Conceito artístico da super-Terra 55 Cancri e, que mostra uma superfície parcialmente fundida antes e depois da possível atividade vulcânica no lado diurno.
Astrónomos detetaram mudanças descontroladas de temperatura numa super-Terra – a primeira vez que se observa variabilidade atmosférica num planeta rochoso para lá do nosso Sistema Solar – e acreditam que podem ser devidas a grandes quantidades de atividade vulcânica, aumentando ainda mais o mistério do já apelidado “planeta de diamante.”
Pela primeira vez, investigadores liderados pela Universidade de Cambridge detetaram variabilidade atmosférica num planeta rochoso para lá do nosso Sistema Solar e observaram um aumento de temperatura ao longo de um período de dois anos.
Os investigadores são rápidos a explicar que a causa da variabilidade está ainda sob investigação, mas acreditam que as leituras podem dever-se a enormes quantidades de atividade vulcânica à superfície.
A capacidade de espreitar as atmosferas das super-Terras e de observar as condições à superfície é um marco importante para a identificação de planetas habitáveis fora do Sistema Solar.
Usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA, os investigadores observaram as emissões térmicas provenientes do exoplaneta denominado 55 Cancri e – em órbita de uma estrela parecida com o Sol a cerca de 41 anos-luz de distância na direção da constelação de Caranguejo – e pela primeira vez encontraram mudanças rápidas nas condições, com temperaturas no lado “diurno” do planeta variando entre os 1000 e 2700 graus Celsius.
“Esta é a primeira vez que vimos tais mudanças drásticas na luz emitida por um exoplaneta, o que é particularmente notável para uma super-Terra,” afirma o Dr. Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia de Cambridge, coautor do novo estudo.
“Até agora, não tinham sido detetadas assinaturas de emissões termais ou de atividade superficial em nenhuma super-Terra”, acrescentou Madhusudhan.
Embora as interpretações dos novos dados sejam ainda preliminares, os cientistas acreditam que a variabilidade da temperatura pode ser devida a grandes plumas de gás e poeira que cobrem ocasionalmente a superfície, superfície esta que pode estar parcialmente fundida.
As plumas podem ser provocadas por taxas altas de atividade vulcânica, mais elevadas do que aquelas observadas em Io, uma das luas de Júpiter e o corpo geologicamente mais ativo do Sistema Solar.
“Vimos uma mudança de 300% no sinal proveniente do planeta, a primeira vez que observámos um tal nível de variabilidade num exoplaneta,” afirma o Dr. Brice-Olivier Demory, do Laboratório Cavendish de Cambridge, autor principal do novo estudo.
“Embora não possamos ter a certeza absoluta, nós pensamos que uma provável explicação para esta variabilidade é a atividade superficial a grande escala, possivelmente vulcanismo, que está a libertar enormes volumes de gás e poeira, que por vezes cobrem a emissão termal do planeta e por isso não é vista da Terra”, diz Demory.
55 Cancri e é uma “super-Terra”: um exoplaneta rochoso com cerca do dobro do tamanho e oito vezes a massa da Terra. É um de cinco planetas que orbitam uma estrela parecida com o Sol na constelação de Caranguejo e reside tão perto da sua estrela-mãe que um ano dura apenas 18 horas terrestres.
O planeta está também bloqueado gravitacionalmente, o que significa que não gira como a Terra – em vez disso, tem um lado permanentemente virado para a estrela e o outro onde é permanentemente noite.
Uma vez que é a super-Terra mais próxima cuja atmosfera pode ser estudada, 55 Cancri e está entre os melhores candidatos para observações detalhadas da superfície e das suas condições atmosféricas.
A maioria das primeiras pesquisas sobre exoplanetas foram levadas a cabo em gigantes gasosos parecidos com Júpiter e Saturno porque, graças aos seus tamanhos gigantescos, são mais fáceis de encontrar.
Nos últimos anos, os astrónomos têm sido capazes de mapear as condições em muitos desses gigantes de gás, mas é muito mais difícil fazê-lo para as super-Terras – exoplanetas com massas entre uma e dez vezes a massa da Terra.
