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  LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA

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MensagemAssunto: LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA    LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA EmptyTer Jan 21, 2014 8:36 am

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Á aqui um senhor que adora Lizards ,este tópico é pra ele

LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA



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LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA



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Boletim informativo nº 13 – Janeiro 2014

Autor: Carlos Almeida Lima / Juiz OMJ
Colaborador :Prof. Tito Costa - Criador Brasileiro de Lizard
Colaborador: Pedro Boavida

Editorial


Terminada a época de criação do ano 2013 vamos iniciar o ano de 2014, o LCCP deseja a todos os aficionados sucesso e que este ano seja melhor que o anterior sem a austeridade que nos foi imposta pelo Governo, que atingiu os vencimentos das famílias portuguesas.

Os nosso sinceros votos de um 2014 repleto de êxitos da ornitologia Portuguesa.

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Sumário

Entrevista com o Professor Tito Costa ( criador de Lizard ) - Brasil
Como analisar o canário vermelho mosaico ( tipo 2)
Sabia que ...
O que é o factor de refracção
Aves de África ( Angola)



Entrevista com o Professor Tito Costa ( criador de Lizard ) - Brasil

Olá Prof. Tito.
Poderia se apresentar?
Sem duvida.
Meu nome é Berenilton Tito Costa, meus amigos me chamam de Tito;
Sou Historiador e trabalho leccionando na Secretaria de Educação do Rio de Janeiro.
Sou criador da Raça Lizard, anilho pelo Clube Rio Ornitológico, uso o sufixo Canaril di Zaion-Rio e possuo o numero FOB/FC-022

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Tenho meu canaril no terraço de minha residência, que fica no Município de Duque de Caxias, RJ
Meus contactos: 055-21-97348141
Email.: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

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Fale um pouco de você e como teve contacto com os canários.
Sou um pai de família, tenho três filhos muito queridos: Ojana que está terminando a Universidade de Biologia, Benhur Gabriel estudando electrónica a nível técnico e meu filho caçula Caio de seis anos. Minha esposa é advogada e eu trabalho como professor na rede publica estadual e partícula no mesmo município em que moro. Trabalho em cinco escolas para formar uma renda que me permita ao menos dar um pouco de dignidade e conforto a minha família e consiga alimentar meus canários.

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Não tenho uma lembrança muito nítida de quando comecei com os bichos, sempre tive um ou outro animal desde a minha mais tenra infância. Criei Cães da raça Mastino Napoletano, onde conquistei todos os títulos possíveis a um criador. Mas, os canários, veio junto ao meu velho pai, este sempre foi passarinheiro, e na primeira oportunidade que tive estava criando os meus. No início eram os mestiços (Pé duro) depois vieram os de cor, até que em uma reunião de nosso clube, alguns amigos muito especiais como Reis, Alvaro Blasina, Seu Luiz Antônio e Luiz Fernando me falaram do Lizard. Era uma estratégia de nosso clube ter criadores especializados em cada raça. Quando vi essa raça pela primeira vez ,parecia um sonho, era exactamente o que procurava, uma raça com todas as dificuldades para se criar com qualidade. Estava ali o desafio que buscava como terapia ocupacional, devido a minha grande carga laboratorial.

Como foi esse início com os Lizard’s?

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 Muito difícil, comprar exemplares até que foi fácil, mas quando se começa com seriedade uma coisa, se estuda, rapidamente nos tornamos críticos, e foi justamente o que fiz. Em um belo dia, olhei para o meu plantel e percebi que não criava o bom Lizard, daquele dia em diante comecei uma árdua busca com criadores e linhagens para formar o Lizard como idealizava. No Brasil existe poucos criadores sérios da raça, muitos a criam com fins comerciais outros para conquistar títulos ajudando outras raças, etc. Quando consegui um plantel satisfatório, ganhei de presente, isso mesmo de presente, cinco exemplares europeus. Foi o meu amigo de clube Sr Luiz Fernando em uma de nossas reuniões que me presenteou os bichos de linhagem italiana do criador Giorggio Massarutto (o mesmo que foi campeão mundial em Portugal) alertando-me que os canários portavam uma bactéria e que não conseguira criar. Aceitei o desafio e dos cinco apenas uma fêmea (a melhor, graças a Deus) me deu quatro filhotes, quando acasalei com um Campeão brasileiro, desses quatro pulverizei o sangue e hoje tenho uma linhagem homogénea que me dar segurança suficiente para ir em frente.

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Quantos exemplares tem?

Eu crio a série completa: Os clássicos, Amarelos (dourados), Intenso e nevados (prata) os fundo branco (blue) e os fundo vermelho (Red-Lizard). Esse ano pretendo formar entre trinta a cinquenta casais, vai depender de alguns ajusteis que ainda preciso fazer em meu canaril.

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Você leva seus Lizard’s aos campeonatos?

