, o que lhes permite aumentar a sua força e produzir mais pintainhos.

Porém, isso também pode tornar os pássaros dependentes da comida que os humanos fornecem e causar desnutrição, uma vez que o valor nutricional dos alimentos processados provavelmente difere muito da sua dieta natural.

Ao encorajar os pássaros a reunirem-se em torno de uma fonte de alimento, também aumenta o risco de transmissão de doenças.
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Uma equipa de investigadores decidiram estudar as aves que vivem em sete áreas públicas em Amsterdão, incluindo praças e parques, para perceber como alimentar patos e outras aves selvagens afetava a sua saúde.

Os cientistas examinaram que tipo de comida as pessoas davam aos animais e compararam o seu valor nutricional com as necessidades nutricionais que se espera para cada espécie.
Deixe o pão em casa

Segundo os investigadores, o pão era – de longe – a escolha mais popular oferecida às aves selvagens, representando dois terços do total. A maioria das pessoas alimenta os pássaros para não desperdiçar pão ou sobras de refeição, mas, para os pássaros, é a pior opção.

O valor nutritivo do pão não corresponde às necessidades das aves selvagens. É deficiente em aminoácidos, ácidos gordos e várias vitaminas e minerais, mas cheio de hidratos de carbono e sal.

Mas como deve alimentar as aves selvagens? A melhor opção, segundo os cientistas, são sementes de pássaro, mas apenas em quantidades limitadas. Sementes e nozes são uma boa escolha devido ao seu alto valor nutricional. São ricos em gordura com um alto nível de ácidos gordos essenciais, o que significa que é aconselhável alimentar os pássaros apenas com pequenas quantidades.

Vegetais – como milho doce, alface e ervilhas – e frutas – pedaços de maçã e banana – são uma boa fonte de fibra e água e fornecem vitaminas essenciais. A desvantagem é que grandes quantidades podem causar problemas de estômago, especialmente frutas, mas também vegetais ricos em hidratos de carbono, como cenouras.

O arroz, cozido e cru, também não é uma escolha má. Fornece uma boa fonte de energia, mas tem um valor nutricional bastante baixo. Alimentar pássaros com grandes quantidades de arroz pode resultar em deficiências de outros nutrientes. Também é importante dar apenas arroz puro. Muito arroz cru pode causar dor de estômago aos patos, uma vez que reage com a água no intestino. No entanto, arroz cru é seguro em pequenas doses.

As sobras dos alimentos processados, como batatas fritas e crostas de pizza, dão aos pássaros o mesmo que aos humanos: muita energia, mas com muito pouca nutrição.

FONTE --->>https://zap.aeiou.pt/deixe-pao-casa-...r-patos-370836

Dar de comer aos patos pode prejudicar o ecossistema

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O pão facilita a formação das chamadas algas de superfície. Esses organismos produzem nitratos e fosfatos, liberando toxinas que prejudicam os peixes e exalam mau cheiro.

As algas impedem também que a luz do sol chegue às plantas subaquáticas.
Além disso, o pão comido pelas aves faz com que produzam mais fezes, aumentando estes mesmos efeitos.
Cuidados

Os nutrientes do pão também estimulam a proliferação de outro tipo de alga, a alga filamentosa, que cresce de baixo para cima nas correntes ou riachos, desacelerando o curso dos rios e prejudicando ainda mais o meio ambiente.
“É claro que o pão não é a única coisa que causa problemas”, diz Richard Bennett, director da organização britânica Canal and River Trust, à BBC.
“Isso não seria um problema se as pessoas alimentassem os patos na natureza, mas costumam recorrer à prática em ambientes urbanos, no centro das vilas e cidades”, acrescenta Bennet.
O pão em decomposição produz bactérias e atrai animais invasores, como ratos, cuja urina transmite leptospirose, doença que pode ser fatal em humanos.
Molhada, a massa do pão pode também tornar-se um ambiente propício à proliferação do fungo aspergillus, que invade os pulmões dos patos, causando a sua morte.
Mas ninguém parece estar inclinado a desistir de uma prática tão popular, especialmente entre as crianças.
Para impedir a acumulação de pão numa determinada área ou curso de água, Bennett recomenda que as pessoas atirem a comida num dado local, e se desloquem uns 50 metros antes de a atirar novamente.
Segundo o cientista, esta acção possibilita que mais do que uma família de patos seja alimentada, e reduz concentrações desnecessárias de algas, bactérias e fezes.
“Alimentar os pássaros é algo que as pessoas têm feito durante gerações, definitivamente não queremos desencorajá-las”, diz Bennett. “Mas temos de reflectir sobre como o fazemos”.
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MensagemAssunto: Milhafres-reais encontrados mortos    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 8:54 pm

