Última Hora :

Está descoberto o motivo pela constante alteração nos componentes dos cartuchos de caça.
Foi descoberto um acordo, que devia ser ultra-secreto entre os fabricantes de cartuchos e a Quercos.
Chegou-se à conclusão, que esta troca e baldroca é o suficiente para aterrorizar os caçadores e baixarem assustadoramente as médias.

Luis Batista

Boa amigo Luís Manuel Batista!

No seu perfil, na rúbrica do humor, diz que é "conforme o vento"... devo-lhe dizer que hoje o vento está (muito) a favor!

Cumprimentos.

, temos que levar isto com humor... até porque as médias são para beber

Estive a falar com um profissional que me disse não acreditar que algum dia se concretize a descriminação pormenorizada do carregamento nos cartuchos.

Garantiu-me que não há nenhuma empresa que, por rotura de stock, não altere esporadicamente a carga dos seus cartuchos, e isto em qualquer dos seus componentes (pólvora, chumbo, bucha, ...).

São opiniões que respeito mas não concordo, porque eu jamais o faria. Se não tivesse material para carregar os meus cartuchos convenientemente eu, pura e simplesmente não os carregava!

P. S.: Atenção que eu não carrego cartuchos.

Manuel Rendeiro escreveu:

Qual situaçao amigo Rogerio a 1 ou a 2?

Tava a falar na situação de marcar uma pólvora e vir com outra.

Por isso é que há fabricantes que no site já colocam para o mesmo cartucho duas possiveis polvoras

Rui Militão escreveu:

Por isso é que há fabricantes que no site já colocam para o mesmo cartucho duas possiveis polvoras

E quem não tem Net...

Rogério escreveu:

Tava a falar na situação de marcar uma pólvora e vir com outra.

Na Sulbeja!?!? Não acredito que isso aconteça pelo simples factos das regras "emanadas" pela certificação norma NP EN ISO 9001:2008 a isso obrigarem.

É o que estou a dizer Rui.

Não me parece que eles anunciem uma coisa e coloquem outra. O máximo que pode acontecer é carregarem com outra pólvora e não vir descriminada no cartucho.

Mas venderem gato por lebre não me parece.

Pavlopher escreveu:

Amigo Espalhachumbo, comprar um cartucho a contar que tenha uma pólvora (indicada pelo comerciante) e depois sermos surpreendidos com outra pólvora é o "pão nosso de cada dia",

Por incrível que pareça algumas vezes o "comerciante" percebe tanto de pólvoras como eu percebo de lagares de azeite e mesmo quando percebe não se dá ao trabalho de abrir um cartucho e verificar, ele mesmo, os componentes de forma a não andar a passar informações falsas aos seus clientes.
Eu quando compro cartuchos e na dúvida abro um cartucho na frente do vendedor e se não for o que ele me vende lá ficam. Se é aquilo mesmo que eu quero compro todos do mesmo lote e tenho a garantia de não ser enganado.

Plenamente de acordo Rogério.

podengos&coelhos escreveu:

... Eu quando compro cartuchos e na dúvida abro um cartucho na frente do vendedor e se não for o que ele me vende lá ficam...

Pois é, amigo Podengos&Coelhos, o meu problema é mesmo esse! Eu (e julgo que à semelhança de muitos) não sei identificar se a pólvora está correta (aliás, segundo tenho lido, a dificuldade é cada vez maior para todos por causa da sua semelhança).

Quanto aos cartuchos da Sulbeja também não tenho razão de queixa nos que tenho adquirido. Gosto deles e parecem-me regulares.

Mas apesar disso, e reconhecendo que é uma firma que identifica bem os seus produtos, acho que ainda os podia identificar melhor, isto, claro está, se toda a concorrência fosse obrigada a fazer o mesmo.

Os fabricantes que colocam duas pólvoras carregam o mesmo cartucho com as duas pólvoras, mas identificam nas caixas de 250 a pólvora que lá vem dentro, porque há quem prefira determinado cartucho com uma pólvora e quem prefira o "mesmo" modelo de cartucho com a outra pólvora.

Pessoalmente, acho que em vez da mesma designação com a diferenciação de pólvoras, seria preferível duas designações diferentes (dois nomes diferentes, cada um com a sua pólvora).

Além de tudo o que já aqui foi dito, penso que a maioria dos caçadores não quer saber das pólvoras, nem de nada. Para eles o melhor cartucho é do "colega". Não estou a falar em atirar com os cartuchos do colega, estou a falar em atirar com a mesma marca de cartuchos com a que o colega atira e faz boas caçadas.

E passo a explicar, normalmente em Novembro vêm sempre uns bons milhares de cartuchos para a nossa ZCA. Aqui à uns anos atiravamos sempre com uma marca aqui de perto, que para mim são muito bons, e todos gostavam, depois aparecia este ou aquele e viam outras marcas e esse caçador a fazer tiros excelente e altos aos tordos, e pronto, a marca A já não prestava, a marca B é que era boa.

