Joel de Castro estreou-se no campeonato cabo-verdiano e conquistou logo o título de campeão regional.

Joel de Castro é o primeiro treinador português a orientar um clube de futebol em Cabo Verde, o Spartak do Fogo, a conquistar o título regional logo na estreia e o direito a disputar o campeonato nacional.

Antes de chegar a Cabo Verde, Joel Castro, 30 anos, natural de Castelo Branco, fez parte da equipa técnica da equipa do Sporting de Pombal e do Vieirense.

O técnico assinou contrato com o Spartak do Fogo por uma temporada, com mais uma de opção, assumindo que quer deixar a sua marca no clube cabo-verdiano.

Ao conquistar o campeonato regional logo no ano de estreia, ganhou direito a disputar o campeonato nacional, a maior prova de clubes do país que arranca no próximo dia 09 de maio.

O Spartak do Fogo está inserido no Grupo A da prova, juntamente com as equipas do Paulense (Santo Antão Norte), Académica do Porto Novo (Santo Antão Sul), a Académica 83 (Maio) e Académica (Boavista).

Falta apenas apurar o segundo representante da ilha de São Vicente, que será precisamente o primeiro adversário do Spartak, e que participa na prova porque o campeão Mindelense estava entretanto já apurado para o nacional de futebol.

O Mindelense, que se sagrou campeão regional em São Vicente, está no Grupo B, juntamente com as equipas do Boavista (Santiago Sul) e Académico do Sal, faltando definir os representantes das regiões desportivas de Santiago Norte, São Nicolau e Brava.

A primeira fase do campeonato nacional de futebol em Cabo Verde é disputada num sistema de todos contra todos, em que os dois primeiros classificados apuram-se para as meias-finais, fase em que os jogos já serão a eliminar e a duas mãos.

O Mindelense, bicampeão, é a equipa que conquistou mais títulos na história da prova (16), seguida do Sporting da Praia (11), que este ano não marca presença no campeonato.

Mourinho campeão no Chelsea

José Mourinho somou este mais um título de campeão, o seu terceiro na Premier League.

Este foi o oitavo título conquistado por José Mourinho em campeonatos nacionais, num trajeto que começou no FC Porto (2002/2003 e 2003/2004) e passou depois, sucessivamente, por Chelsea (2004/2005 e 2005/2006), Inter de Milão (2008/2009 e 2009/2010) e Real Madrid (2011/2012).

Mourinho vencera em março a Taça da Liga inglesa, com um 2-0 ao Tottenham, e este domingo, pouco mais de dois meses volvidos, arrecadou a 'Premier League', com um triunfo caseiro face ao Crystal Palace: tem agora três 'exemplares' de cada.

Depois de quase dois anos e meio de 'seca', o técnico luso voltou a ganhar, mas, uma vez mais, não se livrou de inúmeras críticas, de 'resultadista' a promotor de um futebol 'aborrecido', com risco zero e sempre calculista.

A eliminação na 'Champions', nos 'quartos', perante o Paris Saint-Germain, após um jogo em que 'Mou' especulou sempre, mesmo contra 10 quase todo o encontro, marcou a época, pela negativa, sem esquecer o escandaloso desaire caseiro (2-4) com o Bradford, do terceiro escalão, na quarta ronda da Taça.

Além dos resultados, Mourinho esteve também em evidência, como habitualmente, nas conferências de imprensa, antes e depois dos jogos, queixando-se um pouco de tudo e de todos, com as dificuldades de sempre em aceitar resultados negativos.

Basileia de Paulo Sousa sagra-se campeão na Suíça

O Basileia sagrou-se este domingo hexacampeão da Suíça, com um empate a zero na receção ao Young Boys.

Um ponto bastava para que a equipa treinada pelo português Paulo Sousa confirmasse o sexto título consecutivo e o Basileia cumpriu a missão, garantindo o 18º campeonato da sua história.

A equipa de Paulo Sousa pode ainda conseguir a dobradinha se derrotar o Sion na final da Taça da Suíça.

André Vilas Boas e companhia são campeões russos.

A faltar 3 jornadas para o final do campeonato, o Zenit arrecadou um ponto que foi suficiente para vencer o quarto título da sua história e o primeiro de Vilas Boas fora de Portugal. Este jogo deveria ter-se jogado na casa do Ufa, mas por falta de condições do seu estádio e por motivos financeiros, o jogo realizou-se em São Petersburgo. Entraram em campo duas equipas com objetivos diferentes, o Zenit que lutava para ser campeão e o Ufa que precisava desesperadamente de um ponto para se manter na luta pela manutenção.

No onze titular, André Vilas Boas apresentou dois portugueses, Luís Neto e Danny e mais três caras conhecidas pelos portugueses, Javi Garcia, Axel Witsel e Hulk. O treinador português não pode contar com Rondon que ainda não recuperou da lesão.

A primeira grande oportunidade do jogo surgiu aos 10 minutos, com Hulk a surgir isolado, finta o guarda-redes mas a bola é travada a caminho da baliza por um defesa contrário. O Zenit dominou toda a primeira parte e nos primeiros minutos houve recital de golos falhados. Aos 30 minutos, e novamente pelo inconformado Hulk, através de um livre direto e a 30 metros da Baliza, faz o primeiro da partida.

