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  Exóticos

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José Luis
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MensagemAssunto: Exóticos     Exóticos  EmptyDom Jul 07, 2013 12:43 am


Dimorfismo sexual
Veja e aprenda a identificar algumas aves exóticas, diferenças (macho /fêmea) !
Pequenos pormenores que fazem a diferença na altura de fazer os casais ou quando se vai a uma loja para comprar.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Diamante Bichenov - (Poephila bichenovii)
Ave muito popular entre os criadores de aves exóticas, em determinadas
alturas o seu número foi elevado, causando mesmo alguns problemas para a
sua venda, acontece algo muito curioso com o Bichenov nas lojas, sempre
difícil de se vender, o facto é que estão lá (lojas)muito pouco tempo.
Não é grande, não é colorido e não canta por aí além mas, hoje em dia há
alguma dificuldade em encontrar casais disponíveis para venda a um
preço médio.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Como se pode ver na foto em cima uma das maneiras de se distinguir estas
aves é pela cor:o macho tem a máscara e a parte entre o bico e gola
preta, branca mais claras do que a fêmea , além disso apenas os machos
cantam, quando são muito novos é complicado distingui-los.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A diferença pode parecer muito suave mas, com uma iluminação natural fica bem mais fácil.
A identificação nas mutações em principio é igual mas, em alguns casos
pode ser mais complicados de os identificar, as cores das penas diluídas
e a alteração da cor do bico pode atrapalhar na altura de os separar.
Bico-de-lacre-comum -Bico-de-lacre-de-santa-helena - (Estrilda astrild)
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Estas aves são originárias de África, vieram para o nosso país à alguns anos
(perto de 20 ou mais) a traz e com o passar dos tempo tornaram-se muito
populares, recentemente começaram a aparecer alguns exemplares em
exposições ornitológicas, alguns criadores resolveram criar esta ave
exótica em cativeiro.
Para aqueles que queiram dedicar-se à criação desta espécie em cativeiro pode ver que há diferenças entre machos e fêmeas.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O macho, tem as penas inferiores da cauda de cor preta, já as penas da
cauda da fêmea são castanho escuro matizado com castanho claro, a
mascara dos machos também é ligeiramente mais larga, comprida e mais
colorida que a da fêmea.
Diamante Kittlitz - Diamante Tricolor - (Erythrura trichroa)
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O kitlliz é originário do norte da Nova Guiné,os Celebes, os Moluques
uma pequena parte norte da Austrália, pertence à família das Erythruras,
o nome "Erythrura" palavra que significa em grego: de cauda vermelha.
Para quem quer saber como se pode identificar os machos da fêmeas basta
ver as fotos.
Diferenças: macho, com a
"mascara" azul mais brilhante e maior que a da fêmea, como se pode ver
nas fotos, vista de cima pode ver que o azul do macho vai mais para
traz, na direcção da nuca.
Amadina -(Amadina erythrocephala)
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
As Amadinas são de origem Africana (Angola,Botswana,Namíbia e Zimbabwe),
em Portugal, já há muitos criadores que conseguiram criar estas aves com
sucesso mas, pelo que já ouvi não é muito fácil, pois as crias quando
nascem se não forem criadas pelos progenitores, são abandonas pelas suas
amas (Bengalins, Pardais de Javas ou outras), as crias são muito negras
com bocas muito grandes e a medida que crescem são muito barulhentas na
altura da alimentação.
São sem sobra de
duvidas aves muito bonitas, as diferenças são só na coloração da cabeça,
pois o resto da plumagem é muito igual em ambas as aves.O local ideal para as crias: locar calmo e onde o ninho tenho pouca luz, alimentação variada e complementada com insectos.
Diamante Papagaio
O Diamante Papagaio ( Erythrura Psittacea ), talvez a ave exótica "mais
portuguesa" que conheço, pois só lhe falta um pouco amarelo perto dos
olhos e seria a "bandeira Nacional", no aspecto da cor; originário da
Austrália pode ser encontrado em outras ilhas: Ilhas Carolina, Ilhas
Molucas e regiões da nova Guiné , o seu tamanho varia entre os 12 e 13
centímetros.
A alimentação desta Erythrura é
constituida por várias sementes. Nas lojas, por norma a sua referencia
vem como comida para aves exóticas, como complemento da sua alimentação
em cativeiro é conveniente complementar o se "menú" alimentar com: papa
de ovo misturada com papa de insectos e "grite" esta mistura de minerais
deve estar sempre à sua disposição (muito importante para a digestão;
na altura da criação ajuda com o cálcio na formação dos ovos).
A reprodução é feita num ninho tipo caixa ou em ninhos de corda
cilindricos. Pode reproduzir-se em gaiola individual ou em colónia
(viveiro grande), deve ter-se sempre em atenção o local onde vai alojar
este tipo de aves, por ser um exótico a temperatura não deve andar
abaixo dos 16Cº.
Como identificar os machos das fêmeas?
Podemos ver que nas imagens há pequenas diferenças mas, suficientes para
podermos acertar num casal. Se observarmos com atenção numa boa
iluminação a coloração avermelhada da fêmea na cabeça é menos colorida que a cor da cabeça do macho,
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
quando visto de barriga para cima podemos observar que o macho possui
umas pequenas penas vermelhas na cloaca, coisa que as fêmeas não têm
(cuidado que muitos "aldrabões", arrancam-nas para as venderem como
fêmeas).
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Na altura em que o casal esta prestes a criar pode ver-se perfeitamente
as diferenças. A fêmea apresenta a barriga perto da cloaca dilatada
devido a formação dos ovos; o macho apresenta um "espigão" saliente, que
quase forma um "L" entre a base do espigão e barriga.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A foto em cima (duas fotos do lado direito da mesma) representa muito
bem o que é um macho e uma fêmea, aliás, esta diferença pode ser válida
para outras aves (canários entre outros). Este pormenor é bem
perceptível entre os sexos .
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Pode ver-se que a coloração das cabeças difere entre ambas as aves. Outra das diferenças é que os machos cantam e as fêmeas não.
Tudo o que escrvevi depende sempre da condição fizica das aves, plomagem, idade, etc...
DIAMANTE GOULD
O Diamante gould (Chloebia gouldiae), é talvez das aves exóticas de médio
porte mais coloridas que há. O seu nome foi uma homenagem do grande
ornitólogo John Gould à sua esposa Elizabeth Gould, ave originária da
Austrália; devido as suas cores vivas o Diamante de gould tornou-se
muito popular no "seio" dos criadores de aves de todo o mundo, devendo
realçar que hoje está mesmo em vias de extinção na natureza (liberdade),
existindo em cativeiro uma variedade e número que pode ser a salvação
da espécie.
A sua alimentação é
constituída por uma mistura de sementes próprias para aves exóticas,
qualquer loja "Pet" tem. Já a sua criação em cativeiro é um pouco
complicada, pois muitos dos casais criados em cativeiro não são capazes
de criar as suas crias mas há criadores que têm sorte com algumas aves,
de salientar que se as crias forem criadas pelos progenitores ficaram
maiores e criam posteriormente melhor.Por norma são utilizadas amas (Bengalins) para criar os Diamantes. Os ninhos adequados para os diamantes são uma caixa (madeira ou plastico) com um pequeno orifício. Atenção, com a evolução dos criadores foram
construídos modelos específicos para estas aves.]
O dimorfismo sexual é fácil.
Por norma os machos diferem das fêmeas, devo no entanto salientar que em
mutações muito claras (quase branco) essas diferenças para os menos
esperientes sejam mais difícil de se observar. [/justify]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Como podemos ver este casal-mutação azul de cabeça preta e cabeça cinzenta, a cor do peito do macho é roxo forte; já o peito da fêmea é roxo diluido para o claro.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A coloração das barriga também deve ser considerada para a diferenciação sexual destas aves, nos machos a cor é sempre mais forte e blilhante.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Neste casal mutação-amarela de cabeça vermelha e cabeça laranja, podemos ver a diferença da cor do peito. O roxo mostra as suas diferenças (cor e brilho). Relembro que para além desta também é possível ver que a cor amarela da barriga é diferente entre as aves, o amarelo dos machos por norma é muito mais forte, já as fêmeas têm um amarelo "desmaiado"claro.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O Diamante existe num número impressionante de colorações mas, a cor
original é conhecida entre os criadores como "clássico". Nas fotos em
baixo podemos ver a verdadeira cor desta ave, também aqui é possível ver
o dimorfismo sexual desta espécie, tudo o que escrevi antes é válido
para os Diamantes "clássicos".
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Os acasalamentos devem ser por norma peito roxo x peito branco ou visse versa.
Devo ainda lembrara que só os machos cantam, durante a corte de acasalamento o macho dançam, ele curva-se perante ela, balança a cabeça por uns 10 segundos (nesta posição) e logo após, começa a saltitar com o peito estufado e com o olhar fixo na fêmea.
Como informação complementar, existem
variações de cores entre o Diamante-de-gould: classícos, pasteis, azuis,
amarelo e brancos, o curioso é que todas estas podem ter as cabeças de
variadissimas cores: cabeça-vermelha, cabeça-preta, e cabeça-amarela,
cabeça-laranja, cabeça-cinza entre muitas outras outras. Os criadores
nunca estão satisfeitos com a cor que têm.
Canário da terra verdadeiro - Sicalis flaveola
Origem:
Originário da América do Sul, mas disperso um pouco por vários países,
pode ser encontrado na Colômbia, Equador, Venezuela, Peru, Brasil e
Argentina.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
No Brasil, pode ser visto no Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Como se pode ver existe em vários lugares, essa dispersão populacional tem
influencia na sua coloração, variando conforme a região do país existe.
A alimentação é tipicamente constituída de sementes (sementes para canários e exóticos) e vegetais folhosos.
Período de reprodução: Agosto a Novembro.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O ninho deve ser tipo caixa de periquito ou em corda fechado. Leva
palhas, penas e outros materiais de modo a encher todo o espaço
disponível, depois vai tecer uma tigela (tipo ninho de canário) no
interior do ninho, chocando até 4 ovos. Os filhotes são da cor cinzenta
ou parda , independente do sexo. Na época da reprodução os macho
canta seguidamente, declarando o território ocupado. É um canto formado
por várias sílabas altas, repetidas a estes canto também é chamado
"canto de estalo", com interrupções nos intervalos para depois iniciar
toda a corte e demonstrar aos outros machos que aquele território já tem
dono.
Dimorfismo sexual: Nestas espécie as fêmeas também
cantam, a cor a melhor forma de destingir os dois sexos, como se pode
ver nas fotografias a cor dos machos mais forte que as fêmeas, quando se
tem um casal pode ver-se as diferenças, se forem pares de machos ou
fêmeas as coisas podem ser complicadas.
Emberiza striolata
Também é conhecido por: House Bunting, Escribano Sahariano, Bruant striolé, イエホオジロ e Gri başlı kiraz kuşu
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Origem: África partir de Marrocos sul de Mali e no leste de Chade.
Alimentação
natural alimentação consiste de insectos quando jovem, e outro
sementes; em cativeiro, pode ser mantido com uma mistura tipo "aves
silvestres" e canários, os bichos "Tenebrios Molitor ou Búfalo" devem
fazer parte da sua E não esquecer o grit.
Se lhe proporcionar uns banhos de terra vermelho e um pouco de sol a aves ficara muito mais feliz.
A
nidificação, o criador ou amante destas aves pode optar por um ninho
fechado com buraco (tipo agapornis), porque na natureza nidifica em
buracos de paredes e tijolos.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A postura pode ir de 2 a 4 ovos, a incubação dos mesmo leva 12 a 14 dias.
Neste período os insectos ou papa de insectos são muito importantes para o desenvolvimento da sua prole.
Aves que se adapta bem ao criador, tornando-se calmo, em muitos casos pode mesmo vir a comer à mão.
Como curiosidade, em Marrocos, a espécie é tradicionalmente considerado
sagrado, e tornou-se muito manso, entrar livremente no interior casas,
lojas e mesquitas onde se alimenta.
Atenção: Ave protegida
Tiaris olivaceus - Yellow-faced Grassquit
Esta ave pode ser encontrada: Do México à Colômbia e noroeste da Venezuela, nas Grande Antilhas, Estados Unidos e Havai.
Mas, nos dias de hoje já é possível encontrara este aves na casa de grandes criadores de aves exóticas na Europa.
Estes procuram estudar vários itens: , alimentação, comportamento, genética,
condição de nidificação entre outras condições essenciais para a sua
manutenção e criação em cativeiro.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Alimentam-se de grãos e sementes par exóticos c/ mistura dos periquito,
frutas e pequenos insectos(Tenebrios molitor, pequenos).Também pode
comer papa de ovo misturada com para de insectos, sementes germinadas e
cus-cus "cozido" .
O grit deve estar sempre à sua disposição.
O seu ninho deve ser feito em corda ou madeira, de preferência de forma oval com buraco.
Durante a postura deve dar-se um suplemento de cálcio para ajudar a formação do ovos e postura.
A postura é por norma de 2 a 4 ovos, a eclosão deve acontecer por volta dos 12 a 14 dias depois do choco.
Os filhos quando emplumados são da cor da mãe, só ao fim de um ano é que
se começa a ver a diferença entre as crias, então com a muda pode-se ver
nascer as penas que dão a cor aos machos.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Bem sei que muitos são contra a criação de aves em cativeiro. Mas, penso
que nenhum criador sensato tem aves destas, só por ter; estes, hoje em
dia estão munidos de conhecimento e informação, e em muitos casos
aconselhamento veterinário para as poder manter , criar e seleccionar,
usando o estudo em genética para obter novas cores e espécies mais
resistentes.
Eu sei que a criação de aves exóticas e silvestres em cativeiro é muito polémica.
Mas,temos que ter em atenção que a Ornitologia pratica evoluiu muitíssimo
nos últimos 20 anos, hoje há grandes criadores que dedicaram muitos anos
ao estudo das aves, usando métodos de ponta, como por exemplo a
conservação de genes de grandes reprodutores, também as grandes
imprensas ligadas a ornitologia investigam cada mais e melhor no que diz
respeito às aves: as comidas, os suplementos alimentares, as vitaminas,
os ninhos, as papas entre muitos outros produtos. O investido em
dinheiro e tempo para se atingir um nível muito elevado neste mundo cada
vez mais competitivo, leva ao crescimento da ornitologia.
Penso até que em muitas espécies existira mais variedade genética em aves em
cativeiro que na própria natureza, li à relativamente pouco tempo, hoje
há mais Diamantes de Dould em cativeiro que em liberdade, que até se
pensa em recorrer aos criadores para repovoar algumas áreas devastadas
pelos fogos e outras intemperes.
Os grandes zoos, os parques ornitológicos também eles têm veterinários e pessoas
com competência cientifica para dar as melhores condições as aves, logo
os criadores inscritos nos seus clubes ou associações podem criar aves
em cativeiro.
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyDom Jul 07, 2013 9:24 am

