[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A 34.ª Olimpíada de Columbofilia Budapeste 2015 realiza-se de 15 a 18 de janeiro, com uma alargada representação de pombos de columbófilos alentejanos, entre eles, o campeão nacional do bejense José Ameixa.
Texto e foto Firmino Paixão
O Centro de Exposições de SYMA na capital da Hungria será, também, o alvo das atenções da columbofilia alentejana, pois lá estarão em avaliação e em representação de Portugal, entre outros, os pombos de Ivo Garcias (SC Serpa), das Asas do Enxoé (Vale de Vargo), vice campeões de sport yerlings e velhos na 42.ª Exposição Nacional e Pré-Olímpica realizada nas Caldas da Rainha. Mas a comitiva é liderada pelos pombos “Pata Torta” e “Zero Oitenta” respetivamente, o campeão nacional e o medalhado de bronze na classe sport fundo do mesmo certame, ambos do columbófilo José Ameixa (Sociedade Columbófila Asas de Beja). O baixo coeficiente obtido pela ave que conquistou o título nacional (22 4095 pontos), abre grandes expetativas para um bom resultado nas olimpíadas magiares, reconheceu João Ameixa, 38 anos, porta-voz da prestigiada colónia bejense que já conquistou sete títulos nacionais. “Temos expetativas elevadas, só pelo simples facto de lá estarmos presentes e logo com dois pombos a representarem Portugal, é desde logo uma grande satisfação”, revelou o columbófilo, sublinhando a árvore genealógica do seu campeão. “Tem 50 por cento dos nossos sangues, foi um pombo comprado pelo António Machado Toninho ao prestigiado columbófilo Barros Madeira, que no-lo ofereceu depois e que cruzámos com uma das nossas fêmeas que tem a base de todos os nossos pombos”. O campeão nacional, referiu João Ameixa “um voador que se supera, um pombo da nossa colónia que não se bateu apenas nas provas de fundo, foi a provas de velocidade e de meio fundo, foi uma ave que chegou a vir à frente dos outros com dez minutos de avanço, o que não é fácil. Numa colónia com mais de 40 anos de columbofilia termos pombos que chegam com esse avanço é invulgar. Foi um pombo que demonstrou, nas últimas duas temporadas que é o craque do nosso pombal”. Ainda assim enumerando os títulos conquistados pelo “Pata Torta”, Ameixa referiu: “Em termos individuais até não tem muitos, tem mais em provas, porque a certa altura ele chegou a estar à frente na classificação do Ídolo da Sociedade e nós parámos o pombo, para ele ir só para o campeonato de fundo, onde apostámos tudo na última campanha e que acabamos por ganhar a nível distrital. Essa opção prejudicou a ave em termos de títulos individuais, mas conseguiu o maior de todos os títulos que foi o de Campeão Nacional de sport fundo”. Por isso, está a ser alvo de cuidados especiais até à partida para a Hungria e, no futuro “provavelmente, passará para a reprodução, não é fácil manter um pombo destes a voar, já tivemos um vice-campeão nacional de fundo e a seguir, num treino de 50 quilómetros perdeu-se, teve azar, porque pombos com esta categoria já não se perdem, podem ter o azar de se deixarem apanhar por uma ave de rapina, como aliás, este também teve quando era borracho, que chegou de uma prova de 400 quilómetros com a perna completamente desfeita, daí chamarmos-lhe o Pata Torta”, referiu o João Ameixa, concordando que, atualmente, o nome Ameixa é já uma marca consagrada na columbofilia nacional “Hoje em dia, podemos afirmar que é assim, mas não é fácil estarmos 40 anos na columbofilia e andarmos sempre no topo, tem sido muito complicado, mas muito prestigiante”. Por isso a colónia vive tempos de regozijo, saboreando ainda o título nacional conquistado nas Caldas da Rainha com um coeficiente que é metade da média dos coeficientes vencedores na última década. Assim, este título pode não ter sido apenas mais um, mas o mais importante. “O últimos sucessos são sempre os mais importantes, o que passou, passou, o presente é que conta e tem a maior importância, claro que tudo o que ficou para trás é especial, foram sete títulos nacionais, no meio de um desporto que, a nível nacional, está cada vez mais profissionalizado, com investimento de avultadas somas em pombos e instalações e, se calhar, sem terem um título nacional. E nós, no meio de tantos profissionais termos conseguido sete títulos nacionais é, de facto, algo que muito nos orgulha”, acentuou João Ameixa, o parceiro do pai nesta lenta e progressiva passagem de testemunho de uma incomensurável paixão pelos pombos. “Sou o mais novo desta geração, mas eu já trato da colónia do meu pai desde 1999, já lá vai um bom par de anos, mas cada vez é mais complicado, sobretudo para nos mantermos no topo. Para termos pombos só por ter, se não tivermos capacidade para termos 150 temos 100, se gostarmos... temos sempre, mas para andarmos sempre lá no topo, é preciso muito sacrifício, muito carinho e muita paixão e eu vou fazendo o melhor que posso”, conclui o columbófilo bejense, orgulhoso dos seus alados.
Última edição por José Luis em Qui Jan 08, 2015 6:59 am, editado 1 vez(es)
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 6:40 am
Igual aos humanos, pássaros bêbados também têm fala enrolada
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Quando ficam tontas, o canto das aves ficam distorcidos. Foto: FreeImages
Quem nunca teve aquela dificuldade em expressar seus sentimentos após algumas cervejinhas? A língua enrolada, as palavras trocadas e os sons confusos podem não ser uma exclusividade etílica dos homens. Um estudo feito pela Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, publicado na revista Plos One, mostra que o canto dos pássaros também sofrem distorções com álcool.
