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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 10:36 am
João Gil Administrador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 10:50 am
Aves bem bonitas...é uma pena...
brunogomes Membro Experiente
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Jul 28, 2014 11:15 am
A Freira da Madeira (em inglês Zino’s Petrel) é actualmente a ave marinha mais rara e ameaçada do mundo, com uma população estimada em aproximadamente 30 casais. É endémica da ilha da Madeira e a sua reprodução ocorre nas montanhas do maciço montanhoso central da Madeira, entre os picos do Areeiro e Ruivo.
A Freira da Madeira (Pterodroma madeira) foi descoberta pelo Padre Ernesto Schmitz em 1903, quando alguém lhe trouxe uma ave das serras de Santo António. Nessa época ele era o Director do Seminário da Encarnação, no Funchal e tinha-se tornado num naturalista e coleccionador com uma grande experiência em Ornitologia. Na altura, identificou a ave que lhe trouxeram como sendo a Freira do Bugio (Pterodroma feae ou Oestrellata feae, como na altura a espécie era designada), que ele sabia nidificar no ilhéu do Bugio, Desertas, de onde já tinha obtido alguns exemplares. Contudo, em 1932, Mathews descreveu a ave apanhada por Schmitz em 1903, como uma sub-espécie de Pterodroma mollis, endémica da Madeira e a que deu o nome de Pterodroma mollismadeira. À subespécie do Bugio chamou Pterodroma mollis deserta, ficando a subespécie nominal, Pterodroma mollis mollis, restrita às aves habitando o Oceano Atlântico Sul. Na sequência de trabalhos posteriores verificou-se que P. madeira era uma espécie distinta de P. mollis, o mesmo acontecendo com P. deserta. O Padre Schmitz deixou a Madeira em 1908, para ir trabalhar na Terra Santa e pouco mais se ouviu falar da Freira da Madeira ao ponto de, na década de 1950, ter sido considerada extinta pese embora em 1941 e 1951 dois juvenis da Freira da Madeira terem sido encontrados no Funchal, com certeza atraídos pelas luzes da cidade e trazidos para o Museu de História Natural.
Em 1968 Alexandre Zino, que na altura já se interessava muito pelo estudo e conservação das aves marinhas, começou a entrevistar os pastores da área do Curral das Freiras, assim como os que tinham gado na serra do Areeiro. A todo este pessoal ele tocava as gravações dos sons das Freiras do Bugio (P. deserta) feitas nessa ilha. Depois de muitas entrevistas feitas encontrou finalmente um homem que conhecia os sons, o Lucas, que vivia no Curral das Freiras e que identificou os sons como o canto das almas dos pastores que tinham morrido nas montanhas. Este pastor identificou as áreas em que tinha ouvido o som e por essa razão em Abril de 1969 Jerry Maul, Alec Zino e Frank Zino, desceram a vereda do Pico do Areeiro à noite e conseguiram ouvir o som que há muito desejavam ouvir. A Freira da Madeira não estava extinta e tinha assim sido redescoberta a área de nidificação. Um grande avanço na investigação.
Ave típica da família Procellariidae, de tamanho médio (Comprimento total 32-34 cm; envergadura de asas 80-86 cm), possui um bico curto e espesso, recurvado na ponta, de cor negra. A plumagem da cabeça, dorso e asas é cinzenta cor de chumbo, sendo mais clara na região da cauda. A garganta, peito e todo o ventre são brancos. As penas cinzentas do pescoço formam uma espécie de colar que é interrompido no peito. A patas são negras e a membrana interdigital azulada. No mar efectuam voos rápidos por cima das ondas. Esta espécie é muito parecida com a freira do Bugio, P. deserta, distinguindo-se desta por ter o bico mais pequeno, bem como menor comprimento e envergadura de asas. No mar e em voo a sua identificação é bastante difícil.
