ASSINE A PETIÇÃO E DENUNCIE – 40 cães num inferno em Aljezur
Esta é a história de quarenta cães, animais amistosos, amorosos, gentis, todos mantidos num inferno. Por favor não deixe esta história passar ao lado, e por favor tire uns minutos para enviar uma denúncia, porque sem a sua palavra de apoio e queixa estes cães continuarão no inferno. Expor publicamente esta história e reclamar às autoridades é a única maneira de demonstrar que este tipo de tratamento aos cães, em Portugal, NÃO será aceito e deve deixar de existir já. O SEPNA, a GNR, o Presidente da Cãmara Municipal de Aljezur, o veterinário da Câmara, todos cientes da situação e de acordo que esta constitui um problema, que não deveria ser assim… Mas alegam que é muito difícil actuar sob a lei no sentido da ajuda ou remoção dos cães.
É por este motivo que trazemos hoje esta história e mostramos as fotos (deste horror), porque sem a sua queixa (abaixo a lista de autoridades a quem enviar), o caso será deixado de lado e o sofrimento dos cães esquecido.
Os cães fazem parte de uma matilha em Rogil, município de Aljezur. A matilha é um negócio de aluguer de cães de caça. Há muitas pessoas que sabem do que acontece, e há também muitas que tentaram ajudar. Mas à despeito de algumas visitas do veterinário municipal, dos agentes da GNR e SEPNA, o proprietário da matilha simplesmente recusa-se a modificar as suas condições, deixar que os removam ou mesmo aceitar vender os cães!
O dono da matilha é o responsável por “manter e cuidar” os 40 cães… Este tipo de “cuidado” que evidentemente é legal em Portugal, sob o qual os cães podem ser mantidos a morrer à fome, com órgãos permanentemente lesionados pela prolongada ausência de água, com ferimentos de bala e membros partidos que nunca foram tratados, chegando ao ponto de ter, na sua luta pela sobrevivência, de se alimentarem dos próprios cachorros. São animais que morrem de muitas maneiras desprezíveis, enquanto seu dono proclama bravamente que os cães somente são alimentados de segunda à quarta-feira (às vezes também às quintas!), uma vez que tem de estar famintos para ir à caça ao fim-de-semana e caçar “como deve ser”. Simplesmente ele não se importa com os cães.
Os cães permanecem sempre presos. Nunca movem-se das suas jaulas, ou para além de um metro de corrente. Eles poucas vezes são levados à caça, exceptuando-se algumas semanas durante todo o ano. São ali deixados, presos, dia sim, dia não. Há fêmeas a procriarem enquanto presas à corrente curta, junto de outros cães presos da mesma forma, vivendo num chão de cimento imundo. Os cachorros são deixados à sua sorte, e tão logo começam a caminhar ficam vulneráveis aos outros cães famintos.
Ferimentos graves. Mordidas. Abcessos. Feridas. Todos infectados. Os cães estão doentes. Só de ver apercebe-se de imediato a situação e o olhar deles faz-nos doer a alma. Há cães com pernas partidas, mal-formados ou com uma parte da pata pendurada…a cair. Membros que carecem de amputação. Havia uma fêmea, poucos dias antes de parir, uma das patas traseiras foi arrancada e via-se o osso e a ferida infectada. A dor devia ser excruciante.
E ainda assim, sabemos do que acontece, as autoridades sabem do que acontece, e os cães continuam presos sob estas condições. Condições de tortura e abuso. Como pode isto ser aceitável? Como podemos ignorá-lo?
Fomos levados a crer que pelo facto do proprietário ter uma licença de canil de caça, não há autoridade que penalize o dono ou que leve os cães dali sem o consentimento dele. Em outras palavras, ele pode deixar os cães à fome, abusar deles como lhe convém, e ainda assim isto é legal e permitido nas leis portuguesas.