Obrigado pela partilha, Zé...muito bom fixe 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyDom Jul 07, 2013 11:09 pm

Lindos passaros

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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Ago 07, 2013 5:44 pm

Já viu este tópico Bruno ?
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MensagemAssunto: OFEREÇO ESTE TÓPICO AO MEMBRO BRUNO GOMES     Exóticos  EmptyQua Ago 07, 2013 5:47 pm


Este tópico é pra esta ave brutal ,com cores incrivéis ,apreciem

Genética do Diamante de Gould

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Até 1982 ,data do aparecimento dum artigo na revista Le Journal des
Oiseaux ,sabia-se poucas coisas sobre a genética do diamante de
Gould.Conhecia-se as variedades ,cabeça vermelha ,cabeça negra,cabeça
laranja e que o peito branco era um caracter livre e recessivo .As
relações exactas entre a cabeça vermelha e a cabeça laranja eram
desconhecidas,pois pensava-se que as cores da máscara eram devidas a 3
alelos dum mesmo gene .Depois os progressos foram consideráveis e novas
mutações foram estudadas .Falaremos apenas das mutações concernentes á
máscara ,ao peito e ao dorso ,mutações que têm a particularidade de ser
muito localizadas ,contrariamente ás mutações recentes ;azul e dupla
diluição que afectam a totalidade da plumagem
A cor da mácara ;
No Gould de cabeça vermelha ,a parte vermelha é a máscara ,esta região é
negra no Gould de cabeça negra .Para que a máscara seja vermelha duas
condições são necessárias .É necessário que o depósito de melanina negra
não se produza e é preciso também que um carotenóidide se deposite no
lugar da melanina .A primeira condição depende dum gene inibidor
dominante ligado os sexo .Porque este gene permite o depósito da
carotenóide vermelho ,e frequentemente desegnado por R,ele é portado
pelo cromossoma X.Seu alelo inativo é designado por N pois ele permite o
depósito de melanina negra .Um macho de cabeça vermelha pode ser
portador do factor N ;tem nesse caso os factores R e N,se ele é puro
,tem RR.Uma fêmea é necessáriamente pura ,ela escreve-se RY se for de
cabeça vermelha e NY se de cabeça negra
A segunda condição depende dum gene livre e dominante que comanda ao
mesmo tempo a cor do carotenóide da máscara e aquela carotenóide do bico
.Este gene é designado por CR (cor vermelha ).Este gene exprime-se no
que diz respeito á máscara ,unicamente nos Goulds de cabeça vermelha
:mas exprime-se pelo bico tanto no Gould de cabeça negra como no Gould
de cabeça vermelha :todos os Goulds selvagens têm o bico manchado de
vermelho .
O gould de cabeça laranja é um Gould de tipo cabeça vermelha ,no qual o
gene CR mutou em seu alelo CO(cor laranja )recessivo por ligação a CR
.Por conseguinte um Gould de cabeça laranja tem os factores RR(ou RN),CO
CO
O Gould de cabeça amarala é um Gould de tipo vermelha no qual o factor
CR mutou em seu alelo CJ (cor amarela recessivo)por ligação a CO
Um Gould de cabeça amarrela tem pois os factores RR (ouRN) CJ CJ
Se cruzar um Guold de cabeça laranja ou de cabeça amarela com um Gould
de cabeça negra ,pode-se obter Gould de cabeça Goulds de cabeça negra
que serão caracter amaralo .
A cor do peito :
A cor malva -violeta do peito do Gould selvagem é devida á presença de
feomelanina que produz o marron e de eumelanina (melanina negra )que por
difração produz o azul .Na fêmea ,há mais marron e menos negro donde um
peito dum malva -amarelo (ocreado )
A separação das cores do ventre e do peito é mais nítida no macho ,na fêmea é confusa
Estará este raciossinio correcto ??Pois como percebo pouco destas aves
tenho-me vindo a interessar pelas fantásticas cores e mutações
existentes,assim como aquelas que poderão surgir
Obrigado pelos vossos eventuais esclarecimentos nesta matéria
Quero tb dizer que isto que o que postei faz parte do meu arquivo sobre várias aves  ,não estando portanto em nenhum blog .
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Saúde  [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Última edição por José Luis em Qua Ago 07, 2013 5:49 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : OFEREÇO ESTE TÓPICO AO MEMBRO BRUNO GOMES)
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Ago 07, 2013 8:16 pm

Bonitos passaros teem umas cores fantasticas mas mesmo assim continuo a gostar mais do tentilhão e do pintassilgo mas como diz o ditado gostos não se discutem

kaci jola Exóticos  764720  fixe 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Ago 07, 2013 8:28 pm

Jorge ,este pássaro conta pela boniteza ,é mais bonito até que os pintas ou tentas ,mas a cantar ,nada canta ou só faz uns piares
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Ago 07, 2013 10:30 pm

kaci  Exóticos  764720 jola fixe 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQui Ago 08, 2013 9:28 am

Boas josé trata-me por tu sff que sou um puto ainda pá.... eheheheh

O diamante gold é uma ave de muita beleza e até canta mas é um cantar meio rasgado e arrastado , a corte que faz á femea é um espetaculo lindo de se ver e ao contrario da maioria da passara são as femeas que escolhem o macho .... A sua genetica faz com que muitos criadores tentem sempre novas mutações e criarem directo é um belo desafio , mas com condições, comida adequada , sossego e serem as femeas a escolherem os machos é meio caminho andando para que eles criem . irei tentar criar directo mas tenho bengalins para caso alguma coisa corra mal. Tenho alguma aves já adquirididas novas de 2012 3 algumas do inicio de 2013 vou ficar com um casal azul que cria direto de um criador de cascais que se esta a desfazer por falta de tempo , tenho alguns bichnov e estrelas vamos ver como corre....
Para já tenho um viveiro de 2m x1.60 de alturax 80 de fundo e agora nas ferias vou acabar de fazer as gaiolas de criação num total de 22 buracos .

