Realmente sou mesmo espalhachumbo, mas sei o que é caçar, e sei a resistência das peças de caça, pombos, lebres e perdizes bravas. O sr. tem a sua opinião, eu tenho a minha, certamente tirada de experiências positivas, e eu também, dou-me bem com esta receita, mas não dou bigodes, quando acerto as peças que outros colegas falham, tenho sorte.....

Mas caro amigo "espalhachumbo", ponho lá em causa as suas artes de matador?
Nada disso, até porque os tiros "largos" são sempre mais complicados que os outros e implicam mais mestria...
O que falo é outra coisa, falo em CAÇAR respeitando a caça e procurar não deixar animais feridos no monte que acabam por morrer, ou pela influência directa do tiro ou porque fragilizados passam a presas fáceis dos depradadores... e nestas situações, os tiros "largos" são muito mais nefastos!
Fiz a opção de dar menos tiros e procurar cobrar as mesmas peças de caça...mas foi a minha opção!

Como já disse, cada um deve encontrar o seu caminho...

abraço

No caso da caça de salto, acho que o chumbo também poderá ser escolhido consoante a forma de caçar, e com o que se caça (cão).

Com cães mal feitos, ou a caçar sem cão, talvez o chumbo 7 e 6 não seja pior. Em minha opinião, os tiros serão sempre mais largos.

Com um cão minimamente aceitável, para mim é 8 e 7, e não troco. A resistência pode ser muita das peças de caça, mas a uma boa distancia, o 8 deixa-as que nem um crivo, sem as estragar.

Claro está, que a forma de avaliar um cão está também ela pendente das vivencias de cada um, e o que cada um tem ou teve, e isso são outros 500.

pelo que um cão minimamente aceitável para mim, poderá ser um cão de topo para outro, ou vice-versa.

Contudo sei de quem tenha cães para mim bons e também utilizam o 6, apesar de em minha opinião estarem a cometer um erro.

Mas como sempre, cada cabeça sua sentença....

denis cruz escreveu:

O que falo é outra coisa, falo em CAÇAR respeitando a caça e procurar não deixar animais feridos no monte que acabam por morrer, ou pela influência directa do tiro ou porque fragilizados passam a presas fáceis dos depradadores... e nestas situações, os tiros "largos" são muito mais nefastos!

abraço

Sem querer entrar aqui em qualquer tipo de picardias, é aqui que se diferencia caçadores de matadores, pelo que assino por baixo.

Se os caçadores se preocupassem em atirar apenas a peças que estejam realmente a tiro, ficariam muitas centenas de perdizes a mais nas nossas zonas de caça.

Amigo, no seu caminho para explicar as suas ideias do nº de chumbo que utiliza, não é preciso ofender ninguém, até porque ninguém o ofendeu, e o respeito que tanto apregoa começa no próximo...
A sua verdade é tão válida como a minha, só eu sei como me dou melhor com este ou aquele chumbo ou cartucho... e até a própria zona de caça define muito o tipo de cartuchos e nº de chumbo a utilizar, inclusive a própria arma e outros factores...
Tiago1, essa frase é muito bem escrita, mas cada um tem a sua ideia para esse fim, o de não deixar animais feridos, eu gosto e dou-me bem com esta receita, outros terão a sua, e como vê, temos que a respeitar e aceitá-la, e não condenar as pessoas que pensam de maneira diferente.
Abraço.

espalhachumbo escreveu:

Amigo, no seu caminho para explicar as suas ideias do nº de chumbo que utiliza, não é preciso ofender ninguém, até porque ninguém o ofendeu, e o respeito que tanto apregoa começa no próximo...
A sua verdade é tão válida como a minha, só eu sei como me dou melhor com este ou aquele chumbo ou cartucho... e até a própria zona de caça define muito o tipo de cartuchos e nº de chumbo a utilizar, inclusive a própria arma e outros factores...
Tiago1, essa frase é muito bem escrita, mas cada um tem a sua ideia para esse fim, o de não deixar animais feridos, eu gosto e dou-me bem com esta receita, outros terão a sua, e como vê, temos que a respeitar e aceitá-la, e não condenar as pessoas que pensam de maneira diferente.
Abraço.

