Na minha optica todos as regras aplicadas nas provas derivam do ideal que deveria haver também na caça, dai estas serem baseadas em promenores de segurança e respeito às idicações do dono.

A única diferença que encontro é o facto de nas provas o cão ter de demonstrar tudo isso num pequeno espaço de tempo, é por isso que os ritmos em ambas são tão diferentes.

Um cao de povas na caça faz 2 a3 horas e está despachado.
Ao fim de uns dias de um cao andar a caçar vai abrandar o ritmo e esse cao jamais poderá ter bons resultados em provas.

NunoSilvestre escreveu:

Na minha optica todos as regras aplicadas nas provas derivam do ideal que deveria haver também na caça, dai estas serem baseadas em promenores de segurança e respeito às idicações do dono.

  

aderito escreveu:

Um cao de povas na caça faz 2 a3 horas e está despachado.
Ao fim de uns dias de um cao andar a caçar vai abrandar o ritmo e esse cao jamais poderá ter bons resultados em provas.

Depois de metido nos treinos pra provas, o cão volta a dar tudo em 10 ou 20 minutos. Um cão de provas tem que ser acima de tudo um cão inteligente e, como tal, esses aprendem muito rápido quando e onde devem dar o máximo ou devem dosear o esforço para aguentarem o dia inteiro.

Exemplos não faltam de cães com excelentes resultados em provas e cujos donos não abdicam de caçar com eles. Quem pensar o contrário fale com um profissional do ramo e tire as dúvidas.

Bem, este é um assunto que acho muito interessante. Como na caça ele será utilizado quase exclusivamente para codornizes, que é a única caça permitida na minha ilha além das narcejas, mas essas existem mesmo poucas, o respeito ao levante dá-me mesmo muito jeito, pois é muito desconfortável além de perigoso atirar com o cão em cima das codornizes que tem um voo baixo. Por isso o respeito ao levante e ao primeiro tiro que ele faz por natureza, são algo que nunca contrariei. Relativamente aos ritmos, realmente é algo interessante. Ele desde que deixou de andar só atrás das pernas e começou a libertar-se e ganhar o vício de caça, mantém por ele um ritmo bem elevado e como era algo que eu desejava e já tinhas dúvidas de alguma vez ele perder o medo de andar no campo e do levante das codornizes, claro que nunca o "puxei para trás". Mas com isto não estou a dizer que o cão caça longe, o que ele faz são lances longos se o terreno o permitir. Tipo lances de 150 metros ou mais. Mas isso ele também controla, dependente do terreno. Se é duro ou com erva mais alta, reduz para uns 60-70 metros, se está com erva baixa de pastagem tipo "carpete" :)então aí faz os lances longos a não ser que oiça o comando "vira" ou apito. Outra coisa que se falou aqui da tarimba, tenho de dizer que apesar de ser um animal jovem, a atitude perante caça brava ou codornizes mansas é completamente diferente. Nas mansas faz paragem e deslise mais "despreocupado". Nas bravas ele tem um medo enorme que elas se ponham nas asas. Faz paragem e deslizes, mas preocupa-se sempre em parar mais atrás e o deslizes são mais lentos com as patas a no tocar no chão com mais cuidado para não fazer barulho. Além disso os "nós" que já levou de codornizes que se puseram à pata fizeram-no perceber que a caça nem sempre está no local que ele achava que estariam e que se poderiam ter posto a andar, algo que nunca poderia acontecer com caça mansa em caixas lançadoras. E quando deteta as codornizes bravas já muito em cima a paragem é diferente, deita-se praticamente tipo a esconder-se.

O amigo deve ter um um excelente animal.
Boa sorte com ele.  

Este é o braco que eu adotei, num passeio em que aparecem 2 pombos e resolvi filmar com o telemóvel, em que se nota bem o respeito ao levante. Achei piada como ele reage ao levante do primeiro pombo, nem mexe e fixa-se no segundo como quem diz: calma, tem mais um...

O cão é muito bonito. De que linhas é, sabe?
Gostei.  

Deixe que lhe diga tem um excelente cão, é o trabalho tipico do B.A. aquele movimento de cabêça para saber a posição do dono, como que a chamar a atenção.

As linhas são agora conhecidas por braco da Graciosa. Sei que começaram com a vinda em 1998 de um casal o orte de beira-tejo e a carpa também da beira tejo, ele filho de dois bracos vindos de França e ela filha de uma braco vindo de França e um pai do canil Leziria. Sei que saíram excelentes cães de cá, se forem por exemplo ao site do Canil Quinta do Meirinho, vão ver os cães de competição deles, e reparem que aparecem o Russo e a Iris que são ambos nascidos cá na ilha. Pelo que me dizem este que eu tenho é o avô autêntico (da Quinta da Lezíria) tanto morfologicamente como o comportamento no campo, que era de linhas alemães. Dizem que se nota que não é tão "quadrado" como as linhas dos bracos franceses, mas mais comprido e alto.

A Carpa do Piçarra foi uma excelente cadela com um bom palmarés.
Os Bracos da Lezíria costumam ser bons de caça.

Bem, e como últimas novidades, fui mesmo apurado para a final do campeonato nacional com alguma sorte o que é sempre preciso nestas coisas e lá fomos a Ponte de Lima com o espirito de aprender e de me divertir e esperar que o meu companheiro também se divertisse. Ficamos em 7º lugar o que para mim foi excelente e muito acima das minhas espectativas, pois ia apenas com o objetivo de não fazer muito feio com um cão ainda novo e eu sem experiência, e a verdade é que ele deu o máximo para que tudo corresse bem, e conseguimos ficar à frente de como calculam, muitos concorrentes de peso. As voltas que a vida dá, mesmo a canina

Muitos Parabéns, certamente que fez uma bela prova, e o cão é excelente.   

Um cão de caça é um cão de caça, o instinto está lá .
O meu amigo conseguiu e bem reverter a seu favor e ao dele um animal que estava meio "estragado".
Parabéns , mais uma vez.

exelente muitos parabens

Parabéns pela participação e excelente 7.º lugar face à qualidade das parelhas presentes em prova.  

Durante o cobro a uma codorniz, faz uma paragem a outra Que acham que se passou a seguir, sabendo que a codorniz foi abatida ?

Cobro em doble!!!

Provavelmente cobrou as duas.

Cobro duplo!

claro que vocês são muito mais experientes do que eu. Nunca pensei que seria possível tal situação acontecer, porque pensei que a emanação da peça na boca fosse tão intensa que não seria possível detetarem outra peça no terreno bem mais longe. Mas foi exatamente isso. Parou durante o cobro (e eu sem perceber porque ele tinha interrompido o cobro), aproximei-me e fez uma guia de uns 5 metros, como se se tivesse esquecido que tinha aquela na boca, respeite ao levante e depois do abate foi cobrar e apenas abriu a boca na altura de pegar na outra e trouxe as duas. Claro que fiquei todo contente.

eu já vi um fazer isso com perdizes, mas era um pointer.

lindo esses bracos todos chocolate tiram-me do serio sao lindos, amigo rui a irma do pintas cobra bem 2 perdizes ao mesmo tempo hihi ja fez isso por 2 ou 3 vezes

Eu tenho um braco também...lindos e bons.. Parabéns pelo seu