Observações anteriores de 55 Cancri e apontaram para uma abundância de carbono, sugerindo que o planeta era composto por diamantes. No entanto, estes novos resultados perturbaram consideravelmente essas observações mais antigas, abrindo novas perguntas.
“Quando identificámos este planeta pela primeira vez, as medições suportavam um modelo rico em carbono,” afirma Madhusudhan que, juntamente com Demory, é membro do Centro de Pesquisa Exoplanetária de Cambridge.
“Mas agora estamos a descobrir que estas medições mudam com o tempo. O planeta pode ainda ser rico em carbono, mas agora não temos tanta certeza – estudos anteriores até sugeriram que podia ser um mundo aquático“, acrescenta o astrónomo.
“A variabilidade presente é algo que ainda não vimos em mais lado nenhum, por isso não existe nenhuma explicação convencional robusta. Mas a ciência é mesmo assim – as pistas podem vir dos cantos mais inesperados”, explica Madhusudhan.
“As observações atuais abrem um novo capítulo na nossa capacidade de estudar as condições dos exoplanetas rochosos usando telescópios atuais e os grandes telescópios do futuro”, conclui o cientista.
Conceito artístico da superfície vulcânica da super-Terra 55 Cancri e
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Ter maio 12, 2015 8:59 am
NASA mostra como é o pôr-do-sol em Marte
O robô Curiosity, com que a NASA está a estudar Marte há cerca de três anos, captou raras imagens do pôr do-sol no Planeta Vermelho.
A Curiosity aterrou em Agosto de 2012 na chamada Cratera de Gale e foi a partir daí que captou estas imagens, no passado dia 15 de Abril, durante um período de 6 minutos e 51 segundos, revelou a NASA.
A captação de imagens decorreu entre tempestades de poeira, mas alguns vestígios de pó continuaram presentes na atmosfera e é precisamente isso que justifica o tom azulado do pôr-do-sol em Marte.
“As cores vêm do facto de que a poeira muito fina é do tamanho certo e por isso a luz azul penetra a atmosfera de forma ligeiramente mais eficiente”, explica Mark Lemmon, um dos elementos da equipa da Curiosity.
“Quando a luz azul dispersa a poeira, fica mais perto da direcção do sol do que a luz de outras cores. O resto do céu está entre amarelo e laranja, já que as luzes amarela e vermelha se espalham pelo céu, em vez de serem absorvidas ou de ficarem perto do sol”, acrescenta o cientista. in: zap.aeiou.pt
Veja o vídeo:
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qua maio 13, 2015 10:28 am
Astrónomos descobrem um ovo de dinossauro cósmico prestes a eclodir
Imagem do ALMA de núcleos densos de gás molecular nas galáxias Antenas. O objeto redondo e amarelo perto do centro pode ser o primeiro exemplo pré-natal, já identificado, de um enxame globular. Está rodeado por uma nuvem molecular gigante.
Este objeto, que os astrónomos chamam de “Firecracker“, está localizado a aproximadamente 50 milhões de anos-luz da Terra dentro de um famoso par de galáxias em interação (NGC 4038 e NGC 4039), conhecidas coletivamente como “Antenas”. As forças de maré geradas pela fusão em curso estão a despoletar a formação de estrelas numa escala colossal, grande parte ocorrendo dentro de aglomerados densos.
No entanto, o que torna “Firecracker” único é a sua massa extraordinária, o (comparativamente) pequeno tamanho e a sua aparente falta de estrelas.
Todos os outros análogos de enxames globulares que os astrónomos observaram até à data estão já repletos de estrelas. O calor e a radiação destas estrelas, portanto, alterou consideravelmente o ambiente circundante, apagando quaisquer evidências de uma formação mais fria e silenciosa.
Com o ALMA, os astrónomos foram capazes de encontrar e estudar em detalhe um exemplo imaculado de tal objeto antes de mudar para sempre as suas características únicas. Isto deu aos astrónomos o primeiro olhar das condições que podem ter levado à formação de muitos, se não todos os enxames globulares.
“Até agora, as nuvens com este potencial só têm sido vistas como ‘adolescentes’, depois da formação estelar ter começado,” explica Johnson. “Isto significa que o berçário já havia sido perturbado. Para compreender a formação dos enxames globulares, precisamos de ver as suas verdadeiras origens.”