Quanto a fauna sem duvida que a nivel de canto são as minhas preferidas ou não tivesse sido eu criado no meio delas e de já ter tido de tudo um pouco engaiolado .
Mas existe outros exoticos que cantam muito bem , os rouxinois do japão, canarios terra, canarios moçambique, cantores de africa etc mas nada bate o cantar do pintassilgo e dos temtilhões ou ate mesmo de um pintaroxo uma ave que gosto muito também ou até mesmo um lugre estes então sou doido por eles ou de uma chamariz etc etc
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptySeg Ago 12, 2013 8:45 pm

Já tinha lido este granda post gostei sim senhor ,atâo o rouxinol do japâo ,cuidado a correr cantiga ,gosto ,okay Bruno tás na área e boa sorte ,abre um tópico das tuas coisitas ,vais tirando uma fotozinhas ,vais colocando ,será brutal.posso tirar as fotos fixe Surprised  ,um grande abraço Bruno
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyTer Ago 13, 2013 3:26 pm

boas assim que tiver o trabalho concluido faço umas fotos dos casais e da voadeira , ja estou de ferias e a tratar do projecto fixe já só falta concluir os 22 buracos por agora é trabalho de desparazitar extermanente e intermamente para quando as gaiolas estiverem prontas começarei a fazer o tratamento para os acasalar e entretanto devem chegar as anilhas do clube ...
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyTer Ago 13, 2013 10:30 pm

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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyTer Ago 13, 2013 10:35 pm

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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyTer Set 24, 2013 5:50 pm

Tá aqui um ás riscas verdes e brancas pá fixe fixe Very Happy Very Happy hunter hunter jola jola 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 12:25 am

Fantastico fixe fixe fixe 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 11:08 am

