Ola a todos, lembrei me de abrir este tópico, visto o coelho bravo estar tão mal, com tantas doenças etc, que poderiamos debater aqui algumas formas de o recuperar, e para isso lembreime de pedir a intervenção (ajuda) do amigo Nildonio, visto que na reserva do amigo Nildonio fizeram um bom trabalho, tinham muitos coelhos e de boa saude, se o amigo Nildonio nos poder esclarecer, quais os métodos utlizados na sua reserva, podia ser um exemplo a seguir, e dar um bom contributo, para a melhoria da população de orelhudos noutras reservas, e claro alêm do amigo Nildonio, outros amigos que tenham tido bons resultados, poderiam esclarecernos a todos aqui no forum dos métodos utilizados, para que os póssamos adaptar se possivel as nossas reservas.
È claro que não á soluções milagrosas, mas com dedicação e tempo se pode conseguir.
Um bem aja a todos e saudações cineGécticas

Vamos lá participar, pessoal... 

Allo..

Ó amigo gil, acho que a malta por agora tá mais virada para a recuperação das rolinhas que vão até à COSTA a banhos..uma espécie invasora vinda do Brasil  ..tá a destruir ninhos por todo o Portugal..  


Fica no entanto um curto video com alguma da história da doença, e cuidados a ter em areas infectadas..  

Isto está cheio delas...mas vamos lá participar, pessoal... 

Bem primeiro que tudo quero dizer que no nosso caso foi um sucesso, mas com os mesmos métodos, e noutras reservas pode não funcionar...
Nós o que fizemos foi simples... tivemos um ano sem caçar, depois começamos a matar um coelho por dia por caçador...
No fim da caça, vacinamos algumas dezenas de coelhos pelas várias zonas da reserva e passado 2 ou 3 anos passamos a 2 coelhos por dia por caçador...
O ano passado o limite já era de 3 coelhos por caçador, agora o segredo para mim foi o não querer ''matar'' tudo no mesmo ano e saber gerir o efetivo de coelhos que tinha-mos na reserva...
A nossa zona tem muito boas condições para criar caça e com um bocado de trabalho e boa vontade, os resultados aparecem...
Semear hoje para colher amanhã  

é isso nuno, semear hoje para colher amanhã
onde caço não tem havido muitos celhos
nós somos 16 sócios e só fazemos uma caçada aos coelhos
e não é para levar para casa, é para o almoço dos que vão
caçar naquele dia
o resultado é que se veem cada vcez mais coelhos por lá

Assim é que deve ser o pensamento de todos, Nuno...mas infelizmente...

devia ser mas não é
muitos só pensam em matar
se zelarem pelos coelhos acabam por se divertir ainda mais

Semear hoje para colher amanha   

acho que tambem vou começar a semear cevada
para ver se pró ano colho umas minis valentes
eheheheheh

Ou muito me engano, ou este ano só se pode matar um outra vez!

Não é assim amigo Nlidonio?

Pois um dos problemas é querer matar matar em pensar que eles não acabam, na reserva onde caço (coimbra norte ) este ano reduziram a caça ao coelho, só da parte da manhã, já são mais uns que não se matam de tarde.
Embora seja uma ajuda, não chega, á mais a fazer para recuperar o coelho, as vacinas poderia ser um passo a seguir, e o que dizem da tal ração para o coelho bravo será que dá resultado??? e os repovoamentos com coelhos já vacinados?????

Segundo o que ouvi um companheiro falar, a ração medicada ajuda...não é totalmente eficaz, mas ...

cruz escreveu:

Ou muito me engano, ou este ano só se pode matar um outra vez!

Não é assim amigo Nlidonio?

Ainda não sei, mas este ano morreu muito coelho...
Foi por todo lado e nós também levamos uma grande tareia... mas também se não fosse assim, as vinhas iam todas ao ar  
Vamos ver como estamos este ano e depois decidimos o numero de abate por dia  

ó nuno então não se pode ter coelho e vinho ao mesmo tempo
eu gosto!!!!! eheheheheh
isto está mau isso tá, paciência

pois no meu couto a população de coelhos decaiu mais de metade e não foi derivado à caça excessiva. li um artigo no site da fencaça que informa que existe uma nova estirpe viral da hemorrágica. É preocupante...

