Direção-Geral do Património celebra 72 contratos por adjudicação direta.
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) atribuiu contratos por ajuste direto no valor global de 1,49 milhões de euros desde que entrou em funções, em fevereiro do ano passado. Mais de 6700 euros destinaram-se à instalação de sistemas anti-pombos em monumentos, contabilizando o custo de dois contratos específicos para esse fim. Um terceiro contrato, que prevê também outras obras, teve um custo de 93 912 euros.
O Panteão Nacional foi o monumento com maior número de intervenções adjudicadas sem concurso público. A DGPC assinou seis contratos e o mais caro (93 912 euros) destinou-se ao restauro de elementos pétreos, revestimentos e instalação de um sistema anti-pombos. O mecanismo para manter as aves à distância do edifício foi objeto de um segundo contrato no valor de 2250 euros. No Convento de Cristo, em Tomar, também foi instalado um sistema anti-pombos, por 4486 euros.
Os ratos foram outro alvo. Em julho de 2013 foi feita uma desratização dos serviços dependentes da DGPC. O serviço teve um custo de 8500 euros.
O contrato mais caro adjudicado pela DGPC teve um valor de 144 559 euros e visou obras de requalificação das áreas de serviço aos banquetes do Palácio Nacional da Ajuda. A recuperação de caixilhos das fachadas Sul e Oeste do mesmo palácio foram objeto de outro contrato no montante de 108 480 euros. A terceira intervenção neste edifício, que serve também de sede à DGPC, destinou-se a reabilitar áreas de trabalho e teve um custo de 82 822 euros.
As obras de beneficiação das coberturas da igreja do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça custaram 129 536 euros e foram o segundo contrato mais caro adjudicado pela DGPC.
Última edição por José Luis em Sex Fev 21, 2014 8:46 pm, editado 1 vez(es)
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Fev 21, 2014 8:15 pm
Papagaio ameaçado de extinção é monitorado na região
Projeto tem monitorado a população de papagaios pela região [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O papagaio-de-peito-roxo é uma espécie mundialmente ameaçada de extinção, ocorrendo apenas em alguns locais do sul e sudeste do Brasil, além de poucos indivíduos no Paraguai e Argentina. No Sul do Brasil, o estado de Santa Catarina é o que possui o maior número de indivíduos, sendo que a Região dos Lagos é uma das poucas em que o papagaio ainda pode ser encontrado. O Projeto-Charão, uma parceria entre a Associação Amigos do Meio Ambiente de Carazinho (AMA) e a Universidade de Passo Fundo (UPF), com o apoio do Fundo Nacional para a Biodiversidade (FUNBIO) através do Acordo TFCA (Tropical Forest Conservation Act), tem monitorado a população de papagaios pela região, principalmente nos municípios de Anita Garibaldi, Cerro Negro, Abdon Batista, Campo Belo do Sul e Campos Novos. Através de contagens das populações, procura de locais de reprodução, monitoramento com a técnica de radiotelemetria, instalação de caixas-ninho e palestras nas escolas e comunidades sobre a importância da conservação deste papagaio, bem como dos ambientes que ele utiliza, o Projeto-Charão tem buscado reverter a situação desta ave na natureza. De acordo com os biólogos Jonas Kilpp e Gabriela Dal Pizzol, um dos problemas que os papagaios enfrentam é a captura de filhotes nos ninhos pelo homem para servirem como animais de estimação. Além do grande número de papagaios que morrem antes de atingirem a idade adulta e a qualidade de vida dos que sobrevivem é comprometida pelas limitações impostas pelo cativeiro. Os papagaios que são capturados não terão a oportunidade de se reproduzir, diminuindo cada vez mais a chance desta espécie de sair da lista de animais ameaçados de extinção. Os papagaios se reproduzem uma vez ao ano utilizando-se de ocos de árvores velhas como ninho. Portanto, outro problema que ameaça a reprodução dos papagaios é a dificuldade de encontrar locais com árvores nessas condições, devido ao corte seletivo realizado nas florestas, onde as árvores velhas acabam sendo derrubadas. Assim, o Projeto-Charão vem monitorando as populações de papagaios na região. Conta com o apoio de vários proprietários da região que autorizam a realização de estudos e trabalhos em suas propriedades, e que não permitem a captura de papagaios em suas terras. Mas, além disso é extremamente importante que a população não compre papagaios, ou qualquer outro animal silvestre, pois se não há procura, não haverá comércio para quem ainda captura. Lembre-se, o comércio de animais silvestres é crime!
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Fev 21, 2014 8:22 pm
Brasileiros conseguem registrar ave rara da Amazônia
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Jorge Lopes e Francisco de Carvalho Souza, dois brasileiros que trabalham como guias em um hotel na cidade de Alta Floresta, no Mato Grosso, estão movimentando a comunidade de birdwatchers (ou observadores de aves). Isso porque, recentemente, eles conseguiram fazer registros em foto e vídeo do jacu-estalo-escamoso (Neomorphus squamiger), um dos pássaros mais raros e desconhecidos da Amazônia brasileira.
Obter o material não foi fácil: após notar a presença do animal na mata, em 2006, durante uma trilha na Reserva Particular de Patrimônio Natural Cristalino, os guias dedicaram cerca de sete anos de suas vidas a uma árdua pesquisa de localização, observação e registro de hábitos do bicho. Apenas em 2013, eles conseguiram filmar e fotografar a ave. Além de importantes constatações a respeito da aparência do jacu-estalo-escamoso, o trabalho feito por Lopes e Souza rendeu outras descobertas. Os guias constataram, por exemplo, que o famoso som de estalo que esse pássaro produz não é o único barulho característico da espécie. Os pesquisadores registraram outros dois sons emitidos pela ave - um deles, na hora de ir dormir. A comunidade científica classificou como "importante" os registros feitos pelos guias brasileiros, uma vez que oferecem dados valiosos para o trabalho de conservação do jacu-estalo-escamoso. Endêmica do interflúvio dos baixos rios Xingu e Tapajós, a ave está ameaçada por conta do desmatamento da Amazônia e é considerada uma espécie vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Fev 21, 2014 8:26 pm
Veterinários dão antidepressivos para animar pinguins no Reino Unido [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O tempo ruim na Grã-Bretanha, que já dura semanas, deixou deprimidos os pinguins em cativeiro em um santuário em Scarborough. Os veterinários, preocupados com a condição dos animais, decidiram administrar antidepressivos às aves para estimulá-las. As informações são do jornal The Guardian.
