Áreas protegidas deixam de fora 85% das espécies vulneráveis
Estudo aponta que novos parques devem ser estrategicamente localizados e eficientemente geridos para estancar a perda da biodiversidade, ao contrário do que ocorre atualmente. Por Fernanda B. Müller, do CarbonoBrasil.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A expansão das áreas protegidas deveria focar-se em regiões que abrigam espécies ameaçadas, em vez de abranger terras com baixo custo de preservação como tem vindo a acontecer, apontam investigadores de diversas organizações num novo estudo publicado na PLOS Biology. Eles concluem que 85% das mais de quatro mil espécies de vertebrados vulneráveis no mundo não são suficientemente abrangidas por áreas protegidas, uma vez que a criação dessas áreas tem levado mais em conta o custo financeiro do que a importância biológica. “O nosso estudo mostra que as atuais áreas protegidas não cumprem efetivamente o seu papel, deixando muitas espécies numa posição perigosa”, disse Oscar Venter, que liderou o estudo na Universidade de Queensland (Austrália). Os investigadores usaram dados de distribuição dessas áreas e de espécies ameaçadas de aves, mamíferos e anfíbios para avaliar a cobertura atual e futura dessas espécies sob a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O estudo teve em conta a movimentação iniciada em 2010, quando 193 países assinaram – entre outros objetivos conhecidos como Metas de Aichi – a CDB, comprometendo-se a aumentar a área protegida terrestre para abranger entre 13% e 17% da superfície mundial até 2020 (Meta nº 11). “Vários países estão a trabalhar na direção da maior expansão de áreas protegidas na história. Mas é vital que essa expansão foque em terras que contenham flora e fauna ameaçadas, em vez da abordagem ‘business-as-usual’ de favorecer áreas que são baratas para proteger”, enfatizou Venter. Usando modelos de computador para simular cenários para a futura expansão das áreas protegidas, os autores descobriram que as novas propostas podem deixar de fora grande parte da biodiversidade. O estudo mostra que a expansão das áreas protegidas para 17% da superfície mundial abrangendo as regiões mais baratas, mesmo se forem representativas ecorregionalmente, aumentaria o número de vertebrados ameaçados cobertos em apenas 6%. Entretanto, a relação não linear entre o custo de aquisição das terras e a cobertura das espécies significa que cinco vezes mais vertebrados ameaçados poderiam ser adequadamente protegidos por apenas 1,5 vezes o custo da solução mais barata. Isso se tanto a eficiência financeira quanto as espécies ameaçadas fossem incorporadas no processo de tomada de decisão da área. O professor associado James Watson, coautor do estudo da Universidade de Queensland e membro da Wildlife Conservation Society, disse que conectar critérios de fauna e flora ameaçadas com a amplitude das novas áreas protegidas atenderia a dois compromissos assumidos pelas partes da CDB – a meta n° 11 e a n° 12, que prevê o estancamento da perda das espécies ameaçadas conhecidas. “Quando essas metas são combinadas, os países têm uma probabilidade muito maior de criar novos parques em áreas biologicamente ameaçadas, o que levará a dividendos em longo prazo para a conservação global”, notou Watson. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Queensland em colaboração com a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem, Universidade James Cook, CSIRO Ecosystem Science, União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), BirdLife International, Universidade de Roma La Sapienza, Universidade de Stanford e Universidade de Kent.
Última edição por José Luis em Qua Jul 02, 2014 6:23 pm, editado 1 vez(es)
João Gil Administrador
Sexo : Nº. Mensagens : 30750 Idade : 57 Localização : Costa da Caparica Ocupação : muito ocupado Humor : sempre Data de inscrição : 09/12/2009 Pontos : 36162
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 02, 2014 6:09 pm
Espero que consigam chegar a um consenso para fazerem o que for melhor para estas especies...
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 02, 2014 6:28 pm
Aquecimento global ameaça maior espécie de pinguim do mundo Estudo publicado na revista científica Nature prevê que dois terços das colônias de pinguins-imperadores terão drasticamente diminuído até 2100
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Em risco: perda de gelo marinho reduz a oferta de krill, alimento base dos pinguins-imperadores São Paulo - Um novo estudo estima que, até 2100, pelo menos dois terços das colônias de pinguins-imperadores terá drasticamente diminuído pela metade, se as temperaturas subirem à taxa prevista pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
A perda de gelo marinho reduz a oferta de krill, minúsculos crustáceos parecidos com camarões que povoam o Oceano Antártico e são a principal fonte de alimento dos pinguins-imperadores. Os krill jovens se alimentam de algas que vivem no gelo do mar. Sem o gelo, não há algas e sem algas não há krill. Conduzido por Stephanie Jenouvrier, biólogo do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI), o estudo usa dados demográficos dos pinguins da geleira de L'Astrolabe (Terra Adélie), colônia na Antártica que virou tema do documentário A Marcha dos Pinguins (vídeo abaixo). O estudo é o primeiro a projetar a perspectiva de longo prazo para os maiores pinguins do mundo, visando preencher uma lacuna na compreensão das alterações climáticas e da vida selvagem em uma das partes mais remotas do planeta. Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Nature, a população mundial de pinguins-imperadores deve reduzir em, pelo menos, 19% até o final do século. Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, o cientista propõe que a ave receba a classificação de espécie em perigo devido às mudanças climáticas e que áreas de proteção marinha sejam criadas para conservar a espécie. “Ele pode agir como um exemplo emblemático de um novo paradigma para a conservação de espécies ameaçadas pelas alterações climáticas", diz. O pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é a maior ave pertencente à família Spheniscidae (pinguins). Os adultos podem atingir 1,22 m de altura e pesar até 37 kg. Eles vivem em média 20 anos e mantém relações de monogamia em série, só tendo um parceiro em cada ano. Atualmente, o pinguim-imperador está sob consideração para inclusão na Lei de Espécies Ameaçadas nos Estados Unidos. Em 2012, o estado das aves foi alterado de "menor preocupação" para "quase ameaçada" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Sua espécie é estimada em cerca de 600.000 aves.
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 02, 2014 7:03 pm
Mas noticias
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Precipitação, não aquecendo temperaturas, pode ser a chave para a adaptação à mudança climática pássaro
Fonte: Universidade do Estado de Oregon Resumo: Um novo modelo de análise como os pássaros no oeste da América do Norte irá responder à mudança climática sugere que, para a maioria das espécies, o aquecimento regional não é tão susceptível de influenciar as tendências da população como as mudanças de precipitação vontade. "Em geral, nosso estudo sugere que se a mudança climática resulta em invernos com menos precipitação, provavelmente veremos um efeito de mola de secagem", disse um pesquisador. "Isso significa que as populações de espécies tolerantes à seca irá expandir e aves que dependem fortemente de umidade deve cair."
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Beija-flor Rufous. Crédito: Cortesia da imagem da Universidade Estadual do Oregon
Um novo modelo de análise como os pássaros no oeste da América do Norte irá responder à mudança climática sugere que, para a maioria das espécies, o aquecimento regional não é tão susceptível de influenciar as tendências da população como as mudanças de precipitação vontade.
