A marca dos cartuchos é fiochi e dobra na zona da bucha...

Deve ser alguma afinação mal feita... não será a "estrela" que fica muito superficial e depois acontece isso?

Eu tenho rebordador eléctrico (Berbequim de coluna + cabeça de rebordar) e o resultado é muito bom, não têm nada a ver com o simples fecho da máquina

Rogério
E aplico o rebordador depois do simples fecho da máquina...
Pode não ser o sistema perfeito, mas a minha máquina não dá para mais... como é uma semi-automática de sistema fechado (não dá para tirar o cartucho a meio) a máquina acaba o cartucho e depois passo no rebordador acoplado a um berbequim e também ficam muito bons...
Esta questão de dobrar o plástico acontece raramente... até parece que o plástico é fraco...
Um pormenor, eu carrego em C.20...

vvbaptista escreveu:

... Esta questão de dobrar o plástico acontece raramente... até parece que o plástico é fraco...
Um pormenor, eu carrego em C.20...

Comprei muito recentemente uma MEC 650, para recarregar em calibre 20 e também já me aconteceu a situação que descreve, mas apenas em algumas marcas de cartuchos (Winchester, por exemplo...). Neste caso concreto, creio que o plástico é efectivamente mais maleável...
Já agora, e uma vez que o amigo carrega em calibre 20, qual é a pólvora que utiliza? Eu estou a testar a PSB1, com cargas entre os 24 e os 26 gramas.

P.S.Ainda não tenho rebordador, pelo que a pressão obtida ainda não será a desejada.

Visto que temos dois exemplos idênticos em maquinas que se podem considerar razoáveis, a solução é utilizar somente uma marca de cartuchos que seja fácil de arranjar e nomeadamente adotar o fulminante utilizado pela mesma. Também tenho uma 650 e não tenho necessidade de usar rebordador, apesar de ter armas muito picuinhas.

Luis Batista

Boa noite, também vou carregando uns cartuchos com uma hornady 366 e acho que não existe grande necessidade em usar um rebordador.O que leva mais tempo é fazer as afinações da máquina, principalmente ás últimas 2 estações da mesma.O manual explica como fazer essas afinações.

Ricardo Costa

Amigos, especialmente aqueles que começaram há menos tempo nestas lides....atenção que os cartuchos não são todos iguais no fundo....ou seja, um aperto 58 (por exemplo) com cargas "iguaizinhas" em cartucho de copelas Nobel Sport, "espanhois" e Fiochi representam pressões totalmente diferentes....
Devem selecionar os cartuchos que tenham fundos iguais para obter cargas homogénias....
E a "dobra" do cartucho na zona da bucha de alguns cartuchos e não de outros bem que pode ser por causa disso!!!!
Quanto a ter ou não "rebordador de coluna", é uma opção...a maioria das máquinas, desde que obtida a afinação devida, atá fazem acabamentos simpáticos...agora a grande vantagem de um "rebordador de coluna" é podermos dar o aperto que desejarmos ao cartucho com maior facilidade do que andar a procurar afinações nas máquinas....para não falar já na "beleza" do acabamento (esta embora em nada interfira na eficácia do tiro sempre dá prazer ter um cartucho bem acabado...)
Abraço e boas cargas.

denis cruz escreveu:

Amigos, especialmente aqueles que começaram há menos tempo nestas lides....atenção que os cartuchos não são todos iguais no fundo....ou seja, um aperto 58 (por exemplo) com cargas "iguaizinhas" em cartucho de copelas Nobel Sport, "espanhois" e Fiochi representam pressões totalmente diferentes....
Devem selecionar os cartuchos que tenham fundos iguais para obter cargas homogénias....
E a "dobra" do cartucho na zona da bucha de alguns cartuchos e não de outros bem que pode ser por causa disso!!!!
Quanto a ter ou não "rebordador de coluna", é uma opção...a maioria das máquinas, desde que obtida a afinação devida, atá fazem acabamentos simpáticos...agora a grande vantagem de um "rebordador de coluna" é podermos dar o aperto que desejarmos ao cartucho com maior facilidade do que andar a procurar afinações nas máquinas....para não falar já na "beleza" do acabamento (esta embora em nada interfira na eficácia do tiro sempre dá prazer ter um cartucho bem acabado...)
Abraço e boas cargas.

Interfere...

Os cartuchos rebordados ganham mais pressão e sucessivamente mais velocidade.
Já fiz esse teste e há diferenças.
E mais, os cartuchos rebordados são mais homogeneos

Rogério escreveu:

Interfere...

Os cartuchos rebordados ganham mais pressão e sucessivamente mais velocidade.
Já fiz esse teste e há diferenças.
E mais, os cartuchos rebordados são mais homogeneos

Amigo Rogério....referia-me à beleza do acabamento e já não ao rebordo em si....é claro que um rebordo mais ou menos grosso ou mais ou menos fundo interfere na pressão do tiro...até digo mais, porque tenho essa experiência: os cartuchos apenas "apertados" na máquina, com o tempo perdem pressão no fecho, sobretudo com cargas "altas".....
Abraço

Sempre na frente amigo Denis

Rogério escreveu:

Sempre na frente amigo Denis

Obrigado amigo
Espero para breve um confronto do EF/MIG.....
Abraço

denis cruz escreveu:

Amigos, especialmente aqueles que começaram há menos tempo nestas lides....atenção que os cartuchos não são todos iguais no fundo....ou seja, um aperto 58 (por exemplo) com cargas "iguaizinhas" em cartucho de copelas Nobel Sport, "espanhois" e Fiochi representam pressões totalmente diferentes....
Devem selecionar os cartuchos que tenham fundos iguais para obter cargas homogénias....
E a "dobra" do cartucho na zona da bucha de alguns cartuchos e não de outros bem que pode ser por causa disso!!!!
Quanto a ter ou não "rebordador de coluna", é uma opção...a maioria das máquinas, desde que obtida a afinação devida, atá fazem acabamentos simpáticos...agora a grande vantagem de um "rebordador de coluna" é podermos dar o aperto que desejarmos ao cartucho com maior facilidade do que andar a procurar afinações nas máquinas....para não falar já na "beleza" do acabamento (esta embora em nada interfira na eficácia do tiro sempre dá prazer ter um cartucho bem acabado...)
Abraço e boas cargas.

Amigo Denis,
Não pode ser por causa disso, porque uso cartuchos todos iguais... Fiochi T3, Shived...
Mas alguma coisa será...
Quando isso acontece, começo a ter mais cuidado ao baixar a manivela da máquina e noto que fazendo com mais ¨jeitinho¨acontece menos...
Penso que será mesmo o cartucho que tem o plástico fraco e dobra...
Abraço

Como já disse atrás... acho que o problema vêm da estrela... não deve ficar bem feita e ao fazer o fecho estraga o cartucho.

Se der coloque mais pressão a fazer a estrela.

vvbaptista escreveu:

Amigo Denis,
Não pode ser por causa disso, porque uso cartuchos todos iguais... Fiochi T3, Shived...
Mas alguma coisa será...
Quando isso acontece, começo a ter mais cuidado ao baixar a manivela da máquina e noto que fazendo com mais ¨jeitinho¨acontece menos...
Penso que será mesmo o cartucho que tem o plástico fraco e dobra...
Abraço

Amigo, sendo assim é até mais fácil dar com "o gato"....
A sugestão do amigo Rogério pode funcionar, ou seja, quando faz a estrela fazê-la mais "funda" no cartucho, que depois ao dar-lhe o aperto final o plástico na zona da dobra fica mais maleável e já não dá tanta pressão nas "paredes" do cartucho....
Ou então tentar uma das ideias que já expressei, ou seja, não dar tanto aperto no fecho final e compensar a carga com um "cheirinho" de pólvora a mais... ou então (esta pode crer que resulta...) usar uma bucha ligeiramente mais baixa...poderá é, neste caso, ter também que compensar a carga com o tal "cheirinho" de pólvora...ou alterar o fulminante para um mais rápido (no caso de usar pólvoras rápidas, porque se for das progressivas pode ate´não precisar....)
É como digo....mãos á obra...e quanto a mim é nestas "coisas" que está o "gozo" de carregarmos nós os cartuchos!!!!!
Abraço e boas cargas.

Acho que ainda vou inventar uma maq.COMPLETAMENTE MANUAL

Rui Militão escreveu:

Acho que ainda vou inventar uma maq.COMPLETAMENTE MANUAL

Mas nem precisa de máquina....nos meus "primórdios" quantos cartuchos carreguei sem máquina...ainda há bem pouco tempo guardava as medidas das pólvoras e chumbo, que eram feitas de cartuchos cortados....
Então era assim:
Com um prego tirava-se o fulminante percutido, metia-se o novo com auxílio de um maço de madeira, medida de pólvora bem razinha, disco de cartão, bucha de cortiça, novo dístico de cartão, medida de chumbo, novo dístico de cartão e fecho em redondo, apertando-se o fecho até dar........e aí estava a obra prima.....

Muitos carreguei eu assim,só que tinha maquina para tirar os fulminantes e meter,embora normalmente mete-se os fulminantes na operação recalibragem vom aquelas maquinas com
duas bolas no manipulo.Ainda hoje,tenho todo esse equipamento,tirar e por fulminantes,recalibrar,
balança com pesos,e os famosos cartuchos cortados,a maioria de papelão onde escreviamos a gramagem e o tipo de polvora assim como a gramagem e o numero do chumbo.Outros tempos...
mas ainda hoje não abdico de carregar todos os meus tiros.

Tb era assim que passei bastantes serões a carregar cartuchos com os tios e primos.
Grandes tempos.

Sem dúvida que é um "bichinho" que roi....
"Desses tempos" já só guardo com carinho aí umas dezenas de fulminantes daqueles "largos" que se usavam nos cartuchos de cartão da IPM.....nem me perguntem quantos anos não terão.....mais de 40,presumo.....

Boas memorias Denis!

Costumam fazer correções na dose de pólvora ou no aperto entre um cartucho de verão e de inverno?

Hélio escreveu:

Costumam fazer correções na dose de pólvora ou no aperto entre um cartucho de verão e de inverno?

Correcções????? Bem sabe o meu amigo que são aconselháveis, variando todavia consoante as caraterísticas das pólvoras que se usam....ou então usar a mesma carga de verão no Inverno mas com um fulminante mais forte...
Da experiência que tenho, 2 a 4 centésimos de pólvora normalmente bastam.....
Abraço.

Amigo Denis

Só questionei para ver se a pessoas normalmente fazem isso.

Torna-se um pouco obrigatório pois temperaturas de 20 e tais graus no verão e de 0 ou menos no inverno há muita diferença na combustão.

Já alguém ensaiou a "nova " PSB3+?

Abraço
Ricardo Costa

Já tentei fazer umas cargas mas não consegui fazer nenhuma que me agradasse.