"Pinguins-de-Humboldt, na costa selvagem do Peru e do Chile, podem ser submetidos a condições bem extremas. Mas eles não estão acostumados a semanas com quase todos os dias de chuva e ventos fortes", diz Lyndsey Crawford, curadora do centro.
"Após uma semana, as aves estavam um pouco depressivas. Mas agora, depois de um mês (de tempo ruim), elas estão fartas e infelizes, como o resto de nós."
Segundo os tratadores, a condição pode diminuir a defesa natural dos animais ainda mais do que em humanos. Por isso a decisão de administrar antidepressivos.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Fev 21, 2014 8:29 pm
Cisnes: Nova Iorque vai ‘limpar’ mais de 2000 aves para controlar a “praga” [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]O estado de Nova Iorque, nos EUA, pode deslocar ou até mesmo matar mais de 2000 cisnes. A propagação da espécie tem sido tão intensa que as aves tornaram-se numa ameaça para a saúde pública, devido às fezes que contaminam as águas, e para a aviação.
Os cisnes estão no centro do ‘bailado’ político do estado norte-americano de Nova Iorque. O Departamento de Conservação propõe a deslocação forçada ou a morte de pelo menos 2200 exemplares da espécie, alegando que as aves destroem plantas, atacam pessoas, ameaçam a saúde pública ao contaminar as águas com a bactéria E. coli (através das fezes) e são um perigo para o tráfego aéreo. “Os métodos de controlo letal incluem atirar nos cisnes que vagam livres e capturar os vivos, aplicando neles a eutanásia, segundo as regras estabelecidas para animais selvagens”, refere a proposta, que sugere ainda a destruição dos ninhos e dos ovos (a untar com graxa, furar ou esterilizar) para evitar a procriação da espécie. Um dos exemplos citados pelo documento foi a colisão de um avião da US Airways com um bando de gansos, em 2009, obrigando o aparelho a amarar de emergência no rio Hudson. O documento tem gerado várias reações, quer a favor, quer contra. “Ainda tenho que encontrar alguém que tenha sido seriamente ferido por um cisne”, ironizou David Karopkin, fundador de uma associação de defesa dos animais sediada em Nova Iorque: “é simplesmente escandaloso tentar eliminar uma espécie inteira e que vive no estado há mais de 150, quase 200 anos”.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Fev 21, 2014 10:48 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Fev 22, 2014 12:00 am
Galinha silkie resgatada se torna melhor amiga de chihuahua de duas patas abandonado
Estes dois animais adoráveis e amigos improváveis; Penny, a galinha preta silkie e Roo, um pequeno chihuahua de duas patas, se conheceram através de Alicia Williams, que trabalha em um clínica veterinária em Duluth, em Minnesota (EUA). Alicia salvou os dois animais da morte quase certa: um foi abandonado e a outra já não era mais necessária.
Roo foi encontrado em uma vala na beira da estrada, sem as duas patinhas dianteiras. A suspeita é que tenha nascido deformado e foi abandonado pelo criador porque teria sido difícil vendê-lo. Penny, uma galinha preta silkie, da qual já falamos sobre suas singularidades, foi resgatada de um laboratório onde já não tinha mais serventia.
- "Ela era uma galinha experimental de um programa que já havia findado", disse Alicia à mídia local. - "Então eu perguntei se poderia ficar com ela em vez de darem um fim na coitada. Daí eu trouxe ela para casa."
Os dois desenvolveram uma amizade e passam muito tempo juntos. A clinica veterinária até publicou ternas fotografias desta amizade na sua página do Facebook, atraindo uma grande atenção dos amantes de animais ao redor do mundo. Alícia diz que os dois fazem tanto sucesso que foi obrigada a programar um horário para as pessoas verem os dois amigos.
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Cientistas descobrem nova espécie de ave em parte ocupada da Amazônia Seg Fev 24, 2014 6:43 pm
Tecnologia ajuda a descobrir uma nova espécie de ave na Amazônia
O Torom-de-alta-floresta estava escondido entre as populações de uma ave já conhecida, habitando uma região altamente influenciada pelo homem
Agência Museu Goeldi – A Floresta Amazônica e sua grande biodiversidade dão outro exemplo que ainda há muito a desvendar. Um grupo de pesquisadores descobriu uma nova espécie endêmica de ave em uma região antropizada (região sob a influência humana) da Amazônia. Lincoln Carneiro, Luiz Gonzaga, Péricles Rêgo, Iracilda Sampaio, Horacio Schneider e Alexandre Aleixo descreveram o torom-de-alta-floresta (Hylopezeus whittakeri) no artigo “Systematic evision of the Spotted Antpitta (Grallariidae: Hylopezeus macularius), with description of a cryptic species from brazilian amazonia”.
A nova espécie, até recentemente, era considerada uma das três subespécie, ou populações, da ave torom-carijó (Hylopezeus macularius). Apenas alguns requesitos, como o canto e plumagem, diferenciavam as três subespécies do torom-carijó. Esta era encontrada em grande parte da Amazônia brasileira, principalmente no sul do Rio Amazonas, e também na porção amazônica de outros países como Venezuela, Colômbia e Bolívia. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Os pesquisadores investigaram o grau de diferenciação genética entre estas subespécies e a possibilidade de pelo menos uma delas se diferenciar tanto das demais a ponto de ser considerada uma espécie à parte. Depois de analisar morfologicamente, geneticamente e bioacusticamente (cantos e chamados) todas as populações conhecidas, chegou-se a conclusão de que uma nova espécie, ainda não formalmente descrita, estava "escondida" dentre as populações do torom-carijó.
Foi o avanço nas tecnologias de pesquisa que permitiu a um grupo de pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG e da Universidade Federal do Pará - UFPA identificar o torom-de-alta-floresta (Hylopezeus whittakeri). Eles verificaram mais de 100 gravações com 310 sons distintos em 51 localidades, analisando frequência, ritmo e duração das notas de cada indivíduo. A equipe também examinou 97 espécimes taxidermizados e depositados em coleções do Brasil e do exterior, além de sequenciar 28 indivíduos para o DNA mitocondrial.
