Qual era o modelo do cartucho da Polvichumbo?

Olhaste para dentro do interior dos canos a ver se a queima foi perfeita?

Qual a arma utilizada?

Pena o JG não ter sido também em chumbo 8.

Engraçado que no polvichumbo independente da temperatura não houve assim uma diferença de bagos. Possivelmente a composição é que deve ter variado um bocado.

para mim nos tordos super veloze 9 e super gt 7.5

Modelo da polvichumbo caça32.
Arma - MAXUS
Eu também queria experimentar com chumbo 8, mas onde os compro agora não tem.
Sim olhei, a polvora queimou bem, a A1 deixou um pouco mais de residuos, coisa pouca, notei os cartuchos um pouco mais suaves com o frio.

espalhachumbo escreveu:

Modelo da polvichumbo caça32.
Arma - MAXUS
Eu também queria experimentar com chumbo 8, mas onde os compro agora não tem.
Sim olhei, a polvora queimou bem, a A1 deixou um pouco mais de residuos, coisa pouca, notei os cartuchos um pouco mais suaves com o frio.

De facto é pena não ter alvejado com JG nº8 pois aí a comparação era mais correcta.
Comecei a atirar com eles na época passada aos tordos e de facto dei-me muito bem com eles,
agora é só dar continuidade e não mudar constantemente de tiro, pois foi um erro que cometi durante vários anos...

A A1 é uma pólvora com muita fama, especialmente na zona do Minho e trás os montes, e se está a deixar resíduos é por que não está a queimar bem. É um excelente cartucho esse JG.

Amigo espalhachumbo não tiraste fotos aos tiros na chapa?

A PSB3 de facto é uma pólvora com boa queima mas já a tenho encontrado diversas vezes no mecanismo de gatilho da semi ou na báscula da sobrepostos.

Hélio escreveu:

A A1 é uma pólvora com muita fama, especialmente na zona do Minho e trás os montes, e se está a deixar resíduos é por que não está a queimar bem. É um excelente cartucho esse JG.

Amigo espalhachumbo não tiraste fotos aos tiros na chapa?

A PSB3 de facto é uma pólvora com boa queima mas já a tenho encontrado diversas vezes no mecanismo de gatilho da semi ou na báscula da sobrepostos.

A humidade é o pior inimigo dos cartuchos, aqui a uns tempos atrás tive uns que apanharam com chuva da grossa, desse dia em diante sempre que dava um tiro era só ver o interior do cano, aquilo era pólvora mal queimada desde a câmara até à ponta do cano,
já para não falar do pistão que ficava todo preto...

Hélio escreveu:

A A1 é uma pólvora com muita fama, especialmente na zona do Minho e trás os montes, e se está a deixar resíduos é por que não está a queimar bem.
A PSB3 de facto é uma pólvora com boa queima mas já a tenho encontrado diversas vezes no mecanismo de gatilho da semi ou na báscula da sobrepostos.

Amigo, resíduos de algumas lâminas de pólvora por queimar na zona dos mecanismos, todas deixam.
O que não quer com isso dizer, que essas lâminas por queimar venham do sítio onde deveria estar alojada toda a pólvora no interior do cartucho...
Pensa um bocado que lá chegarás

Sobre a A1 ter muita fama, e a AS, e Vithavuori, e outras e e outras, quanto está frio a sério, com todas elas tive resíduos a saltar para os olhos e a queimar um olho uma ou outra vez, dependendo um bocado também do fulminante com que estavam "casadas".
A pior queimadela que levei (e que me fez ir ao hospital), foi mesmo com uma das pólvoras A1.

Uma coisa é certa, nunca tal me aconteceu com PSB3 nem com -7ºC, que foi talvez o dia mais frio em que cacei.
Tu bem sabes que já queimei uns largos milhares de Caça 32 e outros semelhantes de outras marcas com o mesmo casamento de PSB3 e fulminante/invólucro da UEE (actualmente MAXAM) e se há coisa que nunca me aconteceu, mesmo em dias de muito frio, foi ficar com resíduos por queimar no interior do cano, ou saltarem restos de pólvora ainda a arder para os olhos (com semi-automáticas), como tal, em equipa vencedora não mexo, e siga com a PSB3.
Só é preciso é ter sempre aquela dose certa de pólvora, o fulminante certo, uma boa bucha, chumbo em condições, e terem o aperto correcto...

abraço

Uma pergunta, actualmente quais são os cartuchos que utilizam a PSB3?