A pesquisa foi feita pois os pássaros aprendem a cantar de maneira muito semelhante a quando os seres humanos começam a falar. Em estudo recente, foi comprovado que os genes são idênticos neste quesito entre as espécies. O estudo deste tipo de hábito em pássaros possibilita entender alguns mecanismos do cérebro de uma criança, por exemplo. Ao poder utilizar o animal, os cientistas puderam ver o impacto do álcool nos homens e em sua fala.
"No início, nós estávamos pensando que eles não iriam beber por conta própria Você sabe, muitos animais não tocam neste tipo de coisa. Porém, eles se demonstraram muito toleráveis às bebidas e dispostos a consumi-las" afirmou Christopher Olson, pesquisador da do estudo para o jornal Independent.
A partir do momento em que as aves ficaram tontas, as distorções em seus cantos começaram a aparecer."Os efeitos mais pronunciados foram diminuição da amplitude e aumento da entropia", afirma os pesquisadores no estudo. Portanto, em outras palavras, suas músicas tornam-se mais tranquilas e desorganizadas.
Os pesquisadores acreditam que isso pode significar que o álcool afeta certas partes do circuito cerebral das aves mais profundamente do que em outros animais, o que leva os sons produzidos por essa parte do cérebro serem mais desleixados.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 6:41 am
Árvore genealógica dos pássaros revela estranhos casais
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Cientistas usaram uma variedade de técnicas que ajudaram a reunir e analisar mais de 14.000 genes Foto: Reprodução As aves usam essencialmente os mesmos genes para cantar que nós, humanos, usamos para falar. E os flamingos são mais próximos dos pombos do que dos pelicanos. Estas são algumas revelações surpreendentes que emergiram do maior e mais sofisticado mapeamento já feito sobre a árvore genealógica das aves.
Para realizar o mapeamento, publicado em mais de duas dúzias de artigos separados, oito deles na edição desta sexta-feira da revista científica americana Science, cientistas de 20 países passaram quatro anos debruçados no projeto de decodificar os genomas completos de 48 espécies de aves, incluindo corujas, beija-flores, pinguins e pica-paus.
Eles também compararam as aves a três diferentes espécies de crocodilos - que são os répteis mais próximos das aves - e descobriram taxas vastamente diferentes de evolução.
As aves foram muito mais rápidas em desenvolver novos traços, enquanto os crocodilos - que compartilharam um ancestral comum com as aves e os dinossauros, há 240 milhões de anos - quase não mudaram.
As aves são "a única linhagem de dinossauros que sobreviveu à extinção em massa do final da chamada era dos dinossauros", há cerca de 65 milhões de anos, disse o co-autor do estudo, Ed Braun, professor associado da Universidade da Flórida.
"Seu parente vivo mais próximo é na verdade crocodiliano, então você volta a ter estes organismos muito diferentes voltando no tempo regularmente", acrescentou.
Acredita-se que alguns poucos novos tipos de aves tenham sobrevivido ao evento catastrófico que varreu os dinossauros da face da Terra e a partir de então, eles evoluíram rapidamente para o arranjo de cerca de 10 mil espécies que nós vemos hoje. De acordo com a pesquisa, as aves perderam seus dentes cerca de 116 milhões de anos atrás.
O desejo de acasalar e ser notado pelo sexo oposto levou a uma rápida evolução de 15 genes de pigmentação, associados à plumagem e às penas, acrescentou o estudo.
A habilidade das aves de cantar e imitar sons se baseia nos mesmos circuitos cerebrais que vemos nos humanos, embora tenham desenvolvido estas habilidades por caminhos evolutivos diferentes.
Enquanto isso, galinhas e avestruzes estão entre as aves cuja aparência mais lembra à de seus ancestrais.
O co-autor do estudo, Erich Jarvis, professor associado de neurobiologia da Escola de Medicina da Universidade de Duke, descreveu como "uma grande surpresa que na verdade é a galinha que parece ter preservado a maior organização cromossômica dos ancestrais, em comparação com outras espécies".
"Mas isto não significa que outras partes dos aspectos deste genoma não sejam tão antigas quanto. O avestruz poderia, inclusive, ser mais velho", pois parece que seu genoma está evoluindo mais lentamente que o das galinhas.
Os cientistas também se disseram surpresos ao descobrir que os flamingos, conhecidos pelas pernas longas, pelos bicos elegantes e a plumagem característica rosada, sejam intimamente ligados aos pombos, pombas e pequenas aves aquáticas conhecidas como mergulhões.
"O que nós descobrimos foi um casal realmente estranho de aves: onde nós temos pombos e seus afins, eles se juntam com flamingos e mergulhões", disse Braun. "Flamingos e mergulhões são bastante diferentes em aparência, embora ambos sejam aves aquáticas, que você pode ficar surpreso em vê-los juntos, mas relacioná-los com pombos é especialmente inesperado", prosseguiu.