Acredita-se que o surgimento desta nova espécie tenha ocorrido através de isolamento geográfico. Barreiras naturais como os grandes rios amazônicos podem ser a causa de isolamento de determinados pássaros. A nova espécie diagnosticada através de uma análise combinada de atributos morfológicos, vocais e genéticos é endêmica da região entre os rios Madeira e Xingu, um dos setores mais antropizados da Amazônia, cortada pelas rodovias Transamazônica e BR-163, ambas constituindo eixos de desenvolvimento e de deflorestamento. Uma análise de vulnerabilidade executada em conjunto com técnicos do Centro Nacional de Migração de Aves (CEMAVE) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) revelou que, a princípio, a nova espécie não se encontra ameaçada, mas a situação pode mudar a curto prazo, principalmente com a consolidação dos novos conglomerados hidroelétricos nas bacias dos rios Madeira, Tapajós e Xingu.
Entenda o processo de descoberta do Torom-de-alta-floresta:
Para Alexandre Aleixo, curador da coleção ornitológica do Museu Goeldi, instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, a Amazônia ainda tem muito a ser explorada e faltam novas espécies a serem descobertas.
“A descoberta de uma nova espécie de ave num setor da Amazônia tão alterado como esse mostra o quanto ainda está por descobrir com relação a outros organismos menos estudados, como os invertebrados, por exemplo”. Em sua pesquisa Alexandre estuda os impactos do desmatamento sobre espécies ameaçadas de extinção.
A pesquisa com o Torom-carijó é um dos resultados obtidos pelo sub-projeto “Papel das Alterações Climáticas e de Paisagem na Evolução Passada e Futura de Espécies de Vertebrados e Plantas Superires de Especial Interesse para a Conservação na Amazônia”, que integra o projeto INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia.
Coordenado pelos pesquisadores Alexandre Aleixo e Ana Albernaz, esse sub-projeto tem como objetivo avaliar o grau suscetibilidade natural histórica de espécies do Arco do Desmatamento na Amazônia, principalmente aquelas ameaçadas de extinção, às alterações climáticas e de paisagem. O interesse dos cientistas é projetar possíveis extinções e alterações futuras na biota amazônica em diferentes cenários influenciados pelo aquecimento global e usos da terra.
As aves foram encontradas no sul da Amazônia, em áreas dos estados do Amazonas, Pará, Acre, além de trechos de Rondônia e Mato Grosso. Quase todas vivem em áreas próximas a rios, como o Tapajós, Madeira, Roosevelt e Purus, ou em regiões isoladas, com vegetação alta ou mata rasteira, conhecida como campina ou campos amazônicos. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Algumas das novas espécies. Em cima, da esquerda para a direita: bico-chato-do-sucunduri, cancão-da-campina e chorozinho-do-aripuanã; na parte de baixo: arapaçu-de-bico-torto, poiaeiro-de-chicomendes e rapazinho-estriado-do-oeste (Foto: Montagem/Vítor Q Piacentini/Fabio Schunck/Mario Cohn-Haft) Dados como nomes científicos ou informações sobre localização e hábitos das espécies não puderam ser antecipados pelos pesquisadores. Não há imagens registradas de todas as aves, já que, em alguns casos, foram feitas apenas observações e, posteriormente, ilustrações que serão divulgadas em um periódico especializado, ainda neste semestre. Das 15 novas aves, 11 só são encontradas no Brasil. As demais podem ser vistas também no Peru e na Bolívia. Porém, a descoberta vem acompanhada de um alerta: pelo menos quatro espécies já são consideradas vulneráveis na natureza: o arapaçu-barrado-do-xingu, o arapaçu-do-tapajós, o poiaeiro-de-chicomendes e a cancão-da-campina. Outra coincidência alarmante é que os membros recém-descritos da fauna brasileira vivem em uma região denominada “Arco do Desmatamento”, trecho que compreende uma faixa entre a Bolívia e o Brasil, que passa por Mato Grosso, Pará e Rondônia, e é conhecida pelas altas taxas de destruição da florestas e queimadas em decorrência do avanço de centros urbanos e do aumento de atividades agropecuárias.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Fev 24, 2014 8:54 pm
Quando caçam, os falcões não costumam voar directamente na direcção da sua presa. Em vez disso, adoptam estratégias que se assemelham às tácticas usadas pelos pilotos dos aviões «caça», mantendo o «alvo» o mais próximo possível do centro do seu campo de visão. A conclusão é de um estudo publicado no Journal of Experimental Biology.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Fev 24, 2014 9:28 pm
Pesquisadores descobrem 169 novas espécies de fauna e flora na Amazônia O achado é fruto do trabalho de cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi ao longo de quatro anos; pequeno primata está entre as novidades Em somente quatro anos de trabalho na maior floresta tropical do mundo, a Amazônica, pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi descobriram a existência de 169 novas espécies da fauna e da flora. O levantamento, que contou com a participação de quase mais cientistas do que espécies, será anunciado nesta quarta-feira, 19, pelo museu. Entre os achados, estão 14 plantas e 155 animais, sendo a maioria (112) de aracnídeos. Há ainda 12 espécies de peixes, 10 de aves, 10 de anfíbios, 6 de répteis, 4 de dípteros (grupo dos mosquitos e moscas) e um mamífero - um pequeno primata. A distribuição mais pendente para o lado dos invertebrados não surpreende, uma vez que obviamente eles ocorrem em maior quantidade na natureza. No entanto as descobertas nessa área sempre foram um pouco mais lentas - tanto pelas inúmeras dificuldades em estudar animais tão diminutos quanto pelo pouco interesse do público em geral em espécies que não estão claramente à vista. O novo achado, segundo o zoólogo Alexandre Bonaldo, ganhou em rapidez por estar inserido em um grande projeto internacional que visa identificar, em todo mundo, gêneros e espécies da família Oonopidae - que reúne pequeníssimas aranhas de 2 mm a 5 mm. O Inventário da Biodiversidade Planetária (PBI, na sigla em inglês) envolve pesquisadores de 20 instituições de todo o mundo e permite que eles descrevam espécies em uma plataforma online. "Com as ferramentas cibernéticas é possível fazer descrições estruturadas, que podem ser comparadas com as dos outros colegas, o que facilita e acelera a descoberta de novidades", afirma o pesquisador. Bonaldo trabalhou basicamente com exemplares que estavam há muitos anos em coleções de museus aguardando identificação. "Descrever invertebrado é uma coisa sem fim. É uma diversidade tão grande, e as pessoas tendem a não prestar muita atenção, mas são peças importantes do ecossistema. Para preservar é preciso saber o que tem ali", diz. Essas aranhas, em especial, são predadoras, que comem outros pequenos insetos e acabam atuando no processo de decomposição da matéria orgânica que se acumula no solo, na chamada serrapilheira (camada do solo de florestas feita de folhas e ramos