A maioria dos enxames globulares formaram-se durante um verdadeiro “baby boom” há aproximadamente 12 mil milhões de anos, aquando da formação das primeiras galáxias. Cada um contém até um milhão de estrelas de “segunda geração”, densamente agrupadas (estrelas de segunda geração são estrelas com visivelmente baixas concentrações de metais pesados, indicando que se formaram muito cedo na história do Universo). A nossa própria Via Láctea tem pelo menos 150 enxames deste género, embora possa ter muitos mais.
Por todo o Universo, formam-se ainda hoje enxames estelares de vários tamanhos. É provável, embora cada vez menos, que os maiores e mais densos continuem até tornarem-se aglomerados globulares.
“A probabilidade de sobrevivência de um enxame estelar jovem e massivo é muito baixa – cerca de 1%,” comenta Johnson. “Várias forças externas e internas desmontam estes objetos, quer formando enxames abertos como as Plêiades ou desintegrando-se completamente para fazer parte do halo de uma galáxia.”
Os astrónomos acreditam, no entanto, que o objeto que observaram com o ALMA, que contém 50 milhões de vezes a massa do Sol em gás molecular, é suficientemente denso para ter uma boa hipótese de se tornar “num dos sortudos”.
Os enxames globulares evoluem para fora dos seus estágios embrionários (sem estrelas) muito rapidamente – até um milhão de anos. Isto significa que o objeto descoberto pelo ALMA está a passar por uma fase muito especial da sua vida, fornecendo aos astrónomos uma oportunidade única para estudar um componente importante do início do Universo.
Os dados do ALMA também indicam que a nuvem Firecracker está sob pressão extrema – aproximadamente 10 mil vezes maior que as pressões interestelares típicas. Isto apoia teorias anteriores de que são necessárias pressões elevadas para formar enxames globulares.
Ao explorar as galáxias Antenas, Johnson e colegas observaram a ténue emissão das moléculas de monóxido de carbono, o que lhes permitiu obter imagens e caracterizar nuvens individuais de poeira e gás. A falta de qualquer emissão térmica apreciável – o sinal revelador de gases aquecidos por estrelas vizinhas – confirma que este objeto recém-descoberto está ainda num estado pristino e imaculado.
Novos estudos com o ALMA poderão revelar exemplos adicionais de “proto-super-enxames estelares” nas Antenas e noutras galáxias em interação, lançando luz sobre as origens desses objetos antigos e sobre o papel que desempenham na evolução galáctica. in: zap.aeiou.pt
As Antenas, observadas no visível pelo Hubble (imagem de topo), foram estudadas com o ALMA, revelando nuvens gigantescas de gás molecular (imagem do centro à direita). Uma dessas nuvens (imagem inferior) é incrivelmente densa e massiva, e mesmo assim aparentemente sem estrelas, sugerindo que é o primeiro exemplo, já identificado, de um enxame globular pré-natal.
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qui maio 14, 2015 10:39 am
Um colossal asteróide passa hoje a apenas 10 milhões de km da Terra
O asteróide 1999 FN53 vai esta quinta-feira passar a uma distância de 10 milhões de quilómetros da Terra. Não há perigo de colisão.
Embora os astrónomos da NASA tenham já excluído a possibilidade de uma colisão do 1999 FN53 com o nosso planeta, a visita do asteróide despoletou as inevitáveis especulações, discussões e simulações à volta das consequências que poderia ter a eventual colisão de um corpo destas dimensões com a Terra.
O terrífico 1999 FN53 tem cerca de 1,3 km de diâmetro, aproxima-se da Terra a mais de 45.000 km/h, e estima-se que seja o maior objecto a alguma vez se acercar do planeta a esta distância – pelo menos num futuro próximo.
O colossal asteróide é cerca de 10 vezes maior do que qualquer outro meteoro correntemente seguido pelos radares do Near-Earth Object Program, programa da NASA que vigia corpos celestes que possam representar uma ameaça para a Terra.
O 1999 FN53 é também duas vezes maior do que o gigantesco 2014-YB35, que deixou os astrónomos todos a olhar para cima quando passou próximo da Terra em março.