Para chegar a estas conclusões, os cientistas usaram uma variedade de técnicas que ajudaram a reunir e analisar mais de 14.000 genes e construir uma árvore genealógica vinculando diferentes espécies de aves.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 6:46 am
Nascimento de filhotes de ararinha-azul em São Paulo renova esperança de resgatar a espécie na natureza [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), ave que ficou famosa com o filme “Rio”, está extinta há 14 anos. Agora, surge uma esperança de reiniciar a vida desses animais na natureza. Um criadouro científico localizado no interior de São Paulo conseguiu formar um casal de ararinhas e promover o nascimento de dois filhotes, uma verdadeira vitória para a espécie. Os bebês nasceram pesando 15 gramas e, apesar da aparência enrugada e do corpo pelado, em pouco menos de dois meses os dois já mostraram penas azuis, característica que faz com que esses animais sejam raros e valiosos. Em média, no mercado paralelo, cada ararinha chega a valer mais de 320 mil reais. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Em todo o mundo existem apenas 92 ararinhas-azuis vivas em cativeiro. Elas estão distribuídas no Catar, na Alemanha e no Nest, o criadouro de São Paulo onde estão os dois filhotes e que abriga 11 aves atualmente. Por meio do projeto Ararinha na Natureza, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, os três países se uniram para resgatar a espécie. Como o número de ararinhas-azuis é pequeno, os pesquisadores trocam os animais entre si com o objetivo de formar o par ideal e fazer a reprodução. O nascimento dos dois filhotes, que ainda não tem nome, é motivo de muita comemoração. As ararinhas-azuis são animais monogâmicos, o que torna difícil a formação de casais dentro de cativeiro. Patrícia Serafini, analista do ICMBio, diz estar emocionada e “acompanhando com carinho esses filhotes, que foram muito aguardados”. “Esperamos que sejam os primeiros de muitos”, afirmou. O casal Blu e Flor, pais dos dois filhotes de São Paulo, é resultado dos testes realizados no laboratório. A tentativa de fazê-los “se apaixonarem” deu certo e Flor conseguiu pôr oito ovos no ninho. Apenas dois sobreviveram, mas já é o suficiente para que as esperanças dos pesquisadores se renovem e continuem as tentativas com os animais. O último registro de ararinhas-azuis existente na natureza brasileira foi na Bahia, em Curaçá, mas as dificultadas enfrentadas por esses animais fez com que a espécie entrasse em extinção. Além de lidar com os predadores naturais e com as dificuldades de manter seus ninhos para reprodução, o tráfico desses bichos foi o principal motivo para o seu desaparecimento da caatinga. A expectativa é que os animais que estão sendo protegidos no cativeiro sejam reintroduzidos na natureza em 2021, em Curaçá. Para que o trabalho dê certo, é preciso ter 20 aves de pelo menos 1 ano de idade, vindas de diversos cativeiros, para facilitar a reprodução. Enquanto isso, a população de Curaçá será conscientizada sobre a importância desses animais e uma Unidade de Conservação será criada no local onde as ararinhas ficarão soltas. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 6:49 am
Papagaio da cara roxa, uma espécie resgatada
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]O papagaio-de-cara-roxa (Amazonia brasiliensis): a prova de que esforços para a conservação compensam. Foto: Fabio Hosoi
Que notícia excelente, o papagaio de cara roxa, Amazona brasiliensis, saiu da lista de espécies ameaçadas de extinção! Como tantos outros animais, ele estava nesta lista principalmente pela destruição de seus habitats em sua área de ocorrência e a retirada de filhotes para o tráfico de animais silvestres. Esta boa notícia contrasta com aquela outra, triste, que mostra que o número de animais ameaçados de extinção no Brasil aumentou 75% entre 2003 e 2014. A destruição de habitats ou o desmatamento onde ocorre o guanandi, Calophyllum brasiliense -- árvore por eles utilizada como dormitório e para fazer seus ninhos -- foram os grandes responsáveis pelo seu quase desaparecimento no passado. Como acaba de ser demonstrado, o desmatamento da Mata Atlântica continua com muita intensidade, e alcançou 9% entre 2012-2013. De outra parte, até os dias de hoje, principalmente no estado de São Paulo, muita gente quer um papagaio desses para manter em casa, como animal de estimação. Por mais belos que sejam, esta prática condena espécies. O papagaio de cara roxa é endêmico da mata atlântica, mas ocorre somente nos estados de São Paulo e Paraná. Ele mereceu o olhar cientifico e sério da ONG Sociedade de Pesquisa da Vida Selvagem (SPVS). Em 1998 começaram as pesquisas e o monitoramento. E em 2003 eles iniciaram a colocação de ninhos artificiais para facilitar a reprodução segura de filhotes. Ninhos feitos com madeira e PVC. De 872 ninhos, 520 tiveram sucesso. Este trabalho por tantos anos está restrito principalmente ao estado do Paraná, mas, também, em menor escala, ao estado de São Paulo. A população atingiu 6.500 indivíduos e ocorre em uma área de quase 50 unidades de conservação decretadas ou reconhecidas, no caso de RPPNs. Por isso, os fazedores da lista vermelha de espécies ameaçadas já não os veem como ameaçados. Alguns cientistas duvidam de que o resultado seja duradouro. Entretanto, o logro é alentador, embora seja fato que a espécie não voltará a ter o status anterior. O sucesso se deve ao esforço duro de instituições e pessoas. Cabe ressaltar que nunca teria ocorrido sem o prévio estabelecimento de numerosas unidades de conservação na região, ou seja, nas costas do Paraná e São Paulo, principalmente as insulares, como o Parque Nacional do Superagui, a Ilha do Mel e do Pinheiro, a Estação Ecológica de Guaraqueçaba, o Parque Estadual da Ilha do Cardoso e a APA de Guaraqueçaba. Isso é mérito do governo federal e em especial do estadual. Assim mesmo, é preciso destacar o esforço dos particulares em criar RPPNs, que estão fazendo um papel importante como corredores entre as áreas protegidas públicas. Os governos estaduais e o federal também colaboraram facilitando o esforço de entidades privadas, como a mencionada SPVS e das que financiaram essas pesquisas e operações de resgate da população, principalmente a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, a Loro Parque e o FUNBIO. Para os financiadores, o que se quer é isto: salvar as espécies que pretendem ajudar. Se não, porque financiar? E, às vezes, fazem isso por décadas. O sucesso se deve assim mesmo ao esforço e sacrifício de muitas pessoas, dentre elas, a seriedade e o comprometimento de Guadalupe Vivekananda, diretora do Parque Nacional de Superaguì, para quem a defesa do papagaio é uma parte da sua luta incansável para conservar o Parque. E, como sempre, o êxito também se deve aos guarda-parques, aos trabalhadores e à crescente participação e consciência ambiental de muitos – embora ainda não de todos os vizinhos das áreas protegidas onde o papagaio vive. Viva! Salvou-se uma das 700 espécies de aves da região. Com tantas notícias tristes na área ambiental, este sucesso nos anima, nos faz sonhar com um futuro mais bonito.