Após o golo, o campeão russo abrandou o ritmo e permitiu um crescendo na equipa do Ufa. O jogo acalmou e durante toda a segunda parte houve oportunidades para ambos os lados. O Ufa nunca virou a cara á luta e já perto do final, com uma cabeçada fulminante do Bósnio, Haris Handzic, deixando Luís Neto pregado ao relvado, fazia o resultado final.

O jogo acabou empatado a uma bola, que serviu perfeitamente para o Zenit ser novamente campeão, assumindo a sua supremacia dos últimos anos no futebol russo. Após o nascimento do seu filho, André Vilas Boas tem novamente mais motivos para sorrir.

Vítor Pereira campeão grego

O Olympiakos, treinado pelo português Vítor Pereira, assegurou a conquista do título grego de futebol.

Jorge Jesus: «Os grandes vencedores são os jogadores»

TÉCNICO DESTACA MÉRITO DO TÍTULO NACIONAL

Jorge Jesus mostrou-se feliz pela conquista do bicampeonato frisando que todos estão de parabéns pelo 34.º título nacional mas que aqueles que têm mais mérito são os jogadores.

"Foi um percurso de humildade. Respeitámos sempre os adversários. Hoje, nos primeiros 45 minutos, podiamos ter saído daqui com 3 ou 4-0. Foi dos melhores jogos que o Benfica fez, especialmente a primeira parte. Não fomos eficazes como normalmente somos mas a teve uma grande qualidade de jogo. Os jogadores merecem. Foram 11 meses em que trabalhámos para ser bicampeões sabendo que este plantel poderia não ter tanta qualidade como em outros anos mas foi um plantel muito unido, como uma família o que em certos jogos fez a diferença. Todos estão de parabéns, os adeptos estão de parabéns, incluindo a estrutura do futebol. Os grandes vencedores do campeonato foram os jogadores", referiu em declarações à Sport TV, este domingo após o empate frente ao Vitória de Guimarães (0-0).

Jorge Jesus destacou depois dois jogos-chaves que marcaram o percurso do Benfica na Primeira Liga 2014/15.

"O Benfica foi superior aos adversários porque terminou em primeiro. Falta uma jornada. Houve dois jogos fundamentais [para a obtenção do campeonato]. O jogo do 0-0 na Luz, com o FC Porot e o 1-1 em Alvalade [frente ao Sporting]. Tínhamos como estratégia não perder esses dois jogos porque a pontuação com que acabaríamos por ficar dava-nos algum conforto. Foi pena não termos ganho aqui hoje. O V. Guimarães praticamente não foi à baliza do Benfica, havendo muito anti-jogo por parte do adversário. O V. Guimarães tem bons jogadores mas não precisava de fazer o anti-jogo que fez. Durante o jogo, o Douglas retirou 10 minutos de tempo últil ao jogo se lhe interessar. Parabéns também ao V. Guimarães que fez uma brilhante época e hoje demonstrou o porquê de ser um dos grandes clubes portugueses". Tentando fazer uma análise distanciada do que aconteceu desde que chegou à Luz, Jesus refere que a "alteração estrutural" face à conquista do bicampeonato aconteceu desde há seis anos a esta data.

"Alteração estrutural tem vindo a ser ao longo destes seis anos. Temos vindo a crescer. O Benfica, comigo, ganha ou disputa os títulos. Há uma diferença para aqueles que nunca ganham ou nunca chegam a disputar. Hoje vencemos o bicampeonato, era aquilo que nós queríamos".

Pedro Caixinha sagra-se campeão mexicano

O treinador português do Santos Laguna conquistou o título apesar de perder por 3-0 no campo do Querétaro.

O Santos Laguna, treinado pelo português Pedro Caixinha, sagrou-se este domingo campeão mexicano de futebol, apesar da derrota por 3-0 na visita ao Querétaro, na segunda mão da final.

A goleada por 5-0 no primeiro jogo, em Torreón, acabou por ser decisiva para o quinto título mexicano do Santos Laguna, que tinha terminado em sétimo lugar na primeira fase do campeonato.

No jogo disputado em Santiago de Querétaro, três golos na primeira parte, marcados por Mario Osuna, logo aos dez minutos, na conversão de uma grande penalidade, Yasser Corona, aos 21, e Angel Sepulveda, aos 38, não chegaram para o Querétaro, sexto na primeira fase, 'virar' a goleada sofrida no primeiro jogo da final.

Ainda no primeiro tempo, a dois minutos do intervalo, o Querétaro marcou o quarto golo, por intermédio da grande 'estrela' da equipa, Ronaldinho, mas o lance viria a ser anulado pelo árbitro Francisco Chacón, por entender que o internacional brasileiro cometeu falta sobre o guarda-redes argentino Agustin Marchesin.

O internacional cabo-verdiano Djaniny, que em Portugal representou União de Leiria, Benfica, Olhanense e Nacional, foi titular no Santos Laguna, sagrando-se também campeão mexicano.