Vários estudos anteriores descobriram que o aumento da temperatura pode levar algumas espécies animais - incluindo aves - em latitudes mais elevadas ou altitudes mais elevadas. Poucos estudos, no entanto, têm abordado o papel que as mudanças na precipitação pode causar, de acordo com Matthew Betts, um ecologista da Oregon State University e um investigador principal do estudo. "Quando pensamos em mudanças climáticas, pensamos automaticamente as temperaturas mais quentes", disse Betts, um professor adjunto na Faculdade de Oregon State of Forestry. "Mas nossa análise descobriu que, para muitas espécies, é precipitação que mais afeta a sobrevivência a longo prazo de muitas espécies de aves. "Faz sentido quando você pensa sobre isso", acrescentou Betts. "Mudanças na precipitação pode afetar o crescimento das plantas, a umidade do solo, armazenamento de água e insetos abundância e distribuição." Os resultados do estudo, que foi financiado pela National Science Foundation, com o apoio do Serviço Geológico dos EUA e outros, estão sendo publicados na revista Global Change Biology. Os pesquisadores examinaram dados de longo prazo sobre as distribuições de aves e abundância que cobrem cinco estados do oeste dos Estados Unidos, e na província canadense de British Columbia, testando modelos estatísticos para prever as mudanças temporais na população de 132 espécies de aves ao longo de um período de 32 anos. Eles analisaram os impactos da temperatura e precipitação sobre a distribuição de aves no início do período de estudo (1970) e, em seguida, testou como as previsões realizadas contra as tendências atuais da população ao longo dos seguintes 30 anos. Os cientistas introduzido em diversas variáveis, incluindo possíveis alterações durante o mês mais chuvoso de cada região, a época de reprodução de espécies diferentes, e o mês mais seco por área. Seu modelo descobriu que modelos, incluindo precipitação foram os mais bem sucedidos na previsão tendências populacionais das aves. "Para algumas espécies, o modelo pode prever cerca de 80 por cento de variação", disse Betts ", e para algumas espécies, é apenas uma face da moeda. Mas a mensagem mais forte é que a precipitação é um fator importante e que devemos prestar mais atenção para as implicações dessa avançar ". O estudo incorporou uma série de variáveis complexas no modelo, incluindo mudanças micro-climáticas que estão presentes em ambientes montanhosos. A área de pesquisa abrangeu Califórnia ao norte da Colúmbia Britânica e os sistemas montanhosos dirigir muito das mudanças na temperatura e precipitação. Os pesquisadores escolheram precipitação dezembro como uma variável e achei que fosse influente em afetar as populações de aves. "Alguém poderia perguntar por que dezembro, uma vez que metade das espécies de aves normalmente presentes no noroeste do Pacífico, por exemplo, pode até não estar aqui já que eles são migratórias", Betts observou. "Mas grande parte da precipitação crítica é a neve que cai no inverno e tem um efeito de transição para meses mais tarde - eo segundo turno é o que afeta o fluxo de stream, o crescimento das plantas e abundância de insetos bem abaixo da estrada." O beija-flor ruivo é uma espécie que apareceram afetados por mudanças na precipitação dezembro, dizem os pesquisadores. A espécie está em declínio em toda a América do Norte ocidental a uma taxa de cerca de 3 por cento ao ano, eo modelo sugerem que ele está ligado a uma tendência global de secagem no Noroeste. O grosbeak noite é igualmente afetados, dizem os autores. Por outro lado, o towhee Califórnia mostra uma associação negativa com a precipitação de dezembro de parece ser tolerante à seca - e as suas populações se mantêm estáveis. "Não podemos dizer com certeza que uma mudança na precipitação dezembro causou quedas nas grosbeaks noite ou beija-flores rufous", disse Javier Gutiérrez Illán, um ex-pesquisador de pós-doutorado no Estado de Oregon e principal autor do estudo. "Nossos espetáculos modelo, no entanto, uma forte associação entre o declínio das aves e as mudanças de precipitação e ao facto de esta variável apontada mudanças passadas reais em populações dá validade." "O estudo mostra que os modelos podem prever a direção e magnitude das mudanças da população", acrescentou. "Isso é de fundamental importância, considerando previsões foram bem sucedidos, mesmo em novos locais." A próxima fase da pesquisa é usar o modelo para determinar se existem padrões nos tipos de espécies afetadas - por exemplo, as aves migratórias que são ou não-migratório, ou de curta ou de longa duração. Eles também esperam testar variáveis adicionais, incluindo mudanças de uso da terra, impactos incêndio violento, competição entre as espécies e outros fatores. "Em geral, nosso estudo sugere que se a mudança climática resulta em invernos com menos precipitação, provavelmente veremos um efeito de mola de secagem", disse Betts. "Isso significa que as populações de espécies tolerantes à seca irá expandir e aves que dependem fortemente de umidade deve cair."
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Pesquisa Bird and Conservation News em BirdWatch Canadá [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] 11 de julho de 2014 - O verão 2014 edição do BirdWatch Canadá (No. 68) inclui uma reflexão sobre o centenário da extinção, os resultados nacionais do pombo de passageiro do 114 ª Contagem do pássaro do Natal no Canadá, relatórios de Programa de Monitoramento Pássaro Estudos do Canadá Prairie Marsh e Importante o programa Bird Areas em British Columbia, e muito mais. Visite nosso site para ver a tabela de conteúdo, e para ler um relatório especial sobre o debate sobre se pesticidas neonicotinóides amplamente utilizados são uma ameaça grave para a saúde das aves. Publicado quatro vezes por ano em Bird Studies Canada, BirdWatch Canadá relata os últimos resultados de nossos programas, e inclui artigos de tópicos sobre o mundo dos pássaros. Ao doar tão pouco quanto US $ 35 por ano, os membros do BSC e simpatizantes financiar valiosa para pesquisas de aves e conservação, e receber edições trimestrais da nossa revista, a participação livre em qualquer um dos nossos programas de Cidadão ciência, e um recibo de caridade para o valor total de a contribuição. Por favor, doe hoje! Faça uma doação on-line associação ou ligue gratuitamente para 1-888-448-2473.
10 julho de 2014 - A última edição da Conservação Aviária e Ecologia (Volume 9, Issue 1) já está online. Visite o site da revista para explorar a tabela de conteúdos . A edição traz trabalhos de pesquisa sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo resultados de um estudo que explorou como as tendências regionais e bem Breeding Pesquisa Nacional Pássaro previu tendências populacionais das aves canoras em um local de estudo boreal intacta nos Territórios do Noroeste, Canadá. Conservação das aves e Ecologia é uma abertura de acesso, revista científica totalmente eletrônico, promovido pela Sociedade de ornitólogos canadenses e Bird Studies Canada.