Leia também De olho no ameaçado papagaio-de-cara-roxa Mesmo ameaçado, população do papagaio-de-cara-roxa resiste Contando a população do ameaçado papagaio-de-cara-roxa
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 6:52 am
Assustador: corvos são capazes de entender analogias
Publicado em 22.12.2014
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Um novo estudo internacional descobriu que a gralha-cinzenta, ave da família Corvidae, dos corvos, é capaz de raciocínio analógico. O animal pode resolver tarefas de correspondência relacional de ordem superior, como os seres humanos e outros primatas fazem. Antes, pensávamos que só nós podíamos fazer raciocínio analógico, a base da categorização, da resolução criativa de problemas e da descoberta científica.
Mais tarde, quando descobrimos como testar essa capacidade, também descobrimos que outros animais eram capazes de dominá-la.
Teria este inteligente corvo reinventado o trenó?
A “correspondência a amostra relacional” (RMT, na sigla em inglês) basicamente capta a essência da analogia, visualmente. Nesse tipo de teste, se um par de amostra é, digamos, AA, em seguida, escolher BB seria correto. Se, por outro lado, o par da amostra é CD, em seguida, EF seria o par teste correto a se escolher. Símios e macacos aprenderam com sucesso RMT. Uma equipe liderada por Edward Wasserman, da Universidade de Iowa (EUA), resolveu ver se não primatas podiam entender RMT (ou seja, entender analogias) também. Corvos, gaios e gralhas são amplamente considerados inteligentes. Assim, a equipe treinou duas gralhas-cinzentas para identificar itens por cor, forma e número no que é chamado de “identidade de correspondência a amostra” (IMTS, na sigla em inglês).
Mundo animal: corvos usam gestos para se comunicar
As aves foram colocadas em uma gaiola de arame com um tabuleiro de plástico com três cartões e dois copos. O cartão no meio servia como amostra. Os copos de ambos os lados eram cobertos com outros dois cartões: um relacionado à amostra (na cor, forma ou número), enquanto o outro não era relacionado. O copo com o cartão que se relacionava com o da amostra continha duas larvas como recompensa. Na segunda parte do experimento, as aves foram testadas com pares relacionais. Um cartão de amostra com dois círculos de mesmo tamanho, por exemplo, significava que as gralhas deviam pegar o cartão de teste com dois quadrados do mesmo tamanho – e não dois círculos de tamanhos diferentes. Na foto abaixo, é possível ver um corvo fazendo a seleção correta durante um teste de correspondência. As aves escolheram o cartão correto mais de três quartos do tempo. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Além disso, os corvos exibiram esta resposta de forma instintiva, sem nunca terem sido treinados em RMT. Eles só tinham sido treinados em IMTS, que não envolve a compreensão das relações entre os itens. “Esse é o ponto crucial da descoberta”, Wasserman disse. “Honestamente, se fosse só pela força bruta que os corvos mostrassem esse aprendizado, já teria sido um resultado impressionante. Mas essa façanha foi espontânea”.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 6:55 am
Pássaros conseguem sentir a chegada de tempestades [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Algumas aves demonstram ter um sexto sentido para antecipar a chegada de tempestades e fugir, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira. Enquanto estudavam pequenas aves migratórias com dispositivos de geolocalização, os cientistas observaram que elas abandonaram uma zona para se reproduzir pouco depois de sua chegada e dois dias antes de uma forte tempestade em abril, que provocou pelo menos 84 tornados no Tennessee, onde 35 pessoas morreram. As mariquitas d'asa amarela ("Vermivora chrysoptera") viajaram 1.500km em cinco dias para escapar desta tempestade, disseram os autores do estudo publicado na revista especializada Current Biology nos Estados Unidos. "O mais curioso é que estes pássaros abandonaram o lugar muito antes da chegada das chuvas", estimou Henry Streby, um ecologista da Universidade da Califórnia, em Berkeley. "Quando os especialistas do canal meteorológico nos disseram que a tormenta se dirigia a nós, os pássaros se preparavam para sair da zona", explicou. Segundo os pesquisadores, as aves, ao contrário dos humanos, são capazes de escutar infrassons de baixíssima frequência que se propagam em longas distâncias e são gerados principalmente por perturbações meteorológicas severas. "Os meteorologistas e físicos já sabiam que as tempestades que geram tornados produzem fortes emissões de infrassons, que viajam milhares de quilômetros e a frequências as quais estes pássaros são mais sensíveis", explicou o ecologista. Os pesquisadores também mostraram que esta espécie, que segue as mesmas rotas migratórias todos os anos, pode também efetuar deslocamentos fora de seus períodos de migração quando necessário. Este sexto sentido dos pássaros é uma boa notícia para sua sobrevivência em meio ao aquecimento climático, que conduzirá a um aumento da intensidade e frequência de tempestades e tornados, destacaram. "Isso significa que, diante ao aquecimento climático, os pássaros deverão se adaptar melhor do que alguns previam", afirmou Streby.
