Ah e no que refere a ter cuidado, o ano passado queria caçar aos tordos num bocado livre e o local que mais gosto tinha 3 casas. Andei a tirar medidas no dia antes da abertura para ver onde podia estar e na realidade para estar a 250m de uma casa ja nao estava de outra. O que fiz foi fazer 3 folhas no computador conforme me autorizavam a estar a menos distancia que a legal, fui bater a porta das pessoas e com educaçao levei-as onde queria, a assinar o papel. Ate ficaram bastante meus amigos e comeram uns tordinhos mortos no terreno que e deles oferecidos por mim! Infelizmente este ano terem tirado as migratorias do terreno nao ordenado.

Abraço.

Mota escreveu:

A uns anos o meu avo estava aos tordos em terreno livre e estava a 230 metros de uma serralharia que no ano anterior era um pavilhao desactivado. Ele nao sabia que ja estava a funcionar e foi para la aos tordos...A verdade e que apareceram os "Gajos" e o trataram como um criminoso...Por 20 metros e aliado a que no ano anterior o pavilhao estava desativado podiam ter perdoado...Mas nao, foi presente a tribunal, perdeu a carta de caçador e pagou uma multa que ja nao me lembro ao certo de quanto foi...Felizmente o juiz teve o minimo de consciencia e devolveram a arma, e reduziram a multa...
Mas neste caso estamos a falar de 30 metros de uma zona industrial, todos ja sabemos que eles andam sedentos de multas...Esses tres caçadores abusaram da sorte e verdade, mas isso nao da direito a que sejam tratados como criminosos!

Abraço.

No dia que eu fui apanhado a 198m, estava um amigo meu comigo que estava a 235m, são 15m do limite, quem é que consegue medir isto a olho?

Sérgio Mota escreveu:

Rogério, as distâncias de protecção de um monte são as mesmas de um pinhal ou estou equivocado

É isso que eu quero saber. Dei uma breve leitura no decreto e não vi referências a isso

Rogério escreveu:

No dia que eu fui apanhado a 198m, estava um amigo meu comigo que estava a 235m, são 15m do limite, quem é que consegue medir isto a olho?

Nao me diga amigo rogerio que eles mediram isso a passos?

Citação :

Artigo 53.º
Áreas de protecção
1 — Constituem áreas de protecção os locais seguintes:
a) Praias de banho, terrenos adjacentes a estabelecimentos
de ensino, hospitalares, prisionais ou tutelares
de menores, científicos, lares de idosos, instalações
militares ou de forças de segurança, estabelecimentos
de protecção à infância, estações radioeléctricas,
faróis, portos marítimos e fluviais, aeroportos, instalações
turísticas, parques de campismo e desportivos,
instalações industriais e de criação animal, bem como
quaisquer terrenos que os circundem, numa faixa de
protecção de 500 m;
b) Povoados numa faixa de protecção de 250 m;
c) As estradas nacionais (EN), os itinerários principais
(IP), os itinerários complementares (IC), as auto-
-estradas, as estradas regionais das Regiões Autónomas
(ER) e as linhas de caminho de ferro numa faixa de
protecção de 100 m;
d) Os aeródromos, os cemitérios, as estradas regionais
(ER) e as estradas municipais;
e) Os terrenos ocupados com culturas florícolas e hortícolas,
desde a sementeira ou plantação até ao termo das
colheitas, e os terrenos ocupados com viveiros;
f) Os terrenos com culturas frutícolas, com excepção dos
olivais, desde o abrolhar até ao termo das colheitas;
g) Os aparcamentos de gado nas condições definidas em
portaria do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento
Rural e das Pescas;
h) Os apiários e pombais, bem como quaisquer terrenos
que os circundem, numa faixa de protecção de 100 m;
i) Os terrenos situados em zonas militares ou de forças
de segurança, terrenos de estabelecimentos de ensino,
hospitalares, prisionais ou tutelares de menores, de lares
de idosos e os terrenos onde decorram acções de investigação
ou experimentação que possam ser prejudicadas
pelo livre exercício da caça, situados para além do âmbito
previsto na alínea a);
j) Os olivais e os pomares e vinhas com instalação de
rega gota a gota e por microaspersão;
l) Os terrenos ocupados com culturas arvenses e os ocupados
com sementeiras ou plantações de espécies florestais
com altura média inferior a 80 cm;
m) Os terrenos situados entre o nível de água das albufeiras
e o nível de pleno armazenamento (NPA), com
excepção das situações previstas nos n.os 2, 3 e 4 do artigo
9.º, sempre que as albufeiras não possuam planos de
ordenamento (POA).
2 — A eficácia da proibição do acto venatório referida
nas alíneas g), h), i), j) e l) do número anterior depende
de os terrenos em causa se encontrarem sinalizados, nos
termos a definir por portaria do Ministro da Agricultura,
do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
3 — A sinalização dos aparcamentos de gado e dos terrenos
referidos na alínea i) do n.º 1 do presente artigo carece
de autorização prévia da DGRF.