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Jul 29, 2014 10:16 am
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Jul 29, 2014 11:23 pm
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 9:18 am
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Domingos Na Mata do Buçaco
MEALHADA – A Fundação Mata do Buçaco continua a apostar nos Domingos da Mata do Buçaco, um programa que inclui oficinas para crianças, toda a família e grupos de amigos que pretende, acima de tudo, proporcionar um dia diferente, interativo e dinâmico. As aves têm vindo a sofrer uma grande pressão devido ao desenvolvimento e expansão das atividades humanas, que muitas vezes levam à degradação dos habitats e consequente diminuição da disponibilidade de locais de nidificação e alimentação. Este fator tem sido uma das principais causas de ameaça para algumas espécies de aves. No dia 10 de agosto, a atividade “Um ninho para um passarinho” pretende sensibilizar os participantes para a proteção da biodiversidade, enquanto são construídas caixas-ninho para pequenas aves. Os participantes poderão levar consigo as caixas-ninho construídas, para serem aplicadas em locais apropriados, à sua escolha. Sendo um especial de verão, o preço por oficina é de 2,5€ para crianças e adolescentes (6-18 anos) e 5€ (maiores de 18 anos). O horário é das 14h00 às 17h00. A oficina carece obrigatoriamente de inscrição prévia, até sexta-feira anterior ao domingo em que se realiza a atividade. O pagamento da inscrição deve ser realizado através de transferência bancária.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 9:39 am
Papagaio do Papa, 'Amor' fará participação em filme
"Amor", o papagaio que ficou mundialmente famoso após ser fotografado com o papa Francisco na Praça São Pedro, virou ator e fará parte do elenco do filme "I have a dream" ("Eu tenho um sonho, na tradução do inglês). O animal, junto com seu dono, o italiano Francesco Lombardi, estarão no filme do diretor Massimo Emilio Gobbi sobre o movimento pela independência do Vêneto que, em 1997, ocupou San Marco. As filmagens começarão em setembro, mas, até o fim deste mês, o longa será apresentado ao Festival de Veneza. "O papagaio 'Amor' estará no tapete vermelho do festival. Uma loucura!", disse Lombardi. Durante a Copa do Mundo, o papagaio fez previsões dos resultados dos jogos para a emissora italiana Rai, como aconteceu em 2010, com o povo Paul. Em fevereiro, ele chegou a ser levado ao Festival de San Remo. "Amor" ficou conhecido após Francisco o pegar em seus braços durante uma missa na Praça São Pedro, no Vaticano, em janeiro.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 9:45 am
Em Tóquio, no Japão, os amantes de corujas têm agora um bar onde podem encontrar-se com estas aves misteriosas, O “Fukuro no Mise”, ou seja, a “Loja das Corujas”. O conceito é muito especial. Os momentos de intimidade com as corujas têm que ser partilhados no escuro, para proteger os olhos das famosas aves. O sucesso é tal que os clientes fazem fila à porta.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 9:53 am
Serão os dinossauros aves? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Foto: ru.wikipedia.org
Uma recente descoberta na região da Transbaikália (Sibéria) mudou completamente as noções sobre os dinossauros. Os cientistas descobriram aí um antigo réptil petrificado do período Jurássico e determinaram que todos os dinossauros estavam, em maior ou menor grau, cobertos de penas.
Os restos do réptil permitem supor a existência neles de proto-penas há 240 milhões de anos atrás, e não há 90 milhões, como antes se considerava. Sendo assim, os animais pré-históricos eram mais semelhantes a aves do que a répteis. Os especialistas chamaram o novo dinossauro kulindradromeus zabaikalicus. Segundo os cientistas, trata-se de um réptil vegetariano bípede, com comprimento de um metro e meio. Foi possível encontrar seis caveiras parcialmente conservadas e várias centenas de fragmentos do esqueleto. O kulindradromeus distingue-se por uma pequena cabeça, membros traseiros esticados e uma longa cauda. Mas o principal é que em diferentes partes do corpo do dinossauro foram encontrados seis tipos de pele (três tipos de escamas e três tipos diferentes de estruturas semelhantes a penas). Os pelinhos nos ossos dos ombros lembram a penugem das galinhas da raça de “seda chinesa”. Até hoje não há unanimidade entre os paleontólogos quanto à questão da origem das aves. Discutem sobre quando e em quem apareceram as asas, penas e capacidade de voar. Os mais prováveis antepassados das aves eram considerados os terópodes, um dos últimos tipos de répteis. Eles, bem como os pterodáctilos, tinham excrescências que se assemelhavam a pelos. Hoje, os cientistas, três dos quais são russos, afirmam que os dinossauros mais antigos do período Jurássico estava cobertos de pelos que fazem lembrar a penugem das aves. Supõe-se que todos os tipos de dinossauros tinham uma “roupa” assim, comenta os dados dos especialistas Olga Vanshina, cientista do Museu Darwin:
“Eles (os dinossauros) tinham na pele algo que os ajudava como termo-regulador. Ou lã, ou penas. Mas tratava-se de penas primitivas. Não como as aves, mas algo que ajudava na termo-regulação. Talvez mais tarde eles tenham começado a utilizar isso para planar ou com outro objetivo, mas, inicialmente, tratava-se de termo-regulação”. Os autores do estudo estão convencidos de que a descoberta na Transbaikália muda completamente a noção do mundo científico sobre os dinossauros. Até agora, informações sobre répteis com penas chegavam apenas da China. Supunha-se que se tratava de um atributo dos dinossauros carnívoros do subtipo dos terópodes. Hoje, vemos que os seus irmãos vegetarianos também tinham penas. Mas os especialistas não arriscam a afirmar que todos os répteis eram “aves”. Em todo o caso, nem todos as conservavam até à idade adulta. Alguns tinham penas só no período inicial da vida e, depois, eram substituídas por escamas ou camadas ósseas de defesa. Há ainda mais um pormenor: a estrutura das penas dos dinossauros era diferente da das aves. Hoje, nenhuma das aves tem penas com essa anatomia: “pequenas faixas que partem da placa central”, como descreveu as penas dos dinossauros um dos investigadores estrangeiros. Por isso, o mistério do antepassado das aves não foi, por enquanto, desvendado. "Os dinossauros, assinala a funcionária do Museu Darwin, não são aves, nem proto-aves, mas uma combinação interessante: um ser com dentes, mas também com penas, que poderiam ser utilizados por eles ao saltar ou ao aterrisar". Leia mais: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 9:58 am
As lições de um beija-flor à engenharia, incapaz de igualar a natureza
A natureza tem muitas lições a dar à engenharia, quando se desenvolvem mecanismos para voar. Numa comparação feita entre micro-helicópteros e colibris, uma espécie de beija-flores, feita numa pesquisa norte-americana, comprovou-se esta verdade. Um estudo da Universidade de Stanford, na Califórnia, mostrou que os mais avançados helicópteros do mundo não conseguem voar tão bem como as espécies de aves mais eficientes. Um estudo realizado na Universidade de Stanford, na Califórnia, sob coordenação do professor David Lentink, veio comprovar uma realidade que não surpreende: a engenharia tem muito a aprender com a natureza e, mesmo com a noção deste facto, tem muito que caminhar para atingir a eficiência dos melhores voadores. A pesquisa – publicada na revista britânica Interface da Royal Society Journal – consiste na comparação entre os beija-flores e os helicópteros, concluindo que as espécies de aves mais eficientes são mais avançadas do que os melhores micro-helicópteros. Nesta comparação, os investigadores tiveram também em consideração a energia gasta pelos helicópteros e pelos beija-flores, para se conseguirem manter em voo. E aqui a engenharia iguala a natureza. Apesar das dificuldades, os autores deste estudo conseguiram medir a energia que os pássaros necessitam para se manterem a voar.