Rui Militão escreveu:

Uma pergunta, actualmente quais são os cartuchos que utilizam a PSB3?

Entre mais alguns, assim de cabeça tem já estes:
Caça 32 da Sulbeja existe em duas linhas, uma delas com PSB3 (Beja)
Especial Full 32grs da Espingardaria Silva (Cano)
Flash 32 da espingardaria Dinizes & Fonseca Lda (Condeixa-a-Velha)
Caça 32 da Polvichumbo (Azóia)
Mirita 32 gr da Polvichumbo

Ok , João obrigado

João Rodrigues, cheguei lá e não é preciso pensar muito.

A humidade afecta muito. Talvez com certas pólvoras mais que o frio.

Para frio e humidade estão concebidas as pólvoras de dupla base.

Amigo Hélio, não chegaste onde eu queria...

De outra maneira, e quando numa sobrepostos surgem lâminas por queimar coladas nas câmaras ou no invólucro, na zona entre o plástico do invólucro e a câmara, mas todo o restante cano está limpo e sem resíduos???

E mesmo com o cano todo limpo após cada tiro e com temperaturas de verão, e essas lâminas por queimar (mesmo com pólvoras rápidas e secas) continuam a surgir na mesma nos mecanismos das semi-automáticas, ou na mesma zona que falei das sobrepostos?

São essas mesmas lâminas que numa semi-automática (aquando da extracção) se enfiam para os mecanismos do gatilho.
E de onde vêem elas?

Também pensei muito e nunca compreendi porque isso acontecia apesar de ter a alma sem resíduos, e só cheguei lá após uma boa quantidade de cartuchos com invólucros transparentes, e após ter ido investigar especificamente o assunto...

abração

A PSB3 é das polvoras que raramente deixa um cano sujo de residuos mesmo com temperaturas negativas, no entanto o que por vezes acontece é ficar polvora dentro do amortecedor da bucha e essa fica por queimar, isso deve-se a uma bucha com diametro inferior ao recomendado, tal como o amigo Hélio referiu anteriormente na questão das almas que uma bucha inserida na camara da arma e caia na ponta do cano,nessa bucha deve acontecer isso com bastante ferquencia, eu testei algumas e mesmo em almas 18.8 logo a seguir ás camaras encontravam todas resistencia sendo nesseçário alguma pressão para sairem á ponta do cano nessas dificilmente acontece tal situação.

Eu na resposta anterior não me expliquei bem pois cada frase é uma resposta diferente.

A pólvora que fica abaixo da base da bucha tem o dever de queimar toda com ou sem resíduos. Aquela que aparece na bascula ou nos mecanismos nem o "fogo" chegou a elas pois está completamente originam. Nem chamuscada/preta/descolorada está por isso é pólvora acumulada noutro sítio.

Bom artigo na revista caça e cães de caça, sobre os cartuchos de 30gr e 32gr, é dos poucos que são uma mais valia em relação a cartuchos e cargas. E também descreve bem um problema do caçador, a avaliação de distância, ainda ontem, um caçador disse-me que matava com frequencia tordos a 70-80 metros, como matava a 30 metros, depois perguntei-lhe para me indicar um ponto a 80 metros, olhei para lá e não era mais de 50 metros, nem lhe disse nada, apenas me ri para dentro....

A questão das distancias é sempre complicado de avaliar...ainda ontem em conversa com um conhecido que também é caçarreta falámos nisso...ele insistia e eu dizia-lhe que era um pouco dificil a essa distancia...de repente pousou um pombo manso em cima de um candieiro (os candieiros estão a uma distancia de 25 metros entre eles, naquela zona), que era o 3º. da fiada, portanto, estava a 75 metros e eu perguntei-lhe... "então e aquele??? atiravas??? ao que me respondeu..."aquele só se fosse para o assustar"...

joão gil escreveu:

A questão das distancias é sempre complicado de avaliar...ainda ontem em conversa com um conhecido que também é caçarreta falámos nisso...ele insistia e eu dizia-lhe que era um pouco dificil a essa distancia...de repente pousou um pombo manso em cima de um candieiro (os candieiros estão a uma distancia de 25 metros entre eles, naquela zona), que era o 3º. da fiada, portanto, estava a 75 metros e eu perguntei-lhe... "então e aquele??? atiravas??? ao que me respondeu..."aquele só se fosse para o assustar"...