Não vejo referências a pinhais

Mota escreveu:

Rogério escreveu:

No dia que eu fui apanhado a 198m, estava um amigo meu comigo que estava a 235m, são 15m do limite, quem é que consegue medir isto a olho?

Nao me diga amigo rogerio que eles mediram isso a passos?

Mediram com uma fita de 30m em 30m. Fomos os dois punidos com coima.

Vergonha...mesmo!

Isso e uma palhaçada cada vez precebo menos da caça e das leis nos devemos ser uns criminosos pelo menos somos tratados como tal, e o bom senço nao á podiam facilitar por um bocado qual e a gravidade da situaçao se voçe estivesse a caçar colado ai ainda se podia perceber agora a quase a 200 metros e uma palhaçada antigamente nao avia medidas e o pessoal nao reclamava agora tudo reclama por causa das medidas que tambem sao uma borrice por exemplo 250 metros das casas qual o mal de nao ser 150 metros e ja nao havia problemas como 500 de zona industrias nao percebi aquilo e alguma escola ou hospital isso ainda se percebe agora zona industrial, daqui a pouco mais vale nem caçar.

Sera que alguem me sabe dizer se pode-se caçar os tordos perto de um rio ou que tenha agua corrente?

alguem sabe a destancia que se pode caçar duma linha ferroviària?
è a mesma destancia que nas casas?

Uma linha ferroviária são 100 metros

Citação :

c) As estradas nacionais (EN), os itinerários principais
(IP), os itinerários complementares (IC), as auto-
-estradas, as estradas regionais das Regiões Autónomas
(ER) e as linhas de caminho de ferro numa faixa de
protecção de 100 m;

Jorge25 escreveu:

Sera que alguem me sabe dizer se pode-se caçar os tordos perto de um rio ou que tenha agua corrente?

Não será o melhor sitio, pois a corrente pode levar alguns tordos...mas referente à lei penso que não há nada que o proíba

joao santos escreveu:

Não será o melhor sitio, pois a corrente pode levar alguns tordos...mas referente à lei penso que não há nada que o proíba

tambem nao e para caçar colado o rio mas perto dele e se caisse dentre dele ia se tomar um banho mas la nao ficavam lol

ja fui muitas vezes dentro do rio buscar tordos grandes molhas mas la nao ficam

Rogério escreveu:

É isso que eu quero saber. Dei uma breve leitura no decreto e não vi referências a isso

Rogério, o entendimento que faço é que um pinhal seja considerado ou assimilado a um monte,
isso a minha maneira de ver, mas sinceramente não sei se é correcto...
Já agora, o que será que é considerado um monte pelas autoridades?
Sinceramente, quanto mais tento perceber menos percebo...

Sr. Sergio mota nao e so o senhor que cada vez percebe mais acho que andamos todos a tentar perceber mas decerto nem eles a entendem como vamos nos entender.

Eu sinceramente cada vez fico mais desanimado e aborrecido com estas perseguições, não sei se é aos caçadores ou à multa, acho convictamente que se fosse-mos a cumprir na integra o conjunto de leis e regras da caça o melhor seria encostar o ferro e abandonar esta arte.
Torna-se complicado conseguir reunir e cumprir todas elas sem excepção.

Por exemplo, quem é que abandona a arma no posto para cobrar um tordo que caiu a cerca de 30 metros e que por vezes nos faz perder 15 a 20 minutos á procura dele, o mais provável era chegar ao posto e a arma ter desaparecido!
Este é apenas um exemplo no meio de muitos...

Sérgio Mota escreveu:

Rogério, o entendimento que faço é que um pinhal seja considerado ou assimilado a um monte,
isso a minha maneira de ver, mas sinceramente não sei se é correcto...
Já agora, o que será que é considerado um monte pelas autoridades?
Sinceramente, quanto mais tento perceber menos percebo...

Amigo Sérgio, qual é a sua duvida?
Se é referente à caça dos tordos, tem que se guiar pelas regras da zc onde vai caçar.
Ou será definir um pinhal de um monte?