Sim, é uma boa vitrina para se ver como está o nosso trabalho. É somente comparando que nos tornamos críticos de nosso próprio plantel. Exercitamos o olho, é fundamental para o criador de qualquer raça ou cor ter um olho apurado para ver qualidades e defeitos. Aqui no Rio de Janeiro desde que comecei competir em meu clube que sou o seu representante principal da raça. Já no campeonato nacional ainda não obtive a classificação que busco. O nosso campeonato nacional é gigantesco e muito competitivo.

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Como é a criação de Lizard no Brasil?
São poucos os criadores de qualidade e menor ainda, os que dominam a raça. Somente recentemente foi que iniciou um dialogo entre os juízes e criadores da raça.

Era uma rotina julgarem erroneamente o Lizard. Lembro-me que em 2008 um grupo de criadores se reuniram no campeonato e os bichos que nos chamaram a atenção não eram os mesmos que os juízes pontuaram bem. Existe uma distancia na interpretação do padrão entre juízes e criadores que já está diminuindo. Recentemente, cerca de uns cinco anos, a raça deu um salto de qualidade, graças aos debates em fóruns e comunidades da we, temos uma comunidade do lizard no Orkut: . [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] com mais de mil membros.

Nosso plantel ainda é pequeno, se comparar-mos ao tamanho continental de nosso país e uma população margeando os 200 milhões de habitantes, apresentamos apenas cerca de 250 exemplares na nacional, e estamos com expectativa para 2012 chegarmos com 500 exemplares da raça, assim ela estaria ocupando um lugar de maior destaque. A meu ver, no fenótipo ainda estamos muito distante dos europeus, principalmente na forma, tamanho e marcação de peito. Nos outros itens do padrão estamos avançando com rapidez. O que tem muito dificultado nosso aprimoramento genético, são as leis proibitivas do Brasil para importação de pássaros, desde a famigerada gripe aviaria que assolou a Ásia, que as barreiras sanitárias se tornaram um empecilho quase intransponível.

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Vocês conhecem a criação de Lizard de Portugal?

Sem duvida, Portugal tem um lugar de destaque a nível mundial. Criadores como Paulo Alegria, Manoel Murias e Carlos Lima, entre outros que não lembro-me agora, honram a terra lusitana. São pessoas sérias, conhecedoras da raça e possuidoras de planteis de respeito com altíssima qualidade. Espero retornar a Portugal (fiz cursos na Universidade de Coimbra) ´para poder visita-los e aprender com eles .Eu particularmente gosto muito do tipo de Lizard português.

Tem o Lizard Canário Clube de Portugal (http://lizardcanarioclubeportugal.blogspot.pt/)


Você mesmo cuida dos Lizard’s.?
Sim, ninguém mexe. Dedico-me cerca de uma hora por dia a eles, geralmente ao amanhecer antes do trabalho. A época de cria coloco acendedores de lâmpadas e levanto-me mais cedo, pois os cuidados nessa época são bem maiores. Somente nos finais de semana, na folga do trabalho, que faço os procedimentos que demandam maior tempo.

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Como é a sua alimentação?
Canários são granivoros, portanto faço questão de manter uma boa mistura de sementes, contendo como base o Alpiste. As outras sementes como Linhaça, Perilla, Colza, Chia, Niger, Nabão, Senha e Aveia vou dosando conforme a época, pois as necessidades são diferentes. Uso um composto de carvão mineral, argila, farinha de ostra e grãos de areia disponível. Uso, também farinhada enriquecida com nutrientes que coloco de acordo com a época.

Você usa algum nutriente extra?
Sim, a tecnologia hoje deve ser usada ao nosso favor. Eu aqui uso Spirulina, Luteina, Zeaxantina, Cantaxatina, Propolis em pó,levedo de cana, Pró e Pré biótico, óleo de peixe e substrato de uma planta dos andes que estou fazendo as primeiras experiências.

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Como faz o controle de doenças?

Aqui fazemos um rigoroso controle sanitário. A cada trimestre recolhemos amostras e fazemos exames. Trabalhamos preventivamente, vacinamos contra Bolba Aviária, uso semestralmente uma medicação contra Coccidiose, vermifugo e Ivermectina. Medicação muito raramente, pois, a meu ver, ganhei muito em qualidade de vida dos Lizards quando aboli o uso de medicamentos, principalmente antibióticos. Meu numero de óbitos é muito baixo e doenças são raras. Mas o controle sanitário a higiene e a boa alimentação tem de ser levado muito a sério.

Como faz a limpeza do Canaril?
Não basta fazer um controle de sanitário contra vírus, fungos, germes e bactérias sem uma boa higienização do local de criação. Então faço da seguinte forma: uso conjuntos de gaiolas para cada época, assim a cada seis meses eu as troco, fazendo uma rigorosa limpeza com produtos bactericidas. O canaril é higienizado semanalmente a base de cloro e produtos bactericidas. As grades das gaiolas, também uso dois jogos, troco-as semanalmente e submerso elas em água com cloro, lavando-as após 24h. Troco os poleiros mensalmente e lavo todos os comedouros trimestralmente e os bebedouros uso dois jogos onde lavo e higienizo a cada quinze dias

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É verdade que a pigmentação do Lizard é uma das coisas mais difíceis na raça?
Sim. Acredito que isso seja uma limitação a novos criadores, pois até você dominar a raça as frustrações são grandes.

