LPN Algarve promove passeio à descoberta das aves do Ludo




[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]O Ludo, no Parque Natural da Ria Formosa, e os seus pinheiros mansos, salinas, sapais, dunas e zonas lagunares, são o motivo do passeio pedestre que o Núcleo do Algarve da Liga para a Proteção da Natureza (LPN Algarve) promove, no próximo sábado, dia 7 de Março.
Trata-se de um percurso fácil de cerca de 12 quilómetros, nesta zona do Parque Natural, por entre montes de sal, sobrevoados por aviões, e observando aves, com destaque para as aves aquáticas e, claro, entre estas para os flamingos, colhereiros e camões.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]O passeio será guiado pelo biólogo Filipe Jorge, sendo necessário levar calçado para caminhada, um pequeno farnel, binóculos e máquina fotográfica para os aficionados. De qualquer modo, a organização terá à disposição dos participantes um telescópio para observação das aves.
O ponto de encontro para este passeio é às 9h00 na entrada principal do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, perto de Faro.
As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas até às 12h00 de dia 5 de Março para o email [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] , indicando nome, data de nascimento, número de BI/CC ou Passaporte, para efeitos de seguro obrigatório.
Saiba mais sobre o passeio e as atividades da LPN Algarve clicando aqui.
Ambiente // Birdwatching // LPN // Ria Formosa

Rio de três mil quilômetros é berçário de aves de toda Europa

Delta do Rio Danúbio possui 23 ecossistemas naturais e é conhecido como paraíso das aves, que migram para o local durante todo o ano.

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A geografia da Romênia é um mosaico de paisagens. Cadeias de montanhas quebram a monotonia de grandes planícies. No leste do país está o mar Negro, que banha seis países.
O Mar Negro é a praia dos romenos e de quem mora na região do leste europeu. No verão, entre julho e agosto, quando as temperaturas chegam a 35 graus, as areias ficam lotadas, um espaço disputadíssimo. No auge do inverno, quando as temperaturas ficam abaixo de zero, o mar Negro pode até congelar. No mar Negro, a água é menos salgada do que nos oceanos e é onde termina um dos mais importantes rios da Europa, o Danúbio.
Delta do Danúbio é um paraíso para quem gosta de observar aves
Três mil quilômetros. É o percurso do rio Danúbio pela Europa. E quando chega na região se transforma em um emaranhado de lagos, lagoas, áreas de pântanos e canais, é o chamado Delta do Danúbio. O Delta do Danúbio tem 23 ecossistemas naturais e funciona como um grande berçário. É um paraíso para quem gosta de observar aves, mesmo no outono, quando muitas espécies já migraram para áreas mais quentes.
“É uma área muito importante porque serve de passagem para espécies de aves que vem tanto da África quanto da Rússia. É possível encontrar aqui todas as espécies da Europa em épocas variadas do ano. Eu nasci nessa região. Então, tudo em mim está conectado com este lugar. É simplesmente mágico”, conta o fotógrafo Daniel Petrescu.
Já é quase noite e, depois de navegar o dia todo, uma revoada de corvos cobre o céu sobre o barco da equipe do Globo Repórter. São milhares de aves. Como não se encantar com um lugar como a Romênia?

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EM BREVE MAIS INFORMAÇÕES, PROGRAMA E INSCRIÇÕES
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20 dez. 2014
Escrevedeira-das-neves (Plectrophenax nivalis), uma visitante invernal da Serra do Larouco
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24 out. 2014
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 [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]  [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Escrevedeira-amarela  (Emberiza citrinella)      Toutinegra-do-mato (Sylvia undata) 
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    Região de Barroso                                                                                                             Sagres
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Mais uma nova espécie para a região

Mais uma boa surpresa. Este ano temos dado mais atenção à Albufeira do Alto Rabagão e não param de surgir registos inéditos na região.
Desta vez o José Manuel Arantes detetou 2 Combatentes (Philomachus pugnax), no dia 18 de setembro.
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                 Combatente (Philomachus pugnax) - fotos de José Manuel Arantes
 
 
Em setembro de 2014 estiveram no Trilho das Aves em Tourém o David Santos e o Pedro Andrade, anilhadores do GVC - Grupo de Anilhagem, numa semana de recolha de dados para um estudo conjunto da Universidade de Coimbra e CIBIO, sobre a dispersão de sementes feita pelas aves.
Entre as diversas espécies interessantes capturadas, surgíu uma nova espécie para o distrito de Vila Real, a Cigarrinha-malhada (Locustella naevia).
 