Também é preciso "galo"...terem instalações industriais dentro da associativa...

joão gil escreveu:

Também é preciso "galo"...terem instalações industriais dentro da associativa...

amigo Gil se for a analisar, as zca do litoral todas elas têm instalações industriais, e não é só uma...

Sérgio Mota escreveu:

Eu sinceramente cada vez fico mais desanimado e aborrecido com estas perseguições, não sei se é aos caçadores ou à multa, acho convictamente que se fosse-mos a cumprir na integra o conjunto de leis e regras da caça o melhor seria encostar o ferro e abandonar esta arte.
Torna-se complicado conseguir reunir e cumprir todas elas sem excepção.

Por exemplo, quem é que abandona a arma no posto para cobrar um tordo que caiu a cerca de 30 metros e que por vezes nos faz perder 15 a 20 minutos á procura dele, o mais provável era chegar ao posto e a arma ter desaparecido!
Este é apenas um exemplo no meio de muitos...

Em Portugal não sei bem como é esta lei, mas em algumas provincias espanholas a lei diz, que na caça de espera, não se pode cobrar uma peça com a arma na mão, mas também diz que não se pode abandonar a arma, ou seja, estás tramado

Sérgio Mota escreveu:

Rogério escreveu:

É isso que eu quero saber. Dei uma breve leitura no decreto e não vi referências a isso

Rogério, o entendimento que faço é que um pinhal seja considerado ou assimilado a um monte,
isso a minha maneira de ver, mas sinceramente não sei se é correcto...
Já agora, o que será que é considerado um monte pelas autoridades?
Sinceramente, quanto mais tento perceber menos percebo...

Sérgio mas a lei não fala em monte nem pinhais

O que diz a respeito dos pinhais é isto:

l) Os terrenos ocupados com culturas arvenses e os ocupados
com sementeiras ou plantações de espécies florestais
com altura média inferior a 80 cm;

Rogério escreveu:

Em Portugal não sei bem como é esta lei, mas em algumas provincias espanholas a lei diz, que na caça de espera, não se pode cobrar uma peça com a arma na mão, mas também diz que não se pode abandonar a arma, ou seja, estás tramado

eu penso que se pode afastar do posto 100 mt para recuperar as peças abatidas, mas como esta sempre todo a mudar, é melhor confirmar...

Atenção a um pormenor, porque ainda há uns dias tentaram lixar um caçador aqui perto de mim que estava a caçar junto a um armazém agrícola (onde guardam tractores e outras alfaias e onde tinham armazenados cereais), e depois foi ilibado de culpa.

Instalações agrícolas pertencem ao sector primário.

Instalações industriais pertencem ao sector secundário.

Sector secundário é constituído por empresas que transformam a matéria-prima produzida pelo sector primário, mais vulgarmente conhecidas por industrias, pelo que, um lagar sozinho no meio do monte, ou uma destiladeira, ou qualquer outra actividade industrial, é a 500 metros.

Junto de armazéns agrícolas pode-se caçar encostado, e em explorações agrícolas (como por exemplo, aviários e etc,) a distância não é de 500 metros, mas sim de 250 metros.

Artigo 79.º
Armas de fogo

5—Fora do exercício da caça ou de actividades de
carácter venatório apenas é permitido o transporte de
armas de fogo legalmente classificadas como de caça
quando descarregadas e acondicionadas em estojo ou
bolsa.
6—O disposto no número anterior não é aplicável
às deslocações entre locais de espera, desde que a distância
entre eles não exceda 100 m.

Se fosse no livre:

Em Janeiro e Fevereiro pode-se ir cobrar um tordo com a arma carregada, uma vez que, só me estava a mudar para outra oliveira a 30 metros do local onde estava a caçar

De seguida, decidi mudar novamente 30 metros para o primeiro local onde estava a fazer a espera, e continua tudo legal.

O que não se pode fazer num olival em Janeiro e Fevereiro, é andar mais de 100 metros de cada vez com a arma carregada sem nunca parar, ou ir a andar e aos tiros ao mesmo tempo (pois isso já seria considerado caçar de salto aos tordos).

Sendo no terreno ordenado até pode estar previsto na nossa reserva caçar aos tordos de salto e nesse caso nem se aplica a lei anterior, pois só no livre não existe essa hipótese:

Artigo 104.º
Caça aos tordos, ao melro e ao estorninho-malhado
3—Em terrenos cinegéticos não ordenados, nos
meses de Janeiro e Fevereiro, a caça a estas espécies
só é permitida à espera e de cetraria e apenas nos locais
e nas condições estabelecidos por edital da DGRF.