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Como faz com os seus?

Vamos por partes: Pigmentar bico, pernas e unhas, tem de se ter uma boa genética, a selecção no plantel tem de ser seria, com isso podemos potencializa-las com banhos regulares de sol nos primeiros sessenta dias de vida, depois somente com moderação. Usamos uma planta nacional (Erva de passarinho) na alimentação, entramos com omega 3 e 6 através das sementes de Chia e vitamina E, através do óleo de peixe. Para as penas, usamos uma composição de Luteina com Zeaxantina para pigmentar a cor amarela e nos de fundo vermelho usamos a Cantaxatina, ambas com dosagem de 10 gramas por quilo de farinhada. Ainda adicionamos aos vermelhos gordura animal na mistura para um melhor aproveitamento da cantaxatina. No período de mudas de pena, deixamos o canário com iluminação reduzida, pois na penumbra a muda ocorre de maneira mais salutar, satisfatória e a qualidade das penas se desenvolve em sua plenitude. Mas, volto a destacar, sem genética, esse manejo tem pouco efeito.

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Que conselho você daria aos novos?

Isso é muito difícil de se fazer, dizer o que os outros devam fazer é muito complicado. Mas diria que para tirar o máximo proveito do hobby, faça aquilo que seu coração pedir. Escolha com muito critério seus primeiros exemplares, visite o maior numero possível de criadores, frequente exposições, converse com juízes, idealize o tipo de Lizard que pretende criar e forme uma linhagem. Perde-se muito tempo comprando bichos de linhagens diferentes e misturando-as. Mensure tudo, desde as despesas a etologia dos bichos, faça um controle genético rigoroso, siga sua intuição na formação dos casais, seja paciente, persistente e saiba esperar, uma hora o resultado vem.

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Alguma consideração final?

Fiquei muito lisonjeado com o convite.
Parabéns  aos amigos lusitanos pelo blog dedicado ao Lizard e qualidade da canaricultura portuguesa. Quero deixa-los a vontade para perguntas e questionamentos, meu endereço está disponível no inicio dessa entrevista e será, sempre, uma satisfação atende-los em nosso singelo canaril.

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Abraços a todos, e em particular, aos meus ancestrais da Serra da Estrela, de onde veio a minha saudosa avó, que deixou-me herdado uma persistência peculiar aos navegantes portugueses tão bem descrita por Camões, além é claro do prazer em saborear uma boa comida típica de Portugal a acidez do azeite e o sabor do vinho

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Fotografia : Sr. Tito Costa



[b]Em nome do LCCP agradecemos ao Prof. Tito Costa a amabilidade por ter participado como colaborador do nosso boletim informativo.




Como analisar o canário vermelho mosaico (tipo 2)
                                                                        

Embora existam diferenças fenótipicas entre os machos e as fêmeas, no que se refere às áreas de manifestação lipócromicas, as características essenciais a saber são :

*A cor
*Desenho
*Contraste
*A cor :  encontra-se nas regiões de actuação do lipócromico , a analise da variedade devendo obedecer o mesmo critério, definido para os exemplares de cor intensa :

a) Teor qualitativo (pureza)
b) Teor quantitativo
c) Uniformidade ( Homogenidade)

Desenho : É um elemento fundamental devendo a ave apresentar zonas de actuações lipócromicas conforme o padrão especifico para cada sexo, segundo a descrição abaixo referenciado :
Contraste : As zonas de eleições lipócromicas devem contrastar com mais zonas do corpo devendo apresentar a cor branco giz.


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Zonas de eleição


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  Canário do criador Carlos Lima

[b]Desenho da cabeça
:  A mascara facial deve ser ampla, delimitada e bem definida apresentando um lipócromo intenso.
Ombros : Amplos com hipódromos intensos contrastando com as remiges, que devem ser o mais brancas possíveis .
O lipócromo intenso mas sem ser demasiado estendido .

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Uropigio : Será intenso bem delimitado. Uma ligeira coloração na base da cauda é tolerada.
Peito : Deve apresentar uma zona triangular evidente , bem colorida e separada da mascara facial e dos flancos.
O baixo ventre deve ser muito branco
nota : nas fêmeas ao contrário deve apresentar com ausência de lipocromo tolerando-se leves traços do mesmo no centro do peito.
No que diz respeito ao dorso :  Deve ser de tonalidade o branco giz possível . Uma ligeira infiltração lipócromica é normal nos canários de linha clara.
Observação : Nos canários mosaicos de linha escura em função da presença de melaninas o dorso deve apresentar ausência lipocromo.