“Inevitavelmente, o eventual impacto de um corpo destas dimensões provocaria de imediato a morte de pelo menos 1.500 milhões de pessoas”, afirma ao Daily Express o professor Bill Napier, do departamento de Astronomia da Buckinghamshire New University, no Reino Unido.
Mas as numerosas vítimas humanas não seriam o único dano do asteróide ao planeta. “Se caísse no mar, os gases libertados para a estratosfera aniquilariam a camada de ozono”, diz Napier.
O 1999 FN53 seria incomparavelmente mais destrutivo do que o asteróide que em 1908 caiu em Tunguska, na Sibéria, provocando uma cratera de 50m de profundidade e arrasando 80 milhões de árvores da tundra siberiana.
“Estamos a falar de milhões de megatoneladas de energia, seria um evento de extinção em massa da humanidade”, diz o astrónomo.
Seriam os danos maiores do que o do impacto do asteróide que caiu no planalto do Iucatão durante o jurássico?
Talvez, mas os dinossauros não estão cá para nos contar. in: zap.aeiou.pt
Abaixem-se!
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Sex maio 15, 2015 10:11 am
Astrofísicos criam o mapa mais completo do universo
Uma equipa internacional de astrofísicos criou um mapa 3D do universo que se expande por quase dois mil milhões de anos-luz e que se afigura como o retrato mais detalhado até ao momento do universo.
O novo mapa esférico de aglomerados de galáxias vai permitir uma maior compreensão de como a matéria se distribui pelo universo e informação essencial sobre a matéria negra, um dos maiores mistérios da Física.
O mapa 3D foi criado por Mike Hudson, Jonathan Carrick e Stephen Turnbull, do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Waterloo, Canadá, e por Guilhem Lavaux, do Instituto de Astrofísica de Paris do Centro Nacional de Investigação Científica de França. O mapa foi publicado online na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, uma das publicações científicas mais prestigiadas do campo da Astronomia e Astrofísica.
As zonas azul-claras e brancas do mapa representam as zonas do universo com maiores aglomerados de galáxias. A zona avermelhada representa o Superaglomerado de Shapley, o local com o maior aglomerado de galáxias do universo próximo. As áreas inexploradas do universo ou com pouca concentração de galáxias aparecem a azul-escuro.
“A distribuição das galáxias não é uniforme e não tem um padrão. Tem picos e vales, tal como uma cadeia montanhosa. É isto que esperamos se a estrutura em larga escala original de flutuações quânticas no início do universo”, explica Mike Hudson, cita o Phys.org.
Saber a localização e movimentação da matéria no universo vai ajudar os astrofísicos a prever a expansão do universo e a identificar onde e como existe a matéria negra. Os investigadores observaram já que as galáxias se movem de forma diferente, pois a expansão do universo não é regular. Estas diferenças são chamadas de velocidades peculiares. A nossa Via Láctea e a vizinha mais próxima, a galáxia de Andrómeda movimentam-se com uma velocidade de dois quilómetros por hora. Modelos anteriores do universo não tinham em conta este facto. Hudson e a sua equipa estão agora interessados em descobrir quais são as estruturas responsáveis por estas velocidades peculiares.
Estas variações no movimento das galáxias são uma ferramenta preciosa para determinar a distribuição da matéria negra em larga escala. in: greensavers.sapo.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Sáb maio 16, 2015 9:24 am
A NASA poderá ter encontrado a fórmula para viajar em “warp speed”
Da Terra à Lua em 4 horas. A agência espacial norte-americana NASA ensaiou com êxito no vazio a EM Drive, o seu novo propulsor revolucionário. O motor “warp” ao estilo de Star Trek está mais perto de se tornar realidade.
No verão passado, a NASA Eagleworks, uma equipa avançada de investigação em propulsão espacial, liderada pelo engenheiro aeroespacial Harold “Sonny” White, já tinha testado com sucesso na Terra o seu propulsor espacial electromagnético EM Drive.
Mas o teste agora realizado decorreu no vácuo absoluto, revela o Nasa Spaceflight, o que prova que o propulsor é eficaz no espaço sideral e abre novas fronteiras à sua exploração.