 
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]    Borrelho-ruivo (Charadrius morinellus)                           Rolieiro (Coracias garrulus)
Vídeo desta ave em: https://vimeo.com/104250420
... e entretanto, entre 22 de agosto e 16 de setembro de 2014, na Região de Barroso foram registadas 4 novas espécies para a lista do distrito de Vila Real: 
Borrelho-ruivo (Chadadrius morinellus) - 22 de agosto na Serra do Larouco, Paulo Belo;
Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina) - 23 de agosto na Albufeira do Alto Rabagão, Paulo Belo;
Tarambola-cinzenta (Pluvialis squatarola) - 30 de agosto na Albufeira do Alto Rabagão, Paulo Belo;
Cigarrinha-malhada (Locustella naevia) - 11 de setembro no Trilho da aves de Tourém, David Santos e Pedro Andrade,
e ainda avistadas "raridades" para a região como por exemplo o Rolieiro (Coracias garrulus), 6 Perna-verde (Tringa nebularia), 3 Maçarico-de-dorso-malhado (Tringa glareola), vários Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina), todos estes vistos por José Manuel Arantes.
 
 
 
 
 
 
 
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Nome comum	Nome científico
Pato-real	Anas platyrhynchos	X
Perdiz	Alectoris rufa	X
Codorniz	Coturnix coturnix	X
Mergulhão-pequeno	Tachybaptus ruficollis	X
Mergulhão-de-poupa	Podiceps cristatus	X
Garça-real	Ardea cinerea	X
Cegonha-branca	Ciconia ciconia	X
Grifo	Gyps fulvus	X
Águia-cobreira	Circaetus gallicus	X
Águia-calçada	Aquila pennata	X
Milhafre-preto	Milvus migrans	X
Tartaranhão-azulado	Circus cyaneus
Tartaranhão-caçador	Circus pygargus	X
Águia-d'asa-redonda	Buteo buteo	X
Bútio-vespeiro	Pernis apivorus	X
Açor	Accipiter gentilis
Gavião	Accipiter nisus	X
Peneireiro-vulgar	Falco tinnunculus	X
Ógea	Falco subbuteo	X
Falcão-peregrino	Falco peregrinus
Frango-d’água	Rallus aquaticus
Galinha-d'água	Gallinula chloropus	X
Maçarico-das-rochas	Actitis hypoleucos
Gaivota-de-patas-amarelas	Larus michahellis	X
Pombo-das-rochas	Columba livia	X
Seixa	Columba oenas
Pombo-torcaz	Columba palumbus	X
Rola-turca	Streptopelia decaocto	X
Rola-brava	Streptopelia turtur	X
Cuco-canoro	Cuculus canorus	X
Coruja-das-torres	Tyto alba
Coruja-do-mato	Strix aluco	X
Mocho-d'orelhas	Otus scops	X
Mocho-galego	Athene noctua
Noitibó da Europa	Caprimulgus europaeus	X
Andorinhão-preto	Apus apus	X
Andorinhão-pálido	Apus pallidus	X
Poupa	Upupa epops	X
Guarda-rios	Alcedo athis
Pica-pau-verde	Picus viridis	X
Pica-pau-malhado	Dendrocopos major	X
Pica-pau-galego	Dendrocopos minor	X
Torcicolo	Jynx torquilla	X
Laverca	Alauda arvensis	X
Cotovia-dos-bosques	Lullula arborea	X
Calhandrinha	Calandrella brachydactyla
Andorinha-das-barreiras	Riparia riparia	X
Andorinha-das-rochas	Ptyonoprogne rupestris	X
Andorinha-das-chaminés	Hirundo rustica	X
Andorinha-dáurica	Cecropis daurica	X
Andorinha-dos-beirais	Delichon urbicum	X
Petinha-dos-campos	Anthus campestris	X
Petinha-das-árvores	Anthus trivialis	X
Alvéola-branca	Motacilla alba	X
Alvéola-amarela	Motacilla flava	X
Alvéola-cinzenta	Motacilla cinerea	X
Melro-d'água	Cinclus cinclus	X
Carriça	Troglodytes troglodytes	X
Ferreirinha-comum	Prunella modularis	X
Pisco-de-peito-ruivo	Erithacus rubecula	X
Rouxinol	Luscinia megarhynchos	X
Rabirruivo-preto	Phoenicurus ochruros	X
Chasco-cinzento	Oenanthe oenanthe	X
Cartaxo-nortenho	Saxicola rubetra	X
Cartaxo-comum	Saxicola torquatus	X
Melro-das-rochas	Monticola saxatilis	X
Melro-azul	Monticola solitarius
Melro-preto	Turdus mérula	X
Tordo-pinto	Turdus philomelos	X
Tordoveia	Turdus viscivorus	X
Rouxinol-bravo	Cettia cetti	X
Felosa-poliglota	Hippolais polyglotta	X
Toutinegra-do-mato	Sylvia undata	X
Toutinegra-dos-bigodes	Sylvia cantillans
Toutinegra-de-cabeça-preta	Sylvia melanocephala	X
Papa-amoras-comum	Sylvia communis	X
Toutinegra-de-barrete-preto	Sylvia atricapilla	X
Felosa-de-papo-branco	Phylloscopus bonelli	X
Felosinha	Phylloscopus collybita
Felosa-ibérica	Phylloscopus ibericus	X
Estrelinha-real	Regulus ignicapilla	X
Chapim-rabilongo	Aegithalos caudatus	X
Chapim-de-poupa	Parus cristatus	X
Chapim-carvoeiro	Parus ater	X
Chapim-azul	Parus caeruleus	X
Chapim-real	Parus major	X
Trepadeira-azul	Sitta europaea	X
Trepadeira-comum	Certhia brachydactyla	X
Papa-figos	Oriolus oriolus	X
Picanço-de-dorso-ruivo	Lanius collurio	X
Picanço-real	Lanius meridionalis	X
Gaio	Garrulus glandarius	X
Pega-rabuda	Pica pica	X
Gralha-de-bico-vermelho	Pyrrhocorax pyrrhocorax
Gralha-preta	Corvus corone	X
Corvo	Corvus corax	X
Estorninho-preto	Sturnus unicolor	X
Pardal	Passer domesticus	X
Pardal-francês	Petronia petronia
Pardal-montês	Passer montanus	X
Tentilhão	Fringilla coelebs	X
Milheirinha	Serinus serinus	X
Verdilhão-comum	Carduelis chloris	X
Pintassilgo	Carduelis carduelis	X
Pintarroxo	Carduelis cannabina	X
Dom-fafe	Pyrrhula pyrrhula	X
Cruza-bico	Loxia curvirostra	X
Escrevedeira-amarela	Emberiza citrinella	X
Escrevedeira-de-garg-preta	Emberiza cirlus
Cia	Emberiza cia	X
Sombria	Emberiza hortulana	X
Trigueirão	Emberiza calandra	X
Abutre-preto	Aegypius monachus	X
Narceja	Gallinago gallinago	X
Fuinha-dos-juncos	Cisticola juncidis	X
Felosa-das-figueiras	Sylvia borim	X