misturados à terra). Vertebrados. Entre os animais maiores descritos agora destaca-se o um novo macaquinho, o Mico rondoni, que, como o nome leva a entender, existe somente em Rondônia, na área entre os Rios Mamoré, Madeira e Ji-Paraná. Por muito tempo ele foi confundido com uma outra espécie, o Mico emiliae, que ocorre no Pará. A nova espécie está ameaçada pelo intenso desmatamento no Estado, principalmente no entorno da BR-364. Nessa mesma região também foram descobertas recentemente novas espécies de aves, como a Hylophylax naevius, popularmente conhecida como guarda-floresta. Ela ainda não foi descrita, o que indica que muitas espécies ainda estão por surgir. As descobertas dos últimos quatro anos chamam atenção pela grande quantidade em pouco tempo. O último levantamento em massa do museu - o Catálogo de Espécies do Milênio, apresentado em 2012 - trazia, por exemplo, 130 novas espécies descritas ao longo de 11 anos de pesquisa da instituição. Segundo Marlucia Martins, coordenadora do grupo de pesquisa em biodiversidade do museu, houve uma melhora nos últimos anos do planejamento sobre o que pesquisar e isso acabou garantindo um resultado imediato. "Não existe fórmula para descobrir novas espécies, é acaso, mas algumas coisas melhoram a probabilidade de achar, como ir para lugares poucos explorados, tanto geográficos quanto no próprio ambiente, como olhar mais para o solo e a copa das árvores. Também passamos a investir mais nas coleções científicas. Além disso várias descobertas foram feitas com a ajuda da biologia molecular, que permite distinguir várias espécies que antes se imaginava ser uma só. Isso acelera bastante, quebra a barreira de usar só uma fonte para identificar, como a morfologia", explica. Foi isso que possibilitou, por exemplo, que se descobrisse o torom-de-alta-floresta (Hylopezus whittakeri), ave que sempre foi confundida com o torom-carijó (Hylopezus macularius). De acordo com a pesquisadora, a expectativa é aumentar de 20% a 30% o número de novas espécies só no grupo de aves, e somente usando a biologia molecular.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Fev 24, 2014 9:30 pm
Cerca de 40 espécies de aves e uma águia-pesqueira no âmbito do Mega-Censo da Ria
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Cerca de 40 espécies, uma estimativa de quase 20 mil animais no total e ainda uma águia-pesqueira, espécie raramente observada em Portugal, são os números que resultaram de um censo de aves aquáticas realizado na Ria, promovido pela PUiS - Plataforma Universitária para a Inovação Social da UA. Este censo tem a particularidade de surgir, pela primeira vez, no âmbito de um mega-censo de avifauna e organismos estuarinos que decorre entre janeiro e junho de 2014. O censo da avifauna do final do mês de janeiro contou com 25 participantes, muitos dos quais alunos da UA voluntários, e a colaboração de instituições como a Administração do Porto de Aveiro (APA), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do Brinzal (Centro de recuperação de Aves Noturnas - Madrid), da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) e ainda da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto (RNDSJ). A coordenação científica esteve a cargo de António Luís, professor do Departamento de Biologia da UA que orienta e realiza este tipo de trabalhos há cerca de 30 anos. Os censos são iniciativas realizadas por equipas de especialistas nas diferentes áreas da Biologia, podendo envolver mestrandos, investigadores, docentes e representantes de instituições, bem como voluntários captados nas oficinas de formação. Com os eventos Mega-Censos pretende-se monitorizar a Ria de Aveiro, realizando levantamentos atualizados da biodiversidade do sistema estuarino, bem como da zona de proteção especial das Dunas de S. Jacinto, envolvendo a sociedade e disponibilizando posteriormente os dados de forma aberta. A iniciativa Mega-Censos foi anunciada, pela primeira vez, no ciclo de conversas "Quintas da Ria", por se integrar no espírito do grupo. Paralelamente aos censos, mas integradas na iniciativa, irão realizar-se oficinas de formação nas áreas de Ornitologia e Biologia Marinha. As cerca de 40 espécies observadas neste censo do final de janeiro que aponta também para uma estimativa de quase 20 mil animais no total são números da ordem dos registados noutros censos semelhantes em anos anteriores. A observação de uma águia-pesqueira, espécie raramente observada em Portugal e que deixou de nidificar no nosso país há cerca de 20 anos, também não é inédita na Ria. Segundo António Luís pode eventualmente tratar-se do mesmo indivíduo que é observado todos os invernos na Ria desde há alguns anos para cá. Sendo uma espécie de grande simbolismo e significado para os estudiosos da biodiversidade e da avifauna, em particular, o investigador não esconde o gosto que teria, e até uma leve esperança, de um dia a voltar a ver a nidificar em Portugal, mais concretamente, na Ria de Aveiro. Quanto aos alfaiates que invernavam na Ria há uns anos, na ordem do milhar, já não são observados. O ornitólogo avança com a mudança de hábitos migratórios como possível explicação. Outra tendência é a redução, de ano para no, do número de pilritos no salgado, fenómeno que António Luís suspeita estar relacionado com a redução do número de salinas. Por outro lado, o perna-longa, dantes uma espécie apenas estival, pode agora ser observado na Ria também no inverno.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Fev 24, 2014 9:32 pm
Uma águia de asa redonda e um gavião foram devolvidos à natureza no passado dia 31 de janeiro. Estas duas aves de rapina foram encontradas feridas no concelho da Sertã, tendo sido apanhadas por populares que as entregaram Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), que por sua vez as entregou à delegação de Castelo Branco da QUERCUS para recuperação, revela uma nota da autarquia sertaginense enviada à comunicação social. Após o período de recuperação que durou alguns meses, as duas aves foram libertadas na Escola Básica da Sertã, com a presença das turmas do 5º C e 6º D, numa ação promovida pela câmara municipal. Para além de terem visto as aves, as crianças observaram como se processa a libertação deste tipo de animais e os técnicos da Quercus, bem como os agentes do SEPNA esclareceram algumas dúvidas dos alunos, como sendo o tipo de animais que são recuperado e como são recuperados, como agir se encontrarem algum animal selvagem ferido, entre outras questões, ficando assim patente a importância de proteger a Natureza.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Fev 24, 2014 10:23 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Mar 04, 2014 7:54 am
O Conselho de Pesquisa de Biotecnologias e Ciências Biológicas do Reino Unido publicou um vídeo no YouTube que mostra uma ave que é um verdadeiro mestre na arte da camuflagem, ao ficar praticamente invisível em meio a folhas e galhos secos.