“O movimento das asas de um beija-flor nunca foi medido com precisão”, salienta David Lentink, destacando que a vantagem dos pássaros é o seu peso, muito reduzido. A equipa de investigadores da Universidade de Stanford também conseguiu determinar se as asas do beija-flor são mais eficientes. Gastam menos energia para superar a força do arrasto do que a hélice de um helicóptero com dimensões semelhantes? Para o efeito, foi necessário recorrer a um micro-helicóptero, o Black Hornet, que pesa apenas 16 gramas e é utilizado pelos militares britânicos em missões de vigilância no Afeganistão. Depois, em laboratório, os investigadores norte-americanos recorreram a asas de espécimes de colibri que estavam em museus. O procedimento seguinte foi ligar as asas a um equipamento capaz de as colocar em movimento. E assim foi possível estabelecer uma comparação muito realista, entre as quantidades de energia gastas pelos pássaros, a bater de asas para levantar, e pelos helicópteros. A pesquisa recorreu a um apoio externo, fornecido pela Universidade de British Columbia, no Canadá, onde foram registados os movimentos de voo beija-flores selvagens. As suas asas batem cerca de 80 vezes por segundo. Veja o vídeo de um voo em câmara lenta:
A matemática continuou a ser útil no sentido de calcular “a energia aerodinâmica que os músculos do beija-flor precisam de gerar para sustentar o voo parado”, explica David Lentink. A espécie com melhor desempenho de voo foi o colibri norte-americana Calypte Anna, muito mais eficiente do que um helicópetos.
E de que forma pode o Homem usar os resultados em seu benefício? O coordenador deste estudo explica que a natureza é o melhor aliado da engenharia, na criação de mecanismos de voo mais eficientes. “Se formos capazes de projetar asas melhor, podemos construir helicópteros que voam parados com tanta ou mais eficiência”, explicou. No entanto, não será possivel aos engenheiros, segundo sustenta Lentink, atingir o nível da natureza, noutras áreas relativas ao voo...
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João Gil Administrador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 10:46 am
Beija Flor e Helicoptero...boa pesquisa...
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 10:49 am
Este passarinho mal foi descoberto e já está ameaçado de extinção
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]A patativa-tropeira, ave recém-descoberta que está ameaçada de extinção (Foto: Márcio Repenning / Divulgação) Este pequeno passarinho da foto acima acabou de ser descoberto, mas já está em perigo. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) anunciaram nesta semana a descoberta de uma nova espécie de pássaro, a patativa-tropeira (Sporophila beltoni). Esse passarinho só existe no Brasil, tem pouco mais de 10 centímetros e, para variar, corre risco de extinção. >> Por que as aves da Amazônia estão invadindo o Pantanal? A pesquisa foi liderada por Márcio Repenning e Carla Suertegaray Fontana, com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, e publicada nesta semana na revista científica The Auk – American Ornithologists’ Union. Os pesquisadores estudavam a patativa-verdadeira (Sporophila plumbea) quando descobriram pássaros parecidos, mas com diferenças a ponto de ser outra espécie. Eles batizaram a nova ave de patativa-tropeira porque ela migra usando rotas similares a dos tropeiros do século XVIII. O passarinho tropeiro nasce e se reproduz no Sul do país, em áreas de florestas de Araucárias. Quando chega o inverno, ele migra temporariamente para Minas Gerais, em áreas de Cerrado, e fica lá até o começo do verão, quando volta para o Sul. O problema é que a floresta de Araucárias, onde a patativa-tropeira se reproduz, está quase extinta: só resta 3% da cobertura florestal das Araucárias no país. Os pesquisadores fizeram um levantamento e descobriram que há cerca de 4.500 casais na natureza. Parece muito, mas essa quantidade está bem abaixo do esperado para esse tipo de ave. Para piorar, há um mercado-negro de aves silvestres na área onde a patativa-tropeira migra. Por tudo isso, a nova edição da lista de espécies ameaçadas deverá incluir a patativa-tropeira entre os animais em perigo.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]A patativa-tropeira, ave recém-descoberta que está ameaçada de extinção
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 10:55 am
Agricultores do Pico desconfiam do controlo feito ao Pombo Torcaz (video)
O presidente da associação de agricultores do Pico diz que a legislação existente para controlo do Pombo Torcaz não é eficaz. Renato Vieira refere que o método adotado não é adequado porque os horários dos trabalhadores da função pública não coincidem com as horas de alimentação dos pombos.