O conceito de um propulsor electromagnético como a EM Drive, inventado pelo cientista britânico Roger Shawyer, é baseado na ideia de converter directamente micro-ondas electromagnéticas em energia eléctrica propulsora, sem necessidade de expulsão de gases propelentes.
O conceito de Shawyer foi durante anos ridicularizado pela comunidade científica – mesmo depois de a Boeing ter licenciado a tecnologia para testar a sua aplicação.
Seria no entanto a NASA a confirmar, quase uma década depois de Shawyer ter lançado a ideia, que o protótipo da sua EM Drive efectivamente funciona.
A NASA apresentou entretanto o conceito de um novo veículo espacial, a nave WarpStar-1, a primeira a ser equipada com uma EM Drive.
Segundo os cientistas responsáveis pela investigação, a nova tecnologia tem a mais variadas aplicações, desde voos sub-orbitais até viagens tripuladas à Lua, a Marte e aos limites do Sistema Solar.
Paul March, engenheiro da NASA Eagleworks, estima que a tripulação da WarpStar-1 poderia chegar à Lua em apenas 4 horas.
Segundo March, uma viagem a Marte levaria apenas 70 dias, em vez dos 7 meses que uma nave demora actualmente a chegar ao planeta vermelho.
Mas a grande aplicação do novo sistema de propulsão é seguramente um sonho antigo da humanidade — e segundo o astrofísico Stephen Hawking, a única hipótese que temos de sobreviver à morte inevitável do nosso Sol: a construção de naves multi-geracionais que nos permitam fazer viagens inter-estelares.
A EM Drive não é no entanto o motor “warp” de Star Trek, que permite viajar a velocidades superiores à da luz, e responsáveis da NASA clarificaram mesmo que “a EM Drive não é uma warp drive”.
“Chegar à Lua em 4 dias não é o mesmo que dar um salto de warp de 1 segundo”, diz Roger Shawyer.
Mas estamos mais perto de um dia nos arrojarmos a ir onde nenhum homem chegou antes. in: zap.aeiou.pt
O satélite de comunicações mexicano Centenario desintegrou-se hoje na atmosfera, poucos minutos depois de ser lançado, juntando-se a outros casos de fracassos no programa espacial russo. Menos de 10 minutos depois do lançamento no espaço de Cosmódromo de Baikonur, cidade do Cazaquistão, o Mexsat-1 desviou-se da órbita prevista e perdeu contacto com a terra, desintegrando-se em seguida, ao atingir camadas mais densas da atmosfera.
A agência espacial russa informou que o foguetão Proton-M com o satélite mexicano, que teria um tempo de vida de 15 anos, caiu depois de se ter registado um problema no mecanismo.
O acidente correu a um altitude de 161 quilómetros, e a agência russa refere que o satélite "desintegrou-se quase completamente na atmosfera" e até agora "não houve relatos de queda de fragmentos" que não se tenham queimado.
No entanto, as autoridades russas enviaram helicópteros de emergência para a região do lago Baikal, onde os residentes dizem ter ouvido uma explosão.
Representantes mexicanos estavam em Baikonur para assistir ao lançamento que tinha como objetivo modernizar as comunicações e colocar o país na vanguarda das tecnologias de satélites.
Os restos do foguetão, que contêm várias toneladas de combustível tóxico, caíram na Terra na região da Sibéria, disseram fontes da indústria espacial, citadas pela agência France Press.
Uma comissão com representantes de várias entidades relacionadas com a indústria espacial vai investigar o acidente e "tomar as decisões adequadas", segundo a agência espacial.
Nos últimos anos, o setor espacial russo tem registado vários fracassos, como a falha na colocação em órbita de satélites de comunicação ou a perda de uma sonda enviada em direção a um satélite de Marte.
O último caso de insucesso tinha ocorrido já na madrugada de hoje quando o cargueiro espacial Progress não conseguiu corrigir a órbita da Estação Espacial Internacional, e antes, a 28 de abril, registou-se a destruição de outra nave que levava alimentos e oxigénio aos habitantes da plataforma orbital.