Só depois que a câmera aproxima a imagem e faz um destaque no vídeo, é possível ver um noitibó-da-europa imóvel, completamente disfarçado.
“Para pássaros e os ovos que eles estão protegendo, é uma questão de vida ou morte”, afirmou a instituição na descrição do vídeo.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Mar 04, 2014 1:45 pm
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Mar 15, 2014 5:29 am
Cientistas descobrem nova família de pássaros na Ásia
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Antes da pesquisa, Elachura era confundido com outras espécies Pesquisadores fizeram uma rara descoberta de uma família de aves contendo apenas uma única espécie. Cientistas da Academia Chinesa de Ciências e da Universidade de Ciências Agrícolas de Uppsala, na Suécia, investigando as famílias contidas no grupo Passerida de aves, identificou dez ramos distintos dentro da ''árvore da vida'' dos animais.
A análise também revelou que o pássaro listado não tem ligação com outras espécies similares e os cientistas batizaram a espécie como Elachura. "Essa espécie é a única representante de uma das antigas ramificações dentro de um grupo maior de aves que compreende 36% das 10.500 espécies de pássaros existentes'', afirmou o professor Per Alstrom, da Universidade de Ciências Agrícolas de Uppsala, na Suécia. A nova espécie, batizada de Elachura formosa, pode se encontrada do leste do Himalaia ao sudeste da China. De acordo com o professor Alstrom, a espécie é ''extremamente arredia e difícil de observar, já que elas normalmente se esconde na vegetação densa e emaranhada das florestas de montanhas subtropicais". ''Mas, no entanto, durante a temporada de acasalamento, quando os machos cantam seu característico canto estridente, que não se assemelha ao canto de nenhum outro pássaro asiático, eles podem ser vistos empoleirados em galhos de árvores'', acrescentou. Ele afirma que a ave havia sido ignorada anteriormente devido às suas incríveis semelhanças às carriças e carriças-tagarelas. ''A semelhança pode se dar ou por mero acaso ou por evolução convergente, o que pode levar a aparências semelhantes em espécies que não têm relação, mas que vivem em ambientes semelhantes. Assim, algumas carriças podem ser vizinhas da Elachura'', afirmou o especialista. A descoberta dos biólogos foi feita após eles terem analisado as diferenças moleculares no DNA dos pássaros, a fim de rastrear que fatores eles haviam herdado e assim compreender a sua linha evolutiva. Esse método foi usado amplamente nos últimos anos e é responsável por uma série de descobertas surpreendentes, entre elas a revelação de que o falcão peregrino é um parente mais próximo do priolo do que do gavião. ''Análises moleculares têm sido fundamentais para que se possa estabelecer as relações existentes entre pássaros e elas vêm revelando relações múltiplas e totalmente inesperadas, como as que existem entre flamingos e mergulhões, entre falcões, papagaios e pardais e entre cotovias e triste-pias. ''É possível que venhamos a descobrir mais casos assim no futuro, à medida que mais e mais espécies sejam analisadas. Mas duvido que ainda existam espécies únicas a serem descobertas, como a Elachura'', comentou o professor Alstrom.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Mar 15, 2014 5:35 am
Pombos urbanos: aves perigosas Idosos e crianças brincam com os pássaros, que transmitem até 70 tipos de doenças diferentes. População animal aumenta
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Expulsas de seu habitat natural, a floresta, aves, mamíferos e répteis infestam as cidades. Seus locais de refúgio são escolhidos pela presença de alimento e ausência de humanos, o que os leva diretamente às redes de esgoto, lixões e terrenos abandonados. Cobras, escorpiões, ratos, gatos, cachorros, abutres, baratas, formigas; apesar dos vários competidores, o vencedor no quesito de nocividade ao homem é a aparentemente inofensiva pomba. A ave, entretanto, não é sequer natural do Brasil. Assim como o mundialmente comum pardal e os populosos caramujos que surgiram no país nas duas últimas décadas, o pombo é resultado de uma tentativa de domesticação humana frustrada. Isso porque, no século XVI, o pombo – da espécie Columba livia – era criado em cativeiro em nossas terras, vindo da Europa, em relevância aos costumes dos colonizadores portugueses. Suas duas funções eram a entrega de mensagens e a alimentação, costumes regulares nos séculos passados. Costume esse que não pode ser estendido aos dias de hoje, quando os animais povoam as vias de asfalto e camuflam estátuas, carros e bancos com suas fezes; expostos a todo tipo de ambiente e recorrendo à alimentação de restos, a espécie hoje talvez seja a pior praga urbana existente. Isso porque o rato, de acordo com a bióloga Monica Schuller, pode transmitir ao ser humano 38 tipos de doenças; a pomba, 70. Assim, além da poluição estética, de praças, prédios e automóveis, ainda há o perigo biológico que representam. Embaixo de suas penas há piolhos, que podem picar humanos; em seu sistema reprodutivo há vermes, vírus e bactérias, como a salmonela; o pó derivado de suas fezes secas pode gerar problemas no sistema respiratório, e, na pele, dermatites. Altamente contaminadas, estão longe de ser inimigas do homem. Muito pelo contrário, são vítimas do processo de urbanização, que as obriga a viver de forma incerta nas metrópoles mundiais. Apesar disso, as pombas, como animais, são muitas vezes carismáticas. Vivem em média 5 anos e, em grandes grupos, tornam-se parte da personalidade de velhos bairros e alamedas, sendo alimentadas por pessoas que habitam esses locais. A ideia de estarem ajudando os animais é terapêutica para quem lhes dá comida, mas não representa, na prática, uma melhoria para as aves. Sem possibilidades de retornarem ao seu habitat natural e infectadas por diversas patologias urbanas, a espécie vive apenas um terço de sua expectativa de vida natural (15 anos) em ambiente poluído, corrompidas pela poluição urbana e eternamente doentes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os pombos são animais sinantrópicos, termo que denomina espécies que alteram seu comportamento para conviver de acordo com a rotina humana, consumindo dejetos e restos. A melhor forma de evitar a superpopulação dos animais e afastá-los da cidade é, como se pode imaginar, restringindo sua capacidade de alimento. Apesar de parecer cruel, a medida não trará morte às aves, mas as obrigará a voltar para a natureza, onde não terão ou passarão doenças como acontece nas grandes cidades. Além disso, já que os animais constroem seus ninhos no