O líder dos agricultores do Pico defende que o controlo desta espécie protegida deve ser feita por ilha.
Se as atuais regras não forem alteradas, Renato Vieira diz que as áreas agrícolas vão continuar a ser afetadas pelo Pombo Torcaz. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 11:26 am
Dinossauros encolheram ao longo de 50 milhões de anos e tornaram-se aves
Estudo analisou a evolução de 1549 características anatómicas em 120 espécies de dinossauros carnívoros e concluiu que o aparecimento das aves foi fruto de uma impressionante evolução numa única direcção. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Uma ilustração de pássaros Longirostravis em cima de um terópode Yutyrannus, há 120 milhões de anos Brian Choo
Um dia, uma linhagem de répteis encolheu de tamanho, viu que era possível subir às árvores e acabou a voar. Pode-se resumir assim o aparecimento das aves, há cerca de 150 milhões de anos, nos jardins do Jurássico, quando o mundo era dominado pelos dinossauros. Uma equipa de cientistas analisou características anatómicas nos terópodes, os dinossauros carnívoros bípedes cujo representante mais emblemático é o Tyrannosaurus rex, e concluiu que houve uma linhagem que não parou de diminuir. Em cerca de 50 milhões de anos, um animal com uma massa média de 163 quilos deu lugar ao Archaeopteryx, que viveu há 150 milhões de anos, por muitos considerada a primeira ave, com apenas 800 gramas, era 12 vezes mais pequeno do que o seu antepassado. O artigo, publicado hoje na revista Science, conclui que o processo evolutivo que deu origem às aves foi 150 vezes mais rápido do que o normal. “Não há outro grupo de dinossauro que sofreu um período tão longo e de tão extensa miniaturização”, explicou Michael Lee, da Universidade de Adelaide, na Austrália, ao PÚBLICO. O investigador é um dos autores do projecto, a equipa recorreu a ferramentas estatísticas desenvolvidas pelos geneticistas para estudar a evolução molecular dos vírus na década passada. No caso dos dinossauros, os cientistas analisaram 1549 características no esqueleto dos fósseis de 120 espécies de terópodes. Há várias características anatómicas que separam as aves dos dinossauros e apareceram durante este período como a fúrcula, o osso em forma de forquilha que resulta da fusão das clavículas, um esqueleto oco, membros superiores maiores, ou penas complexas. Além destas, muitas outras características anatómicas foram consideradas e contabilizadas nas 120 espécies. A partir desta sopa de informação, e usando os métodos estatísticos da genética molecular, a equipa construiu uma árvore evolutiva dos terópodes e aves que começou há 240 milhões de anos, ainda no Triássico, e terminou há menos de 80 milhões de anos, em pleno Cretácico, o último período da era dos dinossauros que viram o seu ocaso há 65 milhões de anos. Os investigadores estimaram o grau de parentesco entre as espécies, os períodos temporais entre as separações evolutivas das espécies e a rapidez com que a evolução foi acontecendo nas linhagens. A equipa descobriu que a linhagem onde as aves apareceram era a mais rápida a evoluir. “As aves apareceram dos dinossauros que tinham uma ‘maior capacidade de evoluir’”, defendeu Michael Lee. Por outro lado, cada linhagem que se foi separando e foi evoluindo até aparecerem as aves foi diminuindo de tamanho. “A mudança de um dinossauro do tamanho de um cavalo para uma ave do tamanho de uma galinha durante 50 milhões de anos é impressionante, mas está completamente dentro das balizas da evolução normal. Afinal, o antepassado de todos os mamíferos placentários, do tamanho de um rato, evoluiu para a baleia-azul com 100 toneladas, em menos de 70 milhões de anos”, diz o cientista. “Porém, o mais impressionante foi a consistência da mudança de tamanho durante a transição de dinossauro para ave — cada dinossauro que aparecia era mais pequeno do que o seu antepassado. A linhagem foi continuamente testando os limites da vida em corpos cada vez mais pequenos.” É difícil olhar para uma sequência de características que foram aparecendo e produziram uma ave. As penas, por exemplo, apareceram muito antes de funcionarem para o voo, como ornamento para atrair parceiros sexuais. Mais tarde, à medida que o tamanho dos dinossauros foi diminuindo, as penas tornaram-se importantes para isolar e aquecer estes répteis. Só depois é que surgiram as penas mais complexas e importantes para o voo. Salto para as árvores Mas uma mudança de nicho ecológico pode estar por trás desta evolução. “Um motor essencial poderá ter sido quando se deu o movimento para as árvores, talvez para escapar dos predadores ou para explorar novos recursos alimentares”, escreve Michael Benton, da Universidade de Bristol, Reino Unido, num artigo de análise da revista Science que acompanha o novo estudo. Nas árvores, características destes animais como os olhos grandes para uma visão tridimensional, um cérebro maior, ou membros superiores mais alongados com uma superfície de voo expandida, terão permitido saltos de árvore em árvore cada vez mais arriscados, explica Michael Benton. Mas esta mudança só foi possível por haver um espaço que ainda não tinha sido aproveitado pelos vertebrados. “Acho que o nicho ecológico para os pássaros (animais voadores que vivem nas árvores) existiu desde que os dinossauros apareceram, mas os dinossauros demoraram muito tempo a encontrá-lo”, defende por sua vez Michael Lee. “Originalmente, eram demasiado grandes para explorar um estilo de vida arbóreo e aéreo, e demorou algum tempo até que uma linhagem tenha evoluído gradualmente para ser suficientemente pequena.”
