Todos nós gostamos de ouvir historias de caçadas e pescarias, dos caçadores e dos pescadores, das lebres e das perdizes, dos robalos e dos achigãs.

Historias contadas e vividas pelo nossos avós, pais e amigos, e até por nós próprios, historias que seriam interessantes colocar na nuvem ou em papel, para mais tarde poderem ser recordadas e lidas pelo filhos, netos e amigos.

Por isso convido os foristas a relembrarem essas historias que estão gravadas na memoria e a passarem-nas para a nuvem por forma a ficar um registo das mesmas, para mais tarde recordar e partilhar.

Vamos lá por essa veia de escritores a funcionar, costuma-se dizer que um homem, só o é em pleno, quando fizer um filho, plantar uma árvore e escrever um livro, como muitos ja têm filhos certamente ja plantaram um limoeiro em casa, portanto só falta escrever um livro, ou uma folha dele.

Vamos lá escreve-las aqui.  

Então vou contar a minha primeira ida á pesca...com o meu pai, claro...

Tinha talvez sete ou oito anos e fomos para o Porto Brandão...como estava a maré muito vazia fomos para as rochas...o meu pai preparou duas canas, lançou uma e entregou-ma em mão...e disse-me "se sentires algum toque, dás uma puxada e começas a enrolar a linha...pouco depois da chumbada ter entrado dentro de água senti algo estranho...apesar de haver alguma ondulação sentia algo a puxar a cana...disse ao meu pai ele insistiu que começasse a recolher a linha...ao fazê-lo reparei que vinha algo a tentar fazer força em toques constantes...era um robalo, pequenote que me recordo como se fosse hoje...a partir daí, a "doença" ficou... 

Isto aconteceu-me à cerca de dois anos estava eu à pesca na cecil quem vai para a figueirinha uma zona de douradas de repente sinto um toque grande na cana mas só um toque começo a recolher e a cana a vergar bem qual não é o meu espanto quando vejo a chegar à margem uma grade de cerveja mas vazia e eu a pensar que era uma dourada ou um polvo ainda bem que tinha levado a arca com umas minis fresquinhas para me vingar mas ainda sai de lá com algum peixe

   

Boa Jorge... 

Estas coisas acontecem, se a grade estivesse cheia deixava de ser uma historia e passava a ser um conto.