forro de casas e em telhados, é importante verificar aberturas no teto de casas e prédios, que podem ser onde os animais depositam seus ovos. De acordo com o Centro de Zoonoses, é importante utilizar um pano úmido ou máscara sobre a boca e nariz ao limpar fezes secas desses animais, pois a poeira pode levar resquícios e fungos às mucosas, gerando complicações como a criptococose, que pode ser fatal. Costume Antigo Diante de todos males causados para e pelos pombos, deveria ser de conhecimento comum que jogar milho e outros petiscos para as aves é algo negativo, mas a falta do que fazer e o hábito tornam difícil a erradicação desse costume ruim, protagonizado principalmente por idosos em praças e outros locais públicos. Contra a solidão, essas pessoas veem os pombos como animais de estimação, encostando nos mesmos e permitindo vias de contato para a contaminação pelos “ratos com asas”. Há quem odeie e queira matar os animais, que não têm culpa de sua condição e portanto são resguardados pela lei 9605 de 12/02/98 (Artigo 29, parágrafo 3º), que os considera animais domésticos. Isso significa que a captura, tortura ou assassinato de um deles pode causar pena inafiançável de até 5 anos. Por outro lado, há quem não tenha noção do mal – ou não acredite no mesmo, apesar de já ser discutido há décadas – e os enxergue como animais de estimação. É o caso da idosa Idiati Mondin, de 78 anos, residente de Caxias (RS). A senhora, que todos os dias alimenta uma revoada de pombos jogando canecas e canecas de milho, já recebeu advertência da prefeitura local para que parasse com o costume, mas se recusou a fazê-lo, de forma que até 4 quilos de milho podiam ser encontrados diariamente no chão da praça que frequenta. Multada três vezes, a idosa continua não entendendo a consequência de seu capricho, que afeta animais e humanos negativamente. “Saiam da minha frente. Você não come? Elas também precisam de comida. Eu vou dar comida para elas todos os dias da minha vida!”, é o que responde quando questionada pelos transeuntes, que a veem até três vezes por dia em seu ritual cotidiano na praça Dante Alighieri. De acordo com a filha da idosa, o hábito decorre de uma promessa. Caso ficasse curada de uma doença, Idiati alimentaria as pombas da praça até o fim de sua vida. “A gente falou, muitas pessoas vêm me falar, pedir para interceder, mas não adianta. Ela é adulta e faz o que quer. Também não adianta ficar brigando todo os dias. Ela é minha mãe e não quero o mal dela. Ela é uma pessoa extremamente disposta, está sempre na rua, ajuda a minha irmã, vai ao mercado, vai ao banco, ajuda em casa. Não há nada de errado com ela a não ser essa teimosia”, enfatiza a filha ao site Clic Rbs. Como se viu, entretanto, a teimosia não beneficia a ninguém: se há um bem que se faz para o pombo, esse é deixar que volte ao seu habitat.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sáb Mar 15, 2014 5:42 am
Uma equipe do zoológico de Chester, na Grã-Bretanha, viajou para a floresta de Cerro Blanco, no sudoeste do Equador para pesquisar a biodiversidade da região. Com câmeras de controle remoto e observações em campo, os pesquisadores registraram centenas de espécies de plantas e animais em 30 quilômetros de trilhas pela floresta. Cerro Blanco fica perto de Guayaquil, uma das maiores cidades do país, e está ameaçada pela ocupação humana. Mesmo assim, ainda é lar para 54 espécies de mamíferos, 221 espécies de aves (algumas delas ameaçadas), 12 espécies de répteis e 21 de morcegos, entre as muitas que vivem no local. Floresta de Cerro Blanco, onde espécies foram fotografadas, fica perto de uma das maiores cidades do país, Guayaquil [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] 'Não vimos provas de atividades ilegais e áreas que há apenas 20 anos eram cultivadas agora estão a caminho de retomarem sua antiga glória', afirmou Mark Pilgrim, líder da expedição e diretor geral do Zoológico de Chester. (Foto: Zoológico de Chester) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Os pesquisadores registraram centenas de espécies de plantas e animais em 30 quilômetros de trilhas pela floresta, incluindo este falcão. (Foto: Zoológico de Chester) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Cerro Blanco fica perto de Guayaquil, uma das maiores cidades do país, e está ameaçada pela ocupação humana. Mesmo assim, ainda é o lar para 54 espécies de mamíferos como este bugio, da foto acima. (Foto: Zoológico de Chester) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Este esquilo de Guayaquil é um dos homônimos da cidade, junto com o raro papagaio de Guayaquil, uma espécie ameaçada que foi adotada como símbolo da cidade.(Foto: Zoológico de Chester) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A reserva onde fica a floresta é protegida desde a década de 1990 e está na lista de áreas importantes para aves do país. Nove espécies de aves consideradas ameaçadas globalmente podem ser encontradas na área, que é lar para 221 espécies de aves no total, incluindo esta ave, conhecida como trogón equatoriano. (Foto: Zoológico de Chester) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Os funcionários do zoológico completaram a pesquisa em parceria com a Fundação Pro-Bosque, que gerencia a área. Cerro Blanco é uma das poucas florestas tropicais secas que restaram no mundo e é o lar de 12 espécies de répteis, incluindo esta iguana verde. (Foto: Zoológico de Chester [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A floresta cobre partes da costa equatoriana onde vivem muitas espécies, como este caranguejo que habita manguezais. (Foto: Zoológico de Chester) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Também vivem em Cerro Blanco 21 espécies de morcegos, incluindo a espécie acima, um morcego pequeno que se alimenta de néctar e pesa apenas 9,6 gramas. (Foto: Zoológico de Chester)
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Esta aranha caranguejeira foi outra espécie que chamou a atenção da equipe. Estas aranhas têm uma cor marrom e laranja quando são jovens. Os machos desenvolvem estas cores chamativas (acima) e as fêmeas ficam totalmente marrons na idade adulta. (Foto: Zoológico de Chester)
José Luis Moderador
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Assunto: Gansos voltam à ilha de Oahu, Havai, depois de três séculos de ausência Dom Abr 06, 2014 4:21 am
Gansos voltam à ilha de Oahu, Havai, depois de três séculos de ausência
Desde 1700 que não eram avistados gansos-do-Havai (ou Néné) em Oahu, uma das ilhas do arquipélago do estado norte-americano, mas esta realidade está a mudar, de acordo com o U.S Fish & Wildlife Service.