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jan 08, 2015 5:23 pm
Sempre em cima do acontecimento
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 09, 2015 4:15 am
E agora espero estar muito mais em cima ,pois esta secçâo vai levar carga máxima
Rui Militão Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 6865 Idade : 60 Localização : loures Ocupação : empresario Humor : bom Data de inscrição : 22/01/2011 Pontos : 7109
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 09, 2015 10:18 am
Bem , muito bem, adoro ler estes posts.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jan 14, 2015 9:13 pm
Boa noite Rui é sempre fixe saber algumas coisitas mesmo que atrasadas ,aquele abraço ,bom 2015 aí pra casa [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jan 14, 2015 9:15 pm
PRESERVAÇÃO
Papagaios domesticados voltam à natureza
Projeto do Ibama pretende repovoar áreas onde aves estavam praticamente extintas, como a Chapada do Araripe
Ave muito popular por possuir o dom da fala, o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) foi adotado por muita gente como animal de estimação e acabou desaparecendo de áreas de mata nativa, como a Chapada do Araripe, no Sertão pernambucano. Para repovoar essa região com a espécie, o Ibama está reintroduzindo na natureza aves apreendidas, que viviam em cativeiro. Os primeiros resultados mostram que o louro, como é conhecido, apesar de domesticado, não esqueceu as origens.
O projeto Papagaio da caatinga, idealizado pelo biólogo Yuri Valença, começou em 2010. “Como essa espécie estava ameaçada de extinção na caatinga e os órgãos fiscalizadores faziam muitas apreensões, propus ao Ibama reabilitar as aves para reintrodução na natureza”, conta, informando que o projeto contou com o apoio do Ministério Público, Polícia Militar de PE e Prefeitura de Exu.
A partir daí, os papagaios domesticados começaram a passar por um ‘treinamento’ em cativeiro para aprender a se defender de predadores naturais e procurar alimentos. Até agora, 132 aves já voltaram a viver em liberdade. O caminho para essa conquista é povoado de histórias dramáticas, mas temperadas com um toque de humor, fornecido pela natureza singular dos protagonistas.
Um dos responsáveis pelo projeto, o analista ambiental do Ibama Antonio Alencar explica que, antes da soltura das aves, o órgão fez um trabalho educativo nas comunidades, informando da chegada dos bichos e reforçando a importância de preservar a espécie. “Se não fosse assim, eles acabariam na gaiola de novo”, disse, acrescentando que o projeto permitiu ao Ibama se aproximar da população rural. “Houve grande avanço na relação com a comunidade. As pessoas estão mais conscientes. Já teve gente que ligou do Ceará (Estado vizinho) querendo entregar o papagaio.” Mas nem sempre foi assim.
Antonio conta que levou quase um ano para resgatar o papagaio de uma senhora idosa. “Ela ficou muito aperreada. Disse que era sozinha no mundo e só tinha a ave por companhia”, lembra. “Dei um mês de prazo, esperando que se acostumasse com a ideia. Mas quando voltei, ela teve uma crise nervosa e foi parar no hospital.”
Depois da segunda tentativa frustrada de resgate, Antonio passou quatro meses sem visitar a idosa, até ser informado que ela havia morrido de um câncer no pulmão. “Fiquei feliz por não ter pego a ave antes”, comentou, acrescentando que o papagaio foi levado para outra casa, onde o analista teve que agir de forma enérgica até conseguir resgatá-lo. “Não dava para passar por tudo de novo”, diz.
Ricardo Pepino Aprendiz
Sexo : Nº. Mensagens : 358 Idade : 44 Localização : Cartaxo Ocupação : Técnico Agricola Humor : Bom Data de inscrição : 29/03/2014 Pontos : 379
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jan 14, 2015 9:16 pm
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jan 14, 2015 9:18 pm
No entanto acho aqui um comentário bem interessante ,é pois !
severino,11/01/2015
Quem ler essa reportagem e não conhece a bagunça que é a sede do IBAMA, ou seja sem nenhuma estrutura adequada para tratar dos animais que são apreendidos e são colocados em espaços inadequados, passando fome sem medicação, etc. Vocês já esqueceram de um papagaio que o IBAMA tomou de uma senhora que vivia com a mesma mais de 10 anos e por conta de não haver sido bem tratado pelo IBAMA morreu depois de alguns dias. Visitem o IBAMA e vejam que aquilo só servem para tomar os papagaios das pessoas para que eles morram e não há nenhuma punição contra esse tal de IBAMA pelo Ministério Público que também não serve para nada, principalmente quando é pra defender a população mais necessitada.