10 julho de 2014 - A 2014 reunião conjunta da União dos Ornitólogos Americanos, o Cooper Sociedade Ornitológica, ea Sociedade de ornitólogos canadenses terá lugar 23-27 setembro em Estes Park, Colorado. A reunião contará com cinco dias de oficinas, contribuiu artigos científicos, cartazes e palestrantes convidados. Visite o website reunião para mais detalhes. Registro regular serão aceitas até o final de agosto, mas há uma taxa de desconto se você se inscrever antes de terça, 15 de julho o prazo de inscrição antecipada.
25 de junho de 2014 - nomes científicos padronizados para espécies biológicas têm sido utilizados por quase 300 anos, mas esses nomes não são descritores precisos do mundo natural. Como os bancos de dados globais de biodiversidade crescer, assim como os problemas decorrentes de revisões taxonômicas (o que significa mudanças de definição de um nome ao longo do tempo). Para resolver este problema de imprecisão na comunicação com os seus colegas, alguns cientistas utilizam conceitos taxonômicos, que par de cada uso de um nome científico com uma citação de uma fonte que define um significado especial para ele. Um novo artigo publicado na revista de acesso aberto ZooKeys explica como Avibase , um extenso banco de dados on-line global de aves criadas e gerenciadas por Bird Estudos do Canadá Cientista Sênior Dr. Denis Lepage, aborda com sucesso as questões relacionadas com esta multiplicidade de significados, e organiza os nomes científicos e suas definições em uma escala sem precedentes. Visite o Science Daily para uma história relacionada, ou leia o artigo completo "Avibase: Um sistema de banco de dados para gerenciar e organizar conceitos taxonômicos" por Denis Lepage, Gaurav Vaidya, e Robert Guralnick no site da ZooKeys.
11 de julho de 2014 -. Pessoal de verão em Bird Studies Canada escritórios em todo o país estão lançando suas carreiras através de estágios com cientistas BSC Canadá Summer Jobs financiamento nos permitiu contratar dois estagiários de verão em Saskatchewan para o Programa de Monitoramento Prairie Marsh, e quatro estudantes universitários de graduação para apoiar os nossos programas de Ontário. Atividades de Ontário alunos incluem: levantamento para Whip-pobres-vontades e chaminé Swifts; Monitoramento Andorinha e gestão; levantamentos de campo para em risco aves florestais (Acadian Flycatcher, Louisiana Waterthrush e Cerulean Toutinegra); e ajudando a entregar o nosso programa de Toronto Urban Birds. Pessoal sazonal Marítimos estão ganhando extensa experiência de campo apoiando a investigação Bobolink, os esforços de conservação Tarambola tranqüila, e as pesquisas para o Monitoramento Marítimos Marsh e programas de alta Elevation Landbird. Recebemos Canadá financiamento Summer Jobs para uma posição Marítimos MMP, uma posição Tarambola no sudeste de Nova Brunswick, e um estudante no Canadá Atlântico para apoiar o trabalho de campo para o Sistema de Rastreamento de Motus Wildlife. Financiamento Provincial através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Rural e Turismo NS apoiou uma posição Tarambola na Nova Escócia. O financiamento federal por meio de Meio Ambiente do Canadá apoiou duas posições Bobolink em NB. Agradecemos nossos financiadores, e nossos alunos verão pendentes, por todo o trabalho valioso que está sendo feito. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Foto: Frank & Sandra Horvath
09 de julho de 2014 - Os EUA Fish & Wildlife Service publicou seu relatório Estado da População 2014 galinhola americana , que inclui dados coletados por cientistas do cidadão em Ontário. O número de Woodcocks americanos em Ontário diminuiu em 0,9% por ano entre 1968 e 2013 Felizmente, esta tendência negativa continua a diminuir, sem nenhuma mudança significativa na população entre 2013-14 -. Ou na última década. Bird Studies Canada agradece a todos que participaram de nosso módulo de Ontário do Cantar-ground Pesquisa galinhola americana na Primavera deste ano. Nossos 2.014 voluntários contribuíram com dados em 82 rotas, apesar do tempo assustadora, condições de frio de primavera, e pouco acesso rota. Galinhola americana Cantar-terra Levantamento os EUA Fish & Wildlife de serviço monitora o tamanho das populações reprodutoras em todo nordeste da América do Norte. O módulo de Ontário é entregue em Bird Studies Canada, em parceria com a Environment Canada eo Ministério dos Recursos Naturais de Ontário.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:36 pm
Software pode decodificar canto dos pássaros [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Os cientistas desenvolveram um decodificador altamente avançado do canto dos pássaros, que pode identificar automaticamente vários tipos de gorjeio. O software já costumava gravar individualmente os cantos dos pássaros, para identificar as características de cada som.
Dan Stowell lidera o estudo, que foi publicado no Jornal PeerJ, conta que aprimorou o sistema. Ele disse à BBC: "Diante de um conjunto de gravações, cada som foi relacionado a uma espécie de ave e eu 'treinei' um sistema de computador para entender os exemplos." Essa técnica, chamada de "recurso de aprendizagem", analisa os sons automaticamente usando um algoritmo de classificação. De acordo com o relatório, esses dados aprendidos automaticamente pelo computador puderam "superar" a informação compilada manualmente. Foram analisados cantos de centenas de pássaros, incluindo amostras do Arquivo de Som da Biblioteca Britânica. Os melhores resultados foram recolhidos a partir do maior conjunto de dados já existente: gravações brasileiras de mais de 500 pássaros. Stowell disse: "O som dos pássaros é extremamente complexo. Os mais simples são muitas vezes os mais difíceis, porque eles podem soar parecidos." "Se você vai para uma floresta e quer saber o que você ouve, há centenas de resultados possíveis. Agora estamos mais perto de ter um aplicativo que pode realmente fazer isso." Stowell está agora trabalhando em uma tecnologia que pode fazer ainda mais do que apenas identificar a qual pássaro pertence o som. Ele quer tentar decodificar as relações reais entre os animais. Ao analisar os cantos de uma espécie de pintassilgo, por exemplo, ele está perto de descobrir quais os pássaros são pares. A ferramenta tem implicações para a compreensão de diferentes áreas, como a ecologia e a conservação. Também pode ajudar a nossa compreensão da voz humana. "O som de humanos e aves são dois sistemas completamente separados em termos de evolução", disse Stowell. "Mas eles fazem coisas muito semelhantes. Por exemplo, pintinhos aprender a piar com as aves mais velhas, e as crianças, paralelamente, aprendem a falar aprendendo com os adultos." Uma consequência interessante disso é que os pássaros têm sotaques regionais. "As cotovias podem reconhecer se uma outra ave é local ou se ela veio de longe só pelo som." No entanto, Stowell reconhece que há ainda muito caminho a percorrer. Os pesquisadores não obtiveram progresso significativo na identificação de todos os cantos dos pássaros.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:41 pm
Um ano a proteger o fura-baros
Projeto de conservação do fura-bardos e da floresta Laurissilva comemora um ano de trabalhos.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]O projeto LIFE Fura-bardos, coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), e cujo objetivo é a conservação da Laurissilva na ilha da Madeira e do fura-bardos, promoveu esta manhã uma visita a uma das áreas de intervenção do projeto, no âmbito das comemorações do seu primeiro ano de trabalhos no terreno.