Esta espécie de ganso, conhecida pelo seu som característico- nay-nay –, é a ave oficial do Havai, mas há trezentos anos que não era avistada na ilha de Oahu. Agora, a população cresceu de zero para cinco. É um começo.
As aves foram avistadas no James Campbell National Wildlife Refuge, a cerca de 65 quilómetros a norte de Honolulu, capital do Havai, e não existe nenhuma indicação de que tenham sido humanos a colocá-los lá.
Segundo o serviço ambiental norte-americano, um par de gansos-do-havai deve ter feito ninho e chocado, com sucesso, três filhos num refúgio de vida selvagem nacional, perto de Kahuku, no North Shore.
Esta espécie de ganso era frequentemente vista nas ilhas havaianas até no final de 1700, no entanto, o número destes gansos foi gravemente reduzido devido à perda de habitat e animais predadores como gatos, ratos e porcos.
Em 1951, estimava-se que apenas existiam 30 gansos desta espécie em todo o Havai, de acordo com o The Atlantic Cities. O País fez vários esforços de conservação da espécie e actualmente existem mais de 2.000 gansos no país. Incluindo, agora, em Oahu.
Duas cegonhas estão separadas milhares de quilómetros, mas a história de amor entre estes animais é mais forte que a distância. A fémea, que se encontra na Croácia, não pode voar e, este ano, foi novamente visitada pelo seu amante pela décima segunda vez consecutiva. O macho, batizado por Cliquetis, voou cerca de 13 500 km, de África do Sul até à Croácia, para estar com a sua amada, que não pode voar devido a uma ferida numa das asas.
Há 20 anos o porteiro de uma escola primária, Stjepan Voric, que vive na vila de Brodski Varos, no leste da Croácia, encontrou Petite ferida pelos caçadores e decidiu cuidar dela desde então. Cliquetis nunca esqueceu o caminho que separa os dois amantes e todas as primaveras o casal reencontra-se. Este ano o macho chegou mais cedo, tendo surpreendido Stjepan Voric. "Ele (Cliquetis) acordou-me. Este ano chegou com antecedência", revela Voric na edição diária online da Vecernji List, citado pela AFP. Nesta história de amor, o pai cuida dos filhos e ensina-os a voar antes de partir para a África do Sul.
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Dom Abr 06, 2014 7:38 pm
Conheça o segredo dos pássaros coloridos da Ilha de Molokai Há mais do que a luz do sol colorindo o arco íris no céu do Havaí. Difícil acreditar, mas as aves que enchem de alegria a ilha são pombos correio.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Há mais do que a luz do sol colorindo o arco íris no céu do Havaí. Difícil acreditar, mas as aves que enchem de alegria a tranquila ilha de Molokai são pombos correio. Treinados e tingidos por Clay Adachi e a mulher dele, Diane. Clay começou a pintar os pombos para identificar os que tentavam escapar. Para não intoxicar as aves, ele usa a mesma tinta da decoração de bolos. Gostou tanto do resultado que pintou vários. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] E percebeu que toda vez que soltava os pombos para treinamento, os vizinhos paravam na rua para ver a revoada. Ele, então, decidiu começar um novo negócio. Hoje, o bando é usado para colorir aniversários, casamentos e até funerais. Não são apenas as cores que fazem de Molokai um lugar sem igual. A ilha é definida como o velho Havaí. Lá, não há construções modernas, shoppings, largas avenidas. Zhantell Dudoit é descendente dos primeiros moradores de Molokai. Ela conta que as tradições foram mantidas através das gerações por conta de um costume antigo: os filhos sempre ficam com os avós quando os pais saem para trabalhar. Lucy é filha de Zhantell e uma das alunas de Hula, a dança típica havaiana, neste clube de Molokai. Relatos antigos contam que a dança surgiu nesta ilha. Raquel, professora de Hula há 15 anos, também é da família Dudoit e encara as aulas quase como um sacerdócio. Os movimentos são delicados, graciosos, mesmo quando executados pelos homens. Cada gesto tem um significado. E cada dança conta uma história. E como fazer com que as crianças também se encantem por esta arte? Em uma escola pública, em Anahola, na ilha de Kauai, a alfabetização e o resgate da cultura havaiana começam juntos. Primeiro, o idioma nativo, que teve o ensino banido depois que o arquipélago foi ocupado pelos Estados Unidos. E, em seguida, os passos da Hula. Christine Cook, que veio de Nova York, é a professora da turminha e uma entusiasmada pesquisadora da cultura havaiana.