Artista pinta corpos e os transforma em pássaros realistas Kate Dean é uma pintora inglesa que trocou a tradicional tela de pintura por corpos humanos. A artista usa modelos em obras que chegam a demorar 15h para ficarem prontas para conseguir os resultados a seguir. Usando as cores e texturas corporais corretas, ela consegue os efeitos para usar as próprias curvas humanas para transformar os modelos em pássaros.
Para conhecer mais o trabalho de Kate Dean, acesse seu site oficial. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Fotos: Kate Dean/Site Oficial/Reprodução
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 16, 2015 6:57 pm
Mortalidade de aves e morcegos justifica paragem temporária de eólicas? Shutterstock [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Um projecto de biodiversidade apresentado hoje na Universidade de Aveiro (UA) defende que as torres eólicas, onde se regista uma grande mortalidade de aves e morcegos, devem parar em certas alturas do ano.
“Há locais com grande mortalidade de alguns desses grupos, e também em alguns períodos do ano, e esse aspecto é importante, uma vez que podemos minimizar os efeitos, através de uma interrupção temporária do funcionamento das torres, em determinadas alturas, mais complicadas para essas espécies. Tudo isto está a ser equacionado”, explica Carlos Fonseca, do Departamento de Biologia da UA. Segundo o biólogo, o objectivo do projecto Wind & Biodiversity, do consórcio Bio3, que envolve o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e o Instituto de Engenharia Electrónica e Telemática de Aveiro (IEETA) da UA, é “encontrar sistemas, seja o nível do habitat, seja o nível de dispositivos, que possam ser colocados em torres eólicas, para evitar, ou, pelo menos reduzir, o impacto dessas infra-estruturas”, não só nas comunidades de aves, mas também nas comunidades de morcegos. “Estamos a falar de dispositivos que permitam, através da emissão de ultra-sons, evitar, por exemplo, a aproximação de morcegos”, concretizou. Além desses dispositivos, as conclusões hoje apresentadas apontam para a intervenção nos parques eólicos que já estão criados, ao nível dos ecossistemas que os rodeiam, que pode passar pela sua paralisação em épocas críticas e indicam “cuidados acrescidos” na localização de novas torres. Defendem os investigadores que, a par da viabilidade económica, devem ser estudados os impactos na biodiversidade e impedida a colocação de novos parques eólicos em rotas de migração de aves e em locais de concentração de morcegos. As conclusões do projecto Wind & Biodiversity foram apresentadas durante o seminário sobre Soluções integradas para a gestão da biodiversidade em parques eólicos para reduzir e compensar a mortalidade de aves e quirópteros (morcegos). O projecto, co-financiado em 800 mil euros por fundos comunitários, surgiu da necessidade de, “perante o papel que a energia eólica desempenha actualmente na política energética nacional e internacional, garantir que a instalação de parques eólicos se baseia em boas regras de gestão ambiental”. A questão ganhou recentemente nova acuidade com o lançamento, pela União Europeia, de um guia para permitir a implantação de parques eólicos em área de Rede Natura 2000.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 16, 2015 7:04 pm
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Ambiente por Ricardo Salgado (Coordenador do curso de Engenharia do Ambiente na EST Setúbal)
Implicações da introdução de espécies exóticas na perda de biodiversidade de espécies autóctones [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] As espécies exóticas ou espécies não indígenas são designadas deste modo pelo facto de não serem espécies nativas do local onde são encontradas mas que foram introduzidas de algum modo num dado território em que seria impossível encontra-las sem a interferência do homem. As espécies exóticas, de um modo geral, causam impactos no equilíbrio do ecossistema das espécies nativas ou autóctones. As espécies introduzidas num dado habitat podem apresentar vantagens competitivas em relação às nativas e proliferar no novo habitat, contribuindo para a perda da biodiversidade das espécies nativas.
Existem vários exemplos já identificados de espécies exóticas introduzidas de fauna e flora que se tornaram problemáticas em Portugal e noutros países. Os mecanismos de desenvolvimento, adaptação e reprodução da espécie exótica podem ser lentos ou rápidos no habitat onde foi introduzida. Se a espécie tiver boas condições de adaptação ao local, pode desenvolver-se rapidamente fazendo diminuir a quantidade de alimento disponível para as espécies nativas e as próprias espécies introduzidas, potenciando o abandono do local por parte das espécies nativas e com consequências na perda da biodiversidade. A intensidade desta proliferação e multiplicação pode fazer com que estas espécies se tornem invasoras e pragas dos ecossistemas que vão colonizando. A introdução das espécies exóticas pode ser feita por transporte voluntário ou involuntário. O transporte voluntário está associado ao uso de uma dada espécie não originária do local com um determinado fim, normalmente, uso doméstico. O transporte involuntário está relacionado com o aproveitamento de determinadas espécies que podem passar de um local para outro associado a mercadorias transportadas sem que haja uma ação direta do homem no processo de introdução da espécie exótica.
Este fenómeno não é recente e esteve sempre associado ao interesse por espécies de plantas e animais originárias de outros países que não eram vistas em certos territórios. O homem nas suas viagens teve sempre grande interesse pela avaliação se a nova espécie se poderia adaptar com facilidade no seu próprio país.