A iniciativa que envolveu a SPEA e os seus parceiros, Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza, Serviço do Parque Natural da Madeira e Sociedad Espanola de Ornitología, contou com a presença do diretor regional de Florestas e Conservação da Natureza, do diretor do Parque Natural da Madeira, da coordenadora da delegação da SEO Canárias e do diretor executivo da SPEA.
A visita permitiu mostrar os principais marcos do projeto até ao momento, nomeadamente o início dos trabalhos de controlo de plantas invasoras na área das Ginjas, a inventariação da flora das áreas de intervenção, a produção de diversas espécies de plantas indígenas para posterior plantação nas áreas intervencionadas, a aquisição de maior conhecimento sobre a distribuição do fura-bardos e a divulgação do projeto e da espécie a mais de 600 pessoas.
O Projeto LIFE Fura-bardos visa contribuir para a conservação da floresta Laurissilva e do fura-bardos, através da redução das populações de plantas invasoras em 62 ha de floresta Laurissilva, da limpeza e reflorestação de 40 ha de floresta ardida e aumento do conhecimento sobre o fura-bardos na ilha da Madeira e no arquipélago de Canárias. O projeto teve início a 1 de julho de 2013 e termina a 30 de junho 2017.
O fura-bardos (Accipiter nisus granti) é uma ave de rapina que apenas existe na ilha da Madeira e em cinco ilhas do arquipélago das Canárias, e atualmente é uma espécie que na Madeira se encontra em declínio. Esta situação deve-se às ameaças que enfrenta, nomeadamente a ocupação do seu habitat de nidificação por plantas invasoras, a sua destruição devido aos incêndios florestais e à falta de conhecimento sobre a sua situação.
“O primeiro ano do projeto foi essencial para criar as bases de uma forte parceria com vista ao conhecimento de uma das espécies de aves mais desconhecidas e ameaçadas da Madeira, que se vai intensificar agora com a recuperação do habitat de Laurissilva em áreas do Parque Natural da Madeira”, salientou Ana Isabel Fagundes, coordenadora do projeto.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:44 pm
Tráfico de animais contribui para extinção de espécies Proteção Animal Ter animais silvestres como bichos de estimação é crime. Papagaios, periquitos e passarinhos estão entre os mais visados
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Animal silvestre criado como doméstico, além de sofrer com a solidão, tem dificuldades para se reproduzir, ressalta especialista
O tráfico de animais silvestres é uma das principais ameaças à biodiversidade brasileira e pode provocar a extinção de diversas espécies a médio e longo prazo. No Brasil, as aves são os animais mais capturados e vendidos no mercado negro, segundo dados da organização não governamental WWF. O comércio ilegal ocasiona desequilíbrios ecológicos e sofrimento aos animais. "Cada espécie tem uma função ecológica. Tirar uma espécie da vida livre abre uma lacuna, porque não haverá outra para desempenhar aquele papel", afirmou a Coordenadora de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio/ICMBio), Rosana Subira. Para combater o tráfico de aves, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio) implementa constantemente Planos de Ação (PANs). "Em muitos destes Planos, um dos principais problemas é justamente o tráfico. Por isso, ações estratégicas são pensadas e implementadas junto com os órgãos fiscalizadores das diferentes esferas (federal, estadual e municipal)", explicou a médica-veterinária e analista ambiental do ICMBio, Patrícia Serafini. As espécies mais visadas no tráfico de animais são os psitacídeos (papagaios e periquitos), passeriformes (passarinhos), dendrobatídeos (rãs venenosas e coloridas), primatas e lepitópteros (borboletas).
"Houve recentemente no Parque Nacional de Itajaí (SC) duas apreensões: uma de 800 borboletas e outra de 13 mil indivíduos. Ambos os casos foram enviados ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação do Cerrado e Caatinga (Cecat/ICMBio) para identificação das espécies", disse Marília Marini, coordenadora-substituta de Planos de Ação do ICMBio (Copan/ICMBio). Animais silvestres precisam de cuidados especiais Na maioria das vezes, quem compra as espécies silvestres tem a intenção de cuidar delas como animais de estimação. No entanto, segundo Rosana Subira, são necessários cuidados muito especiais. "O bem estar do animal silvestre não depende apenas do cuidado, carinho e boas intenções do comprador. Um animal silvestre criado como doméstico além de sofrer com a solidão, tem dificuldades para se reproduzir. Pode sofrer por ficar preso em espaço físico reduzido e comer alimentos inapropriados. Isso expõe as espécies a doenças que em seres humanos podem não ser tão graves, como a gripe, mas que para eles são fatais", destacou a coordenadora de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio/ICMBio). O tráfico de animais começa quando as espécies são retiradas da natureza e vendidas em feiras livres. Normalmente, o transporte é feito por meio de caminhões, ônibus interestaduais e até carros particulares, o que pode provocar estresse nos animais, principalmente nas aves, que em alguns casos arrancam as próprias penas. "As aves passam a ter inúmeros problemas comportamentais e nutricionais e não contribuem para a manutenção da sua população de origem por terem perdido seu potencial reprodutivo ideal. Estamos falando do nosso maior patrimônio, no caso a biodiversidade, engaiolada e sem possibilidade de exercer seu potencial para a manutenção dos ecossistemas naturais", comentou a analista ambiental do ICMBio, Patrícia Serafini. Serafini também destacou que ter animais silvestres como bichos de estimação é crime ambiental, segundo a Lei nº 9.605/98, que proíbe a utilização, perseguição, destruição e caça de animais silvestres. Para os infratores, a lei prevê prisão de seis meses a um ano, além de multa. "Se a população não comprasse animais silvestres de origem ilegal, o tráfico não existiria. É preciso que todos se conscientizem que a nossa biodiversidade é o maior e mais exclusivo patrimônio que possuímos", finalizou.