Principios genéticos de selecção e acasalamento: o diamante de Gould
Por Ricardo Pereira
A melhoria das suas aves deve ser sempre um objectivo em vista na mente de qualquer criador. Interessa, por isso, aliar alguns conhecimentos de genética a outros de selecção e melhoramento.
Estes dois conceitos não podem ser separados se tivermos em conta que é a genética que nos permite atingir aves de uma determinada mutação ou combinação, ao mesmo tempo que a qualidade destas aves, especialmente para mantermos um nível adequado à sua exposição, está intimamente dependente de como seleccionamos os reprodutores.
Como julgo que será mais evidente usar alguns exemplos ao longo do texto usarei sempre que possível o diamante-gould como base devido a algumas características peculiares na sua genética e ao facto de frequentemente me aperceber de problemas entre os criadores quando chega a altura de planear e controlar os seus casais destas belas aves. Tentarei pois, indicar um modo simples e eficaz de controle genético de cada casal bem como o caminho para algumas combinações mais avançadas, caso dos prateados e brancos.
Recordem-se então os conceitos mais básicos de genética: genes, cromossomas, genótipo e fenótipo, dominância total e parcial (co-dominância), recessividade, factores ligados ao sexo. Não volto a decifrar e definir estes conceitos uma vez que este assunto foi já por várias vezes abordado noutros artigos e julgo que a maioria dos leitores o compreende com a clareza suficiente para perceber a sua aplicação ao longo do texto.
São estes mesmos conceitos que servirão de base essencial para podermos combinar e decifrar as mutações, para que pensemos de seguida na selecção. Será aqui que se aponta o primeiro exemplo.
A variedade natural existe entre as espécies, alguns indivíduos diferem de outros de modo mais ou menos evidente seja como resposta a alterações de ambiente ou por acasos de outra origem (mutações por exemplo). Ao considerarmos um grupo de indivíduos da mesma espécie existem diferenças, o que é visível nos humanos onde dificilmente num grupo de 100 pessoas encontraremos duas parecidas entre si. Dirá o leitor, com toda a razão, que este processo não é tão claro na natureza, mesmo assim as diferenças estão lá de um modo mais subtil. Pensemos em relação ao diamante-gould na variedade amarela, qual seria o resultado se uma ave amarela num bando de goulds selvagens? Certamente seria facilmente identificada por predadores. Mesmo que não o fosse seria pouco provável que um outro gould em procura de um parceiro para se reproduzir o escolhesse em vez de uma ave fenotipicamente normal, reduzindo assim as suas hipóteses de sobrevivência futura.
Em cativeiro a busca de novas variedades e cores deturpa o processo de selecção natural em que seriam os individuos mais aptos a sobreviver e reproduzir-se. A selecção artificial visa portanto a melhoria de factores como a cor, reprodução, forma, tamanho entre outros.
Uma vez que toda e qualquer característica de um ser depende do seu genótipo, ou seja, da sua informação genética compete ao criador determinar quais os individuos que melhor se aproximam do que pretende obter em relação a esse factor e reproduzir essas aves em deterimento de outras. Considere-se aqui que além do genótipo também o ambiente influencia os indivíduos, assumimos à partida que qualquer criador deve tentar providenciar o ambiente mais adequado para as suas aves em relação a parâmetros como alimentação, alojamento, temperatura e outros, sendo este o peso destes factores reduzido nas aves, no sentido em que deverá estar sempre maximizado dentro do possível.
Partimos pois de aves em boas condições ambientais que não limitam o seu crescimento e desenvolvimento e de entre estas escolhemos as que melhores características apresentam. Se o objectivo é expor as nossas aves serão aquelas que mais se aproximam do standard da espécie/mutação.
Existem diversos esquemas de selecção por métodos de inbreeding, linebreeding, outbreeding, cross-breeding e muitos outros, mais ou menos usado consoante as espécies e objectivos em causa que não irei enunciar por os encarar pessoalmente como ferramentas de selecção por vezes demasiado complexas preferíveis em situações de selecção extrema onde o nivel dos individuos é já tão elevado que qualquer avanço ou melhoria é mínimo entre gerações sucessivas. São por isso mais do interesse do criador especializado.
Passa-se com os criadores, e sobretudo em relação aos goulds entre outros exóticos, que o nível geral médio de muitas aves não é realmente elevado em comparação com o que podemos encontrar noutros países e nos nossos melhores criadores nacionais. È mais frequente que existam num efectivo casais de nivel qualitativo bastante diferente. Este facto ficará a dever-se sobretudo a dificuldades na compreensão genética destas aves que, sendo efectivamente exigente, impossibilitam à partida parte do esforço selectivo para obter linhas geneticamente estáveis com indivíduos de características uniformes cujos resultados reprodutivos não produzem variações muito amplas a nível de qualidade das aves. Significa isto que entre gerações sucessivas a qualidade do efectivo se mantém e melhora progressivamente.
Um dos maiores inconvenientes desta situação é que criadores menos experientes (e não só) são levados a acreditar que só podem melhorar as suas aves adquirindo exemplares de linhas melhores chegando em alguns casos a substituir totalmente o seu efectivo o que pode trazer surpresas (normalmente menos boas que más!!) Não é de todo recomendável dispersar demasiado a base genética das nossas aves sob pena de podermos obter gerações com indivíduos demasiado desiguais tanto para melhor como para pior. Devem os criadores de exóticos olhar para os esforços levados à cabo na selecção e apuramento, ao longo de vários séculos, pelos criadores de canários de linhas altamente individualizadas para compreender este aspecto.
Traçamos primeiro o nosso objectivo em relação às linhas que pretendemos, a espécie essa está já escolhida - por exemplo, o diamante-gould. Quais as hipóteses possíveis?
Temos linhas clássicas, múltiplas variações de cabeça e corpo. Interessa acima de tudo perceber que se pretendemos aves complexas como os goulds-brancos (combinação extrema) isso obriga a produzir aves que são ao mesmo tempo várias mutações num só, neste caso amarelo, azul, peito branco e cabeça preta. Para podermos melhorar esta linha de brancos teríamos teoricamente de dispor de linhas de cada uma das mutações em separado. Isto se considerarmos que mutações desta natureza envolvem factores de cada mutação o que torna a classificação da ave muito mais minuciosa ao nível dos standards exigidos. Um bom prateado deverá ser ao mesmo tempo uma ave que exiba as características de um bom azul ( anivel de redução lipocrómica) e um bom amarelo ( diluição uniforme) além do exigível em conformação, tamanho etc (mais forte nas linhas clássicas).
Aproximemos pois um factor de cada vez partindo dos clássicos. (O processo para a obtenção dos brancos em acasalamentos sucessivos partindo de normais de linha azul e amarela está descrito na revista ornitóila AAP nº26 e no qual me vou basear).
Sabemos à partida que cada mutação apresenta certas características genéticas segundo esta lista (As letras demonstram a simbologia genética que adoptei para as mutações):
Dominantes
Cabela vermelha (ligado ao sexo) - V
Verde - N (normal)
Peito roxo - R
Co-Dominantes
Factor Amarelo ou diluição (ligado ao sexo) - A
Recessivos
Cabeça Preta (ligado ao sexo) - P
Azul - n (recessivo para Verde)
Peito branco - b (recessivo para Roxo)
Cabeça Laranja (livre, recessivo para fenótipos Cabeça Preta, dominante sobre V)
O processo base significa partir de um azul e um amarelo puro (dupla diluição) na primeira geração. Uma vez que o amarelo se apresenta ligado ao sexo a escolha óbvia é optar por um macho amarelo, uma vez que obteremos assim todas as fêmeas amarelas e machos portadores (pastéis). O acasalamento adequado seria com uma ave de linha azul. Uma vez que pretendemos uma combinação final com fenótipo peito branco e cabeça preta devemos logo aqui pensar nessa situação. Uma vez que ambos estes factores são recessivos escolheremos à partida aves de cabeça preta e peito branco garantindo assim que estes dois factores não invalidam em gerações seguintes a escolha de um dada ave que surgisse como peito roxo ou cabeça vermelha. A opção por peito branco pretende ainda facilitar a distinção dos amarelos em factor simples e duplo uma vez que apenas machos de peito branco demonstram clara e totalmente o factor amarelo duplo. A opção por cabeça preta eçimina à partida também parte da dificuldade de selecção de linhas de aves com cabeça vermelha cujo standard de exposição é mais exigenteem julgamento. Poderemos mais tarde, uma vez melhorada a linha original de cabeça preta alargar esta a individuos de cabeça vermelha.