Como exemplos de espécies exóticas temos as aves originárias de países tropicais que devido ao seu tamanho e cores exuberantes atraem as pessoas para adquirirem como animal doméstico. Muitas vezes estas aves escapam-se das gaiolas e passam para os habitats naturais onde se habituam com facilidade. Algumas destas aves podem conseguir reproduzir-se com indivíduos de espécies autóctones e podem gerar descentes férteis e iniciar uma nova espécie com características genéticas diferentes da original e que poderá conseguir adaptar-se melhor do que os progenitores, ou simplesmente reproduzirem-se entre si e gerar novos indivíduos para o ecossistema. São exemplos de algumas aves, o faisão (Phasianus colchicus), o ganso do egipto (Alopochen aegyptiacus), diversos papagaios e periquitos da família dos Psitacídea, a rola-do-senegal (Streptopelia senegalensis), entre outros. Também nos peixes, invertebrados e mesmo nas plantas podem-se encontrar espécies exóticas. Nos peixes temos como exemplos o perca-sol (Lepomis gibbosus), a carpa (Cyprinus carpio), a achigã (Micropterus salmoides), entre outros. Nos invertebrados temos como exemplo o lagostim vermelho (Procambarus clarkii) e ameijoa asiática (Corbicula flumínea). Também poderemos ter exemplos de plantas como as acácias (Acacia spp.), o chorão das praias (Carpobrotus edulis), o jacinto de água (Eichhornia crassipes), a figueira-do-inferno (Datura stramonium), a cana (Arundo donax), as piteiras (Agave americana), entre outras, que também constituem espécies exóticas introduzidas no passado e que se tornaram verdadeiras pragas invasoras devido à sua grande capacidade de dispersão e multiplicação. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A lista de espécies consideradas invasoras em Portugal encontra-se publicada no Decreto-lei n.º 565/99 de 21 de Dezembro embora já existam dados mais recentes de outras espécies exóticas consideradas invasoras em trabalhos realizados em 2002, em particular para as aves.
Um grande desafio que se coloca muitas vezes às entidades responsáveis pela gestão de áreas afetadas por estas espécies exóticas está relacionado com a melhor forma ou metodologia que deve ser aplicada no controlo destas espécies exóticas consideradas como pragas e que provocam desequilíbrios graves nos ecossistemas. A proliferação destas invasoras pode ser de tal forma intensa que devasta por completo a flora natural autóctone de zonas dunares, e em zonas de solo que poderia ser utilizado por outro tipo plantas, arbustos ou arvores com mais interesse ambiental. Este processo pode ter consequências económicas bastante importantes pois a situação de desequilíbrio no ecossistema pode ser de tal forma acentuado que seja necessário prever um plano de recuperação ambiental do local afetado e investir para repor o ecossistema antes de afetação pela espécie invasora. Existe legislação específica nesta matéria que regula a introdução de espécies exóticas assim como já existe conhecimento de muitas espécies consideradas de risco ecológico para os ecossistemas e que deverá ser tida em conta sempre que se pretenda introduzir uma nova espécie num dado território. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 16, 2015 10:09 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 23, 2015 10:49 pm
Anatomia de pássaros revela que a evolução pode 'voltar atrás'
Novo estudo mostra que a evolução pode ser reversível
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Esqueleto de faisão (Foto: wikimedia commons) Um estudo recente que analisou os 'pulsos' de pássaros modernos descobriu a presença de um osso 'diferente' - o mesmo osso que estava presente em alguns dos primeiros dinossauros e que os últimos dinos perderam quando evoluíram e se tornaram pássaros. Ou seja, a evolução teria 'sumido' com esse osso e voltado atrás, fazendo com que ele reaparecesse em pássaros. Nos ancestrais dos próprios dinossauros os pulsos eram robustos, com pelo menos 11 ossos. Quando começaram a aparecer dinossauros que andavam sobre duas patas, as patas dianteiras e seus pulsos não precisavam mais aguentar tanto peso e se tornaram mais fracos e ágeis. A ideia das patas dianteiras agora era manipular presas - e, para isso, só precisavam de três ossos. Entre os ossos desaparecidos estava um que os cientistas chamam de pisiforme. O cientista Alexander Vargas, da Universidade do Chile, começou a comparar embriões de aves e compará-los com fósseis, para ver se encontrava traços ancestrais nas aves normais. Ele descobriu que quando dinossauros carnívoros evoluiram para pássaros a junta do 'pulso' na asa, entre os segmentos mediano e final, se modificou, para aumentar a flexibilidade da asa. E isso incluiu a volta de um osso no mesmo lugar do pisiforme, que os anatomistas chamam de úlnara, para dar mais força à asa. Analisando a úlnara, Vargas percebeu que se tratava, na verdade, da volta do pisiforme. Isso desafia a teoria do biólogo Louis Dollo que, no século 19, afirmou que a evolução era irreversível. Asssim que uma estrutura é perdida não seria possível recuperá-la. Não é a primeira vez que a lei de Dollo é desafiada. Há uma espécie de rã nativa da América do Sul que perdeu seus dentes e 'voltou atrás' após 200 milhões de anos, quando indivíduos passaram a desenvolvê-los novamente.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 23, 2015 10:56 pm
Portugal tem um “lado selvagem” e o Vimeo dá-lhe destaque
Portugal tem um “lado selvagem”, com aves de rapina e veados. O documentário de Daniel Pinheiro foi eleito pela The Awarde Company como o melhor vídeo da semana a ser partilhado no Vimeo. Veja o trabalho que valeu o prémio ao cineasta português. Ao longo de quatro anos, o fotógrafo e cineasta Daniel Pinheiro foi recolhendo registos de um “lado selvagem” de Portugal. Num país que vai desde as praias do litoral até às montanhas e planaltos do interior, há inúmeros protagonistas, como as aves de rapina no alto do céu e o camaleão que se vai aquecendo num tronco.