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Sex Ago 08, 2014 11:32 am
Espero nâo ferir susceptibilidades ,a ideia será sempre transpôr a noticia
Ministra da Agricultura e do Mar, Dra. Assunção Cristas: Rola-brava em extinção - Proibição da caça já!
Por que isto é importante É necessário proibir a caça da Rola-brava (Streptopelia turtur) para proteger a espécie
A Rola-comum ou rola-brava (Streptopelia turtur) é uma espécie migradora que está a desaparecer a um ritmo galopante e preocupante em Portugal e na Europa, estimando-se que a sua população tenha decrescido 70% nos últimos 10 anos. A rola-comum é uma espécie estival que outrora se distribuía pelo País, principalmente no Norte, ocorrendo em áreas florestadas e em terrenos agrícolas adjacentes. A destruição do habitat, a caça excessiva e a perseguição nas áreas de nidificação e invernação, parecem estar na origem da sua acentuada regressão. Para piorar a situação, em Portugal é comum a abertura da caça à rola ser durante o mês de Agosto, período durante o qual existem muitas rolas em nidificação, com crias no ninho e, pontualmente, ovos de posturas tardias ou segundas posturas. A Quercus considera que a irresponsabilidade e insensibilidade demonstrada nesta matéria pelos sucessivos governos pode contribuir, no curto prazo, para uma situação de extinção da Rola-brava em Portugal. Todos os anos as associações ambientalistas e algumas organizações do setor cinegético têm alertado publicamente os responsáveis políticos para o problema premente do risco de extinção da Rola-brava. Não podemos esquecer, que a nível mundial existem exemplos de outras aves cinegéticas que se extinguiram por inoperância dos decisores políticos. O triste destino do Pombo-viajante americano, que foi considerado a ave mais abundante do mundo e cujo último exemplar morreu num jardim zoológico em 1914. A extinção é para sempre. Apesar da existência de um Plano de Gestão da União Europeia para a Rola-brava, ao abrigo da Diretiva Aves que prevê medidas essenciais e urgentes como a publicação anual de estatísticas da caça credíveis, o desenvolvimento de um modelo populacional preditivo para calcular o abate anual sustentável, o estudo do sucesso reprodutor e da mortalidade invernal e dos fatores que os afetam, em vigor desde 2006, quase nada foi feito em Portugal. A Quercus apela, assim, à Ministra da Agricultura e ao Ministro do Ambiente que proíbam, com carácter de urgência, a caça à Rola-brava, de modo a prevenir a extinção desta magnífica espécie.
Caça continua a contaminar com chumbo os solos, sedimentos e cadeia alimentar
O chumbo é um metal pesado altamente venenoso para o ser humano e para os animais. As aves, ao ingerirem grãos de areia e pequenas pedras para ajudar a digestão, acabam por também ingerir as pequenas esferas de chumbo dos cartuchos usados na caça. Daí resulta a intoxicação conhecida por saturnismo, com efeitos adversos na saúde das aves, podendo inclusive levar à sua morte. Tendo em conta os largos milhões de cartuchos usados anualmente na caça no nosso País, são muitas as toneladas de chumbo que, ano após ano, se vão acumulando nas nossas áreas naturais, com especial impacte nas zonas húmidas. Estima-se que a utilização de chumbo nas munições, só na América do Norte, provoca anualmente a morte de 2,6 milhões de patos por envenenamento, situação que levou à proibição de utilização deste tipo de munições na caça às aves aquáticas em vários países europeus como a França, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca e Noruega. Estudos recentes em Portugal descrevem valores de envenenamento para o pato-real que em alguns períodos chegam perto dos 60%, provando a ocorrência de mortalidade devido a esta causa no nosso país. Quercus defende a interdição imediata e total do uso de chumbo como munição em todo o território nacional, à semelhança de outros países europeus.