Nós temos estado a reclamar e lutar por estes cães por 5 meses. Seis cães foram removidos pelo veterinário municipal com o consentimento do dono. Dez cães simplesmente desapareceram. Há ainda mais de 20 cães que permanecem.
Durante 5 meses alguns vizinhos alertados para a situação e incapazes de ignorar o fato de que nada estava a ser feito, estiveram a alimentar e dar água aos cães, a tentar minimizar de alguma forma a severidade do quadro. As condições deles foram levemente melhoradas e a fome apesar de continuar foi por um tempo um pouco aliviada. Mas os vizinhos não tem a capacidade de continuar e em breve terão de ir embora, e sem a atenção deles os cães logo estarão entregues ao quadro de horror, a morrer à fome. O proprietário poucas vezes vai ao local, e não há ninguém que os cuide, alimente ou dê-lhes água. A que ponto temos de chegar para que as autoridades façam seu dever? Quantas mais evidências precisam eles desta situação?
Na legislação portuguesa um animal de companhia tem de receber do seu dono o cuidado e ser-lhe dado condições razoáveis. São estas condições que expomos aqui razoáveis? Estará o detentor de uma licença de canil de caça protegido pela lei de não ser responsável de torturar e deixar morrer à fome seus 40 cães? Custa-nos entender – tão pouco aceitar -, como é possível este tratamento aos cães estar ao abrigo da lei.
As autoridades lavaram as suas mãos e ignoraram a situação. Se esta é a sorte do tratamento dado aos animais em Portugal, não vamos deixar de expô-la. Por favor junte-se ao sosalgarveanimals.com e assine a petição. E tal como nós o fizemos, também envie a sua queixa/reclamação para as autoridades abaixo, e faça a sua voz ser ouvida de que isto não é aceitável!
Presidente da Câmara Municipal de Aljezur
José Manuel Velhinho Amarelinho
Rua Capitão Salgueiro Maia – 8670-005 ALJEZUR
Telefone: 282 990010 Fax: 282 990011
e-mail: geral@cm-aljezur.pt
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR Lisboa
Comandante do Destacamento da GNR Lisboa
Largo do Carmo – 1200-092 LISBOA
Telefone: 213 217 291
Email: dsepna@gnar.pt
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR Portimão
Comandante do Destacamento da GNR Portimão
Alto da Raminha, Avenida V6 – 8500-510 PORTIMÃO
Telefone: 282 420 750
Email: ct.far.dptm.pptm@gnr.pt
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR Lisboa
Comandante do Destacamento da GNR Lisboa
SEPNA
Largo do Carmo – 1200-092 LISBOA
Telefone: 213 217 291
Email: dsepna@gnar.pt
DGVA – Diretora Geral de Alimentação e Veterinária Lisboa
Dra Maria Teresa Brito
Largo da Academia das Belas Artes
Rua Victor Cordon, 2 – 1249-105 LISBOA
Telefone: 213 239 500
Email: dirgeral@dgav.pt
DGVA Faro – Diretora Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV Faro)
Serviços Veterinários do Algarve
Dra Cristina Ferradeira
Braciais – Patacão, Apartado 282 – 8001-904 FARO
Telefone: 289870723
Email: cferradeira@dgav.pt
Presidente da Federação de Caçadores do Algarve
Sr. Vitor Manuel Bota Palmilha
Praceta das Bernardas, no.4 – r/c – 8800-685 TAVIRA
Tel. 281 326 469 / 281 324 050 Fax. 281 324 060
geral@fcalvarve.pt
presidente@fcalgarve.pt
Pode acompanhar a história aqui e aqui.
Assine a petição, aqui.
Sincerely,
Laura McGeoch
President Animal Aid Associacão Protetora dos Animais
www.sosalgarveanimals.com
Bem este doutor éra umas valentes arrochadas e mantido nestas miseráveis se é que se pode chamar de condiçôes para os bichos ,nossa senhora .tamos no fim do mundo