Ontem, em Lisboa, até a chuva foi azul. São Pedro ameaçou estragar a festa mas os adeptos responderam com a paixão que há muito não se via no Restelo.
Três anos depois o Belenenses está de volta ao escalão principal do futebol português. Perdeu em Penafiel (0-2), é certo, mas foi lá que começaram a ser abertas as primeiras garrafas de champanhe. E, além do champanhe e da água, nada mais entrou no estômago dos jogadores. O plantel fez questão de viajar o mais rápido possível para festejar junto dos seus... em casa.
No Estádio do Restelo, mal o árbitro do... Atlético-Santa Clara (era este o jogo que decidia, ou não, a subida dos azuis já ontem) apitou para o final da partida, começava a romaria. Pouco depois das 22 horas, eram cerca de 300 os adeptos que esperavam os jogadores, por entre cânticos e, por variadíssimas vezes, o hino do clube. Faltava, porém, a claque.
A Fúria Azul chegava ainda antes das 23 horas, por entre foguetes e muitas bandeiras, incendiando ainda mais a alma belenense. Dos 6 aos 60 anos, todos queriam festejar junto da equipa que ia cumprindo o percurso de regresso à capital.
A Bola