Caça de aves aquáticas é anacrónica, contraproducente e perigosa para as espécies
A Quercus pede ao governo que proíba a caça às aves aquáticas, principalmente àquelas consideradas ameaçadas ou com populações diminutas. As aves aquáticas são muito procuradas por fotógrafos de natureza. Consideramos anacrónico o abate destes belos animais só pelo desporto, uma vez que a maioria das aves aquáticas nem sequer é comida após ser abatida como peça de caça. Dentro das aves aquáticas destacam-se quatro espécies ameaçadas de patos (frisada, pato-trombeteiro, zarro-comum e zarro-negrinha), todas com efetivos residuais em Portugal.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Ago 12, 2014 2:06 am
Ossos encontrados numa caverna em Gibraltar sugerem que os neandertais caçavam pombos selvagens para comer, noticia a AFP.
Essa possibilidade lançada por um grupo de paleontólogos surgiu depois destes terem encontrado, na caverna de Gorham, considerada como um dos últimos lugares onde habitou o Homem de Neandertal, cerca de 1700 ossos de pombo, animal que habita atualmente em grande número na maioria das cidades. "Temos encontrado provas da intervenção humana sobre estes ossos de pombo em onze locais", ocupados também pelo homem moderno (Homo Sapiens). "Depois de dilacerado ou despenado, o uso das mãos e dentes seria a melhor maneira de separar a carne e a gordura dos ossos. Os vestígios de dentes têm sido observados em alguns dos ossos de pombo", escrevem os pesquisadores no estudo publicado pela revista Nature Scientific Reports. Segundo o mesmo estudo o fenómeno não é um caso isolado e prolongou-se por um período de tempo muito longo. Os neandertais abrigados na cave poderiam facilmente tirar partido da presença dos ninhos de pombo no penhasco ou nos sulcos das rochas para a captura. Esta ave constitui "uma fonte de alimentação estável perante as condições rochosas de Gibraltar, mas provavelmente também em muitas outras regiões povoadas pelo homem de neanderthal", acrescentaram. O homem de Neandertal habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, desde cerca de 300 mil anos atrás até aproximadamente 29 mil tendo coexistido com o Homo Sapiens, o homem moderno. Os primeiros esqueletos da espécie foram descobertos primeiramente na pedreira de Forbes, Gibraltar, em 1848.
José Luis Moderador
Sexo : Nº. Mensagens : 4367 Idade : 54 Localização : Lisboa Ocupação : Metalurgico Humor : De tudo Data de inscrição : 25/05/2011 Pontos : 4927
Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Ago 12, 2014 2:09 am
A columbofilia é uma verdadeira ciência. Que o digam os adeptos, que fazem deste o segundo desporto com maior número de praticantes em Portugal, a seguir ao futebol. A Trofa também tem muitos adeptos, como são exemplo a equipa Araújo & Filhos, que foram vice-campeões do bloco 5 do distrito do Porto pelo segundo ano consecutivo.
Para se ser campeão, é preciso dedicar-se à modalidade “a cem por cento” e encará-la com verdadeiro espírito de profissional, apesar de não ser uma prática remunerada. É, aliás, um desporto caro, que vai persistindo graças à paixão dos praticantes aos pombos. Rigor, disponibilidade e dedicação são palavras-chave daqueles que ambicionam ter aves vencedoras.
Assim como um pouco por todo o país, em Ervosa, S. Martinho de Bougado, vive um trio aficionado pelos pombos. Abílio Araújo, o pai, aprendeu a gostar da modalidade com os filhos, Manuel e Fernando, que compõem a equipa “Araújo & Filhos”, que compete a nível local e distrital há mais de 25 anos. No início de uma época, que acontece de março a junho, chegam a ter “mais de 150” aves na colónia, número que decresce com a competição, uma vez que há exemplares que acabam por não regressar à origem, depois de serem lançados a uma certa distância. Existem vários campeonatos dentro da modalidade, mediante a quilometragem: o de velocidade - que tem menor distância -, o de meio fundo, média distancia, e o fundo, que pode chegar aos 750 quilómetros.
No Campeonato do Bloco Cinco da Associação Columbófila do distrito do Porto, a “Araújo & Filhos” foi vice-campeã na classificação geral (atrás de uma equipa de Gondomar), tendo conquistado o 1.º lugar no meio fundo e o 3.º em velocidade.
A nível local, nas provas da Sociedade Columbófila Trofense, a tripla venceu três das cinco provas – velocidade, meio fundo e campeonato de borrachos (pombos novos) -, mas acabou por perder para a equipa “Asas de Rindo” o título mais ansiado, que é a classificação geral. A prova de fundo foi vencida pela equipa “José Manuel e Paulo Matos”.
Já no âmbito das provas do Grupo Columbófilo Tirsense, a equipa venceu o campeonato de meio fundo, foi 2.º classificado de velocidade e 3.º na geral. Venceu ainda o campeonato de clássicas.
Este ano, a perda de aves foi considerável, porque “a aposta também foi grande”, explicou Fernando Araújo. Os 17 casais reprodutores que, atualmente, nidificam têm, por isso, um papel muito importante para a reposição da colónia.
Há muitos fatores que contribuem para que as aves não consigam chegar ao destino. Desde logo “as condições climatéricas”, como a chuva, o vento, o nevoeiro ou o calor intenso, passando também pelos predadores e até pelos fios de alta tensão. As provas de longa distância são as que registam mais perdas. Nestas, as aves chegam a voar “durante 11 horas”, afirma Manuel Araújo.