No verão de 2013, um foguetão Proton que transportava três satélites Glonass, o futuro sistema de navegação por satélite russo, também explodiu na descolagem. in: noticiasaominuto.com
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Seg maio 18, 2015 9:15 am
Material escuro e misterioso de Europa pode ser sal marinho
Experiências laboratoriais da NASA sugerem que o material escuro que reveste algumas características geológicas da lua de Júpiter, Europa, é provavelmente sal do oceano subterrâneo, descolorido por exposição à radiação.
A presença de sal marinho à superfície de Europa sugere que o oceano está a interagir com o seu fundo do mar rochoso – algo importante a ter em conta quando determinando se a lua gelada pode suportar vida.
O estudo foi aceite para publicação na revista Geophysical Research Letters e está disponível online.
“Nós temos muitas perguntas sobre Europa, a mais importante e mais difícil de responder é: será que tem vida? Investigações como esta são importantes porque concentram-se em questões que podemos responder definitivamente, como por exemplo saber se Europa é ou não habitável,” afirma Curt Niebur, cientista do Programa Outer Planets na sede da NASA em Washington.
“Assim que tenhamos essas respostas, podemos enfrentar a grande questão da existência de vida no oceano por baixo da concha gelada de Europa”, acrescenta.
Durante mais de uma década, os cientistas procuraram saber mais sobre a natureza do material escuro que reveste fraturas longas e lineares e outras características geológicas relativamente jovens na superfície de Europa.
A sua associação com terrenos jovens sugere que o material entrou em erupção a partir do interior de Europa, mas com poucos dados disponíveis, a composição química do material tem permanecido difícil de determinar.
“Se é apenas sal do oceano subsuperficial, isso seria uma solução simples e elegante para o material escuro e misterioso,” afirma o investigador principal Kevin Hand, cientista planetário do JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia.
Uma certeza é que Europa é banhada por radiação criada pelo poderoso campo magnético de Júpiter. Os eletrões e iões batem na superfície da lua com a intensidade de um acelerador de partículas.
As teorias propostas para explicar a natureza do material escuro incluem esta radiação como parte provável do processo.
Estudos anteriores usando dados do satélite Galileu da NASA e vários telescópios atribuíram as descolorações na superfície de Europa a compostos que contêm enxofre e magnésio.
Embora o enxofre processado por radiação possa explicar algumas das cores de Europa, as novas experiências revelam que os sais irradiados podem explicar a cor dentro das regiões mais jovens da superfície da lua.
Para identificar o material escuro, Hand e o coautor Robert Carlson, também do JPL, criaram uma área simulada da superfície de Europa num teste de laboratório para testar as substâncias candidatas.
Para cada material, recolheram os espectros – que são como impressões digitais químicas – codificados na luz refletida pelos compostos.
“Chamamos a este teste Europa numa lata,” comenta Hand.
“A configuração do laboratório imita as condições da superfície de Europa em termos de temperatura, pressão e exposição à radiação. O espectro destes materiais pode então ser comparado com aqueles recolhidos pelas sondas espaciais e pelos telescópios”, explica.
Para esta investigação em particular, os cientistas testaram amostras comuns de sal – cloreto de sódio – juntamente com misturas de sal e água, na sua câmara de vácuo à temperatura gelada de -173º C da superfície de Europa.
Bombardearam, então, as amostras salgadas com um feixe de eletrões para simular a intensa radiação à superfície da lua.
Após algumas dezenas de horas de exposição a este ambiente hostil, que corresponde a quase um século em Europa, as amostras de sal, inicialmente brancas como o sal de mesa, tornaram-se amarelo-acastanhadas, semelhantes às características na lua gelada.
Os investigadores descobriram que a cor destas amostras, como o seu espectro, mostrava uma forte semelhança com a cor dentro de fraturas em Europa fotografadas pela missão Galileu da NASA.
“Este trabalho diz-nos que a assinatura química do cloreto de sódio ‘cozido’ pela radiação coincide de modo convincente com os dados recolhidos de Europa,” afirma Hand.
Adicionalmente, quanto mais tempo as amostras foram expostas à radiação, mais escuras ficaram.
Hand pensa que os cientistas podem usar este tipo de variação de cor para ajudar a determinar as idades das características geológicas ejetadas de quaisquer plumas que possam existir em Europa.