Castro Verde: Milhafres-reais encontrados mortos com suspeitas de envenenamento



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Cinco milhafres-reais já sem vida foram encontrados no sul do concelho de Castro Verde, no passado mês de dezembro. A informação é revelada pela revista online “Wilder – Rewilding your days”.
De acordo com a mesma fonte, os animais foram encontrados, uma vez que, “uma das aves estava equipada com um emissor GPS, no âmbito do projecto LIFE Eurokite, que tem como objectivo reduzir a mortalidade desta espécie ameaçada de extinção no sul da Europa”.
“Esta ave tinha sido marcada com emissor na Alemanha e tal como grande parte da população do centro da Europa, veio invernar para o sul de Portugal”, pode ler-se no artigo da Wilder.
“Perante o sinal de mortalidade emitido pelo emissor GPS, os responsáveis pela monitorização deste projeto LIFE activaram o dispositivo de busca e detecção desta ave.”
Em resposta ao pedido de confirmação da morte e levantamento do cadáver, para ser analisado e ser determinada a causa da morte, deslocou-se ao local um militar da GNR de Almodôvar, acompanhado por pessoal técnico do LIFE Eurokite.
No seguimento desta deslocação, foi encontrado “o milhafre-real de forma quase imediata” e perante “as suspeitas de ter morrido envenenado, foi activado o protocolo do Programa Antídoto Portugal, para recolha e encaminhamento do cadáver”, explica a Wild.
A inspecção feita pela equipa cinotécnica permitiu que fossem encontrados na mesma área outros quatro milhafres-reais mortos, “com evidentes suspeitas de terem sido envenenados.”
A investigação está, actualmente, nas mãos do Núcleo de Investigação de Crimes e Contraordenações Ambientais do Comando da GNR de Beja, por suspeita de crime.
Recorde-se que, em 2016, foram envenenados, naquele território, 11 milhafres-reais, além de uma águia-imperial-ibérica e uma raposa, naquele que foi considerado “o mais grave caso de envenenamento de animais selvagens do Alentejo”.


Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 8:55 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Milhafres-reais encontrados mortos)
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MensagemAssunto: Já votou na Ave do Ano?    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 9:00 pm

Já votou na Ave do Ano? A SPEA apresenta-lhe duas escolhas

Até ao dia 4 de fevereiro, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) convida-o a votar na Ave do Ano 2021.


Tem à escolha duas espécies distintas, o Painho-de-monteiro e a Gaivota-de-audouin. A primeira ave é, como referem, “um exclusivo açoriano”, dado que “não há ninhos desta espécie em mais nenhum local do mundo”, já a segunda, distingue-se pelo seu bico avermelhado e “apenas nidifica na Ilha Deserta de Faro, junto à Ria Formosa”.
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No ano anterior, a grande vencedora foi a Codorniz-comum, cuja população tem vindo a diminuir na Península Ibérica em grande parte devido à agricultura extensiva.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Para votar basta preencher o formulário e indicar a sua preferência.


FONTE --->><https://greensavers.sapo.pt/ja-votou...duas-escolhas/


Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 9:02 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Já votou na Ave do Ano?)
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MensagemAssunto: Falcão peregrino, o mais rápido dos céus    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 9:07 pm

Falcão peregrino, o mais rápido dos céus habita em Portugal durante todo o ano
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O falcão peregrino é uma ave de médio porte, corpo compacto, pescoço curto e cabeça arredondada com grandes olhos negros. A sua cauda é curta, ao contrário das suas asas, longas e ponteagudas, e das patas estreitas e longas. As suas penas das asas são rígidas e as restantes estão bem justas ao corpo, pelo que toda a sua fisionomia se encontra bem adaptada às suas performances de voo – é capaz de alcançar os 389 quilómetros por hora, geralmente em situações de mergulho para alcançar uma presa.
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O falcão-peregrino é o maior falcão que ocorre em Portugal. Caracteriza-se pelas suas asas largas, pela cauda curta e pelo barrete escuro. Se observado a pequena distância, são visíveis as patas amarelas, as barras transversais finas (no adulto) e o espesso “bigode”.