As imagens destes protagonistas deram um documentário, intitulado ‘Portugal, The Wild Side/Portugal, o Lado Selvagem’. Esta semana, os eleitores da The Awarde Company votaram o documentário de Daniel Pinheiro como o melhor vídeo da semana no Vimeo. A votação da The Awarde Company tem como finalidade premiar o talento dos autores que escolhem a plataforma Vimeo para alojar os trabalhos. Em ‘Portugal, The Wild Side/Portugal, o Lado Selvagem’, Daniel Pinheiro recupera ainda cenas dos três documentários anteriores: Mondego (de 2011), que acompanha este rio desde a nascente na Serra da Estrela até ao oceano, ‘Entre o Céu e as Marés’ (2012), que dá a conhecer as aves do estuário do Sado, e ‘O Cante da Terra’ (2013), que evoca a biodiversidade de Neves Corvo.
O talento de Daniel Pinheiro também foi reconhecido pela National Geographic brasileira, que lhe encomendou a produção de cinco episódios da série ‘Brasil Selvagem Indomável’, que irá passar no canal brasileiro da National Geographic.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 23, 2015 11:00 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 23, 2015 11:05 pm
Vai um café com coruja? É a pergunta que se faz no Japão
No Japão, o café pode ser servido de forma original. O novo êxito é o ‘café das corujas’, em Tóquio. No ‘Fukuro no Mise’ os clientes podem apreciar e até segurar uma ave enquanto são atendidos. Segundo o The Dail Star, o conceito tem feito furor e as filas são cada vez maiores. De quando em vez surge a notícia de um café onde os clientes podem entrar com os cães ou que estão ‘recheado’ de gatos. No exótico Japão, o sucesso do momento é o ‘café das corujas’. O ‘Fukuro no Mise’, em Tóquio, é o paraíso destas aves. O conceito não é novo, mas levou algum tempo a entranhar-se. Agora, reporta o The Daily Star, as filas começam a formar-se uma hora antes do estabelecimento abrir as portas.
Antes de se entrar no café é preciso ter em conta as regras. Os clientes podem apreciar as corujas e os mais aventureiros podem até segurar numa. Porém, ninguém pode tentar fazer festas na cabeça ou nas costas da ave: apenas no bico, como demonstram os funcionários. Os clientes deste café precisam de ter “a paciência” de compreender que uma ave precisa de satisfazer certas necessidades biológicas, assim como “a gentileza” de lidar com eventuais fezes na roupa. O atendimento está limitado a uma hora, quer para que mais clientes possam apreciar as corujas, quer para evitar o stress das aves.
Refira-se ainda que a entrada custa cerca de 15 euros, valor que dá direito a uma bebida. Os copos, como é lógico, são decorados com imagens de corujas. É possível tirar fotos, desde que não se utilize flash, e não faltam lembranças à venda, incluindo as muito populares (no Japão) capas para telemóvel.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 23, 2015 11:19 pm
Vou abrir um para tentas e pintas
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Jan 23, 2015 11:20 pm
Estado Islâmico mata jovens por criarem pombos no Iraque
Criar pombos é um hábito comum no Iraque e vem sendo condenado pelo grupo extremista
Dois homens foram atirados do topo de um prédio na Síria por serem gays, segundo o Estado Islâmico Foto: Daily Mail / Reprodução
O grupo extremista Estado Islâmico capturou pelo menos 15 jovens que criavam pombos no Iraque depois de decidir que a atividade é contra a religião islâmica. Do grupo capturado, pelo menos três já foram mortos na província de Diyala, segundo oficiais. As informações são do Daily Mail.
O pai de um dos jovens – que têm todos entre 15 e 22 anos –, Abu Abdullah, disse que seis homens armados entraram em sua casa no começo desta semana e levaram seu filho de 21 anos, que criava as aves. “Eu perguntei a eles porque estavam fazendo aquilo e me responderam que meu filho não seguia a verdadeira religião islâmica, que ele deveria ser punido por criar pombas. Este hábito seria uma afronta a Allah. Pedi para que perdoassem meu filho, perguntei para onde estavam o levando, mas eles me disseram apenas que ele seria julgado pela Sharia. Empurraram-me, puxaram meu filho, bateram nele e o levaram”, contou.
Veja navio de onde partem ataques contra o 'Estado Islâmico' O pai, que diz estar sem esperanças, também afirmou estar esperando a notícia da morte do jovem. "Nós somos impotentes. Eu sei que vão matá-lo mais cedo ou mais tarde. Estou esperando alguém me dizer que está morto. A única coisa que vou fazer é levar o corpo e enterrá-lo”, finalizou. Criar pombos é um hábito comum no Iraque e vem sendo condenado pelo grupo extremista. As mortes dos jovens pela criação das aves vêm pouco tempo depois das condenações de homossexuais na Síria. Na semana passada, dois homens foram atirados do topo de um prédio em Raqqa por terroristas do grupo. O vídeo com as execuções causaram comoção em todo o mundo. Além dos casos dos gays mortos, também foram assassinados pelo grupo extremista na semana passada, 13 adolescentes que estavam assistindo a um jogo de futebol da Copa Ásia de Futebol, também em Raqqa.