Embora seja perfeitamente lógico que se possível deveríamos partir logo de um macho amarelo portador de azul (poupando assim uma geração) sigamos então o esquema proposto no referido artigo:
ANO I
Macho : AmareloFD, Peito Branco, Cabeça Preta
Fêmea : Azul, Peito Branco, Cabela Preta
Usando a notação genética simplificada atrás indicada teríamos:
M: ZAP ZAP bb
F: ZPW nn bb
(z e w indicam os cromossomas sexuais)
Uma tabela de cruzamento mendeliano é suficiente para resolver estes casos e, julgo simples de compreender:
Femea|Macho
ZAPb
ZAPb
ZAPb
ZAPb
Z Pnb
ZAP ZPn bb
ZAP ZPn bb
ZAP ZPn bb
ZAP ZPn bb
Z Pnb
ZAP ZPn bb
ZAP ZPn bb
ZAP ZPn bb
ZAP ZPn bb
Wnb
ZAP Wn bb
ZAP Wn bb
ZAP Wn bb
ZAP Wn bb
Wnb
ZAP Wn bb
ZAP Wn bb
ZAP Wn bb
ZAP Wn bb
Note-se que esta representação é tecnicamante incorrecta uma vez que deveria ser representado o gene verde normal que está presente nas aves de factor amarelo ou azul, quando na ausência do gene mutado, contudo a omissão deste factor facilita a compreensão e leitura do quadro. Obtemos assim:
50% machos pastéis, cabeça preta, peito branco portadores de azul (ZAP ZPa bb)
50% fêmeas amarelas, cabeça preta, peito branco, portadoras de azul (ZAP Wa bb)
ANO II
Cruzando estas aves obtemos imediatamente na geração seguinte 12,5% fêmeas brancas, no entanto a dificuldade do cruzamento de duas aves portadoras está na distinção dos descendentes normais portadores (50%) e normais puros (25%), uma vez que fenotipicamente estes são idênticos. Se considerarmos que os recessivos são visíveis eliminamos uma das classes e passamos a 66% de normais portadores e 33% de normais puros, mesmo assim isso pode ser a maior falha caso de conserve uma ave supostamente portadora que mais tarde se verifica não o ser, perdendo-se assim tempo!!
Esta situação faz com que considere preferível alterar o esquema de cruzamento proposto como primeira hipótese sendo mais vantajoso cruzar do segundo modo:
M: Pastel, Cabeça preta, peito branco portador de azul (produzidos no ANO I)
F: Amarela, azul, Cabeça preta peito branco = branca (produzidas ANO II)
Não só este cruzamento permite acelerar a obtenção de machos brancos puros (12,5%) como permite a obtenção de prateados (12,5%) aliando a isso a principal vantagem de não deixar dúvidas sobre a situação da mutação azul em cada ave uma vez que usando uma fêmea azul TODOS os filhos serão azuis ou portadores.
Outra hipótese também recomendável seria o cruzamento seguinte:
M: Pastel, Cabeça preta, peito branco portador de azul (produzidos no ANO I)
F: Azul, Cabeça preta, peito branco
Daqui poderemos obter fêmeas brancas e machos pasteis, todos eles azuis ou portadores de azul (50:50).
As características destas mutações obrigam a alguns cuidados na escolha dos cruzamentos. O leitor poderá a partir daqui propor outros cruzamentos possíveis uma vez que em gerações posteriores a tendência é aumentar a percentagem de prateados e brancos produzidos, uma vez que aumentamos cada vez mais a frequência dos genes recessivos azuis na descendência. Recordemos aqui que ao fixarmos o nosso trabalho em indivíduos de cabeça preta e peito branco eliminámos à partida dois factores recessivos, facilitando assim o trabalho selectivo.
Devemos ter grande atenção á conformação das aves e sobretudo à sua corpulência e plumagem uma vez que como muitos saberão o cruzamento sucessivo de aves amarelas parece alterar a plumagem dos indivíduos tornando-a mais fraca. Do mesmo modo o cruzamento excessivo de indivíduos de linha azul contribui para a diminuição da qualidade destes.
Este assunto importa ser referido, uma vez que não é resultado directo do cruzamento de recessivos nem esse aspecto deve ser apresentado como algo a evitar em todas as situações, uma vez que não é verdade que assim seja. O problema principal das mutações recessivas está ligado não à mutação em si mas a conjuntos de genes de efeitos menores geralmente em ligação absoluta com o gene mutado e que são sempre passados juntamente com este. A frequência com que estes genes podem ser separados é muito reduzida o que, após cruzamentos recessivos consecutivos, aumenta rapidamente a sua frequência gamética. Uma vez que são passados de ambos os progenitores (visto estes serem recessivos) as hipótese de as crias não os receberem são cada vez menores dai a necessidade de alternar com cruzamentos a indivíduos normais e portadores para melhorar as características da nossa linha.
Um dos outros pontos importantes para percebermos e aceitarmos as leis da genética envolve a matemática, nomeadamente a área de estatística. Ao indicarmos que um cruzamento produz 12,5% de indivíduos brancos isso não quer dizer que a proporção seja uniforme ao longo do tempo, mas sim que a tendência é de que em cada 100 crias produzidas 12 sejam brancas ao reduzirmos estes valores para produções aceitáveis por casal deparamos rapidamente que em 25 crias (seria muito bom mesmo assim…) apenas 3 serão brancas ou mais realista seria dizer que que em 10 crias apenas 1 será branca… Percebe-se aqui porque tantas vezes duvidamos da genética das nossas aves quando não obtemos os resultados que desejamos. É preciso acima de tudo paciência e preserverança. Caso uma determinada geração não produza o resultado esperado escolheremos as aves de melhor nível para a época seguinte tentando de novo, possivelmente com melhores hipóteses estatísticas de sucesso.
Outra particularidade interessante da genética dos goulds (além de serem aves de pigmentação verde o que não é muito normal fora do grupo dos psitaciformes) é o facto de apesar de a segregação dos genes que controlam a cor de cabeça, peito e dorso ser independente estes interagem entre si o que se justifica no modo como actuam sobre a pigmentação da ave. Alguns dos pigmentos responsáveis pela coloração das várias zonas são comuns, pelo que quando um deles é afectado isso pode afectar outras zonas do corpo. Isto sucede com o factor amarelo (diluidor de eumelanina) que afecta a coloração da cabeça preta e com o factor azul que afecta a coloração vermelha e laranja alterando a capacidade refractora de luz da plumagem (mas não as eumelaninas) Também o peito branco exerce acção sobre o dorso levando a que indivíduos diluidos apenas demonstrem uma diluição total do dorso (amarelos factor duplo ou fêmeas factor simples) quando em conjunto com o peito branco.
Estas particularidades da genética desta ave demonstram claramente que, não sendo complicada de trabalhar devido à segregação independente dos factores, a selecção de goulds exige do criador alguma dedicação e especial minúcia na preparação e planeamento dos seus casais. Torna-se por isso importante manter registos apurados das criações, fenótipos dos pais e esperar sobretudo até ao terceiro ano de criação para que se possa conhecer de modo mais completo as nossas aves e evitar ou confirmar surpresas. Antes dessa altura não é na minha opinião minimamente desejável inserir constantemente indivíduos de origem genética diferente uma vez que irão destabilizar o equilibrio genético que pretendemos atingir o mais rapidamente possivel, fixando nas nossas aves as caracteristicas mais vantajosas.
O controle dos casais pode ser feito da forma mais simples bastando para isso uma folha dividida em quadriculas onde inserimos o nº da gaiola, dados do macho e fêmea e crias produzidas. Aqui interessa sobretudo pode indicar a cor de cabeça dorso e peito dos pais para depois a comparar com os filhos e netos. No fim da época e antes de decidirmos sobre quais as aves a conservar para reprodução estes dados são de especial importância para basear a nossa decisão. Devemos ter especial atenção caso se usem amas para evitar misturas de ninhadas.
Espero que esta informação possa ser útil para outros criadores nas suas decisões e tenha ajudado a compreender parte da genética destas maravilhosas aves.
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MensagemAssunto: Genética dos Diamantes de Gold    Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 11:15 am