De uma forma geral este falcão é pouco comum, embora seja relativamente regular
na maioria dos locais onde ocorre. Frequenta sobretudo zonas rochosas, onde
constrói o seu ninho, mas no Outono e no Inverno também pode ser observado a
caçar em meio urbano ou em zonas húmidas costeiras.

O falcão peregrino é uma espécie ornitófaga, isto é, alimenta-se quase exclusivamente de aves. Mas apesar de ser um especialista, a sua acção predatória pode incidir sobre um número notavelmente alargado de presas. Em todo o mundo são reconhecidas mais de 20 subespécies.

Alguns locais onde observar

Entre Douro e Minho – nidifica na serra da Peneda, que é o seu principal local de ocorrência na região; durante o Inverno surge por vezes no estuário do Minho.

Litoral centro – pode ser visto habitualmente no arquipélago das Berlengas, onde nidifica um casal, bem como no cabo Carvoeiro. Também aparece com regularidade na lagoa de Óbidos.

Lisboa e Vale do Tejo – pode ser visto no cabo da Roca, na zona de Cascais, no cabo Espichel, na serra da Arrábida e no Agroal (Tomar). Também aparece junto à Ponte 25 de Abril (Lisboa) e na margem sul da mesma, junto ao Cristo-Rei. Fora da época reprodutora, este falcão aparece regularmente no Parque do Tejo e nas lezírias da Ponta da Erva.

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Algarve – os locais mais favoráveis à observação desta espécie situam-se nos sectores de costa rochosa: a Ponta da Piedade, o cabo de São Vicente e a Carrapateira.
FONTE ---->>https://greensavers.sapo.pt/falcao-p...te-todo-o-ano/
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MensagemAssunto: De olhos nas aves    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 9:16 pm

De olhos nas aves: Castelo Branco aposta no turismo ornitológico

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Concelho integra projecto transfronteiriço Território Eurobird, pelas bacias do Guadiana e Tejo, “verdadeiro paraíso para os amantes das aves e da natureza”.
Lusa


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A Câmara de Castelo Branco integra o projecto transfronteiriço Território Eurobird, que tem como objectivo desenvolver, criar e promover uma oferta turística sustentável e de excelência baseada na observação de aves.

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O centro-oeste da Península Ibérica, na envolvente das bacias dos rios Tejo e Guadiana, abriga um dos espaços de maior notoriedade para as aves na Europa. O objectivo [do Eurobird] é criar uma referência na Europa que dê a conhecer o destino, aumente o número de visitantes e promova a economia e o emprego”, explica, em comunicado, esta terça-feira, o município de Castelo Branco.
O projecto combina a promoção do património natural e cultural presente nos dois lados da raia, à gestão sustentável dos espaços naturais e do património histórico, combinado com a observação de aves.


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O centro-oeste da Península Ibérica, engloba uma área de grande beleza natural e diversidade de habitats onde vivem cerca de 340 espécies, incluindo residentes, estivais, invernantes e raridades, e que conta com mais de 69 Zonas de Especial Protecção para as Aves (ZEPA) entre outros espaços naturais protegidos.

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“Águia Imperial Ibérica, Cegonha-preta, Águia de Bonelli, Abutre-preto, Abutre egípcio, Ibis-preto, Peneireiro-das-torres, Grou e Peneireiro-cincento, entre outras espécies, vivem nestes 50.000 quilómetros quadrados partilhados por Espanha e Portugal, um verdadeiro paraíso para os amantes das aves e da natureza”, lê-se na nota.
O Território Eurobird, nasceu nesta região, fruto da colaboração entre entidades da Extremadura (Espanha), o Alentejo e o Centro de Portugal.


