No Sabado e ontem fui treinar o meu braco num local onde sei que existem sempre umas perdizes bravas, e confirmo completamente o que disseram, se o cão andar colado aos nossos pés ( ou debaixo da espingarda) nunca vamos conseguir amarrar nenhuma vermelha.
O "pintas" entrou num campo de trigo e logo ali perto levantou-se uma perdiz, depois durante um bocado andou de nariz no ar, até que a uns bons 40mt de mim deu sinal e parou, quando cheguei perto dele e lhe dei ordem lá levantou a perdiz, era um casal que nesta época anda em criação, ainda vi mais dois casais.
Acabou por ser um bom treino.

Muito bom, Rui...o teu "Pintas" está -se a fazer bem...boas continuações, companheiro...  

Obrigado João

Eu para mim, desde que o cão seja seguro, não me importo nada que ele ande longe.

A única desvantagem, que para mim não o é (pelo contrário), é por vezes acontecer o cão estar parado e eu não saber dele ( quase sempre por estar tapado com a vegetação), e depois nem apitando... mas não me importo pois sei que mais tarde ou mais cedo elas levantam, e vendo-as já consigo através da direcção de voo, estar melhor posicionado no lance seguinte.

O cão que cace "largo" e seja independente tem de saber em cada momento onde se encontra espingarda. ou seja apesar de ir longe, tem de voltar sempre em espaços mais ou menos curtos de tempo, para ver onde nos encontramos, e nós próprios termos sempre uma ideia de onde está. quando demoram mais um bocado a voltar, é porque estão parados na grande maioria das ocasiões e aí o que devemos fazer é procurá-lo na direcção onde o supomos. No caso das perdizes é mais ou menos assim que caço. Nas galinholas a localização do cão é facilitada pelo beeper, pelo que esse problema não se põe numa boa parte dos lances, pois mesmo que estejamos demasiado longe para ouvir o beeper, sabemos sempre mais ou menos a direcção.

tiago1 escreveu:

A única desvantagem, que para mim não o é (pelo contrário), é por vezes acontecer o cão estar parado e eu não saber dele ( quase sempre por estar tapado com a vegetação)

Tiago, olha que acontece muitas vezes as perdizes saírem e tu nem te aperceberes. Ainda para mais em dias de inverno com chuva e vento à mistura.

podengos&coelhos escreveu:

Tiago, olha que acontece muitas vezes as perdizes saírem e tu nem te aperceberes. Ainda para mais em dias de inverno com chuva e vento à mistura.

Não digo que não aconteça. O próprio terreno o provoca. até mesmo quando estamos a servir o cão, ano passado aconteceu varias vezes saírem a tiro mas tapadas.
De qualquer modo essas que não nos apercebemos, fico a saber pela posterior reacção do cão, pelo que o a fazer é percorrer o terreno em semi-circulos em volta da zona que o cão indica como quente.