Sabia que ....

Espiga de painço é uma verdadeira guloseima para as aves especialmente para os cardinalitos. Às aves jovens a partir dos dois meses de vida, deve ser fornecida diariamente sem qualquer restrição até aos seis meses a sete meses.

As causas mais frequentes de infecundidade e mortalidade dos embriões, nas nossas aves na altura das criações :
a) linhas de criação com excessiva consanguinidade
b) Falta de rusticidade, por acumulação de factor degenerativos
c) Albinismo e excessiva diluição
d) Falta de vitaminas, apesar de hoje em dia, não ser muito frequente devido ao avanço tecnológico das papas existentes no mercado.
e) Mudas patológicas      
f) Excesso de gordura nas fêmeas e machos, que dificultam a copula
g) Doses excessivas de tratamentos durante muitos dias com antibióticos e sulfamidas
h) Uso de doses altas de insecticidas
i) Ingestão de matérias tóxicas através dos alimentos
J) Acasalamentos com aves imaturas( jovens)
l) Acasalamentos com sintomas de doença  
m) O sucesso na criação de aves, além dos factores alimentares e genéticos etc depende de :

- Os efeitos meteorológicos do momento em que iniciamos a temporada da criação.
- Contar com as regras que o criador amador não pode deixar de cumprir como sendo a qualidade das suas aves, sendo esta inversamente proporcional e quantidade.
 Um elevado numero de casais comprovado por estudos científicos levam-nos em principio a conseguir uma média por casal muito baixa.
Tendo como exemplo um criador com aproximadamente 20 casais obtém normalmente uma média de cinco jovens de canários.
Um criador com 100 casais terá por norma uma média mais inferior, ou seja 3 canários por casal.

Como nota final ao iniciarmos a criação no local onde as aves estão alojadas a temperatura ambiental não deve ser inferior a 14 a 15 graus.
A Humidade relativa deve rondar os 60 a 70% e no que diz respeito a horas de luz natural deve rondar as 14 horas.
n) A tabela de algumas doenças nos canários a saber :

Doenças respiratórias


Baytril 2,5%
Dose : 5ml /1 litro de água
Duração 5 dias consecutivos  
Tylan solúvel
 Dose : 2 gramas /1 litro de água
Duração 4 dias consecutivos


Micoses e gastro entrites


Fungilin
Dose 1ml / litro de àgua
Duração 10 dias consecutivos
-Nota : nos 3 primeiros dias juntar 1ml de Gentagil por cada litro de água  

O que é o factor de refracção ?

- Em canaricultura trabalha-se com os caracteres que podem modificar a estrutura original das penas é assim que denominamos o factor de refracção.
Anteriormente os criadores denominavam-o como sendo o factor óptico (azul) na actualidade apenas conhece-se um só factor o de refracção.

Em termos gerais podemos defini-lo como uma tendência que apresentam os canários amarelos por influência da tonalidade limão que em contacto com a luz solar sobressai uma tonalidade tipicamente azulada.
Esta tonalidade encontra-se também nos canários em que apresentam a eumelanina negra.
Os canários que apresentam forte concentração de feomelanina. Esta esconde os efeitos atrás referenciados evitando assim que o criador não consiga apreciar as suas verdadeiras qualidades.

Qualquer objecto de cor que é exposto para receber luz branca contendo as radiações das cores do arco-íris,as penas reflectem as radiações que correspondem à cor branca absorvendo as restantes.
No caso dos canários de factor amarelo normal somente nos chega à nossa vista as radiações correspondentes ao amarelo.pois as outras são absorvidas pela plumagem do canário.

Os canários afectados pelo factor de refracção a luz branca desdobra-se ao incidir sobre as diferentes estruturas das penas, produzindo reflexos de forma normal ou seja a cor amarela, no entanto a outra posição da luz que penetra nas restantes penas produz efeitos de radiações de maior ou menor amplitude.De tonalidades azuladas, que misturando-se com as amarelas, contempla as aves aos olhos do seu criador a típica tonalidade de cor amarelo limão.
Para terminar concluímos que o factor de refracção produz na estrutura das penas um potencial de enorme luminosidade no lipocromo da cor de fundo.

Devemos acrescentar que este factor está estritamente ligado à maior ou menor presença de feomelanina.
O  factor de refracção apresenta-se de carácter acumulativo, por isso em determinadas aves apenas visualizamos alguma presença deste factor.