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Experimento de sucesso! Mãe pisa em ovo de papagaio e guardas-florestais conseguem salvar sua vida
Com cola e fita, funcionários de parque restauraram casca e o resultado é emocionante


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Foi assim que os funcionários do parque encontraram o ovo de papagaio

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O galo gótico

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Quando você acha que viu de tudo na vida, aparece umas dessas para fazer você repensar, e perceber que do mundo você conhece muito bem o teu rabo, e apenas. 
Direto da Indonésia, esse galo veio com sua condição genética, provar que o Apocalipse está mesmo próximo.
Essa condição genética do frango "Ayam Cemani" é chamada de "fibromelanosis" - e o torna completamente preto. Completamente mesmo... Penas, pele, órgãos, ossos, etc. A única coisa que foge a regra é seu sangue, apesar de ser mesmo assim bastante escuro.
Pra provar um bichinho desse no catupili, você teria que desembolsar uma grana legal -- em torno de 2500 dólares. Tem gente que acha que falta pouco pra ele virar o mascote perfeito para subculturas musicais das trevas. Se as galinhas já eram seres horripilantes antes deste fato, imaginem depois.
 
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O galo preto da Indonésia













 

É da academica

Ele há cada coisa.!

Parque da Cidade (no Porto) recebe curso de observação de aves

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 10 março 2015 - O Parque da Cidade do Porto vai receber no dia 14 de março, pelas 08h30, mais um mini curso prático, organizado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) dirigido aos entusiastas do 'birdwatching' que queiram dar os primeiros passos. A iniciativa surge inserida num conjunto de mini cursos que estão a ser dinamizados pela SPEA mensalmente.

O mini curso irá contar com a orientação de um formador especializado, que ajudará os participantes a identificar algumas espécies mais comuns visual e auditivamente, bem como outros conhecimentos gerais sobres diversos grupos de aves.

A iniciativa da SPEA, com apoio da Câmara Municipal do Porto, teve a primeira edição no passado dia 24 de janeiro e está novamente aberta a todos os interessados (sócios ou não sócios) na identificação de aves.
Este conjunto de mini cursos práticos é dirigido a todas as pessoas que gostariam de iniciar-se na observação de aves, ou para quem já começou mas ainda está a dar os primeiros passos e gostava de ter alguma orientação nesta fase.

O formador irá mostrar aos participantes as diversas aves que se podem encontrar no Parque da Cidade – estorninho, melro, chapim, verdilhão, etc. -, bem como as suas características, nomeadamente dimensões, comportamento, padrões de plumagem e comportamentos.
O mini curso inclui um certificado de participação entregue no final da atividade e terá um custo de 15 euros para sócios da SPEA e 20 para não sócios, sendo que os participantes podem tornar-se sócios em qualquer momento. No preço está incluído o seguro de acidentes pessoais.

Para mais informações sobre este curso, consulte o site da SPEA.