jorgemeida Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Abr 07, 2014 10:54 pm
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Abr 08, 2014 6:27 pm
Aniversário do EVOA. Pássaros de toda a Europa pousam na Lezíria do Tejo e não querem outra vida [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Aberto ao público desde Abril de 2013, o espaço de observação de aves tem mais de 200 espécies, mas o número de visitantes está aquém do esperado: apenas 4 mil conhecem os segredos do paraíso dos pássaros que chegam de toda a Europa [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Antes de bisbilhotar a vida dos pássaros é preciso conhecer dois segredos: manter a boca fechada e os olhos bem abertos. Estar em silêncio é fundamental para que as aves não sintam a presença humana e se comportem naturalmente. É importante também treinar a visão ao longe para descobrir os pormenores e manter a capacidade de distinguir as aves que estão num bando. Olhando através das janelas do primeiro posto de observação, Luís Arede consegue contar 120 marrequinhas em pouco mais de cinco segundos, um dos patos mais abundantes do EVOA - Espaço de Visitação e Observação de Aves. O guia treina o olhar com um exercício básico: atirar um punhado de arroz para uma cartolina preta e contar o número de bagos. No terreno e com a ajuda de um binóculo de alta potência, o engenheiro florestal faz a contagem e regista o número de aves existentes no parque. É um exercício que se complica nos meses de Novembro a Fevereiro, aqueles que registam um maior número de aves. O fenómeno acontece por influência do clima português quando comparado com o frio que se sente no resto da Europa. Nessa altura do ano, o EVOA chega a registar mais de 120 mil aves de 200 espécies diferentes. O espaço abriu há um ano no Estuário do Tejo, aquela que é a maior zona húmida do país. Nos 70 hectares de área total, pássaros de toda a Europa encontram na lezíria um refúgio, atraídos pelas suas características naturais. Luís Arede fala de uma "Europa alargada", porque já foram encontradas espécies provenientes de locais delimitados pela Islândia e a Argélia. De artificial o espaço só tem as três lagoas, construídas e controladas por mão humana. Em cada uma das lagoas de água doce - a Principal, a Rasa e a Grande - foi instalado um posto de observação, onde profissionais e amadores podem aproveitar os binóculos dados à entrada para fazer observação. Com sorte, os mais pacientes podem encontrar algumas das espécies visíveis nos cartazes existentes em cada posto. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Apesar do silêncio quase absoluto, as aves apercebem-se facilmente da presença humana e, ainda que a uns 40 metros de distância, o engenheiro florestal garante que elas sabem que estão a ser observadas. O movimento faz com que levantem voo em simultâneo, num cenário que desculpa a intromissão feita à vida selvagem do bando. A altura de maré cheia é a melhor para fazer a visita, quando as aves procuram a calmaria das lagoas. Dias de tempestade, ao contrário do que se poderia pensar, são os momentos em que se consegue observar um maior número de aves, que procuram o EVOA como porto de abrigo, lembra Luís Arede. Além de aves, o EVOA é também o habitat de javalis, raposas e fuinhas. Apesar da grande quantidade de água, não se ouvem rãs. "São todas comidas pelas aves", conta o guia. Perante toda a variedade de espécies que habitam o EVOA, ficam a faltar pessoas. Apesar do birdwatching ser uma actividade praticada por milhões em todo o mundo, em Portugal é ainda um fenómeno conhecido por poucos. Num ano de actividade que agora se assinala, o EVOA recebeu 4 mil visitantes, um número que fica muito aquém do esperado. Sandra Silva, coordenadora do espaço, espera que este número suba para os 10 ou 15 mil visitantes nos próximos anos, lembrando que o espaço tem capacidade para receber 120 visitantes por dia. A responsável conta ainda que antes da existência do EVOA, a observação de aves era organizada, na sua maioria, por empresas privadas que preparavam passeios, actividade que saía "bastante mais" cara aos visitantes. As visitas custam entre seis e 12 euros e podem ser feitas de forma autónoma ou com guia, sendo esta última hipótese a mais indicada para quem se estreia na observação de aves. São duas horas de passeio num percurso de quase cinco quilómetros com paragens nos postos de observação. Visitas de estudo organizadas por escolas e fotógrafos profissionais são os principais clientes do EVOA. Os curiosos chegam principalmente da Grande Lisboa. "Os lisboetas têm uma maior necessidade de contacto com a natureza", conclui Sandra Silva, acrescentando que os visitantes que vêm de Vila Franca de Xira ficam-se pela cafetaria da entrada. "São pessoas que desde cedo tiveram contacto com a lezíria e acabam por adiar a vista para outra altura", explica. O EVOA está aberto quase todo o ano, fechando apenas em Julho para trabalhos de manutenção, aproveitando o mês com menos aves na reserva. "As espécies invernantes chegam em Agosto e as que saem, já partiram por essa altura", explica a coordenadora do espaço. Investimento O projecto nasceu de um protocolo, iniciado em 2007, entre a Brisa e a Companhia das Lezírias, proprietária dos terrenos, no âmbito do Programa Brisa pela Biodiversidade. O espaço implicou um investimento de 2,3 milhões de euros, tendo a Brisa contribuído com 1,4 milhões. "Esta é uma das muitas iniciativas da empresa que serve de medida compensatória pelos impactos ambientais causados pela construção de auto-estradas", explicou ao i Nuno Sequeira da Brisa. O espaço está garantido pela empresa e pela Companhia das Lezírias até 2017, sendo que esta última se compromete a acompanhar o projecto a longo prazo.
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Abr 08, 2014 6:37 pm
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] ObservaRia dos mais pequenos
ESTARREJA – A ObservaRia’14 também é para o público infantil. A feira de turismo de natureza e de birdwatching contempla uma vertente pedagógica e atividades específicas para crianças que terão lugar no Multiusos de Estarreja, um dos palcos do evento.
Hoje, e enquanto não chegam o fim de semana de 12 e 13 de abril, propomos uma simples atividade destinada aos pequenotes para que, em ambiente familiar, descubram uma das aves mais emblemáticas de Estarreja, a Garça-vermelha. Esta espécie possui na zona de Salreu a maior colónia de nidificação a nível nacional, sendo a região da Ria de Aveiro a zona mais importante em Portugal para a nidificação da espécie e uma das mais importantes na Europa. (relatório científico “Monitorização da colónia reprodutora de Garça-vermelha em Salreu”, 2004-05, de Rui Brito e António Pereira). ObservaRia’14 [12 e 13 de abril]
Programa de atividades para crianças [durante todo o horário da ObservaRia - inscrição no Multiusos] Moldes 3D para pintar Moldes de vários animais em gesso para pintar e levar como recordação, numa atividade do ICNF. Eco-Jogo Jogo de perguntas sobre a conservação da natureza Um ninho para um passarinho Construção e formação sobre a colocação e monitorização de ninhos para passeriformes. No final os participantes levam o ninho consigo. 5€/pax. Inscrição no stand da Fundação Mata do Buçaco Na pegada dos mamíferos Será utilizado um kit pedagógico e disponibilizado material para construir moldes de pegada em gesso, que os participantes poderão levar consigo. 3€/pax. Inscrição no stand da Fundação Mata do Buçaco [Horário da Feira 12 abril 10h-19h | 13 abril 10h-18h]