Aves de África ( Angola )

Tecelões

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[/b]


Última edição por José Luis em Seg Mar 03, 2014 4:10 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA    LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA EmptyTer Jan 21, 2014 8:43 am

Lembro que este excelente tópico foi elaborado pelo Pedro Boavida ,um excelente criador nacional de aves de canto (timbrado)


Última edição por José Luis em Qua Jan 22, 2014 3:03 am, editado 2 vez(es)
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LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA


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LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA


Boletim informativo nº 12 – Novembro 2013
Autor: Carlos Almeida Lima / Juiz OMJ
Colaborador: Pedro Boavida



Editorial
Vários criadores iniciaram o seu passatempo, em conversa informal tem revelado os seus planos de criação e aquisição de aves. Questões importantes param o melhoramento do seu futuro plantel, com investimentos em instalações, e futuros negócios pessoais.
No entanto a crise financeira e austeridade económica, que os nossos governantes nos impõem com mais troikas e mais austeridade, a pergunta que colocamos, não será arriscado investirem no melhoramento dos seus planteis?

Existem criadores, que não perdem a confiança em apostar e expandirem-se, alegando que é nestas crises que temos de apostar, pois continuando como estamos, acabamos por perder. Será assim?
Todo o povo português deseja um futuro melhor, como nós criadores fazemos parte integrante desse povo, não fugimos às responsabilidades.
A esperança é  a ultima a morrer, apesar dos dias começarem a ficarem mais longos.
O LCCP deseja a todos os amantes das aves boas criações e resultados expositivos.

Sumario

•   Como selecionar os rowings (marcação do peito do Lizard)

•   Muda francesa nos periquitos

•   Criação de bicos de lacre

•   Sabia que

•   Devemos acasalar Lizard Dourado X Lizard Dourado

•   Classificações da 5ª Expo-Show do LCCP

•   Aves de Africa ( Angola )

•   Esclarecimento

Como selecionar os rowings (marcação do peito do Lizard)

Ao longo dos anos, os criadores desta esplêndida raça procuram melhorar o aspeto (fenótipo) do lizard, seja a sua forma, tamanho e as marcações peitorais (rowings).

Como sabemos os lizards, nascem com coroas perfeitas ou quase perfeitas, imperfeitas ou com coroa ou quase sem coroa. Com desenho dorsal, com marcações bem alinhadas (spangles) no entanto é difícil ver os lizards dourados, bem marcados no peito ao contrário dos prateados e azuis que aparecem nomeadamente as fêmeas com rowings bem marcados e bem alinhados ( o que permite ao criador facilmente distinguir o sexo das aves.
Com a experiência de anos de criação e da sua seleção podemos chegar as diversas conclusões:

1.   Os spangles aparecem em todos os lizards mais ou menos espetaculares. No que diz respeito aos rowings o criador tem que recorrer a uma seleção muito rigorosa, com a finalidade da obtenção dos resultados que pretende. Em face do referenciado o criador põe-nos a questão, como conseguir o melhoramento das marcações peitorais (rowings)?

2.   Com uma seleção rigorosa através dos acasalamentos, sem desânimos e com alguma perseverança, a saber :
•   Seleção da aparência fenotípica;

*Como proceder? Das várias aves que o criador tem disponíveis deve procurar sempre escolher as que apresentam as melhores marcações peitorais.

3.    Seleção através da genética :
Como podem calcular este passo por parte do criador é muito mais difícil de alcançar pois nem sempre os resultados são alcançados no imediato.

Torna-se necessário e importante trabalhar através da consanguinidade indireta, como única forma de estabilizar o seu plantel conseguindo introduzir nas nossas aves um aceitável valor genético.
O criador para conseguir e fixar as características genéticas deve utilizar os reprodutores que obteve dos cruzamentos ( ex: Um macho para duas a 3 fêmeas para fixação das características patrimoniais da raça.

4.   Como seleção complementar:
Devemos utilizar lizards que nos ofereçam determinadas garantias genéticas, a saber:

- Aves saudáveis
- Tranquilas nas gaiolas
- Robustas
- Apresentem uma plumagem cerrada e sedosa.
- Mudas feitas sem qualquer dificuldade

Desenho do peito e flancos (Rowings )
 Devem ser pequenos triângulos largos, escuros e regulares, com vértices em direção à cauda nascem sob o bico e olhos e, prolongam-se até ao início da cauda.
Neste item, o Juiz classificador deve observar a diferença entre um lizard intenso e um nevado. Nestes últimos o grau de exigência deve ser maior. Aves sem qualquer marcação devem ser penalizadas com rigor aves, principalmente os intensos com marcações de pouca nitidez no peito devem ser penalizadas moderadamente.
O tipo ideal de um Lizard requer marcações até ao inicio da cauda. As penalizações a efetuar pelo juiz na ficha de julgamento devem ser proporcionais as deficiências




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 Muda francesa nos periquitos (Dr,Marc Ryon)



•   Etiologia e significado[/b]
A BFD ( Budgerigar fledgling disease ) – É uma doença sistemática de periquitos novos caracterizada por diarreia inchaço do abdómen e morte súbita nas crias no ninho e pela “ muda francesa” nas crias recém-desmamadas. Indivíduos adultos não apanham a doença mas podem funcionar como transmissores. A doença é muito frequente na Alemanha. É provocada por um papão-virus pertencente ao subgrupo dos polymovirus. Existem provavelmente variantes do vírus.