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Para alcançar os objectivos a que se propuseram, os parceiros do projecto trabalham de olhos postos na melhoria socioeconómica das zonas rurais, através da adaptação de espaços e recursos, formação e criação de empresas, investigação, coordenação e gestão de actividades, além da sua promoção a nível local, nacional e, acima de tudo, internacional.
 [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
FONTE----https://www.publico.pt/2021/01/19/fu...logico-1947051


Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 9:18 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : De olhos nas aves)
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MensagemAssunto: Aves migratórias podem infetar aves domésticas    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Fev 01, 2021 9:40 pm

Lá se vai o peru para o Natal ,agora chega virus aos animais que comemos ,tá bonito tá isto !
Alerta em França. Aves migratórias podem infetar aves domésticas com vírus influenza
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Apesar dos alertas, neste momento não há em França qualquer caso deste vírus.

As autoridades francesas colocaram esta quinta-feira 46 regiões do país em "risco elevado" de serem alvo do vírus influenza, que pode ser transmitido às aves domésticas pelas migratórias, depois de vários casos terem sido registados recentemente noutros países europeus. Os animais domésticos deste tipo têm de ficar confinados durante o período de alerta, de modo a que seja evitado o regresso da doença conhecida por "gripe das aves".
“É necessário tomar medidas preventivas urgentes e imediatas para proteger as criações de aves domésticas em França de uma potencial contaminação pelo vírus aviário influenza através das aves selvagens, em particular em zonas de risco ou em regiões que servem de corredores de migração”, justifica o decreto francês hoje divulgado pelo Ministério da Agricultura.

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Entre os territórios abrangidos estão aqueles conhecidos pela sua produção de foie gras (fígado de ganso ou pato), tais como Landes ou Le Gers.

Um eventual regresso do vírus que provoca a gripe das aves traria enormes consequências económicas à indústria, que poderia ver as suas exportações suspensas numa altura em que a economia francesa foi já enfraquecia pela pandemia de Covid-19.

Os criadores de patos no sul de França já conhecem bem os riscos deste vírus, depois de terem sido afetados pelo mesmo nos invernos de 2015 e 2016. Nessas alturas, viram-se forçados a abater os seus animais para erradicar o vírus e perderam centenas de milhões de euros. Apesar dos alertas, neste momento não há em França qualquer caso deste vírus, que não representa grande perigo para humanos mas é altamente contagioso para as aves.

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Desde janeiro de 2018 e até ao final de outubro deste ano, o risco de contágio por gripe das aves era dado como “mínimo”. Agora, porém, foi elevado para “moderado” em toda a França, à exceção das 46 regiões onde é “elevado”.

O risco “elevado” faz com que sejam introduzidas medidas de proteção reforçadas, incluindo a obrigação de manter os animais que habitualmente se encontram ao ar livre em espaços fechados ou protegidos por redes que impeçam o contacto com as aves selvagens. As regras aplicam-se tanto a criadores profissionais como a particulares.

“Não estamos surpreendidos” com este alerta de risco elevado “dado o desenvolvimento noutros países europeus", disse à agência AFP Anne Richard, diretora da Associação Nacional Interprofissional da Criação de Aves (Anvol), que junta criadores de galinhas, perus e patos.

“Estamos muito melhor preparados do que nas vezes anteriores”, acrescentou, frisando que tem existido “muito investimento e formações em biossegurança”.

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O decreto do Ministério francês da Agricultura explica que o Governo teve em consideração “a evolução pouco favorável na Europa no que diz respeito ao vírus que provoca a gripe das aves”.

O Governo francês refere-se a surtos deste vírus na Rússia e no Cazaquistão durante o Verão e a recentes casos nos Países Baixos.

“Desde então, originou-se uma dinâmica de infeções que levou a um surto numa criação de galinhas nos Países Baixos, assim como a outros 13 casos em aves selvagens na Alemanha. A 3 de novembro, também o Reino Unido declarou um primeiro surto no norte do país”, justifica o Ministério.
Agora só falta haver virus no polvo,no leitâo ,no bacalhau e no coelho ,e nós comemos açorda só com pâozinho de 20 dias duro como pedra ,isto é que vai aqui uma açorda heeiiinnn !!