E como se prepara um pombo para competir? O segredo é treiná-lo com método e paciência. A preparação inicial é feita “junto ao pombal”, quando as aves são soltas por “curtos períodos de tempo”. “Quando conseguem voar durante uma hora sem querer pousar, os pombos estão preparados para serem soltos longe do pombal”, explicou.
O treino continua a ser feito de forma gradual, ou seja, já fora do pombal, a ave é largada, inicialmente, a cinco quilómetros, e nas semanas seguintes a distância vai aumentando até chegar aos 70 quilómetros. “Aí, podem ser soltos a qualquer distância, porque já têm a noção que é para voltar”, complementou Manuel Araújo.
Nos dias de prova, os pombos não são muito alimentados, para que tenham vontade de regressar, assim como são separados das fêmeas, e vice-versa, para que quando chegarem ao pombal sejam “premiados” com o reencontro. A alimentação é reforçada “nos dois dias antes da prova”, para que a ave esteja “no pico de forma” quando for lançada.
Em competição, explicou Fernando, “os pombos são registados com uma anilha que tem chip” na associação, sendo posteriormente “encestados” e “colocados num camião” que os levará para o ponto de partida. Depois de lançado, o primeiro pombo a ser constatado na “coordenada estabelecida” vence a prova. A coordenada serve para colocar os participantes em situação de igualdade, uma vez que os locais de chegada são os pombais onde são criados.
Depois de terminada a época, os pombos são transferidos para a ala de reprodutores e, posteriormente, isolados para a muda da pena.
Desde crianças que Manuel e Fernando Araújo têm “o bichinho” da columbofilia. Raramente compram aves, porque preferem “trocar com amigos”. Na colónia já morou um que foi considerado “o rei” do pombal e a descendência seguiu-lhes “as asas”. Como o neto, batizado de “Bambino”, que esta época “ganhou uma anilha de ouro e três de prata”.
Última edição por José Luis em Ter Ago 12, 2014 2:17 am, editado 1 vez(es)
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Ago 12, 2014 2:14 am
Em direto do ninho: Veja a cagarra que nasceu no Corvo na internet
Uma cria de cagarro, nascida em julho, é a protagonista de um canal online. Em direto, a SPEA vai mostrar o dia a dia da pequena ave, na expetativa de que sobreviva aos próximos três dias. Se o conseguir, poderá voar para a costa do Brasil ou do sul de África, antes da chegada do inverno. É, na verdadeira aceção do termo, um ‘reality show’: a SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves criou um canal que transmite em direto o dia a dia de uma bebé de cagarro. A cria nasceu em julho na ilha açoriana que dá o nome ao projeto: ‘Lua de mel no Corvo’. O objetivo do canal online é permitir o acompanhamento do nascimento e do crescimento dos cagarros, uma espécie muito comum nos Açores.
Espera-se que a ave nascida em julho tenha melhor sorte do que a irmã. Em 2011, quando a SPEA lançou o programa, um gato comeu a cria protagonista. A técnica Tânia Pipa lembra que “84 por cento da predação das crias de cagarro é efectuada por gatos”. Só no Corvo, a ilha mais pequena dos Açores, existem cerca de 160 gatos selvagens, cerca de um terço da população residente (a rondar as 430 pessoas). A SPEA tomou medidas para controlar a natalidade dos felinos e, agora que promove o direto sobre a cagarra, espera que desta vez “tudo corra bem com esta cria”. “Como é óbvio, estes gatos produzem um efeito nefasto nas crias, que se encontram sozinhas e não têm meios de defesa”, explicou Tânia Pipa, referindo-se ao programa de esterilização que decorre no Corvo, quer para gatos domésticos, quer para gatos selvagens. Mais de 1600 pessoas já se ligaram à transmissão em direto, disponível através do endereço [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Antes de ser comida por um gato, a cria de 2011 chegou a ter mais de 27 mil espetadores. Até ao momento, a bebé tem estado sozinha, uma vez que os progenitores só a visitam para a alimentar. Se sobreviver, terá 90 dias para ganhar forças e empreender a migração rumo ao sul, onde irá passar o inverno, na costa brasileira ou no sul de áfrica. Poderá voltar, dentro de seis a sete anos, para nidificar.
A iniciativa da SPEA foi classificada como ação prioritária durante o Projecto LIFE ‘Ilhas Santuário para as aves marinhas’, considerado um dos melhores de 2013 pela Comissão Europeia. No projeto participam também a Direção Regional dos Assuntos do Mar, o Parque Natural de Ilha do Corvo e o Serviço de Desenvolvimento Agrário das Flores e do Corvo.
João Gil Administrador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Ter Ago 12, 2014 10:38 am
São milhares de aves para ver até 17 de Agosto, na Portelaves. “Desde o passarinho mais pequeno, até às galinhas, patos, pombos e até aves raras e exóticas.”