•   Patogénese 

Uma grande parte dos periquitos adultos são seropositivos suponhamos que estes são transmissores e excretores do vírus . A infeção é feita por meio do pó da plumagem por vezes pelo conteúdo do papo. Suspeita-se também de uma transmissão pelo ovo . Machos seriam mais sensíveis que as fêmeas . O tempo de incubação parece ser curto, só alguns dias.

Em aviários infetados com a BFD a doença pode surgir de repente, após várias criações bem sucedidas, provocando sintomas em 100% das crias no ninho.

Quando pela primeira vez a doença aparece num aviário, a mortalidade torna-se alta. Nos psitacídeos maiores a doença é menos dramática, pois estes só criam periodicamente facto que interrompe o ciclo do vírus por falta de classe etária sensível ( dez dia a quatro semanas )
Sintomas

Em geral, os primeiros sintomas aparecem quando os passarinhos começam a comer e a beber de maneira independente aos 10 – 14 dias, quando começam a crescer as primeiras penas da cauda e as primeiras rémiges.
Em casos híper agudos quase não existem sintomas exceto morte súbita com um típico inchaço azul-vermelho do abdómen.

No caso da BFD ser sub-aguda manifesta-se assim:

As crias tornam-se menos ativas o abdómen começa inchar com as mudanças de cor típicas e com hemorragias subcutâneas e pouco antes da morte caem as penas. As aves que sobrevivem à segunda fase aguda e as que têm a doença de forma crónica mostram um atraso no crescimento e deficiência nas penas.
Estas deficiências são semelhantes às da “Muda Francesa “estes periquitos muito novos não conseguem voar.

A BFD pode provocar percentagens de mortalidade de 50% a 100%. A “Muda francesa” é um síndroma que pode aparecer nos periquitos novos de 4 a 7 semanas no momento em que estes deixam o ninho. Frequentemente constata-se uma queda simétrica das penas. As penas novas são geralmente mais curtas ou muito finas e frágeis. De vez em quando aparecem quistos.

LesõesNa autópsia deteta-se principalmente ascite mas também alterações no coração no fígado e nos rins. E por vezes hemorragias internas. Também existem alterações histológicas.
Diagnostico
Por meio de isolamento do vírus ; no entanto isso não é possível em aves só com deficiências de plumagem sem outros sintomas
Tratamento

Um tratamento curativo ou preventivo não é possível. O único conselho a dar neste momento é o seguinte:
Em aviários infetados não é indicado criar mais de uma vez por ano, de tal maneira que não sejam continuamente crias sensíveis presentes nas instalações.
Entretanto os pássaros reprodutores podem desenvolver uma forte imunidade e passar anticorpos maternos às crias. Enfim é aconselhável não introduzir aves novas e tomar estritas medidas de higiene

Criação de bicos de lacre


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É uma ave de pequena estatura apenas 8 cm de comprimento de cor cinzento-acastanhado com tons rosados no peito.
O bico cor de coral tem um prolongamento da mesma cor, isto é , uma faixa que vai até ao ouvido atravessando o olho.

O macho distingue-se da fêmea devido ao uropígio ser de tons escuros.
Ambos emitem pequenos sons. Devem ser instalados numa gaiola com dimensões superiores a 80X40 X40 cm, pois necessitam de espaço para acasalamento e reprodução.

No Inverno devem ter aquecimento equipamento necessário pois trata-se de uma ave dos trópicos sendo o nosso Inverno rude para estas, pois morrem facilmente a baixas temperaturas.
É aconselhável para a postura incluir ninhos de corda como os que se usam para os mandarins, não esquecer a crina de cavalo ou material usado na criação de canários. A sua postura de 3 a 5 ovos levam cerca de 12 dias a incubar sendo esta feita somente pela fêmea , estando o macho de guarda a entrada do ninho durante todo esse tempo.

De salientar que enquanto dura a postura cabe ao macho a tarefa de alimentar a fêmea.
Importante é não incomodar nem molestar estas aves pois a qualquer momento abandonam a postura.
Quando as crias nascem estas apresentam no canto do bico as papilas fosforescentes para os progenitores encontrarem as crias no escuro.

Esta criação é feita a partir de Outubro sendo o nosso Inverno coincidente com a primavera Afro-asiática em liberdade esta ave em liberdade faz o ninho nos canaviais densos sendo semelhantes aos dos tecelões com apenas uma entrada lateral.

Alimentam-se de grãos de milho painço ou mistura para exóticos rica em vitaminas.
No seu habitat natural o acasalamento e modo de vida é feito em campo aberto onde se encontram em grandes bandos.