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Pontos de acção da genética
Nesta espécie existem 3 zonas distintas todas elas afectada por diferentes genes o que por um lado facilita as coisas, mas complica o trabalho necessário para as combinar.
Temos a cabeça que pode ser vermelha, preta ou laranja (erradamente denominada amarela ,pois uma vedadeira mutação amarela está agora a ser desenvolvida). As combinações em que esta zona surge branca ou cinzenta (vulgar nos prateados) são geneticamente indivíduos de cabeça preta. O corpo (costas) é na variedade normal verde existindo mutações amarelas e azuis, que podemos combinar para obter prateados e argentes. Por fim o peito pode ser roxo ou branco.
Geneticamente todas estas acções são independentes (ou quase...). Vejamos cada um dos factores existentes por zonas:
Cabeça
Vermelho - Dominante sobre o preto e ligado ao sexo.
Preto - Ligado ao sexo. Recessivo para o vermelho mas dominante sobre o amarelo.
Laranja - Recessivo autossómico para o preto mas epistático sobre o vermelho.
Peito
Roxo - Dominante
Branco - Recessivo
Corpo
Verde - Dominante
Amarelo - Codominante ligado ao sexo
Azul - Recessivo
A cabeça merece uma análise mais profunda que será feita mais adiante. Em relação ao corpo é fácil perceber como funcionam as coisas. A variedade selvagem é verde, como o amarelo é codominante ligado ao sexo apenas os machos podem ser portadores (pastéis). Neste caso a cor das costas é um verde claro pois o amarelo vai diluir esta zona. As fêmeas ou são amarelas ou normais. Todos os filhos de uma fêmea amarela com um macho normal serão pastéis e as filhas normais. Num casal macho pastel e fêmea normal teremos todas as crias amarelas como fêmeas e alguns machos pastéis. Um macho pastel com uma fêmea amarela produzem amarelos de ambos os sexos e pastéis. Dois amarelos só produzem amarelos.
O azul é recessivo e portanto a ave tem de receber o gene azul de ambos os pais. Os verdes podem ser portadores de azul e os azuis que forem combinados com o gene amarelo vão ficar mais claros devido ao amarelo ser co-dominante. Um macho azul pastél é chamado de "argenté" pois a sua coloração é um bege claro e um macho azul amarelo é um prateado. Os brancos são fruto da combinação complexa de pratas com azuis de cabeça preta (fenótipo cabeça branca) amarelos de peito branco.
Em relação ao peito o roxo é dominante e o branco recessivo.
As variedades mais espectaculares são os prateados e os brancos, mas para isso temos de combinar os vários factores no mesmo pássaro. Isso requer muitas contas e um bom conhecimento da genética das aves com que trabalhamos. Claro que haverá criadores que defendem os contrastes das linhas clássicas com toda a sua razão!! Mas a combinação dos diversos factores até à produção de indivíduos brancos ou prateados é muito intressante e produz aves de grande valor genético.
Existem já algumas novas mutações, mas são raras, nomeadamente os inos e factores de diluição e escurecimento, pelo que sei muito pouco sobre estas para as descrever. De qualquer modo deve demorar no mínimo uns anos até que quem as tem demomento se "farte" e deixa sair uns quantos até Portugal!
 
