O treinador português foi apresentado ao início da tarde desta segunda-feira como novo treinador do Deportivo da Corunha, atual último classificado da Liga espanhola. O contrato é válido até final da presente época e Domingos Paciência garante que espera alcançar aquilo que todos desejam: a permanência.
«Chego com muita ambição para tentar fazer aquilo que todos desejam, que é fazer mais e melhor do que a equipa conseguiu até a este momento. O importante é que o Depor consiga manter-se na Liga e, para isso, deve haver compromisso por parte de todos os envolvidos. É um trabalho duro e difícil, mas do qual gosto», afirmou Domingos Paciência.
«A vida de treinador é difícil em todos os sítios. Para mim é um orgulho poder treinar o Depor e vou dar tudo para fazer um bom trabalho aqui. Aceitei o desafio porque estou convencido de que posso ajudar, além de querer trabalhar, voltar ao ativo», prosseguiu o treinador português, que recebeu palavras elogiosas da parte do presidente do clube, César Augusto Lendoiro.
«Tentámos contratá-lo quando era jogador, mas o Tenerife adiantou-se. Agora, cumpro a ambição de o ter para ajudar a sair desta situação. Acredito que vamos conseguir e nada melhor do que contar com o seu trabalho», referiu o líder do emblema galego.
Domingos aproveitou para esclarecer que a sua contratação esteja ligada ao empresário Jorge Mendes e também rejeitou a ideia de poder favorecer os jogadores portugueses que militam na equipa (José Castro, Tiago Pinto, Bruno Gama, André Santos, Diogo Salomão, Pizzi e Nélson Oliveira). «A última equipa que treinei [o Sporting] tinha jogadores de mais de 10 nacionalidades. Para mim é indiferente que sejam portugueses ou não. Não gosto de injustiças e quem estiver melhor jogará», vincou.
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