Observações telescópicas anteriores mostraram pistas reveladoras das características espectrais vistas pelos cientistas nos seus sais irradiados.
Mas nenhum telescópio terrestre ou no espaço pode observar Europa com poder de resolução suficientemente elevado para identificá-las com confiança.
Os investigadores sugerem que isto pode ser realizado em observações futuras por uma sonda que visite Europa. in: zap.aeiuo.pt
sta enorme galáxia elíptica, NGC 5128 (também conhecida por Centaurus A), é a galáxia deste tipo mais próxima da Terra, situada a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância. Observações obtidas com o VLT do ESO, no Chile, descobriram uma nova classe de enxames estelares globulares “escuros” em torno desta galáxia
Observações obtidas com o VLT (Very Large Telescope) do ESO, no Chile, deram a conhecer uma nova classe de enxames estelares globulares “escuros” situados em torno da galáxia gigante Centaurus A.
Estes objetos misteriosos parecem-se com enxames normais, mas contêm muito mais massa e podem albergar quantidades inesperadas de matéria escura ou então conter buracos negros massivos. Nenhuma destas hipóteses era algo que se esperasse nem se percebe o seu porquê.
Os enxames estelares globulares são enormes bolas de milhares de estrelas que orbitam a maioria das galáxias. Tratam-se dos sistemas estelares mais velhos do Universo, tendo sobrevivido durante a maior parte do tempo do crescimento e evolução das galáxias.
Matt Taylor, estudante de doutoramento na Pontificia Universidad Catolica de Chile, Santiago, Chile, e bolseiro do ESO, é o autor principal deste novo estudo, e explica que “os enxames estelares e as suas estrelas constituintes são a chave para compreender a formação e evolução das galáxias. Durante décadas, os astrónomos pensaram que as estrelas que constituíam um determinado enxame globular tinham todas a mesma idade e composição química – mas agora sabemos que estes objetos são bem mais estranhos e complexos.”
A galáxia Centaurus A, também chamada NGC 5128, é a galáxia gigante e elíptica mais próxima da Via Láctea e pensa-se que albergue cerca de dois mil enxames globulares. Muitos destes enxames são mais brilhantes e mais massivos do que os cerca de 150 que orbitam a Via Láctea.
Matt Taylor e a sua equipa levaram a cabo o estudo mais detalhado feito até à data de uma amostra de 125 enxames globulares que se situam em torno de Centaurus A, com o auxílio do instrumento FLAMES montado no VLT do ESO, no Observatório do Paranal, no norte do Chile.
A equipa usou estas observações para deduzir a massa dos enxames e comparar este resultado com o quão brilhante cada um deles é.
Para a maioria dos enxames do novo rastreio, os mais brilhantes apresentam maior massa da maneira esperada – se um enxame contém mais estrelas tem um brilho total maior e mais massa total.
Mas para alguns dos enxames globulares observou-se algo inesperado: eram muitas vezes mais massivos do que pareciam. E mais estranho ainda, quanto mais massivos eram estes enxames invulgares, maior a fração de material escuro. Algo nestes enxames era escuro, escondido e massivo. Mas o quê?
Existem várias possibilidades. Talvez os enxames escuros contenham buracos negros ou outro tipo de restos estelares escuros nos seus núcleos. Este é um fenómeno que pode explicar alguma da massa escondida, mas a equipa concluiu que tem que haver algo mais. E matéria escura? Os enxames globulares são normalmente considerados praticamente desprovidos desta substância misteriosa mas, talvez devido a alguma razão desconhecida, alguns enxames tenham retido uma quantidade significativa de nodos de matéria escura no seu interior. Este aspecto poderá explicar as observações, no entanto não se enquadra nas teorias convencionais.
Thomas Puzia, coautor do trabalho, acrescenta: “A nossa descoberta de enxames estelares com massas invulgarmente elevadas para o número de estrelas que contêm sugere a existência de várias famílias de enxames globulares, com diferentes histórias de formação. Aparentemente alguns enxames estelares parecem ser bastante vulgares, mas na realidade podem ter muito mais, literalmente, do que o que efetivamente observamos.”