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Acção bioquímica na formação da cor da cabeça
A melanina é o único pigmento presente na coloração da cabeça em Goulds de cabeça preta. A Cantazatina (um beta-caroteno) é o único responsável pela cor vermelha, enquanto que um alfa-caroteno é determinante da cor laranja.
Podemos ver que os vermelhos e amarelos são totalmente distintos e não uma diluição da mesma cor vermelha como por vezes se pensa. O processo bioquímico assenta em pigmentos totalmente distintos. Também a própria estrutura das penas é diferente em aves de cabeça preta, vermelha e amarela, nomeadamente pela redução das barbelas nas cabeças vermelhas e amarelas o que pode indicar a presença de um segundo gene em ligação absoluta com estes que também afecta este factor. A acção genética por detrás das diversas cores de cabeça prende-se com a capacidade de determinados genes de desviarem a produção de pigmentos responsáveis pela formação de uma destas cores. Isto é particularmente evidente no caso da cabeça laranja que é obtida por uma transformação dos pigmentos da cabeça vermelha, daí que o gene para vermelho também tenha de estar presente.
 
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Mecanismos genéticos da cor da cabeça em Diamantes-Gould
A cor da cabeça nestas aves pode apresentar 3 tipos : vermelho, preto e amarelo.
A explicação completa dos mecanismo que a controlam é demasiado extensa pelo que apenas se apresenta uma breve noção. No capítulo referente a génetica são explicados alguns termos e mecanismos básicos de transmissão genética. O interacção das diferentes zonas torna o cálculo genético mais complexo para esta espécie uma vez que temos de considerar sempre as diversas áreas como uma parte da combinação final. Esta tarefa é muito facilitado pelo uso de um calculador genético para diamantes-Gould.
A cor da cabeça está dependente, assim como a do corpo, da constituição genética da ave (conjunto dos seus genes). Quando do acasalamento e da fertilização cada progenitor passa metade da sua informação genética (que têm em duplicado) à cria. Como os pais podem ser geneticamente diferentes a cria terá um fenótipo (manifestação da constituição genética) que resulta do modo como as duas metades recebidas dos pais actuam entre si. Neste caso específico o gene que têm a ordem para cabeça vermelha domina o da cor preta, mas o preto domina o laranja ao mesmo tempo que o laranja "domina" (na realidade esconde...) o vermelho. Parece confuso, mas na verdade não é.
O genes para vermelho e preto estão nos cromossomas sexuais, nomeadamente no cromossoma Z. Nas aves o sexo é determinado por um par de cromossomas Z e W, fêmeas são ZW e machos ZZ.
Assim, nos machos existem dois locais disponíveis para estes genes ligados ao sexo, o que faz com que a transmissão seja semelhante aos caracteres autossómicos. Nas fêmeas por seu lado existe apenas um local e qualquer alelo presente, mesmo que recessivo, é o que irá ser expresso no fenótipo.

A transmissão da cor da cabeça nos Goulds é mais simples de perceber assumindo a cabeça preta como o fenótipo normal e estudando o efeito da presença dos outros genes para vermelho e amarelo.

Através deste processo é possível descrever todas as combinações sem acrescentar o problema da hereditabilidade da cabeça preta.