Em Portel há mais de três mil aves para todos os gostos: é a 21ª edição da Portelaves, na Cerca de S. Paulo. “Temos aves, para troca ou venda, de todas as cores e tamanhos, desde o passarinho mais pequeno, até às galinhas, patos, pombos e até aves raras e exóticas”, diz o presidente da câmara, José Manuel Grilo.
De 12 até 17 de Agosto, há muita animação e os espectáculos musicais não vão faltar. Haverá tributos a Ivete Sangalo, Daniela Mercury, José Cid, Beatles e Abba.
“Temos uma feira de actividades económicas com os nossos produtos da região, como os vinhos e os enchidos ou queijos, uma feira do livro e ainda duas exposições: 'Portel, uma paixão' e a mostra da colecção particular de António Póvoa Velez, com o tema 'O pastor alentejano, a ceifeira e o mundo rural'”, sugere o autarca.
Este evento tem vindo a adoptar uma vertente mais familiar, já que se trata também do reencontro de muitos amigos, por estes dias, de visita à terra natal. “Nesta altura de férias, há muitos portelenses e outros que aproveitam para nos visitar e a Portelaves proporciona sempre bons momentos”, esclarece.
O autarca recorda que a vertente económica, não sendo um objectivo directo, marca também presença ou não se estivesse num dos concelhos onde a barragem é motor de desenvolvimento. “Queremos construir um destino turístico para o Alentejo e este é mais um evento que contibui para que o concelho e a região se afirmem como realidades turísticas nesta zona envolvente do grande lago de Alqueva”, acrescenta.
A Cerca de S. Paulo é albergue para diferentes espécies de aves.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Ago 18, 2014 8:35 pm
Plástico em aves portuguesas lança alerta vermelho
O alarme é acionado pelos biólogos que ao longo dos últimos dois anos têm encontrado fragmentos de plástico no tubo digestivo e no estômago de duas espécies de aves ao largo da costa portuguesa.
As almas-negras e os calcamares são pouco conhecidos do cidadão comum por viverem em alto-mar, próximo da Madeira e dos Açores, mas estão na origem de um estudo português que demonstra como a presença de plástico nos seus organismo é cada vez mais comum, atingindo entre 50 e 80% dos indivíduos. A cadeia trófica está ameaçada. "É urgente travar as fontes de poluição. Já sabíamos que os peixes e os mamíferos, como golfinhos ou cachalotes, estavam a ser atingidos, mas nas aves esta quantidade de plástico é algo novo, que precisamos de estudar para avaliar os verdadeiros efeitos nas espécies", revela o investigador Paulo Catry, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Ago 18, 2014 8:38 pm
Nova espécie de dinossauro voador encontrada no Brasil
Cientistas encontraram evidências, com cerca de 100 milhões de anos, da existência de uma colónia de dinossauros voadores perto de um lago deserto no sul do Brasil.
Fósseis de pelo menos 47 exemplares dessa espécie de répteis voadores (também chamados pterossauros) anteriormente desconhecida, com envergaduras entre os 0,65 e os 2,35 metros, foram descobertos em Cruzeiro do Oeste, no sul do estado do Paraná (Brasil), noticia o TheTelegraph. Segundo o estudo publicado na revista online Public Library of Science ONE, a espécie denominada Caiuajara dobruskii é a primeira a ser encontrada no sul do país. O grande número de ossos pode representar centenas de indivíduos jovens e adultos, acredita a equipa de cientistas liderada por Luiz Carlos Weinschütz e Paulo Cesar Manzing, do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado, e por Alexander Kellner, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Baseado na informação recolhida, pensa-se também que o animal vivia em colónias, tinha uma grande crista óssea na parte superior da cabeça e aprendia a voar logo muito jovem. Kellner disse que "as causas da morte permanecem desconhecidas... é possível que as tempestades do deserto possam ter sido responsáveis...", cita o jornal britânico. O investigador explicou também que não se conseguiu perceber ainda se aquele local terá sido a residência da espécie durante muito tempo ou se esta seria migratória, visitando aquele espaço de tempo a tempo. As pesquisas iniciaram-se há três anos e envolveram o Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (UNC), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Paraná (UFPR ) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
José Luis Moderador
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Assunto: Re: Noticias e Curiosidades Seg Ago 18, 2014 8:46 pm
Corpo de golfinho siamês, com duas cabeças, apareceu em Izmir, uma praia no oeste da Turquia. Aparentemente, o animal sobreviveu cerca de um ano após o nascimento.
"Nunca tinha ouvido falar de um golfinho de duas cabeças, muito menos visto. Fiquei completamente chocado", disse Metin, o professor de educação física que encontrou o corpo do cetáceo e avisou a polícia. O golfinho foi levado para um laboratório para ser analisado. Os primeiros relatórios confirmaram que nenhuma das cabeças do animal era perfeita, dado que um sofria de problemas de visão e o outro teria problemas num furo de sopro. Mehment Gokoglu, professor adjunto de biologia do departamento de vida marinha da Universidade de Ak Deniz afirma estar "muito satisfeito" com a oportunidade de estudar este caso. "Este golfinho é uma ocorrência muito rara, semelhante à ocorrência de gémeos siameses em humanos", revelou o especialista.