Os Planos de Ação Nacionais para a Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção ou do Patrimônio Espeleológico (PANs) são instrumentos de gestão que tem como principal objetivo a troca de experiência entre os atores envolvidos, no sentido de agregar e buscar novas ações de conservação, reunindo e potencializando os esforços na conservação, e racionalizando a captação e gestão dos recursos para conservação das espécies ou ambientes focos dos planos de ação. Os planos de ação buscam identificar, a partir das ameaças que põe em risco as espécies, quais instrumentos de gestão devem ser orientados ou otimizados, visando um efeito benéfico direto. Suas ações abrangem de forma objetiva a interferência em políticas públicas, o desenvolvimento de conhecimentos específicos, a sensibilização de comunidades e o controle da ação humana para combater as ameaças que põe as espécies ameaçadas em risco de extinção. Para garantir que o plano de ação tenha maior êxito na implementação, o processo contempla a participação multilateral, visando o estabelecimento de um pacto envolvendo diversos segmentos do governo, organizações não governamentais ligadas à conservação, especialistas em conservação de espécies, representantes das comunidades locais ou das autoridades locais, quando apropriado, o setor privado (por exemplo, representante de empresas florestais, mineradoras ou operadores de turismo) e outras partes chave interessadas. O Instituto Chico Mendes conta também com o apoio do Projeto Probio II/MMA na elaboração e implementação dos planos de ação.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:46 pm
BMW e Quercus promovem concurso de fotografia [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Acabou de ser lançado o “Concurso Nacional de Fotografia Quercus / BMW i”, destinado a fotógrafos amadores e profissionais. Vão ser premiadas as fotografias mais criativas nas categorias “Natureza e Paisagem”; “Flora Autóctone tem Vida”, “Aves” e “Prémio Especial BMWi”. O concurso decorre até 30 de Agosto e os candidatos podem enviar as suas fotografias através do site [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] no qual se encontra disponível o regulamento. “Esta parceria está integrada no compromisso do BMW Group, no que concerne à sustentabilidade e mobilidade elétrica. A BMW tem assumido aqui uma função central na construção do futuro da mobilidade individual sustentável, tendo sido a marca premium pioneira na aposta de veículos elétricos, materializados na recém-lançada sub-marca BMW i”, afirma Mário Fernandes, diretor-geral da BMW Portugal. “Este nosso compromisso com a sustentabilidade, além de se traduzir no produto, mais especificamente nos novos modelos BMW i3 e BMW i8 – traduz-se também nos processos de fabrico ecológicos e nos procedimentos de reciclagem modernos adoptados pelo BMW Group, considerado ao longo de vários anos o fabricante automóvel mais sustentável a nível mundial pelo Índice de Sustentabilidade Dow Jones”, acrescenta o responsável.
O concurso relaciona-se com o protocolo de responsabilidade ambiental assinalado entre as duas entidades. Para além desta iniciativa, o protocolo inclui ainda acções de divulgação e de informação dirigidas à sociedade e ao desenvolvimento de trabalho cooperativo entre as duas entidades no campo da mobilidade sustentável, no uso de tecnologias inovadoras e promoção da eficiência energética nos transportes.
Prémios Categorias “Natureza e Paisagem”; “Flora Autóctone tem Vida”, “Aves” 1º classificado: Os vencedores de cada categoria receberão 750,00€ e a oportunidade de mostrar os seus trabalhos no sítio do Concurso de Fotografia Quercus, sítio oficial da BMW Portugal e portal Sapo. 2º classificado: Os segundos classificados de cada categoria receberão 250,00€ e a oportunidade de mostrar os seus trabalhos no sítio do Concurso de Fotografia Quercus, sítio oficial da BMW Portugal e portal Sapo. 3º classificado: Os terceiros classificados receberão uma coleção completa dos livros “Árvores e Florestas de Portugal”.
Prémio Especial BMWi 1º classificado: 10 dias com um BMW i3 e um voucher para fim-de-semana no L'and Vineyards Luxury Wine Resort. 2º classificado: Curso de Vela na BMW Sailing Academy.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:52 pm
Papagaio morto do grupo de humor Monty Python vira estátua em Londres Réplica gigante é homenagem ao grupo de humor dos anos 70 que virou referência para muitos comediantes da atualidade notícia 0 comentários
quadrinhos Thor será mulher em nova série da Marvel (0) ''the dead parrot" Papagaio morto do grupo de humor Monty Python vira estátua em Londres (0)
O famoso "dead parrot" (papagaio morto), dos criadores e intérpretes da série cômica Monty Python, ganhou nesta semana uma estátua no Centro de Londres, no Reino Unido. A réplica gigante é uma homenagem ao grupo humorístico que revolucionou a televisão britânica nos anos 1970.
A escultura tem aproximadamente 15 metros e levou mais de dois meses para ser feita, conforme a revista Independent. O pássaro foi exposto de cabeça pra baixo no parque Potter Fields e faz referência à esquete "The Dead Parrot", de 1969, com os comediantes Jonh Cleese e Michael Palin.
No episódio, os Monty Python discutem o estado existencial do papagaio "azul norueguês" com eufemismos para falar sobre a morte da ave. A escultura, criada por Iain Prendergast, representaria o "híbrido colorido do papagaio morto". "Somos fãs e ficamos muito felizes com a autorização para criar a imagem", disse Iain.
O "dead parrot" escultura será transferido depois para a arena O2, onde os últimos integrantes de Monty Python fazem uma temporada de shows que marca o retorno do grupo. No Brasil, um dos humoristas que se inspiraram na trupe é Gregório Duvivier, do "Porta dos Fundos". Veja o episódio do papagaio morto:
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:55 pm
Brasil possui o pássaro mais caro de todo o Mundo; Confira [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Se você assistiu ao filme Rio, da Disney, deve se lembrar das araras-azuis sendo levadas para um cativeiro. Na vida real a coisa não é muito diferente e, ao que tudo indica, apenas as aves em cativeiros estão preservadas e são mantidas por pesquisadores que tentam resgatar a espécie antes que seja tarde demais.
Estima-se que menos de 100 araras-azuis estejam vivas e, como se não bastasse, a falta de diversidade genética parece ser um grande problema para a reprodução desses animais. É por isso que alguns cientistas já tentam trabalhar, inclusive, com técnicas de inseminação artificial. A Arara-spix
De acordo com o diretor Carlos Saldanha, responsável pelo filme Rio, a ideia de contar a história de uma arara-spix, conhecida também como “ararinha-azul”, ocorreu justamente com a intenção de mostrar às pessoas que esse é um pássaro que praticamente não existe mais e que é preciso encontrar uma maneira de salvar a espécie.
Essa linda ave, nativa do Brasil, é o animal mais raro de todo o planeta. A arara-spix parece contar agora com apenas um representante, já que um desses pássaros morreu recentemente, conforme informações da Discovery.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 10:58 pm
Cientistas revelam que afinal pássaros não descendem de dinossauros
Nova análise a fósseis indicam que pássaros não são descentes dos dinossauros como até agora se pensava. Cientistas defendem que os pássaros tal como os conhecemos terão surgido de uma classe exclusivamente aviária.
Numa reanálise ao fóssil do Scansoriopteryx, animal semelhante a um pássaro encontrado na Mongólia em 2002 e classificado até agora como um dinossauro terópode Coelurosauria, os cientistas revelam que afinal este animal, que viveu no período Jurássico há 154 milhões de anos, não terá dado origem aos pássaros atuais.
Stephen Czerkas, do Dinosaur Museum, no Utah, e Alan Feduccia, da University of North Carolina, indicam num estudo publicado no Journal of Ornithology, que o fóssil do Scansoriopteryx não descende de dinossauros voadores, mas que antes abre a porta para a classificação de um novo tipo de animal pequeno com capacidade de subir e descer árvores e de deslizar.