assustar e pouco é essa distancia

espalhachumbo escreveu:

Bom artigo na revista caça e cães de caça, sobre os cartuchos de 30gr e 32gr, é dos poucos que são uma mais valia em relação a cartuchos e cargas. E também descreve bem um problema do caçador, a avaliação de distância, ainda ontem, um caçador disse-me que matava com frequencia tordos a 70-80 metros, como matava a 30 metros, depois perguntei-lhe para me indicar um ponto a 80 metros, olhei para lá e não era mais de 50 metros, nem lhe disse nada, apenas me ri para dentro....

Eu tenho problemas de daltonismo, problema este que me causa alguns disabores quando em qualquer explicação tenho que me exprimir sobre a cor ou cores em questão. Eu tenho essa noção. Graças a Deus que no que se refere a distancias nao tenho esse problema, consigo ter a noção qual a distancia em que o tiro utilizado tem hipotese de abate. Penso que quando se fala em 70 ou 80 metros, poderá ser ilusão de optica, e que uma vez de muitas em muitas vezes poderá ter exito. Digo eu !

Com determinadas armas e determinados cartuchos consegue-se ter um "bago" de sorte a essa distância que poderá derrubar a peça de caça. No entanto não o fará de uma forma limpa mas é possível.

Também sou da opinião que muitas pessoas avaliam mal as distâncias.

espalhachumbo escreveu:

Bom artigo na revista caça e cães de caça, sobre os cartuchos de 30gr e 32gr, é dos poucos que são uma mais valia em relação a cartuchos e cargas. E também descreve bem um problema do caçador, a avaliação de distância, ainda ontem, um caçador disse-me que matava com frequencia tordos a 70-80 metros, como matava a 30 metros, depois perguntei-lhe para me indicar um ponto a 80 metros, olhei para lá e não era mais de 50 metros, nem lhe disse nada, apenas me ri para dentro....

Pois amigo, eu já defendi num outro tópico que muitos nem sequer sabem o que são 10cm quanto mais 100 metros...hehehe mas de facto ás vezes até dá para rir um pouco com o que se ouve!

Hélio escreveu:

Com determinadas armas e determinados cartuchos consegue-se ter um "bago" de sorte a essa distância que poderá derrubar a peça de caça. No entanto não o fará de uma forma limpa mas é possível.

Também sou da opinião que muitas pessoas avaliam mal as distâncias.

Hélio tiros de sorte todos nós temos com maior ou menor frequência, mas daí a ser regular na casa dos 75 e metros como já tenho
visto alguns comentários...

olhe amigo sergio nao tenha duvidas do que lhe disse e um dia se quiser pode ver pode ser que calhe um dia estarmos ao lado um do outro a atirar e depois voce diz me
tenho mais tiros feitos num ano que se calahr tu ja fizeste na tua vida
mas isso nao interessa nada para o caso nao vale a pena nao comente sem tirar provas do contrario pode vir a engolir essas palavras

aderito escreveu:

olhe amigo sergio nao tenha duvidas do que lhe disse e um dia se quiser pode ver pode ser que calhe um dia estarmos ao lado um do outro a atirar e depois voce diz me
tenho mais tiros feitos num ano que se calahr tu ja fizeste na tua vida
mas isso nao interessa nada para o caso nao vale a pena nao comente sem tirar provas do contrario pode vir a engolir essas palavras

Immanuel Kant escreveu que "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele"
É o que tenho para te responder, conversa da treta em nada beneficia este forum, mas tu lá sabes, és livre de disparar o que quiseres...
É por estas e por outras que a minha motivação em postar no único forum em que participo tem vindo a diminuir...

Eu pessoalmente admito que não é fácil fazer tiros regulares a essa distância mas é possível conseguir derrubar com alguma frequência. Tudo vai do "kit de unhas e olhos" de cada um associado ao que disse acima da arma e dos cartuchos, além da prática como o Adérito está a dizer. Agora uma arma que consegue fazer tiros compostos para essa distância não será optima para tiros curtos evidentemente. São casos extremos.

Pessoal...não se esqueçam do nosso lema...


KACIPESCA, DIVERTE-TE POR CÁ


Ninguém precisa de se chatear com ninguém, não andamos cá para isso