🤣🤣🤣🤣🤣😂😂😂😂😂
Vou masé criar moscas varjeiras que é muito fácil com bosta de bovinos e suinos sâo mel assadinhas na brasa,com um coche de motor de arranque (piripiri ) ficam super deliciosas ,penso que nâo vai haver perigo amandar uma destas abaixo bem fresquinha 😁😁😁😁😁😁
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Última edição por José Luis em Seg Fev 01, 2021 9:43 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Aves migratórias podem infetar aves domésticas)
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MensagemAssunto: Coruja-das-neves é avistada no Central Park pela 1ª vez em 130 anos   Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySáb Fev 06, 2021 11:42 am

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EUA: Coruja-das-neves é avistada no Central Park pela 1ª vez em 130 anos Coruja rara levantando as asas no campo de beisebol em que foi vista - Reprodução/Twitter/@WinoBradNY Coruja rara levantando as asas no campo de beisebol em que foi vista Imagem: Reprodução/Twitter/@WinoBradNY Colaboração para o UOL, em São Paulo 28/01/2021 15h22 Uma Coruja-das-neves foi vista ontem no Central Park, em Nova York (EUA), pela primeira vez em mais de um século. O avistamento gerou um frenesi entre observadores de pássaros, que se reuniram no parque com binóculos e câmeras com lentes longas para poder ver o animal raro com os próprios olhos. A última vez que uma Coruja-das-neves havi... - Veja mais em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Última edição por José Luis em Sáb Fev 06, 2021 11:52 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Coruja-das-neves é avistada no Central Park pela 1ª vez em 130 anos)
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MensagemAssunto: Torres Novas instala ninhos artificiais nos jardins da cidade   Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySáb Fev 06, 2021 11:46 am

Torres Novas instala ninhos artificiais nos jardins da cidade
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Projecto NAPA prevê a instalação de dez ninhos no Jardim das Rosas, no Castelo, no Jardim Municipal da Silvã e em várias escolas em meio urbano.

O município de Torres Novas está a instalar ninhos artificiais para aves nos jardins urbanos da cidade. O objectivo é permitir descobrir as diferentes espécies existentes e ajudá-las a completar o seu ciclo de vida. O projecto NAPA - Ninhos Artificiais para Aves resulta de uma parceria com a Associação 30POR1LINHA, à qual foram adquiridos os ninhos e que é também responsável também pela sua colocação, monitorização e limpeza. Os dez ninhos artificiais, produzidos com recurso a materiais ecológicos, vão ser instalados no Jardim das Rosas, no Castelo e sua envolvente, no Jardim Municipal da Silvã, na Escola Básica Visconde S. Gião, na Escola Secundária Maria Lamas, na Escola Básica 2/3 Manuel Figueiredo e na Escola Secundária Artur Gonçalves.
Segundo nota do município, os ninhos permitem a nidificação de aves e a monitorização de espécies, contribuindo para a biodiversidade em meio urbano. São colocados nos meses de Inverno (Dezembro e Janeiro), sendo depois possível, durante a época de reprodução, geralmente entre finais de Fevereiro até fim de Junho ou Julho, observar a entrada dos ninhos para saber se foram ocupados e quais as espécies de aves que os estão a ocupar.
Se for feita ao longo dos anos, a monitorização pode fornecer um indicador do estado da população das espécies de aves e do ecossistema.


Última edição por José Luis em Sáb Fev 06, 2021 11:50 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Torres Novas instala ninhos artificiais nos jardins da cidade)
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MensagemAssunto: Projecto “Santarém Ninhos” começou a ganhar asas    Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySáb Fev 06, 2021 11:48 am

Projecto “Santarém Ninhos” começou a ganhar asas
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Alunos de escolas do concelho vão acompanhar o estado e o tipo de ocupação de 150 caixas-ninhos.

Câmara de Santarém, em parceria com diversas entidades, está a desenvolver o projecto “Santarém Ninhos”, no âmbito do programa Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e enquanto município parceiro no domínio do Projecto Eco-Escolas. A iniciativa pretende promover e desenvolver, junto da comunidade da educativa, processos de consciência ambiental colectiva através da aprendizagem de conhecimento sobre o ciclo de vida das aves.

Alunos dos Agrupamentos de Escolas do concelho vão constituir equipas que irão acompanhar o estado e o tipo de ocupação das 150 caixas-ninhos que estão a ser instaladas em diversos locais públicos e nos Agrupamentos de Escola. Todas as etapas de observação serão registadas.