Software identifica espécies de animais pelo som que emitem


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Pássaros: cada espécie de animal possui uma vocalização específica e “canta” sempre com um padrão de determinadas frequências
Elton Alisson, da AGÊNCIA FAPESP  
Biólogos que realizam estudos em campo, voltados à identificação de espécies de animais, poderão contar, em breve, com uma nova ferramenta computacional.
Pesquisadores da Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard (FNJV) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em colaboração com colegas dos Laboratórios de História Natural de Anfíbios Brasileiros (LaHNAB) e de Sistemas de Informação (LIS) da mesma universidade, estão desenvolvendo um software para a identificação de espécies de animais pela vocalização, como o canto de pássaros, o coachar de sapos ou o cricrilar de insetos.
Resultado do projeto de pesquisa “NavScales: navegando através de escalas no espaço, tempo e domínios do conhecimento”, realizado com apoio da FAPESP no âmbito de um acordo de cooperação com a Microsoft Research, e coordenado por Claudia Maria Bauzer Medeiros, professora do Instituto de Computação da Unicamp, a versão beta (em fase de desenvolvimento) do software – batizado de Wildlife Animal Sound Identification System (WASIS) – pode ser baixada gratuitamente.
“A ideia é que o software seja utilizado tanto por pesquisadores, para a identificação de espécies em campo, como por consultores ambientais, que precisam fazer levantamentos de espécies de animais presentes em uma determinada área, ou ainda pelo público leigo apreciador dos cantos dos animais”, disse Luís Felipe Toledo, professor do Instituto de Biologia da Unicamp e um dos participantes do projeto.
De acordo com o pesquisador, que também é curador da fonoteca, cada espécie de animal possui uma vocalização específica e “canta” sempre com um padrão de determinadas frequências (do grave ao agudo) e potência (volume) em um tempo determinado.
“Isso é resultado da seleção natural e sexual. Há animais que só cantam na faixa de frequência de 2 quilohertz (kHz), enquanto outros emitem sons sempre na faixa de 4 kHz”, comparou.
Com base nesses dois parâmetros – potência e frequência –, o software consegue distinguir vocalizações de diferentes espécies, como pássaros, anuros e insetos, entre diversos outros.
Comparação de registros
Para fazer o reconhecimento da espécie, o software carrega um arquivo de áudio de vocalização de um animal captado por um pesquisador em uma pesquisa em campo, por exemplo.
Em seguida, o sistema computacional seleciona as faixas de frequência do arquivo e verifica o maior pico de potência em cada uma delas.
Por fim, o software armazena essas faixas de frequência selecionadas e as compara com registros de vocalização de animais armazenados um banco de dados que está sendo construído a partir do acervo da FNJV.
Por meio de análises de correlação, o sistema indica se o arquivo de áudio analisado tem semelhanças com algum registro de vocalização de animal no banco de dados.
“O software indica qual a probabilidade de um registro de áudio de animal ser semelhante a um registro de vocalização já catalogado no banco de dados”, explicou Toledo.
A fim de facilitar o trabalho de identificação da espécie, o usuário pode estabelecer filtros de comparação. Se o usuário acha que o áudio registrado é de vocalização de um pássaro, por exemplo, ele pode solicitar que o software compare o arquivo apenas com os registros de vocalizações de aves presentes no banco de dados.
Se não tiver ideia do animal que emitiu o som, porém, ele pode solicitar que o software compare o arquivo com todos os registros existentes na base de dados.
“O software também possui um filtro de local da gravação, porque é sabido que um animal de uma determinada localidade vocaliza de uma forma diferente de outros animais de outra região”, disse Leandro Tacioli, técnico da FNJV e participante do projeto de desenvolvimento do software.
“Esse dado pode auxiliar e refinar a busca”, afirmou Tacioli, que realiza treinamento técnico com Bolsa da FAPESP.
A versão beta do software está disponível apenas para o sistema operacional Windows, mas ainda neste semestre os pesquisadores deverão lançar uma versão 1.0 final que rodará também em Linux e Mac OS. Atualmente, o banco de dados da versão beta do software possui cerca de 200 vocalizações do acervo da FNJV.