Concordo plenamente consigo. E já utilizei a frase do amigo Denis, dizendo "sem entrar aqui em picardias", já mesmo para evitar as chamadas "equipas de ataque" que ocorrem nos foruns quando se iniciam discussões mais acesas. Se é que me estou a fazer entender.
E tendo visto algo que se poderia vir ou não a ser o inicio de uma, optei por me salvaguardar, pois não pretendo entrar nelas, nem estar a favor deste ou daquele.

Quanto as diversas zonas de caça e tipos de terrenos, o cartucho pode sim, e deve ser escolhido em relação ás mesmas. Mas para mim o cão tem aqui um peso superior. Atenção que estamos aqui a falar de perdizes bravas.
Eu como disse utilizo o 8 e o 7, nos terrenos dobrados em que caço na guarda, e utilizei a mesma combinação com sucesso, inclusiver nos terrenos dobrados de castelo branco, onde as perdizes tinham tendência em levantar um nadinha mais largas em média. Claro que quando lá caçava também não tinha o mesmo Cão.

Havia uma situação, que se me depará-se, talvez venha a deparar um dia, nunca se sabe, em que nao utilizaria 8 e 7, mas sim o 7 e 6.
Seria, ou será, se alguma vez vier a caçar nas planícies alentejanas. Ai sim, o numero 6 em segundo tiro, talvez venha a ajudar.
Isto porque alem de tudo, o chumbo deve ser escolhido conforme a distancia média de tiro, para primeiro e segundo tiro.

Voltando ao tema do tópico reforço a ideia que 36g numa de paralelos é um exagero mas se quiser mesmo utilizar terá de ser com cartuchos com menos pressão.

Talvez os Armusa, Trust ou Delsur possam ser mais recomendados mas nada como experimentar e tirar-se as próprias conclusões.

Não sei como estão os tiros da Melior mas é provável que o Especial Batida não esteja assim muito rijo.

Ao recomendar estes cartuchos estou mais a pensar nas questões do recuo e da suavidade necessária para uma arma dessas que propriamente nas caracteristicas balisticas de cada cartucho.

Sei que há alguns tiros com involucro de cartão que são bem mais suaves. É uma questão de verificar o que se arranja.

Pois, os cartuchos que eu tenho são os Melior especial batida 5-36 grs, e a arma é uma sobrepostos Zabala e PB al 391 Tecknys Gold.
E um obrigado aos colegas que dão as opiniões, mesmo que diversas, gosto de aprender com a ideia de todos.
Mas a minha duvida é mesmo são quatro caixas de 36 grs. Posso arriscar na Hermanos Zabala canos sobrepostos? Posso intercalar no primeiro tiro o 36 e no segundo 32 grs?

Julgo que 36 grs para uma arma de canos sobrepostos é um pouco forte demais...mas é apenas a minha opinião...

Sempre pode usá-los na automática.

Se quer utiliza-los na sobreposta tambem pode. Se fosse eu colocaria 36 gramas no primeiro e 32 gramas no segundo, se o segundo tiro for mais distante como é o caso da caça de salto. Se fosse de espera faria ao contrario.

Mas no caso de ser de salto, em que coloque o 36 no primeiro tiro, poderá ter um problema no segundo disparo, já que como o primeiro tiro é muito forte, irá fazer saltar mais a arma, e por conseguinte dificultar a emenda.

Se fosse numa sobrepostos mais moderna, não teria tanto esse problema, pelo menos com algumas elas que são bastante equilibradas, também consoante o peso, mas continuaria a notar.

Se o objetivo é gastar os cartuchos, e depois começar a optar por cargas mais modestas, eu utilizaria a semi-automática. É muito mais confortável nessas cargas!

Opiniões

se puder gastar esses na automatica acho que é melhor
isso na de sobrepostos da um grande porradao
e se atirares na sobrpostos com ponteira mais fechada do que a 3 escardeia te o tiro todo
acho que nao compensa esse tiro em nada
mas é só a minha opiniao

eu nos meus 2 primeiros anos de caça caçei aos tordos com 36gr(roket 36) e com sobreposta era com esses que me dava melhor e matava mais tinham mais chumbo mas quando apanhei em cheio num tordo e so vi penas nunca mais atirei nos tordos com eles e ja tava a atirar muito melhor ja nao faziam falta nenhuma e as negras também nao

Agradeço, a malta pelo apoio e informações que estão oferecendo pelas experiências e praticas diversificadas mas com sentido.