Os coelhos estão sempre tramados com essas doenças...nunca mais descobrem a cura...

Comunicado Anpc

Novo Vírus da Hemorrágica volta a atacar o coelho-bravo | Pedido de recolha de amostras

O novo vírus da Doença Hemorrágica Viral (DHV) voltou a reaparecer entre Dezembro de 2013 e Janeiro de 2014, causando novamente mortalidade nas populações de coelho-bravo, populações essas que já estavam extremamente depauperadas em resultado do forte surto da doença em Dezembro de 2012.

A ANPC está a colaborar com o CIBIO (instituto de investigação da Universidade do Porto) na investigação das causas e soluções para este problema sendo essencial recolher amostras de coelhos mortos, para perceber o que se passa no terreno.
Assim, solicitamos a todos aqueles que detectem coelhos mortos com sinais de DHV que os coloquem inteiros num saco-plástico, registando a data e local da recolha, congelando-o de seguida. Informem depois a ANPC para que possamos providenciar a recolha e enviar as amostras para o CIBIO.

A ANPC agradece antecipadamente a ajuda que nos possam fornecer

A nova estirpe da Vírica Hemorrágica. Propagação/ Prevenção

Sexta, 29 Novembro 2013 17:45

A chegada da nova estirpe

Em meados de 2012 uma nova estirpe da Vírica Hemorrágica foi detetada em Portugal. Após Entranhas Coelhoanálise de alguns cadáveres recolhidos de Norte e Sul do país, uma equipa da liderada pelo Prof. Dr. Pedro Esteves do CIBIO-UP: Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos/InBIO Laboratório Associado- confirmou a sua presença em território nacional.

Não obstante haver registo da sua presença em França em 2010, e em Espanha em 2011, a escassa informação técnica/científica disponível bem como a ausência de relatos ou preocupação manifestada pelas Federações de Caçadores desses dois países- particularmente em Espanha onde o alerta sobre a nova estirpe contrastava com a classificação do coelho como “praga” em algumas autonomias da Andaluzia- não nos permitia ter uma ideia clara sobre a potencial taxa de mortalidade e propagação da nova estirpe.

A mortalidade “silenciosa” instalou-se

A grande maioria dos coelhos morreu dentro das tocas (sendo a Vírica Hemorrágica altamente contagiosa esse facto facilitou a propagação da epidemia). Aliada à predação dos que morreram a céu aberto, esse facto impediu o avistamento de um elevado contingente de cadáveres.

Após prospeção levada a cabo junto dos nossos associados, na Primavera de 2013, começamos a ter uma noção aproximada da taxa de mortalidade e propagação da nova estirpe viral. Na expectativa da estagnação dos efetivos, alertamos os nossos associados, e os caçadores em geral, para o surto instalado e para a necessidade dos gestores cinegéticos levarem a cabo censos regulares na população de coelho-bravo e imediatos reajuste dos abates previstos.

Algumas zonas de caça optaram por não abrir a caça ao coelho, enquanto outras limitaram voluntariamente as jornadas de caça programadas.

Esta nova estirpe viral de origem desconhecida, propagou-se desde finais de 2012 por todo o território nacional, tendo associada uma elevada taxa de mortalidade- na ordem dos 70% a 80%- de acordo com números fornecidos pelos gestores cinegéticos. Valores só registados aquando do aparecimento da Vírica Hemorrágica tradicional (DHV) em 1990.

A nova estirpe

Enquanto a anterior estirpe de DHV somente afetava os coelhos adultos, a nova estirpe dizima os jovens e adultos, o que dificulta a recuperação das populações e por se revelar que a imunização adquirida pelos coelhos adultos face á estripe tradicional (transmitida aos jovens nos anticorpos maternais, tornando-os residentes à mesma), revela-se pouco eficaz face à nova estirpe.

Esta é a mais letal e virulenta variante da DHV, segundo Pedro Esteves, por se ter descoberto que o vírus recombina com várias estirpes, o que torna difícil aos coelhos criarem defesas. A recolha dos animais mortos é vital para a investigação em curso, para o desenvolvimento de uma vacina e se tentar perceber como é que estas estirpes virais estão a evoluir e a população de coelho-bravo se está a adaptar.

