De certo que já aconteceu a todos vós situações caricatas durante as jornadas de caça,seria bom a partilha de algumas dessas situações.

A mim, aconteceu-me na época passada uma situação engraçada, depois de já ter andado umas boas horas e ao passar numa zona complicada retirei os cartuchos da arma, ando mais uns metros e eis que a cadela dá sinal de algo e faz uma pequena guia ate parar, eu aproximo-me, escolho a melhor posição, mando a cadela avançar e levantam duas perdizes deixo-as esticar um bocado a pensar já estão puxo o gatilho uma vez, duas vezes e nada, um silêncio avassalador, pois já descobriram o que se passou, ao ver a cadela a trabalhar daquela forma nunca mais me lembrei de voltar a pôr os cartuchos,a cadela olhou para mim e eu até acho que me chamou nomes feios.

Histórias caricatas tenho algumas, mas há uma que se repete quase todos os anos, que é na caça aos pombos...Geralmente quando estou a "arrear o calhau" debaixo de um chaparro com parte de trás, há-de sempre aparecer um bando a fazer-se ou mesmo um ou outro pombo isolado baixo a querer passar-me por cima...eu não acho piada nenhuma agora o meu velhote parte-se todo a rir a ver-me a correr com as calças na mão de um lado para o outro...

joão gil escreveu:

Histórias caricatas tenho algumas, mas há uma que se repete quase todos os anos, que é na caça aos pombos...Geralmente quando estou a "arrear o calhau" debaixo de um chaparro com parte de trás, há-de sempre aparecer um bando a fazer-se ou mesmo um ou outro pombo isolado baixo a querer passar-me por cima...eu não acho piada nenhuma agora o meu velhote parte-se todo a rir a ver-me a correr com as calças na mão de um lado para o outro...

E se por sorte mata algum e caso para dizer esse foi a cagar que e uma expressão que se usa por aqui quando as tiros são fáceis mas neste caso assenta que nem uma luva

boas
um amigo atira 2 tiros a uma rola e caíu um estorninho
o meu pai atirou 1 tiro a uma lebre
e matou a lebre e 2 codornizes
eu falhei a lebre e acertei no cão
cumps

Há anos atrás um colega de meu pai deu um tiro num coelho e acertou no meu pai resultado deixou de ser colega esse tipo só

LuisMartins escreveu:

joão gil escreveu:

Histórias caricatas tenho algumas, mas há uma que se repete quase todos os anos, que é na caça aos pombos...Geralmente quando estou a "arrear o calhau" debaixo de um chaparro com parte de trás, há-de sempre aparecer um bando a fazer-se ou mesmo um ou outro pombo isolado baixo a querer passar-me por cima...eu não acho piada nenhuma agora o meu velhote parte-se todo a rir a ver-me a correr com as calças na mão de um lado para o outro...

E se por sorte mata algum e caso para dizer esse foi a cagar que e uma expressão que se usa por aqui quando as tiros são fáceis mas neste caso assenta que nem uma luva

Posso dizer que já derrubei alguns a cag@r, sem dúvida...

Outra situação engraçada aconteceu a um colega do meu pai parece mentira mas e pura verdade,foi assim dá um tiro numa perdiz ela cai ele apanha a aparentemente estava morta mas quando a vai para por no gancho ela volta á vida e foge-lhe da mão para nunca mais a ver imaginem a cara de tacho com que ele ficou

boas
isso aconteceu-me com uma rola
dei-lhe o tiro a rola caíu o meu cunhado apanhou-a
e quando ma vai dar ela bate as as asas e vai poisar numa azinheira
teve azar fui ao aguardo buscar o ferro e já não voou mais
cumps

Também já me aconteceu uma situação parecida com um pombo...derrubei um logo pela manhã e o pombo parecia-me estar morto e coloquei-o da parte de baixo do abrigo...para aí umas duas horas depois o gajo ressuscitou e fugiu baixinho e eu Tau, Tau, Tau e bye bye pombo...nunca mais o vi...e o pior foi que tinha sido o único nesse dia

Tambem tenho algumas situações engraçadas (agora,na altura nem por isso), para ai á meia duzia de anos ++++ andava a caçar ao coelho para os lados do Cadaval, caçava na altura com uma Baikal sobrepostos que era do meu pai,os cães começam a laticar e sai um orelhudo para o meu lado para ai uns 40m e, pum ele ficou a rodopiar e eu pum,segundo tiro ficou estendido abro a cegueta (arma),e vou em direção ao orelhudo no momento que me vou abaixar qual é o meu espanto que o coelho arranca e eu sem cartuchos na arma,ainda tentei carregar a cegueta mas já não fui a tempo que ele abalou pelo meio da vinha fora,nem um cão apareceu muitos nomes chamei eu aos cães,hoje isso já não acontece tiro dado arma carregada

Lembrei-me também agora de uma passada no inicio de ter começado a caçar,nos saudosos barros de Baleizão em que lebres eram "mato" naquele tempo...Fomos seis ou sete aqui de Almada e juntámo-nos a mais quatro amigos lá de Baleizão e fomos caçar em linha por aquelas charruadas fora...a meio da manhã, julgo que já todos tinham pelo menos uma lebrota cada um ou pelo menos já todos tinham atirado a elas, ouvimos dois tiros, seguidos de uma grande algazarra e lá vinha um caçarreta que não conheciamos todo esbaforido a gritar "não atirem, está ferida, vai cair"...não atirem está ferida, vai cair"...a lebre vinha que nem uma bala, passou por toda a linha e ninguem lhe atirou...lembro-me do homem a falar com o meu Pai "então onde é que ela ficou"??? e o meu Pai com uma grande calma "como ninguem lhe atirou...ela abalou"