«A identificação do Scansoriopteryx como um pássaro não dinossauro permite uma reavaliação na compreensão da relação entre os dinossauros e os pássaros» e «os cientistas finalmente têm a chave para abrir as portas que separam os dinossauros dos pássaros», afirma Stephen Czerkas, citado em comunicado.
Alan Feduccia acrescenta que «em vez de considerar as aves como decorrentes de dinossauros, o Scansoriopteryx restabelece a validade de considerá-las como uma classe separada exclusivamente aviária e não-dinossaura».
Os cientistas chegaram a esta conclusão ao usar técnicas avançadas como microscopia 3D, fotografia de alta resolução e iluminação de ângulo baixo que permitiram revelar estruturas do corpo do animal que não eram claramente visíveis.
Através destas técnicas, os cientistas foram capazes de interpretar os contornos naturais dos ossos e confirmar dúvidas até agora existentes em relação à pélvis, aos membros e à cauda e descobriram ainda que o animal teria tendões alongados ao longo das vértebras da cauda de forma semelhante ao Velociraptor (dinossauro terópode que viveu durante a última parte do período Cretáceo).
De acordo com os resultados das análises, os investigadores indicam que o Scansoriopteryx não pode ser classificado como dinossauro porque lhe falta características especificas da estrutura esquelética para tal.
Os cientistas acreditam que o Scansoriopteryx deve ser visto como uma espécie anterior à existência dos pássaros cujos ancestrais estão ainda por identificar.
Os resultados da análise demonstram que este animal tinha numerosas características semelhantes aos pássaros como membros anteriores alongados, asas e membros posteriores com penas, membranas de asas na frente do cotovelo, ossos do pulso em formato de meia-lua, pés que pousam como os dos pássaros, cauda com vertebras anteriores e garras que tornam o arborismo possível.
Para além disso, o Scansoriopteryx possuía penas alongadas sobre os membros anteriores e posteriores, o que para os cientistas sugere que terá sido uma forma basal ou ancestral das espécies anteriores aos pássaros que dominaram manobras aerodinâmicas básicas de para-quedismo ou deslizamento em árvores.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 11:00 pm
Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro adiantou que Hospital foi invadido por pulgas. Fonte do mesmo desmente adiantando que foi uma limpeza à sujidade dos pombos.
O Hospital de Faro foi alvo de uma limpeza à fachada do edifício, devido à sujidade causada pelos pombos. Segundo fonte da unidade hospitalar explicou ao DN "foi uma mera limpeza agendada para um sábado, para não afectar as consultas externas, que decorrem na zona que foi limpa". E desmentiu ainda que se trate de uma infestação de pulgas, como avançou fonte do Comando Distrital das Operçaões de Socorro de Faro avançaram ao DN. O DN soube que os bombeiros foram chamados para ajudar a controlar a situação, com baldes de água. A porta voz do Hospital de Faro explicou ainda que as rotinas do hospital não foram alteradas "e tudo o que se passa no primeiro e segundo piso, onde os doentes estão internados, manteve a sua normalidade e rotinas".
Última edição por José Luis em Qua Jul 23, 2014 11:40 pm, editado 1 vez(es)
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 11:15 pm
Sempre actualizado Zé
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 11:31 pm
Centro de Ciência Viva promove anilhagem científica de aves na Lagoa das Furnas
Estudar rotas, distribuição geográfica e comportamento das aves residentes nos Açores ou que utilizam o arquipélago nas suas migrações é um dos objetivos de uma sessão de anilhagem científica de aves que vai decorrer este mês na Lagoa das Furnas.
“A ideia é apanhar algumas aves aleatoriamente, que ficam presas nas redes e colocar-lhes uma anilha. Depois estas aves podem ser reencontradas por outros anilhadores. Consegue-se assim perceber a distribuição das aves”, afirmou à agência Lusa Carolina Ferraz, da Expolab, Centro de Ciência Viva, que promove pela primeira vez esta sessão de anilhagem, no dia 19 de julho, na Lagoa das Furnas, na ilha de São Miguel, nos Açores. A anilhagem é um método de investigação que consiste na marcação individual das aves, recorrendo à colocação de uma anilha na pata, o que permite ter um maior conhecimento sobre a evolução das populações de aves que residem ou utilizam o arquipélago como ponto de passagem ou estadia nas suas migrações. O anilhador assegura que a ave está em segurança e no final é libertada. Carolina Ferraz explicou que, por exemplo, nos Açores "já se encontrou uma ave que tinha uma anilha holandesa, ou seja, veio da Holanda e possivelmente terá voltado para aquele país". "Muitas aves passam pelos Açores recorrentemente", na sua rota migratória, e "outras vêm cá parar por causa de tempestades", explicou ainda. Nesta saída de campo, os especialistas esperam encontrar, em princípio, muitos passiformes, como as estrelinhas e os tentilhões, e a sessão de anilhagem tem um número limite de 25 inscrições. "Temos feito várias [iniciativas] de saída de campo para observação de aves, no entanto, uma sessão de anilhagem é a primeira vez. E fazendo este trabalho, depois é mais fácil perceber de onde vêm as aves que acorrerem aqui aos Açores na sua rota migratória. Mas especificamente, nesta atividade, acreditamos que mais facilmente vão aparecer aves residentes, como os melros, os tentilhões, os pardais", referiu. O Centro de Ciência Viva promove nos dias 18 e 19 de julho o 'workshop' “introdução ao mundo das aves: estatuto e conservação” com o investigador Paulo Catry, especialista em conservação de aves marinhas e aves migradoras e que está envolvido em diversos projetos de investigação. Segundo Carolina Ferraz, a iniciativa está divida em duas partes, a teórica e a prática, sendo que no primeiro caso está agendada para dia 18, pelas 18:00, uma palestra sobre "o mundo maravilhoso das aves migradoras”. A 19 de julho haverá então a saída de campo para anilhagem de aves na Lagoa das Furnas, atividade orientada por Paulo Catry, seguindo-se uma observação de aves, também na mesma zona, organizada pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA). Ainda no mesmo dia, pelas 15:30, no Expolab, serão realizadas duas palestras: "Aves Marinhas de Portugal e do Mundo: biologia e conservação", pelo investigador Paulo Catry, e, pelas 16:30, a SPEA falará sobre o projeto de conservação do priolo que desenvolve há dez anos. O Expolab (Centro de Ciência Viva Sociedade Afonso Chaves) "tem o objetivo de divulgar e aproximar as pessoas à ciência", salientou Carolina Ferraz, acrescentando que os Açores são "um importante local para a observação de aves", atividade que tem tido grande expansão no arquipélago.
jorgemeida Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 9468 Idade : 59 Localização : lisboa Ocupação : eletrecista--desempregado Humor : razoavel Data de inscrição : 19/04/2012 Pontos : 10917
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qua Jul 23, 2014 11:49 pm
João Gil Administrador
Sexo : Nº. Mensagens : 30750 Idade : 57 Localização : Costa da Caparica Ocupação : muito ocupado Humor : sempre Data de inscrição : 09/12/2009 Pontos : 36162
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Qui Jul 24, 2014 10:11 am
Espectáculo...muito bem
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 12:17 am
Ave recém descoberta no Brasil está ameaçada de extinção Mal foi descoberta e já está em risco: captura de exemplares silvestres para abastecer mercado clandestino de aves agrava a situação do pássaro
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Sporophila corvina, ave do mesmo gênero da Sporophila beltoni: a população desta está reduzida a 4.500 casais em idade reprodutiva Rio de Janeiro - O patativa-tropeira (Sporophila beltoni), uma nova espécie de ave descrita no final do ano passado no Brasil, está em perigo de extinção, alertaram nesta quinta-feira os biólogos que a estudaram e catalogaram.