A ideia é adicionar periodicamente novos registros à fonoteca. “Estamos em um processo de alimentação do banco de dados com novos registros, que é um trabalho que demanda muito tempo”, afirmou.
“Precisamos ouvir o áudio, verificar se a qualidade dele é boa, antes de inserir no banco de dados”, contou Tacioli.
Auxilio à pesquisa
O software também poderá auxiliar o trabalho de identificação de espécies de animais pela vocalização realizado pelo pesquisadores e técnicos da FNJV.
O acervo da FNJV – a maior fonoteca da América do Sul e uma das sete maiores do mundo – reúne mais de 30 mil arquivos de vocalizações de animais já digitalizados e protegidos.
Além desses 30 mil registros, feitos em grande parte a partir dos anos 1960 pelo ornitólogo francês Jacques Vielliard – pioneiro da bioacústiva no Brasil, falecido em 2010, que era professor da Unicamp e dá nome à fonoteca –, a FNJV também possui mais 10 mil arquivos de áudio para serem digitalizados e incorporados à coleção.
“Temos muitos registros de difícil identificação, porque não dispomos de dados como a espécie, a data, a hora e o lugar onde foram coletados”, disse Tacioli. “O software pode facilitar esse trabalho de identificação e auxiliar a identificação de espécies em gravações feitas hoje por pesquisadores em trabalho de campo”, afirmou.
Segundo ele, há muitos pesquisadores que deixam gravadores autônomos na mata durante a realização de estudos em campo, que ficam ligados durante dias a fio.
Escutar toda a gravação para tentar identificar vocalizações de animais é um trabalho que demanda muito tempo. “O software poderia carregar o arquivo de áudio e varrê-lo, identificando eventuais vocalizações por faixas”, avaliou.
O software deverá ser utilizado em um projeto que os pesquisadores da FNJV estão iniciando com o intuito de reunir cantos de anfíbios do mundo inteiro para tentar estabelecer a filogenia (relação evolutiva) desse grupo de animais.
“Esse trabalho só é possível tendo coleções ricas e bem diversificadas”, disse Toledo.
Depósito em coleções
No fim de janeiro, o pesquisador, junto com Cheryl Tipp, curadora de sons de vida selvagem e meio ambiente da British Library, de Londres, e Rafael Márquez, pesquisador do Museo Nacional de Ciencias Naturales de Madri, na Espanha, publicaram uma carta na revista Science reivindicando que os registros audiovisuais de animais sejam depositados em coleções científicas a fim de preservar e possibilitar o acesso a eles.
Quando um pesquisador descreve um nova espécie, ele é obrigado a coletar o animal na natureza e depositá-lo em um museu de zooologia.
Ao publicar trabalhos sobre sequências do DNA de um organismo, como o de um animal ou vegetal, ele precisa publicar os dados on-line, em bases de acesso aberto como o GenBank – banco de dados de sequências genéticas dos National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos.
Esse tratamento, contudo, não é exigido para registros audiovisuais de animais, como gravações de cantos ou filmes e fotos, que são tão importantes como esses outros dados, comparou Toledo.
“Estamos sugerindo que os editores das revistas científicas passem a exigir o depósito de registros audiovisuais realizados durante as pesquisas em fonotecas, museus ou qualquer banco de dados de acesso aberto on-line, para possibilitar o acesso a esses dados”, afirmou.
No passado era mais difícil armazenar e compartilhar registros audiovisuais porque os arquivos eram pesados e demandavam muitos megabytes para serem mantidos em bancos de dados.
Atualmente, porém, é possível digitalizar os arquivos e enviá-los mais facilmente a uma fonoteca, como a FNJV, ou para um museu, a fim de serem catalogados e incorporados às coleções.
“Ao ser depositado em uma fonoteca, o registro audiovisual não somente fica preservado como permanece à disposição para a consulta da comunidade científica”, afirmou Toledo.
“Esses registros audiovisuais geram dados importantes e são de fundamental importância tanto para a conservação como para o avanço do conhecimento sobre a biodiversidade”, avaliou.
A versão beta do software WASIS pode ser baixada do site do LaHNAB em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
A carta The value of audiovisual archives (doi: 10.1126/science.347.6221.484-b), de Toledo e outros, pode ser lida na revista Science em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Porto luta contra gaivotas