Limitar o impacto da nova doença

A prevenção apenas pode ser feita por via da vacina e controlo de insetos e objetos contaminados. No entanto, a tradicional vacina da Vírica Hemorrágica é ineficaz e a publicitação de vacinas ministradas na comida não passa de publicidade enganosa. É bom não esquecer que a vacinação de grandes quantitativos de coelhos selvagens é impraticável.

De momento, a limitação do impacto desta epidemia passa essencialmente pela limitação voluntária da caça ao coelho, até que a população estabilize.

António Lavazza, um dos maiores especialistas na matéria aconselha a:

- Não vacinar;

- Não trasladar coelhos nem efetuar repovoamentos ou reforços cinegéticos;

- Não permitir que os cães comam as vísceras desses animais;

Ações em curso

A FENCAÇA tem em curso várias experiencias - quer ao nível da gestão de habitats, alimentação e controle dos insetos portadores da doença- no intuito de limitar a sua propagação da epidemia. Dos resultados obtidos daremos conhecimento aos nossos associados, e aos caçadores em geral.

Colabore com a equipa multidisciplinar

Continuam sendo mais as dúvidas que as certezas em torno da nova estirpe. A análise de cadáveres de coelhos é fundamental para que a comunidade científica possa determinar a origem, características da nova variante viral, evolução do surto, sensibilidade e resistência do coelho à doença.

Antes de agir torna-se necessário conhecer. Par o efeito, em setembro do corrente ano, a FENCAÇA estabeleceu um protocolo de colaboração com a CIBIO-UP, com base no qual se comprometeu a fazer a recolha de cadáveres de coelhos portadores da nova estirpe. .

Torna-se necessária a colaboração de todos os interessados.

Caso encontre um coelho morto com indícios de Vírica Hemorrágica, aconselhamos que proceda à sua recolha:

- Remova-lhe o fígado;

- Coloque-o no interior de uma garrafa de plástico, identificada com o local e data da recolha;

- Guarde o frasco no congelador;

- Entre em contacto com a FENCAÇA para se solucionar a forma de recolha das amostras.

É importante que desinfete os utensílios utilizados na recolha e elimine o coelho portador da doença, pois dessa forma contribuiu para impedir a propagação da virose.

http://pagina.fencaca.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=384%3Aa-nova-estirpe-da-virica-hemorragica-propagacao-prevencao&catid=1%3Alatest-news&Itemid=50

nlidonio escreveu:

Bem primeiro que tudo quero dizer que no nosso caso foi um sucesso, mas com os mesmos métodos, e noutras reservas pode não funcionar...
Nós o que fizemos foi simples... tivemos um ano sem caçar, depois começamos a matar um coelho por dia por caçador...
No fim da caça, vacinamos algumas dezenas de coelhos pelas várias zonas da reserva e passado 2 ou 3 anos passamos a 2 coelhos por dia por caçador...
O ano passado o limite já era de 3 coelhos por caçador, agora o segredo para mim foi o não querer ''matar'' tudo no mesmo ano e saber gerir o efetivo de coelhos que tinha-mos na reserva...
A nossa zona tem muito boas condições para criar caça e com um bocado de trabalho e boa vontade, os resultados aparecem...
Semear hoje para colher amanhã  

Eu estou de acordo com o Nuno, devemos de cuidar primeiro do efetivo que temos com vacinação, tratar as covas etc. acho que a repovoação com coelhos de outras zonas pode acarretar mais problemas podem trazer mais viros e epidemias foi isso que dizimou grande parte dos coelhos em Portugal.

Já agora aproveito para dar os parabéns ao Nuno Lidónio e aos seu parceiros pelo trabalho que foi feito nesta área, conheço muito bem a zona , tendo " sofrido " com esse sucesso visto ter alguma vinhas na região, mas confesso que gostava e gosto de ver os coelhos a comer os rebentos das videiras ( também são do meu sogro ). Continuem com essa vontade de melhorar só assim conseguem o sucesso que estão a ter.

Cumprimentos


Cumprimentos

aqui nao se caça ao coelho porque nao os ha. este ano so uma pessoa viu um coelho (claro eu) aqui na nossa zona. mateio mas perdio no mato da proxima nem sequer atiro.