"Ela já pode ser considerada globalmente em perigo de ", afirmou o biólogo e zoólogo Marcio Repenning da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e um dos autores do artigo científico em que a ave foi apresentada mundialmente, que acrescentou que a captura de exemplares silvestres desta espécie para abastecer o mercado clandestino de aves agrava a situação. De acordo com a pesquisadora Carla Suertegaray Fontana, também da PUC-RS e co-autora do artigo, a espécie é "naturalmente vulnerável", já que sua população está reduzida a 4.500 casais em idade reprodutiva. A espécie se alimenta de sementes de capins nativos e vive em campos naturais altos e de vegetação densa. A ave é considerada nativa do Brasil e foi identificada apenas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, assim como em algumas áreas do Cerrado, para onde migram após a reprodução na primavera e no verão. Ela foi descrita em artigo publicado no final de 2013 no jornal especializado "The Auk" e seu nome científico, Sporophila beltoni, é uma homenagem ao ornitólogo William Belton. A espécie sempre foi confundida com a Sporophila plumbea, uma ave da família Thraupidae com habitat em vários países sul-americanos e popularmente conhecida no Brasil como patativa. O bico amarelo, no entanto, distingue claramente o patativa-tropeira dos demais.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 12:18 am
Freira-do-Bugio na lista vermelha de espécies ameaçadas
Mais de 350 espécies de aves recentemente identificadas foram pela primeira vez avaliadas pela organização internacional BirdLife International em nome da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), organização que avalia a conservação de espécies por todo o mundo, devido a novos critérios da avaliação. O estudo realizado dá-nos conta de dados preocupantes: Mais de 25% destas novas espécies de aves integram a lista de espécies ameaçadas da Lista Vermelha da UICN, sendo urgente uma intervenção no sentido da sua sustentabilidade e preservação. "Uma revisão da lista de aves não Passeriformes distinguiu como espécies separadas aves que eram consideradas como da mesma espécie, o que resultou no reconhecimento de 361 novas espécies de aves. Assim, hoje em dia reconhecem-se 4472 espécies de aves não passeriformes em todo o mundo, o que significa que a diversidade nas aves é bem maior do que o que se pensava, mais de 10% do anterior valor", informa a Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves (SPEA). "Como exemplos de algumas das alterações verificadas com esta nova revisão temos a freira-do-bugio (Pterodroma deserta) na Região Autónoma da Madeira, classificada como espécie globalmente ameaçada, e o painho-de-monteiro (Oceanodroma monteiroi), que existe nos ilhéus da Graciosa nos Açores, classificado agora como espécie vulnerável", prossegue A Red List of Threatened Species (Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas) destaca também a destruição de muitos dos habitats destas aves apontando as regiões no sul e a este da Ásia como as necessitando mais urgentemente de medidas de conservação para salvaguardar o futuro de algumas espécies classificadas como criticamente em perigo. Stuart Butchart, responsável pela área científica da BirdLife International, enaltece a importância da Red List: “A Red List é crucial não só para identificar as espécies que necessitam de esforços de recuperação, mas também por se focar na conservação ao identificar os locais chave e habitats que precisam de ser salvos, incluindo as Áreas Importantes para as Aves classificadas pela BirdLife International”.
Em Portugal, Luís Costa, diretor executivo da SPEA, diz que “esta actualização vem realçar a necessidade de trabalhar a favor da conservação de espécies ameaçadas que só existem em Portugal, com especial importância para as novas espécies marinhas.”
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 12:20 am
Associação Quercus lança petição para proibir caça à rola-brava e a aves aquáticas A Quercus defendeu hoje a proibição da caça à rola-brava, espécie em perigo, e lançou uma petição dirigida aos ministros da Agricultura e do Ambiente, para a definição de medidas de proteção, que devem também abranger aves aquáticas ameaçadas.
A associação ambientalista está a promover uma campanha e uma petição para proibir a caça à rola-brava, a que junta a necessidade de eliminar as munições de chumbo, uma preocupação que tem transmitido aos responsáveis governamentais nos últimos anos.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Também é pedida a proibição da caça às aves aquáticas, principalmente àquelas consideradas ameaçadas ou com populações diminutas, como quatro espécies ameaçadas de patos (frisada, pato-trombeteiro, zarro-comum e zarro-negrinha). A Quercus considera que "a irresponsabilidade e insensibilidade demonstradas, nesta matéria, pelos sucessivos governos, podem contribuir, no curto prazo, para uma situação de extinção da rola-brava em Portugal". A rola-comum ou rola-brava é uma espécie migradora que "está a desaparecer a um ritmo galopante" em Portugal, como na Europa, com as estimativas a apontar para um decréscimo da população de 70% nos últimos 10 anos, principalmente devido à destruição do habitat, à caça excessiva e à perseguição nas áreas de nidificação, com crias no ninho. A Quercus apela, assim, à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e ao ao ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, para que que proíbam, com carácter de urgência, a caça à rola-brava, de modo a prevenir a extinção da espécie. Quanto ao chumbo, a caça continua a resultar na contaminação de solos, sedimentos e cadeia alimentar, segundo a associação que defende a interdição imediata e total do uso deste metal como munição, à semelhança de outros países europeus. "O chumbo é um metal pesado, altamente venenoso para o ser humano e para os animais", e as aves acabam por ingerir as pequenas esferas dos cartuchos usados na caça, ficando intoxicadas. Por outro lado, com "os largos milhões de cartuchos usados anualmente na caça, são muitas as toneladas de chumbo que se vão acumulando nas áreas naturais, com especial impacte nas zonas húmidas", acrescenta o comunicado.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 12:21 am
Cegonhas «contra» nova directiva Europeia Investigação internacional liderada por portuguesa
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Aldina Franco é a responsável pela coordenação da investigação As Cegonhas-brancas, ave do ano de 2014, são alvo de um novo projecto de investigação para descobrir as consequências do encerramento dos aterros sanitários para as aves. Este estudo resulta de uma colaboração entre a Universidade de East Anglia, a Universidade de Lisboa e a British Trust for Ornithology-BTO.