Em ambiente doméstico devemos dar papa insectívora na época da criação introduzindo ainda o indispensável ovo cozido e biscoito ralado, pois necessitam de ferro vitaminas e cálcio na sua dieta alimentar. É uma ave dócil e de fácil aclimatização e criação comparável ao dos mandarins seu primo de espécie. Convém estarmos atentos pois a qualquer momento e sem razão aparente deixam de dar atenção aos filhotes acabando estes por morrer.
Por isso o criador deve ter por perto vários casais de mandarins e bengalis para terminar esta tarefa de sobrevivência

Sabia que...

•   Baycox – É utilizado para o tratamento da coccidiose

•   Baytril 10% é um antibiótico de largo espectro que combate diversas doenças
Modo de utilização: 5ml X1 Litro de agua durante 5 dias consecutivos

•   EsB3- Combate eficazmente as coccidioses e doenças respiratórias
Modo de utilização : 0,5 gramas X 1 litro de agua
•   Ocepou – Pó inseticida para combater o piolho vermelho

•   Tylan – Antibiótico eficaz para combater às doenças respiratórias e intestinais das aves domesticas.
- Modo de utilização:  2 gramas X 1litro de agua durante 4 dias

•   Fungilin – combate eficazmente as micoses e as gastroenterites   
Modo de utilização : 1ml X1litro de agua durante 10 dias consecutivos


   Devemos acasalar Lizard Dourado X Lizard Dourado?

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X

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Desde muito jovem a minha paixão pelos lizards era notória e já lá vai o ano 1958.
Procurei recolher de informação sobre esta espetacular raça o que não era tarefa fácil na época. Toda a informação recolhida recomendava sempre os acasalamentos tradicionais;

Dourado X Prateado
Prateado X Dourado

O porquê?

Os manuais da época previam que os outros acasalamentos fora deste padrão, o criador corriam o risco de prejudicar a plumagem sedosa e brilhante do lizard bem como outros defeitos que posteriormente seriam difíceis de eliminar.

Como todos os criadores sabem o lizard dourado (amarelo) apresenta-se como um canário de cor intensa e o prateado como um canário nevado.
A metodologia do acasalamento do lizard é idêntico aos canários de cor( intenso X nevado) e (nevado X intenso)  .

Nestes acasalamentos dizia-se que no primeiro caso as aves nasciam com plumagens defeituosas, corpos estreitos e cabeça achatadas (forma de lagartixa).
No segundo caso Prateado X Prateado a plumagem era mais volumosa, o desenho dorsal mais largo e a cor de fundo mais opaca (sem brilho).
Depois desta pequena introdução vamos definir o que um canário intenso e um nevado.
Para melhor entendermos como proceder nos acasalamentos:

•   Intenso: São as aves que não apresentam na sua plumagem qualquer traço de nevado. A cor lipócromica é uniforme deve chegar a extremidade de cada pena.

•   Nevado: São as aves que apresentam as extremidades das penas com um bordo esbranquiçado nítido pequeno e uniforme sobre toda a plumagem.
Seguindo o mesmo raciocínio que empregamos nos canários de cor nos respectivos cruzamentos ou acasalamentos, procurando aves intensas embora apresentam no seu manto ligeira nevadura os chamados canários, na linguagem popular os “semi-intensos” razão me levou a proceder da mesma forma com os canários Lizard.

Escolhi dentro do referenciado aves que fenotipicamente se apresentam como sendo intensas completamente e outras que a fenotipicamente que a sua cor de fundo não era tão intensa, e o seu brilho mais carente e esperei ansioso pelos resultados, aguardado posteriormente a muda da pena.

Passados 3 meses qual não foi a minha surpresa o maior número de canários resultantes do acasalamento Dourado X Dourado, apresentavam uma plumagem cerrada aderente e com um brilho espetacular.
A cor intensa (amarelo) sem qualquer sinal visível de nevadura (shimmel) a cor de fundo apresentava-se como uma tonalidade amarelo vivo que realçava todo o seu corpo, onde salientava uma forma perfeita dentro das normas do standard.
Os Spangles (desenho dorsal ) as meias luas eram mais pequenas e muito bem alinhadas.

Para obtermos sucesso neste acasalamento o criador deve usar aves que apresentem boas características raciais, dentro das normas do standard.
Estes resultados obtidos como experiência foram culminados com algumas aves douradas  premiadas nas exposições do meu clube.

Para terminar na Europa nomeadamente na Inglaterra os criadores ingleses acasalam prateado X prateado com a finalidade de aumentar o tamanho dos canários e a sua forma.
Estes resultados não me surpreendem pois sigo há diversos anos este método ,para melhorar os Lizards Azuis acasalando-os com os Prateados e vice-versa.

Terminando  aconselho os criadores que para seguir esta experiência  como forma de melhorarmos  o Lizard dourado é necessário conhecer ou melhor diferenciar o que é um canário intenso de um canário semi-intenso.