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As gaivotas estão a invadir o Porto - não apenas a cidade, mas toda a zona envolvente. O problema tornou-se de tal forma grave que a Área Metropolitana do Porto (AMP) pediu ao Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) que elaborasse um relatório para avaliar a dimensão dos danos provocados por estas aves marítimas que podem tornar-se agressivas e minimizá-los. «A dimensão das populações de gaivotas (laridae) na AMP tem-se tornado, desde há algum tempo, uma realidade preocupante», escrevem os investigadores no relatório, notando que «são cada vez mais frequentes as reclamações de munícipes e de empresas referentes à população de gaivotas e existem, igualmente, questões de qualidade ambiental e de saúde pública que justificam uma atenção cuidada sobre este problema».
 

Citação :

Há cada vez mais gaivotas no Porto, uma realidade que o Centro de Investigação Marítima considera «preocupante» e que traz problemas ambientais e de saúde pública.

Fonte oficial da Câmara Municipal do Porto reconhece o problema: «A presença de gaivotas em grande número em áreas urbanas é um problema comum à maioria das cidades costeiras», alega, explicando que o problema está, essencialmente, relacionado com o lixo. «Estas aves encontram alimento com mais facilidade nas cidades, quer pela incorrecta deposição de resíduos (fora dos contentores) quer através da alimentação disponibilizada pela população (...) Também há facilidade de encontrar zonas de nidificação, nos telhados e beirais», acrescenta-se.
Comportamento agressivo
Quando às reclamações, além das relacionadas com ruído, que a Câmara garante serem «residuais», estão muitas vezes associadas à sujidade provocada pelos dejectos e «algum comportamento agressivo durante a época de reprodução, pelo instinto de protecção dos seus ninhos e crias de potenciais ameaças».
A autarquia salienta que esta não é uma situação exclusiva do Porto: «Sendo este um problema comum a várias cidades da área metropolitana - pelo extenso território que estas aves atravessam diariamente para se alimentarem, nidificarem ou repousarem  e que,  portanto, recomenda uma articulação à escala supra concelhia - foi solicitado por este organismo uma avaliação integrada».
Foi assim avaliada, em 2011, a realidade dos concelhos mais afectados: Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia. E nestas cidades foram identificadas em Outubro, mês em que as gaivotas mais estão presentes, 15.962 aves (os números variam, explicam os investigadores, devido ao facto de as gaivotas migrarem). 
Quando se mantêm na cidade, a única solução para minorar o problema, defendem os autores do estudo, parece ser «através da eliminação ou redução acentuada da disponibilidade de alimento para as gaivotas, da tentativa de exclusão destas de zonas de pouso (telhados, beirais, mobiliário urbano) em zonas de elevada concentração de gaivotas, como a lota de Matosinhos».
Protegidas por lei
 
A autarquia está a tomar medidas: «A fim de fazer face às reclamações sazonais relacionadas com a saúde e segurança públicas em telhados e varandas, a Câmara adquiriu equipamento de protecção individual, a fim de permitir a retirada de ninhos em situações pontuais para evitar novas posturas e agressividade destas aves», explica fonte oficial. Acrescenta ainda que «estas acções foram precedidas de autorização formal pelo Instituto de Conservação da Natureza, uma vez que as gaivotas são espécies de aves protegidas por legislação que impede a captura, abate e detenção dos espécimes, dos seus ninhos e ovos». 
Os serviços municipais realizam ainda acções de sensibilização dos munícipes que residem mais próximos das zonas de  ninhos, no sentido de «divulgar procedimentos que condicionem e dissuadam a postura de ninhos em locais acessíveis à população e que possam ocasionar reencontros mais agressivos».
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Aves das Galápagos recorrem às flores devido à falta de insetos
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Um estudo desenvolvido por investigadores de Portugal, Espanha, Equador e Dinamarca concluiu que as aves das ilhas Galápagos estão a recorrer às flores para compensar a falta de insetos, anunciou a Universidade de Coimbra.
 

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foto Daniel Flynn/Reuters Aves das Galápagos

"Aves das Galápagos incluem mais de 100 espécies de flores na sua dieta, para compensar a falta de insetos, revela um estudo internacional", afirma a Universidade de Coimbra (UC) numa nota divulgada esta terça-feira.
A investigação, que acaba de ser publicada na revista "Nature Communications", do grupo "Nature", mostra, "pela primeira vez", que, "afinal, estas aves, incluindo os famosos tentilhões de Darwin, também se alimentam em larga escala de néctar e pólen", acrescentando "uma nova peça na compreensão da ecologia das espécies insulares", sublinha a UC.
Até agora, "a história da ecologia e evolução das aves" daquelas ilhas do Pacífico "contava-se essencialmente com a necessidade de se alimentarem de insetos e sementes".
A principal novidade do estudo, destaca a UC, consiste no facto de "praticamente todas as aves" do arquipélago adotarem a mesma estratégia, "alimentando-se massivamente de flores ao longo de todo o ano e em todas as ilhas, independentemente da dieta típica dos seus antepassados, vindos da América do Sul".
A mudança observada "introduz uma nova peça que pode ser muito importante no puzzle que é a evolução e a ecologia das espécies insulares", sustenta Ruben Heleno, investigador do Centro de Ecologia Funcional da UC e um dos especialistas envolvidos na pesquisa.
"A escassez de insetos obrigou muitos animais tipicamente insetívoros e granívoros a incluírem na sua dieta recursos florais mais abundantes, como pólen e néctar", afirma Ruben Heleno, considerando que "este alargamento na dieta leva a que as aves das Galápagos se tornem massivamente mais generalistas, consumindo uma diversidade de flores muito maior do que a das aves na América continental".

Antes de 1822 não se percebia o que é que realmente acontecia ás aves que migravam durante o Inverno dizia-se que as andorinhas transformavam-se em ratos, sapos, etc.... todo o tipo de historias.
Até que na Alemanha apareceu esta cegonha com uma lança proveniente da África Central no pescoço e assim a migração das aves começou a ser percebida


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Before 1822 when this White Stork was discovered in Germany, we didn't really understand what happened to birds in winter.
This stork had flown all the way to Germany with an arrow in its neck! The arrow was traced to central Africa and this is how bird migration was understood smile emoticon
Before that some people thought Barn Swallows turned into mice, or birds flew to the moon or other crazy things!
To this day, 25 'Pfeilstorch' have been found (German for "arrow stork").
Photo: Ragnar Kinzelbach

O «pássaro mais estranho do mundo» pode desaparecer devido ao tráfico de marfim
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O calau-de-capacete, considerado uma das aves mais estranhas do planeta, está prestes a entrar em extinção por causa do comércio ilegal de marfim na China.