Assim sendo, uma fêmea de cabeça vermelha só tem um gene vermelho pois só tem um cromossoma Z, mas um macho pode ter um gene vermelho e um gene preto ao mesmo tempo (um em cada cromossoma Z). Como o vermelho domina o preto este macho tem cabeça vermelha. Uma fêmea que tenha um gene para o preto tem de ter cabeça preta porque só tem um cromossoma Z, enquanto que um macho de cabeça preta tem de ter dois genes de preto, um em cada cromossoma.
Até aqui ainda é simples porque estes genes estão no mesmo cromossoma. O laranja por sua vez não está nos cromossomas sexuais, mas sim nos autossomas. Funciona como o preto, são precisos dois genes laranjas para se mostrar, mas, além disto, como o preto domina o laranja é preciso que esteja também presente pelo menos um gene vermelho nos cromossomas sexuais. Isto é, só aves de cabeça vermelha pura(ou portadoras de preto) poderão ter crias de cabeça laranja (ou um cabeça preta desde que cruzado com outro de cabeça vermelha). Neste caso o laranja vai esconder o vermelho mas precisa que este esteja presente para dominar o preto. Uma ave de cabeça preta pode ser portadora de amarelo mas nunca o mostra. Isto acontece porque é preciso que o gene vermelho desvie a produção de pigmento de preto (eumelanina) para vermelho (beta-caroteno) para que o laranja possa levar à produção da cor laranja (alfa-caroteno)
Isto tudo faz com que os resultados obtidos com as cores vermelhas e preto afectem directamente a expressão do laranja e estejam dependentes do sexo dos progenitores e crias.
Muita das dificuldades em perceber correctamente este processo resulta de se esperar e trabalhar este factor como uma transmissão normal com hereditabilidade clara, o que não é verdade. Neste caso o mais fácil para percebermos rapidamente como funciona é a comparação ao jogo do pedra, papel e tesoura. O preto domina o laranja, mas o vermelho domina o preto, no entanto o laranja domina o vermelho.
A cabeça preta é o fenótipo mais abundante no estado selvagem. Na realidade as populações selvagens com diferentes colorações de cabeça formam sub-espécies por habitarem diferentes zonas do continente australiano o que dificulta o cruzamento entre elas e assim permitiu fixar os respectivos genes. Alguns autores assumem portanto a cabeça preta como uma ausência de genes modificadores da cor da cabeça. É herdada como um gene recessivo ligado ao sexo.
O vermelho é um gene ligado ao sexo dominante sobre o preto. Os machos de cabeça vermelha podem ter 1 gene vermelho (vermelhos FS) ou 2 (vermelhos FD). Caso não tenham nenhum são de cabeça preta. Como estes genes estão no cromossoma Z a fêmea pode apenas ter um gene vermelho ou preto, nunca um de cada como os machos.
Assim, uma fêmea de cabeça vermelha tem só um gene de cabeça vermelha e porque o seu cromossoma Z é sempre passado aos filhos macho (que recebem o outro cromossoma Z do pai), todos os machos filhos de uma fêmea de cabeça vermelha terão cabeça vermelha, excepto se herdarem também dois genes autossómicos para cabeça laranja.
Uma das regras é que fêmeas de cabeça vermelha produzem sempre filhos de cabeça vermelha ou amarela. O inverso significa que machos de cabeça preta têm de ter mães de cabeça preta. Machos de cabeça vermelha podem produzir filhos de qualquer umas das três cores, dependendo da fêmea com que os acasalemos e de serem ou não portadores de laranja.
A cabeça laranja resulta da interacção de um conjunto de genes com os determinantes de cabeça vermelha ou preta. É transmitida como um gene recessivo autossómico pelo que requer dois alelos para ser visível. Além disso, como o preto domina o laranja também necessita que exista pelo menos um gene vermelho nos cromossomas sexuais do indivíduo. Daqui podemos calcular que crias de casais de cabeça laranja podem ser de cabeça preta, embora sejam todos fêmeas (se o macho for vermelho FS), ou todos de cabeça laranja se o macho for vermelho FD.
Ambos os sexos podem ser portadores de laranja sem isso ser visível. Apenas nos cabeças pretas se pode distinguir os portadores de dois genes amarelos pois estes têm a ponta do bico amarelada (no entanto está escondida pelo preto).
 
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Cálculo das descendências
Nas tabelas seguintes estão as previsões do resultado do cruzamento de diversas cores de cabeça.
A primeira tabela mostra todos os genótipos possíveis e respectivos fenótipos. A ausência do gene vermelho (V) é interpretada como a presença do gene preto no mesmo locus. Das 9 combinações possíveis seis são fêmeas e os três genótipos com dois genes para vermelho são machos. O amarelo é representado como a.
Cada genótipo tem um número (1-9) descrevendo o sexo, fenótipo, contagem de genes e genótipo.
Na tabela 2 estão os resultados dos cruzamentos dos tipos de genótipos descritos na tabela 1 com os números de 1 a 9. Estão listados os nove genótipos possóveis para os machos na coluna da esquerda e os seis possíveis para as fêmeas no linha do topo.
Lendo os valores na intersecção ao longo da linha dos machos, a parte de cima tem os genótipos para os machos e a de baixo para as fêmeas, representados segundo os mesmos números da tabela 1.
Tabela 1
 FenótipoSexoVVaaGenótipo
1PretoM/F----Preto
2PretoM/F--1-Preto/Amarelo FS
3Preto/AmrM/F--11Preto/Amarelo FD
4AmareloM/F1-11Amarelo/Vermelho FS
5AmareloM1111Amarelo/Vermelho FD
6VermelhoM111-Vermelho/Amarelo
7VermelhoM/F-11-Vermelho FS/Amarelo
8VermelhoM11--Vermelho FD
9VermelhoM/F-1--Vermelho FS
 
Tabela 2

Fêmea
 Sexo Crias
1

2

3

4

7

9
Macho
1

M

1

1,2

2

7

7,9

9

1


1

1,2

2

2

1,2

1

2

M

1,2

1,2,3

2,3

4,7

4,7,9

7,9

2


1,2

1,2,3

2,3

2,3

1,2,3

1,2

3

M

2

2,3

3

4

4,7

7

3


2

2,3

3

3

2,3

2

4

M

2,7

2,3,4,7

3,4

4,5

4,5,6,7

6,7

4


2,7

2,3,4,7

3,4

3,4

2,3,4,7

2,7

5

M

7

4,7

4

5

5,6

6

5



 4,7

 4


4,7 


6

M

7,9 

4,7,9 

4,7 

5,6 

 5,6,8

 6,8

6


7,9 

4,7,9 

4,7 

4,7 

4,7,9 

7,9 

7

M

1,2,7,9 

1,2,3,4,7,9

 2,3,4,7

4,5,6,7 

4,5,6,7,8,9 

6,7,8,9 

7


1,2,7,9 

1,2,3,4,7,9 

2,3,4,7 

2,3,4,7 

1,2,3,4,7,9 

1,2,7,9 

8

M

9

7,9

7

6

6,8

8

8


9

7,9

7

7

7,9

9

9

M

1,9

1,2,7,9

2,7

6,7

6,7,8,9

8,9

9


1,9 

1,2,7,9 

2,7 

2,7 

1,2,7,9 

1,9 
 
Como usar a tabela 2
Partindo de genótipos conhecidos para os pais podemos obter os possíveis resultados através da interseção das linhas, caso não se conheça os genótipos dos pais pode-se saber um pouco mais trabalhando ao contrário e vendo possíveis genótipos para os fenótipos dos filhos.
Espero que esta informação possa servir de ajuda a todos aqueles que como eu tentam establecer linhas puras de reprodutores nesta e noutras espécies e demonstre a importância da genética na avicultura para uma correcta selecção e acasalamento.
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 11:17 am

Este site do Ricardo está muito completo apara quem cria exiticos australianos e africanos tem dicas muito boas fixe 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 12:01 pm

Nem mais ,por isso coloquei os conteudo dos links que postás-te aqui ,para uma rápida consulta
Thanks
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 12:06 pm

Na boa amigo , do que precisares de exoticos diz que tenho algumas coisas ....
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 1:04 pm

Seria bom mandares links que depois recolocarei os conteudos ,ora aqui fica uns videos do ninho de Golds


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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 1:28 pm

Fica ai um link de um calculador genetico para ires brincado ...http://www.gouldianfinches.eu/sk/geneticka-kalkulacka/portugese/
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 4:43 pm

Muito bom e completo...fixe 
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MensagemAssunto: Re: Exóticos     Exóticos  EmptyQua Set 25, 2013 10:22 pm

Muito bom mesmo

kaci fixe 
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MensagemAssunto: MUTAÇÔES DIAMANTES -MANDARINS     Exóticos  EmptyQui Jul 02, 2015 9:36 pm

Bem e uma catrefada delas ,sem dúvida belas mutaçôes
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É que isto tem medidas
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Com topete ,brutal jola
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