Última edição por José Luis em Sáb Fev 06, 2021 11:50 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Projecto “Santarém Ninhos” começou a ganhar asas)
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MensagemAssunto: Fósseis de ave mais antiga da América do Sul são encontrados no Ceará   Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptyDom Jun 19, 2022 8:39 pm

Fósseis de ave mais antiga da América do Sul são encontrados no Ceará

Ossadas escavadas na Mina da Pedra Branca, na cidade de Nova Olinda, são da nova espécie "Kaririavis mater", que viveu há 115 milhões de anos
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Ave Kaririavis mater, que viveu no sul do Ceará há 115 milhões de anos (Foto: Universidade Federal do Ceará )

Fósseis da espécie inédita Kaririavis mater, que viveu há 115 milhões de anos, foram encontrados na Mina da Pedra Branca, na cidade de Nova Olinda, no Ceará. A ave é a mais antiga já descoberta na América do Sul e foi descrita em um artigo científico publicado no Journal of Vertebrate Paleontology em 11 de novembro.

O estudo conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de instituições como o Museu Argentino de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia e da Agência Nacional de Mineração (ANM). Para a equipe de experts, a descoberta da nova espécie reacende uma discussão sobre o local de origem das  na Terra.
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Os pesquisadoresestudaram fragmentos do pé direito da K. mater e concluíram que a espécie tinha patas bem grosseiras, falanges muito robustas e, no segundo dedo, uma garra muito recurvada e proporcionalmente grande em relação ao tamanho da ave. Tais características são diferentes das observadas na maioria dos Ornituromorfos, grupo de aves normalmente de pés finos e dedos delgados, ao qual a nova espécie pertence.
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O supercontinente Gondwana unia a América do Sul, África, Austrália, Antártica e Índia no período Cretáceo (Foto: Adriano Anunciação Oliveira/Reprodução/Youtube)

Mas existem pássaros descendentes com pés mais parecidos com os das K. mater. É o caso das ratitas, um grupo de aves não voadoras primitivas, de hábito cursorial, ou seja, adaptadas a deslocamentos velozes, como é o caso da ema e do avestruz.
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"Kaririavis mater": nova espécie de pássaro cearense dá pistas sobre origem das aves

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A descoberta de uma nova espécie de ave fóssil caririense pode colocar o Ceará como região candidata da origem das aves modernas. Uma pesquisa publicada nessa quinta-feira, 11, descreveu a espécie Kaririavis mater, uma ave do período Cretáceo (há 115 milhões de anos, quando ainda existiam dinossauros e pterossauros) encontrada na Mina da Pedra Branca, em Nova O
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MensagemAssunto: Pássaros espetaculares que são metade macho e metade fêmea   Noticias e Curiosidades  - Página 36 EmptySeg Ago 08, 2022 9:56 pm

Á semelhança dum outro post aqui nas noticias e curiosidades ,surge novamernte a mesma história mas fico com a sensaçâo de ser outro passaro e da mesma espécie e a natureza mais uma vez brinda-nos com esta brutalidade ,ora vejam, amigos
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Biólogos encontram pássaros espetaculares que são metade macho e metade fêmea

Um pássaro super raro com plumagem masculina e feminina fez cientistas na Pensilvânia (EUA) agradecerem pelo dia de sorte.Analisando a simetria corporal do animal, um lado exibe uma “áxila da asa” amarela e o outro lado exibe uma asa rosa, e os pesquisadores dizem que esse pássaro canoro de aparência espetacular e um candidato para os livros dos recordes.

Embora não possamos ter certeza sem um exame de sangue ou uma autópsia, a equipe diz que este pardal-do-norte de peito rosa (Pheucticus ludovicianus) é provavelmente o produto de uma anomalia genética conhecida como ginandromorfia bilateral, que já vimos em pássaros antes.
Ao contrário do hermafroditismo verdadeiro, que se refere a ter tecidos reprodutivos masculinos e femininos, os ginandromorfos exibem características sexuais contrastantes em cada lado do corpo.
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Algo doutro planeta -----
Nesse caso, enquanto um lado do pardal-do-norte de peito rosa parece geneticamente feminino, o outro lado mostra todas as características de uma ave geneticamente macho.
Até a parte de trás de suas asas e cauda mostram diferenças sexuais cruciais, com o lado esquerdo exibindo um tom mais marrom e o lado direito um tom mais preto.