Outra engraçada foi um dia cheguei a um sitio onde sabia que andavam umas perdizes mas já la vinham uns caçadores conhecidos,e que me disseram que já tinham batido todo e não viram nada,eu achei estranho pois elas estavam sempre por ali,resolvi tirar a cadela e dar uma pequena volta mesmo com eles a insistir que não valia a pena,mas o certo e que mal tirei a cadela da caixa ela levanta a cabeça e vai direitinha a uns fetos e fica ali parada e chego para assistir a cadela e saltam quatro perdizes eu abato duas deviam ver a cara com que ficaram

Uma altura apontei ao tordo da frente e cai um de trás. Tal não é o atirador!!!

Amigo Hélio, isso comigo nos pombos (bandos) acontece algumas vezes...eheheheheheheh...

A mim aconteceu-me uma vez de atirar a um tordo, vi-o cair em direcção a uma moita
coberta de silvas, fui lá procurei e nada... pensei para mim, volto cá mais tarde.
Daí a cerca de dez minutos entra outro a jeito, levanto o ferro e "tau", caiu na mesma direcção, vou lá, começo a espreitar por entre as silvas, vejo uma pena aqui, outra ali,
enfio a mão e para meu espanto apanhei os dois, tinham caido precisamennte um
em cima do outro, parecia que estavam a

Ele há coisas que só visto, contado ninguém acredita!

Um altura estava aos tordos e derrubei um. Marquei-o numa parede de pedra. Fui lá procura-lo e nada. Voltei lá umas quantas vezes e vinha sempre de mãos vazias. Pensava para comigo. É impossível este tordo ter caído vivo. Tem de estar ali. Andei andei que reparei que havia um buraco numa pedra. Buraco este que tinha o tamanho de um palmo por uns 3 de fundo. Vou a olhar lá para dentro e lá estava o tordo.

Passado um ano ou dois, encontro um colega e vejo-o para trás e para a frente e começa ele a dizer-me: Não viste o tordo?! Respondo-lhe eu: Não, pois não tenho estado aqui. Começa ele a descrever a trajectória do tordo e só podia estar por ali, etc etc. Digo-lhe eu: Oh zé espreita para o buraco que está na pedra da parede de pedra. Dá a volta vai espreitar no buraco e estava lá o tordo.

Há coisas do "caneco"!!! Em tanto terreno que havia tinha de cair no buraco. eh eh eh Ainda hoje quando vamos à caça ainda volta e meia me fala no sacana do tordo no buraco.

É daquelas coincidências que não esquecem e se uma pessoa quisesse fazer o mesmo novamente não conseguia.

Estava eu a uma quinta feira aos tordos,nisto entra um tordo alto e eu arma a cara e tau e la bem ele por ali abaixo,abro a arma e preparo-me para o ir apanhar e nisto vindo do nada uma pequena ave de rapina apanha-me o tordo em pleno voo e eu fiquei pasmado a olhar

Por falar em ave de rapina,
lembrei-me agora de a alguns anos, ainda era mochileiro
do meu falecido pai, aquando de uma saida aos tordos, numa manhã fria e fraca de tordos, eram perto das 11 horas e ainda sem pendurar um tordito que fosse.
De repente avistamos a cerca de 300/400 metros de nós uma ave de rapina que trazia agarrodo ás patas alguma coisa, quando de repente essa coisa se escapou das suas patas e foi embater desamparado no chão. Apresei-me a correr para ver o que era, quando lá cheguei, qual não é o meu espanto, um belo Torcaz ainda quente e a dar as últimas.
Já la vão perto de 20 anos mas ainda me lembro das palavras que disse ao meu velhote:
" Que belooo pombo, já ganhamos pró almoço!"

E há aqueles dias em que estamos uma manhã inteira aos tordos e não passa nada,e decidimos ir embora e já temos tudo aromado no carro,e eles comesam a passar uns atrás dos outros é de ficar

Acontecia-me muito, no inicio, principalmente nos tordos e pombos, estar num sitio e como não passava nada mudava de lugar e passado um pouco começar a ver eles a passarem a cag@ar no sitio onde estava...ehehehehhe...agora é muito dificil mudar de sitio...geralmente onde poiso...fico...

Caros amigos vou vos contar como matei o meu 1º Pombo.
Depois de uma manha aos tordos vou ter com um amigo que estava aos pombos, la fiquei junto a ele uma horita ou duas, atirando a 2 pombinhos, mas sem sucesso. Quando chega outro amigo nosso, pois ja estava perto da hora para ir embora, estavamos todos na conversa quando decidimos arrumar o material .Eu como ja tinha arrumado a minha arma ia para arrumar a arma desse meu amigo , quando todos deparamos com um pombo!
Aquilo foi um fernesim!! Um tentava tirar a arma do saco e o cadeado sem sucesso, o dono da arma procurava a arma. E eu tipo " rato " pego na arma dele , dou a volta ao abrigo sem ninguem se perceber e enquanto o pombo se fazia as negaças eu ouvia " nao consigo tirar o cadeado o outro dizia - nao sei da minha arma " de repente so se ouvir PUM!! pombo em terra.... quando disparo e o vejo cair digo calmamente parecendo um Pró na materia " este ja esta " ficaram todos boqueabertos pois nem me viram pegar na arma nem me esconder melhor para abater o meu 1º pombo nesta vida de caçador