5ª Expo-Show do LCCP – Bombeiros Voluntários da Trafaria

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Individual Dourado Coroa Perfeita ou Quase perfeita
1º J.Oliveira – 92 pontos
2º J.Oliveira -91 pontos
3º J.Oliveira – 90 pontos
Carlos Cipriano – 88 pontos
A.Ventura – 87 pontos
J.Gaspar – 86 pontos
J.Gaspar -88 pontos
J.Oliveira- 88 pontos
J.Oliveira- 89 pontos
D.Gomes – 88 pontos


Equipa Dourada coroa perfeita ou quase perfeita
1º Carlos Cipriano – 370 pontos
2º  J.Gaspar - 362 pontos

Individual Dourado Coroa imperfeita
1º  A. Ventura – 91 pontos
2º J. Gaspar - 90 pontos
3º -----
A.Ventura-  88 pontos
Carlos Cipriano- 88 pontos
J.Gaspar- 88 pontos
J.Oliveira -88 pontos

Individual Dourado sem coroa ou quase sem coroa
1º  Adriano Vaz – 92 pontos
2º  J. Gaspar – 90 pontos
3ºJ.Gaspar- 89 pontos
Carlos Cipriano – 88 pontos
J. Gaspar- 88 pontos
D.Gomes- 88 pontos

Equipa Dourado sem coroa ou quase sem coroa
1º  J.Gaspar – 362 pontos



Individual Prateado coroa perfeita ou quase perfeita

1º j.Oliveira- 92 pontos
2º Carlos Cipriano – 90 pontos
3º J.Oliveira – 89 pontos
Adriano Vaz - 88 pontos
J.Oliveira- 88 pontos
J.Oliveira – 88 pontos

Equipa Prateada Coroa perfeita ou quase perfeita
1º Carlos Cipriano – 360 pontos


J. Gaspar – 355 pontos

Individual Prateado coroa imperfeita

1º Carlos Cipriano- 90 pontos


Adriano Vaz- NJ
Carlos Cipriano – 88 pontos
J. Gaspar – 88 pontos
J. Gaspar- 88 pontos
J. Oliveira – NJ
J. Oliveira – 87 pontos

Equipa prateada coroa imperfeita
1º Carlos Cipriano - 370
2º Carlos Cipriano – 366

 
Individual prateado sem coroa ou quase sem coroa

1º Carlos Cipriano – 89 pontos


Adriano Vaz- 88 pontos
Carlos Cipriano – 88 pontos
J. Gaspar- 86 pontos

Individual Azul coroa perfeita ou quase perfeita

1º Carlos Cipriano – 91 pontos
2º J. Oliveira- 89 pontos

A.Ventura – 88 pontos

Individual  Azul coroa imperfeita
1º Carlos Cipriano- 90 pontos


Carlos Cipriano- 87 pontos
Carlos Cipriano -88 pontos

Individual azul sem coroa ou quase sem coroa.
1º  Carlos Cipriano – 89 pontos



Best Show 2013 da Exposição do LCCP – Adriano Vaz -93 pontos
Best Show Lizard Dourado – Adriano Vaz -93 pontos
Best Show Prateado – J.Oliveira -92 pontos
Best Show Azul – Carlos Cipriano – 91 pontos


Aves de Africa ( Angola )

Angola - Aves da minha infância (Nostalgia)

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                                                                 Esclarecimento


Ao iniciarmos a publicação de mais um Boletim do LCCP torna-se necessário dar conhecimento que somos um clube independente sem qualquer filiação nas estruturas ornitológicas deste Pais.
Continuamos com a mesma finalidade para que foi criado este clube apenas de divulgarmos e aperfeiçoarmos esta raça uma das mais espetaculares da ornitologia.
Assegurando uma Exposição Anual e a publicação deste boletim informativo com uma regularidade dentro da normalidade que nos é possível .
No entanto temos a lastimar que existem alguns “ queixosos” de ocasião que tudo o criticam e pouco constroem.
Nós, comissão administrativa aceitamos a critica construtiva que nos ajude nas tarefas difíceis que vamos encontrando pelo caminho mas jamais nos deixaremos influenciar pela palavra fácil com o intuito destrutivo. 
Este clube será de todos quando com todos podermos contar e nestas condições continuaremos com a nossa tarefa de divulgarmos como até aqui temos feito pensamos com grande êxito dentro e fora do Pais.
Terminamos com o seguinte lema : “POUCO E BOM E QUE FAZER PROMESSAS IRREALIZAVEIS “
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MensagemAssunto: Re: LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA    LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA EmptyTer Jan 21, 2014 11:23 pm

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MensagemAssunto: Re: LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA    LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA EmptyQua Jan 22, 2014 3:02 am

Estes dois senhores fizeram um trabalho notável------>> Carlos Almeida Lima / Juiz OMJ
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MensagemAssunto: Re: LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA    LIZARD CANÁRIO CLUBE DE PORTUGAL E A ORNITOLOGIA EmptyQua Jan 22, 2014 10:44 pm

Vamos ver quando é que vai ser possivel os de tentas e pintas

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