Só para verem nessa altura, houve um dia que eu até estava inspirado e até estava a conseguir derrubar uns tordos altos e o meu colega do lado nem lhe tocava, daí a pouco e provavelmente uma boa dezena de tiros depois, aparece ao pé de mim a dizer que os tais cartuchos não prestavam e a perguntar-me o que eu estava a atirar, para espanto dele... eram iguais

Isto tudo para dizer, que por vezes, quando os fabricantes mudam as pólvoras ou outro componente, de certeza, que as trocas não são feitas à toa, tenho a certeza que mesmo quando alteram um dos componentes, vão a testes para tentar igualar o tiro que substituíram.

Rogério escreveu:

Além de tudo o que já aqui foi dito, penso que a maioria dos caçadores não quer saber das pólvoras, nem de nada. Para eles o melhor cartucho é do "colega".

Sábias palavras amigo Rogério.

- O próprio armeiro a disparar com cartuchos, que lhe tinham sido vendidos como sendo carregados com a pólvora Y em vez de ser X.
- O je, como já mencionei com a famosa A1 cor de rosa.
- É certo que existe testes e que os carregamentos até nem são maus mas, quando vamos à peixaria
o que não falta lá são inúmeras qualidades e espécie de peixes. O que está à venda tem de estar devidamente rotulado era o que faltava termos que estar a abrir cartuchos para ver se o conteúdo confere. A fiscalização que há nada têm a ver com as discrepâncias que aparecem ao consumidor.
Mas se fossem todos como o pessoal daqui ninguém se lamentava, pode nem trazer chumbo, bucha, pólvora é o Especial Competição e mais nenhum.

Luis Batista

Luis Manuel Batista escreveu:

... O que está à venda tem de estar devidamente rotulado era o que faltava termos que estar a abrir cartuchos para ver se o conteúdo confere...

Acho que tem razão, amigo Luis Batista, até porque, pelo menos para mim, não me valia de nada abrir os cartuchos, visto não ter conhecimentos nem meios para verificar se os mesmos estavam devidamente carregados.

Rogério escreveu:

... Isto tudo para dizer, que por vezes, quando os fabricantes mudam as pólvoras ou outro componente, de certeza, que as trocas não são feitas à toa, tenho a certeza que mesmo quando alteram um dos componentes, vão a testes para tentar igualar o tiro que substituíram...

Amigo Rogério, eu não tenho nenhumas dúvidas sobre o que disse mas, também reconhece que eles vão "tentar igualar o tiro que substituíram...".

A verdade é que logo que os stocks são repostos eles voltam às cargas originais... não será porque não conseguiram o objetivo de, com a nova carga, igualar os primeiros?

Tenho para mim que pólvoras e/ou materiais diferentes dão sempre tiros diferentes e isto independentemente de serem bons tiros ou não.

Não seria preferível (e mais correto) com a carga nova atribuírem um novo nome ao cartucho?

Não creio que não se continue com a pólvora de "substituição" por não conseguirem o objectivo, acho que passa mesmo por aquilo a que o cliente está habituado.

Quanto a ser preferível atribuir outro nome, bem, talvez não fosse vantajoso. Era mais um preço, mais um carregamento, máquina parada para calibrar para mais um novo cartucho...

A maior parte dos fabricantes em Portugal só têm uma máquina, o caso da Sulbeja têm duas, e para mim cada vez que se mexe... é preciso muita atenção

Amigo Rogério, sinceramente não faço ideia de quanto tempo é necessário para calibrar uma máquina para um novo carregamento, mas é evidente que máquina parada não produz!

Tem razão quando diz que não seria vantajoso atribuir outro nome a uma alteração de uma cartucho, afinal os fabricantes já têm muita oferta de cartuchos e em todas as cargas existem carregamentos com mais de uma pólvora.

Acredito que um cartucho carregado, por exemplo, com CSB1 ou PSB3 (ou com outra pólvora qualquer) em 32 gramas seja muito bom, por isso mesmo não vejo necessidade nenhuma de um fabricante, e só porque se acabou a pólvora X, altere o cartucho quando, por norma, já fabrica outros cartuchos com a mesma carga (alterando só a pólvora).

Não acha preferível que, pura e simplesmente, quando não houvesse material para carregar um cartucho os fabricantes dissessem "referência esgotada"?

Pavlopher escreveu:

(...)

Não acha preferível que, pura e simplesmente, quando não houvesse material para carregar um cartucho os fabricantes dissessem "referência esgotada"?

Sim, mas...

Será que nós, comuns compradores, saberemos toda a história?
Nós não estamos a comprar directamente à fábrica, e tenho quase a certeza que eles avisam os seus revendedores do que aconteceu.
Estou mais como diz o Rui, há vendedores que não sabem as diferenças entre um e outro cartucho, nem avisam os clientes do que se passou e depois quem fica sempre mal é o fabricante

Acredito no que diz e concordo a 100%!

É por essa e por outras que defendo que os cartuchos (caixas) deviam vir rotulados e devidamente identificados.

Assim ninguém seria "enganado" nem ninguém poria em causa o bom nome dos fabricantes.

E o segredo do negócio fica onde!?

Hoje já não há segredos.

Se o segredo estivesse assim tão bem guardado nós nunca saberíamos quando eles fazem alterações nos cartuchos e a verdade é que sabemos.

Claro que sabemos à "custa" e com o esforço de quem os abre, analisa e depois divulga.

A esses o meu muito obrigado!