Numa altura em que o marfim branco se torna cada vez mais escasso, o marfim vermelho, presente no bico desta ave rara, atinge preços de até três vezes mais, quando comparado com rinocerontes e elefantes.
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O alerta é da Environmental Investigation Agency (EIA), que diz que a espécie está agora perto da extinção.
O calau-de-capacete (Rhinoplax vigil) é também conhecido por «agricultor da floresta», tendo em conta o seu papel vital na distribuição de sementes.
O seu desaparecimento poderá, portanto, ter efeitos devastadores no ecossistema. Os peritos estimam que cerca de seis mil espécimes sejam caçados anualmente.
A classe média na China paga até 4.000 dólares por quilo de marfim vermelho, utilizado para esculpir objectos.
«Há alguns anos o calau-de-capacete era comum em Kalimantan, mas na minha última visita não vi nenhum, e os residentes locais disseram-me que eles também não», destacou Yoki Hadiprakarsa, responsável de uma sociedade de conservação indonésia.
A ave pode atingir uma largura de asas de 1,82 metros e apresenta um som que, curiosamente, faz lembrar o «riso de um maníaco» (consulte o vídeo abaixo, a partir de 1:40).
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A máfia dos pássaros
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Mais de mil milhões de aves são mortas todos os anos na Europa. O massacre ocorre nos Balcãs e os italianos são os responsáveis


Zeljko Vukovic é um homem duro. Veterano da guerra na antiga Jugoslávia, o inspector da polícia combate hoje um novo inimigo: os caçadores de pássaros. Sempre que recebe uma denúncia, reúne uma equipa de agentes e avança para a batalha. Vestidos com coletes à prova de bala e armados com kalashnikovs, Vukovic e os seus homens escondem-se entre os arbustos e esperam pelo inimigo. "São pessoas importantes, quase sempre italianos", contou à revista Newsweek. "Já apanhei polícias, militares, diplomatas, empresários e médicos. Até o cirurgião de Henry Kissinger [antigo secretário de Estado dos EUA], tinha uma arma de 25 mil euros."
 
Todos os anos, no Outono, cinco mil milhões de aves atravessam a Europa para passar o Inverno nos países do Mediterrâneo e do Norte de África. Mas mais de mil milhões ficam pelo caminho.  Espécies protegidas pela União Europeia, como o ganso­-de­-pescoço-ruivo, a tadorna, o maçarico-das-rochas, a marrequinha­-comum e o ganso-grande-de-testa-branca são atraídos por sons de aves emitidos por altifalantes e ficam enleados em redes, instaladas entre as árvores.
Há quem barre ramos com cola para os apanhar e instale redes com molas em lagos para aprisionar aves aquáticas. E depois há as dezenas de milhares de caçadores que viajam até aos Balcãs, zona de corredores migratórios e que também usam altifalantes para os atrair. Esta tecnologia faz disparar o número de pássaros mortos. Um caçador pode abater mais de uma centena de aves só até à hora do almoço. 
 
Um negócio de milhões
Na Croácia, esta guerra está a ser ganha pelos ambientalistas. Há 10 anos, Zeljko Vukovic fazia todas as semanas apreensões de centenas de cotovias e de petinhas-das-árvores. Agora é mais raro. Mas na Roménia, na Sérvia, na Albânia e na Bulgária, o mas­sacre continua quase impune. 
 
Impedidos de caçar no próprio país, os italianos frequentam zonas de caça nos Balcãs onde a fiscalização é mais permeável. Fazem-no por desporto e também por dinheiro. É que muitas destas aves são consideradas iguarias em Itália e podem custar mais do que um grama de cocaína no mercado negro, chegando a atingir os 150 euros, como é o caso das cotovias.
O estorninho-malhado pode ser caçado entre Novembro e Fevereiro. Os caçadores atraem os pássaros com altifalantes que imitam o som das espécies
 
Nos últimos anos, têm sido apreendidos centenas de pássaros. "As aves são escondidas – depenadas e sem cabeça para não serem identificadas – em compartimentos de camiões. São tácticas mafiosas", diz Katalin Kecse-Nagy, da Traffic,  organização que combate o tráfico de animais selvagens. O contrabando de pássaros para Itália valerá por ano uns 10 milhões de euros.
 
São poucos os casos que chegam aos tribunais. Na Roménia, por sinal o único país do Leste onde é permitido caçar cotovias, três italianos e um romeno estão a ser julgados por caça ilegal. O procurador responsável pela acusação, Teodor Nita, comparou a forma de actuar dos detidos com o Rambo, a personagem ultraviolenta do cinema. "Eram 20 e estavam sentados a esvaziar cartuchos. Matavam todos os pássaros que viam.".
 