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Se o pássaro for parecido com outros ginandromorfos que encontramos, essa divisão esquerda-direita pode ser interna também, incluindo seu cérebro e seus órgãos reprodutivos.
“Toda a equipe reunida ficou muito animada em ver tal raridade de perto e estamos no auge desta experiência única na vida”,disse  a gerente do programa Annie Lindsay.
“Um deles descreveu que era como ‘ver um unicórnio’ e outro descreveu a adrenalina de ver algo tão notável”.
Desde 1962, os ornitólogos do Centro de Pesquisa Aviária Powdermill têm reunido cerca de 13.000 pássaros por ano na Reserva Natural Powdermill.
Seu banco de dados completo, que inclui registros de centenas de milhares de pássaros, contém menos de 10 ginandromorfos bilaterais.
A última vez que a reserva natural registrou um desses pássaros metade machos e metade fêmeas, era na verdade [url=http://www.powdermillarc.org/archives/Powdermill Website]outro pardal-do-norte de peito rosa[/url] em 2005, com uma asa inferior rosa e uma amarela.

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Este estranho fenômeno também foi relatado entre répteis, borboletas e crustáceos, e ainda não temos certeza de como funciona.
No início, foi sugerido que os ginandromorfos eram formados a partir da fusão de dois embriões em desenvolvimento, fertilizados separadamente, mas agora os cientistas têm outra sugestão.
Quando as aves fêmeas produzem um ovo, a célula deve descartar metade de seus cromossomos em uma bolsa chamada ‘corpo polar’. Se o ovo mantém este corpo de DNA, entretanto, ele pode formar seu próprio núcleo.
Se dois espermatozoides fertilizarem um óvulo com dois núcleos em vez de um, e esses núcleos começarem a se dividir separadamente, cada lado do corpo do organismo poderia teoricamente ter seu próprio sexo, com um lado expressando cromossomos femininos e o outro cromossomos masculinos.
“Uma pergunta conhecida nos círculos científicos é se esse pássaro tem a capacidade de procriar”, escreveram pesquisadores do Centro de Pesquisa Aviária Powdermill em um comunicado de imprensa.
“Uma vez que geralmente apenas o ovário esquerdo é funcional nas aves, e o lado esquerdo desta ave é o lado feminino, esta ave teoricamente poderia produzir filhotes se acasalar com sucesso com um macho”.
Outras aves girandromorfas com partes femininas no lado direito são geralmente inférteis.
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No entanto, mesmo com um ovário potencialmente funcional, este adorável pássaro pode não ser capaz de acasalar. Dado que pardais-do-norte são pássaros canoros, e os machos usam sua música para atrair as fêmeas, não está claro se esse pássaro será capaz de atrair um parceiro se seu canto confundir os outros pássaros.
Em 2019, um pássaro cardeal metade mulher e metade homem fez os cientistas discutirem se haviam redes neurais masculinas suficientes para esse pássaro cantar ou até sentir motivação para fazer isso.
Alguns tentilhões-zebra ginandromórficos são capazes de cantar uma canção masculina quando estão perto de uma fêmea, mas isso não significa que é verdade para todos os girandromorfos.
Em 2017, foi relatado que um guincho-oriental ginandromórfico (Pipilo erythrophthalmus) cantava e alimentava seus filhotes, o que sugere que a descendência é possível em alguns casos.Como esses pássaros vão crescer em termos de aparência ou para cantar é outra questão completamente diferente.

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Cardeal Vermelho ---
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Pássaro ginandromorfo: meio macho, meio fêmea
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Acontece com vários animais e espécies ,a ver se acontece com um humano ihihihihih
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Diamante de Gold
Embora seja abstrato até vir o exame de sangue ou uma autópsia, a equipa diz que este pardal-do-norte de peito rosa (Pheucticus ludovicianus) pode ser fruto de uma anomalia genética conhecida como ginandromorfia bilateral.Analisando a simetria corporal do animal, um lado tem uma “áxila da asa” amarela e o outro lado exibe uma asa rosa. Os pesquisadores dizem que esse pássaro canoro de forma espetacular é um candidato para os livros dos recordes.
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