O projecto vai acompanhar os movimentos de 30 Cegonhas adultas usando dispositivos GPS e permitirá investigar o grau de dependência das cegonhas da comida disponível nos aterros sanitários- "junk food". Em Portugal esta é uma das espécies de aves mais emblemáticas e após um declínio acentuado, desde meados da década de 80, o número de Cegonhas-brancas tem vindo a aumentar no nosso país e na Europa. Simultaneamente com o aumento populacional, tem-se registado um aumento do número de cegonhas que deixaram de migrar anualmente da Europa para África.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] João Paulo Silva está entusiasmado com o estudo dos movimentos das aves Pensa-se que o acesso a comida abundante e constante nos aterros sanitários terá facilitado estas mudanças comportamentais, especialmente durante o Inverno quando os recursos alimentares são mais escassos. Actualmente os aterros reúnem 80-90% de cegonhas invernantes em Portugal. Estes locais com abundante matéria orgânica constituem também áreas de alimentação importantes durante a época de reprodução.
No entanto, uma nova directiva Europeia vai levar ao fecho dos aterros sanitários a céu aberto para dar lugar a unidades mais modernas onde o lixo será tratado em áreas cobertas e deixando, consequentemente, de estar disponível para as cegonhas. Este projecto vai investigar as consequências desta nova directiva Europeia para as cegonhas.
Esta iniciativa permitirá ainda determinar se as cegonhas que se alimentam em aterros têm um maior ou menor sucesso reprodutor do que as que utilizam outros habitats de alimentação.
As aves estão a ser capturadas em Portugal e marcadas com dispositivos GPS solares que transmitem pelo menos uma posição por hora. Estes dados permitirão aos investigadores acompanhar o movimento dos cegonhas entre os ninhos e áreas de alimentação e detectar vôos de longa e de curta distância.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Nem todas as Cegonhas-brancas continuam a migrar para Africa para passar o Inverno (imagem BTO) Aldina Franco, da Universidade de East Anglia no Reino Unido, líder da investigação, afirma; “O alimento disponível em aterrros provavelmente contribuiu para alterações do comportamento migratório da Cegonha-branca. O número de cegonhas que passa o inverno em Portugal tem aumentado drasticamente de 1.180 aves em 1995 para mais de dez mil em 2008 e os números continuam a crescer. "
E salienta a investigadora: "Em vez de migrar para a África no inverno para procurar novas áreas de alimentação, as cegonhas agora ficam em Portugal e alimentam-se nos aterros durante todo o ano. Prevemos que o encerro dos aterros leve a alterações da área de distribuição, localização dos ninhos, e as decisões migratórias desta espécie. "
Nathalie Gilbert é uma estudante de doutoramento a trabalhar neste projecto e está interessada em compreender os efeitos de aterros na produtividade e na distribuição da Cegonha-branca.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Cada cegonha foi equipada com um emissor e tem também uma anilha colorida (imagem BTO) "Os aterros em Portugal vão ser gradualmente substituídos por novas instalações onde os resíduos são tratados num espaço fechado, a que as aves não têm acesso. O encerramento dos aterros a céu aberto vai afectar as cegonhas que dependem destes locais como fonte de alimento. Ao seguir os seus movimentos, vamos determinar a importância dos aterros para a dieta das cegonhas e podemos relacionar a frequência do uso dos aterros com o sucesso reprodutor ", esclarece.
João Paulo Silva, da Universidade de Lisboa, está entusiasmado com o estudo dos movimentos das aves usando os dispositivos GPS para monitorizar remotamente o comportamento das cegonhas:
"Como os dados GPS são transmitidos via rede de telemóvel, estamos a seguir os movimentos diários dos cegonhas confortavelmente sem sair do escritório", diz
Este estudo resulta de colaboração entre Aldina Franco, João Paulo Silva e Inês Catry da Universidade de Lisboa, Phil Atkinson da British Trust for Ornithology (BTO) e uma equipa de trabalho de campo em Portugal coordenada por Carlos Pacheco.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 12:24 am
Ave única no mundo vive nos ilhéus da Graciosa [ [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Foto: Siaram/Paulo Henrique Silva
Nos ilhéus da Praia e de Baixo da Graciosa, ilha do grupo central do arquipélago dos Açores, vive uma espécie de ave marinha única no planeta, denominada Paínho de Monteiro, em homenagem ao seu descobridor. “A separação das espécies Paínho de Monteiro e Paínho da Madeira remonta à década de 90, quando o investigador Luís Monteiro iniciou os seus trabalhos nos ilhéus da Graciosa e começou a verificar diferenças entre ambas as aves”, explicou à agência Lusa a bióloga Verónica Neves.
A investigadora do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores referiu que uma vez identificadas as diferenças, foram realizados estudos de genética, tendo em 2008 o processo sido concluído, já pelo investigador britânico Mark Bolton, uma vez que Luís Monteiro havia falecido entretanto, em 1999.
O Paínho de Monteiro nidifica nos ilhéus da Praia e de Baixo da ilha Graciosa e possui uma população de cerca de 200 casais, mas este número pode atingir os 250 a 300, porque se suspeita que também possa nidificar no ilhéu da Baleia (igualmente da Graciosa), o que não se consegue confirmar por este ser inacessível.
“O Paínho de Monteiro e o da Madeira são muito semelhantes. Durante muito tempo não se separaram, apesar de haver investigadores a trabalhar com eles. Só quando se começou a reparar que nidificavam ao longo de todo o ano e havia uma população de época quente e época fria se realizaram estudos mais aprofundados”, explicou Verónica Neves.
O Paínho de Monteiro começa a colocar os ovos entre maio e inícios de julho, enquanto que o Paínho da Madeira só realiza este processo de outubro até dezembro.
A bióloga explicou ainda que as crias do Paínho de Monteiro começam a voar no verão e as do Painho da Madeira apenas a partir do final do ano e até abril, enquanto a muda, após o período de reprodução, é feita também em alturas diferentes.
“Há algumas alturas do ano em que se pode encontrar ambas as espécies na colónia e, uma das formas de as tentar separar, uma vez que são mesmo muito parecidas, é através da muda”, afirmou.
Segundo explicou Verónica Neves, o Paínho de Monteiro possui um peso ligeiramente mais baixo do que o Paínho da Madeira, tem uma cauda mais comprida, uma cabeça mais pequena e o bico é mais curto e fino, usando ambas as aves os mesmos ninhos, mesmo os que são criados de forma artificial.
“Pensa-se que também haverá diferenças na dieta e que o Paínho de Monteiro permanece nas águas dos Açores, não efetuando migrações transequatoriais, nem muito longas, ao contrário do Paínho da Madeira”, referiu.
“Nas Flores e Corvo também é possível que haja pequenas populações de Paínho do Monteiro, mas a nidificação ainda não está confirmada.
A sua população mundial é bastante reduzida, sendo importante preservá-la”, acrescentou. De acordo com o historiador Gaspar Frutuoso (1522-1591), os paínhos eram muito abundantes no arquipélago dos Açores no século XVI, época em que foram intensamente explorados para alimentação e extração de óleo.