A caça em Portugal
Matam-se as aves para serem servidas nos restaurantes. É proibido caçar pássaros, excepto o tordo-pinto, tordo-ruivo, tordo-zornal, tordeia e o estorninho-malhado. Mas há espécies, como as toutinegras e os piscos, que são capturados e vendidos a restaurantes. "Alguns pássaros migradores têm as populações em regressão acentuada, como o cartaxo-nortenho", diz o ornitólogo Domingos Leitão.

José acho que isso de ir aos pássaros já não é o que era. De à uma dúzia de anos para trás todos tinham uma pressão de ar para ir aos pássaros, para fazer umas patuscadas, também havia aqueles que vendiam para as tascas. Mas hoje em dia são muito poucos os que ligam a isso e nas tascas é coisa que pouco ou nada aparece.

As toutinegras, piscos e outras aves que havia muito na minha zona diminuiram a sua população drasticamente, mas não têm a ver com a sua captura, penso que tenha a ver com o habitat, temperaturas, falta de alimento, ou simplesmente mudanças que só essas aves conhecem

Veja o Dubai e o mundo pelos olhos de uma águia
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Já imaginou voar pelos céus do Dubai e ver o mundo pelos olhos de uma águia, a 830 metros de altitude? Este vídeo, gravado com uma câmera acoplada no dorso de uma destas aves, dá uma ideia.
Desde os primórdios que a Humanidade sonha em voar. Mas, enquanto não desenvolve asas, o Homem tem de continuar a sonhar ‘à boleia’ das aves.
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Foi para dar a conhecer a realidade de algumas aves, em especial  das espécies mais ameaçadas, que a Freedom Conservation, uma organização não governamental, publicou um vídeo ‘feito’ por uma águia.
No dorso da Darshan, uma águia imperial, foi acoplada uma pequena câmera de filmar. De seguida, a ave foi libertada no topo do edifício mais alto do mundo: o Burj Khalifa, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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A cerca de 830 metros de altitude, a Darshan voou para gravar uma visão diferente do nosso mundo.
Refira-se que este vídeo, registado com uma câmera com apenas 300 gramas de peso, é o recordista do voo mais alto ‘filmado’ por uma ave de rapina.

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Rogério escreveu:

José acho que isso de ir aos pássaros já não é o que era. De à uma dúzia de anos para trás todos tinham uma pressão de ar para ir aos pássaros, para fazer umas patuscadas, também havia aqueles que vendiam para as tascas. Mas hoje em dia são muito poucos os que ligam a isso e nas tascas é coisa que pouco ou nada aparece.

As toutinegras, piscos e outras aves que havia muito na minha zona diminuiram a sua população drasticamente, mas não têm a ver com a sua captura, penso que tenha a ver com o habitat, temperaturas, falta de alimento, ou simplesmente mudanças que só essas aves conhecem

Boa tarde amigo Rogério saúde da boa aí para casa para todos Silvestrismo é uma coisa ,isto nada tem a ver é monstrouso demais nem as aves sâo de canto mas óbviamente que vai na enxurrada ,isto é completamente desumano ,nada tem a ver com captura selectiva quer para o canto quer para criaçâo em cativeiro
Este video de monstros do metal faz ver muita coisa Rogério daqui a pouco já abordo melhor esta postagem ,tenho 22 páginas abertas e tá a ser dificil postar se nâo viu este video ,passe vista nele Rogério já volto aqui

Ora já fechei algumas ,penso que agora consigo abordar ,primeiro é um prazer enorme tê-lo por aqui nesta triste abordagem Rogério 
Como pode ser isto possivél !?
Muitas das aves que mencionou dâo vitimas de envenenamento e eis que surgiu nova moda ,sem contar com os herbicidas e pesticidas ,que já lá chego ,

O comentário que eu fiz foi em relação ao ultimo paragrafo

Citação :

A caça em Portugal
Matam-se as aves para serem servidas nos restaurantes. É proibido caçar pássaros, excepto o tordo-pinto, tordo-ruivo, tordo-zornal, tordeia e o estorninho-malhado. Mas há espécies, como as toutinegras e os piscos, que são capturados e vendidos a restaurantes. "Alguns pássaros migradores têm as populações em regressão acentuada, como o cartaxo-nortenho", diz o ornitólogo Domingos Leitão.

Penso que hoje em dia não transparece a verdade, no sentido que eu falei acima.

Parabéns por estes tópicos

Quanto aos pesticidas concordo consigo

Muitos abusam da sua utilização.

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A noticia é recente do dia 16 ,sim denota algum desconhecimento sobre o que citou
Á uma serie de factores que dita digamos e desertificaçâo dessas aves de bico mole ,desde incêndios ,os tais herbicidas \pesticidas ,os passareiros que nada sabem a nâo ser esticar redes e vender ,nem sabem sequer identificar uma ave e seu canto ,logo tudo a eito e por uns ,lá vem a velha máxima pagam outros ,gente que apanha aos 100 como agora foi no Vale de Santarém e éram do norte ,chego a um ponto e acredite Rogério que nem sei como abordar destas monstrousidades que em nada enaltece quer a ornitologia ,quer o puro silvestrismo selectivo