@cordovaguty a Nobel têm uma pólvora com aquele nome para 32g.

@smarques já vi a foto e é CSB5, ou parece

Eu pela foto tambem me pareceu, mas eu como as CSB sao tao perecidas estou na duvida, ainda por mais a carregar 32gr com uma pressao tao baixa, pelo menos a anunciada.

Penso que a polvora sera mesmo uma da nobel sport, digo eu.

Cumprimentos

Sergio marques

Rogério escreveu:

@cordovaguty a Nobel têm uma pólvora com aquele nome para 32g.

@smarques já vi a foto e é CSB5, ou parece

Allo..

Ok, parecia-me incompleto..agora entendi.   -  

A csb é redonda e a c7 é laminada. Não há margem para dúvida. 

Algumas pessoas para não estarem a dizer "cê esse bê" abreviam e dizem logo C ou então P para designar a psb.

Se forem a ver nesses cartuchos de 32g com csb5 (pólvora para 28g) a pressão anunciada são 540 kg/cm2 o que não é nada demais. 

Isto da pressão é uma coisa engraçada mas se analisarmos tabelas pois na prática não temos como medir nada podemos ficar com algumas dúvidas se será tudo assim como tem vindo a ser debatido.

Vamos analisar a pólvora A0:

http://www.nobelsport.it/public/pages/ENG/schedapol.asp?ProdottoID=559&FamigliaID=0 escreveu:

Cal. 20 - Fulminante M684 - 32g pb - 1,30g de A0 dá uma pressão 800 bar

Cal. 12 - Fulminante M684 - 50g pb - 2g de A0 dá uma pressão de 800 bar

Fico na dúvida se realmente será só o peso do chumbo que influencie na pressão ou se é mesmo o atrito gerado pela falta de aceleração inicial da bucha com a carga de chumbo. 

Algo que não estou a perceber bem. Talvez com uns testes num canhão balístico se tirassem as dúvidas.

Amigo Hélio, já reparou que fulminante lá "metem"?(olhe que não é por acaso...) e depois(coisa que eles não dizem) qual o aperto final do cartucho?
Pois é...esta "coisa" dos tiros tem muito que se lhe diga!

Abraço

Hélio, não acho nada estranhos esses valores de pressão.
É sabido que quanto mais pequeno o calibre menor o diâmetro interno, logo, menor é o volume a encher de gases, e como o volume a preencher de gases é menor com menos pólvora consegue-se num instante uma elevada pressão, mesmo sendo menor a gramagem de chumbo a propulsionar.

O que influencia a pressão é a velocidade de queima directamente relacionada com a potência da ignição (tipo de fulminante) e o volume disponível para encher de gases, e com a carga de chumbo a propulsionar, ainda com um outro factor modificador da velocidade de queima que é a quantidade de aperto do cartucho. O aperto gera maior ou menor força a vencer na abertura do cartucho, e quanto mais força a vencer para abrir o cartucho maior a pressão inicial, o que também faz aumentar a velocidade da queima.

Dependendo da pólvora empregue, pode ser indicado mais aperto, ou menos aperto.
Uma pólvora indicada para maior gramagem no calibre 12, quando empregue em menores gramagens no mesmo calibre 12, para funcionar bem gosta de fulminante mais forte ou de mais aperto.
Um exemplo, a A6 quando empregue em 34 gramas, para atingir a mesma velocidade que nas 36 gramas, quer a mesma dose de pólvora das 36 e o mesmo fulminante forte mas com mais aperto.

Se deres uma vista de olhos atenta a todas as tabelas onde colocam a mesma pólvora e diversos calibres, verificas que quanto menor o calibre menor a dose necessária para atingir a mesma pressão do cal. 12, e para menores calibres, para cargas muito mais ligeiras são sempre necessárias as pólvoras consideradas mais progressivas no calibre 12.

Ora vê esta tabela, por exemplo:

http://www.nobelsport.it/public/pages/ENG/schedapol.asp?ProdottoID=559&FamigliaID=0 escreveu:

Cal. 14mm - Fulminante M686 - 15g chumbo - 0,70g de A1, velocidade apenas 350m/s a 2,5 metros da boca do cano, e 700 bar

Cal. 12 - Fulminante M686 - 32g chumbo - 1,65g de A1, velocidade 398 m/s a 2,5 metros da boca do cano, 640 bar

Abraço

Allo..


O amigo João Rodrigues, percebe mesmo da poda..  

Dá gosto ouvir os seus relatos..