Estes objetos permanecem um mistério. A equipa está também a trabalhar num rastreio maior de outros enxames globulares noutras galáxias e existem algumas pistas intrigantes de que tais enxames escuros se encontram também noutros lugares.
Matt Taylor sumariza a situação: “Encontrámos uma nova e misteriosa classe de enxames estelares. Isto mostra o quanto ainda temos a aprender sobre todos os aspetos da formação de enxames globulares. Trata-se de um resultado importante e o próximo passo consiste em descobrir mais exemplos destes enxames escuros em torno de outras galáxias.” in: zap.aeiou.pt
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qua maio 20, 2015 10:10 am
7 ESTRANHOS E MISTERIOSOS FENÔMENOS NATURAIS
Ninguém pode negar que a natureza é maravilhosa isso e fato. Felizmente, muitas das coisas que ela oferece estão à distância de uma viagem de avião. Existem, no entanto, alguns fenômenos estranhos que acontecem de forma imprevisível – e apenas em raras ocasiões – cujas testemunhas casuais (às vezes assustadas) são as únicas que têm o privilégio de presenciá-los. Prepare-se para conhecer alguns desses mistérios naturais
1.ARCO-ÍRIS LUNAR
Antes que você ache que essa imagem é falsa, podemos explicar. Os arco-íris noturnos realmente podem ocorrer, por mais que sejam considerados bastante raros. Esse evento ocorre quando partículas de água entram em contato com o reflexo da luz solar projetado na superfície da Lua. Por mais que não tenha a mesma intensidade de um arco-íris comum, eles são um pouco visíveis.
Entretanto, registrar a foto de um arco-íris lunar não é algo fácil. Já que ele não é muito claro, são necessárias câmeras específicas e de longa exposição para que eles possam ser devidamente capturados.
2. ROCHAS DESLIZANTES
Coisas estranhas acontecem no Vale da Morte, em algum lugar do Estados Unidos. Nesse deserto, as rochas deslizam sozinhas, e não é exclusivamente por causa do vento, como alguém poderia pensar. Porque são rochas de 300 Kg que deslizam 250 metros e deixam um rastro de sua trajetória. Esse fenômeno não acontece com freqüência, não a uma hipótese confirmada ate agora.
A explicação mais aceita é a de Ralph Lorenz, da Universidade Johns Hopkins, que atribui o deslizamento ao congelamento das rochas no inverno e ao vento que as empurra pela areia úmida. Isso, no entanto, não explica porque algumas rochas deslizam e outras não, nem o fato de que ninguém, até hoje, conseguiu filmar o movimento.
3. PILARES LUMINOSOS
E por falar em colunas altíssimas, há algumas que se elevam no espaço como raios laser e oferecem um espetáculo digno de um filme de ficção científica. O fenômeno, conhecido como pilares luminosos, engana a vista, pois apesar de os pilares parecem colunas sólidas, não passam de feixes de luz.
Esse é um dos casos em que a ciência fornece uma explicação irrefutável para a sua ocorrência: os pilares são formados pela luz solar, lunar ou artificial refletida em cristais de gelo que flutuam na atmosfera.
4. O OLHO DE RICHAT
Richat não é uma pessoa, é uma região da Mauritânia localizada no deserto do Saara. O local se caracteriza por uma estrutura de 50 quilômetros de diâmetro formada por anéis concêntricos, e que se eleva 400 metros acima do nível do mar. A estrutura é, na verdade, um dos mais belos acidentes geográficos que podem ser vistos do espaço.
Acreditava-se, inicialmente, que a formação era o resultado do impacto de um meteorito, mas a NASA descobriu que é o produto da erosão causada pelo vento durante milhões de anos. A explicação para seu formato circular, no entanto, continua sendo um mistério.
5. BIOLUMINESCÊNCIA NOS MARES
Apesar de a imagem parecer ser de um filme do futuro ou de uma balada para peixes, o resultado ocorre graças às algas que se encontram na região. Esse evento é bastante raro de ocorrer próximo das praias, normalmente sendo encontrado em alto mar ou perto de embarcações. Entretanto, quando o número de plânctons é excessivamente grande, as impressionantes luzes azuis podem se manifestar perto da costa.
Quando as ondas batem na areia o efeito e o brilho das algas é ainda maior. Apesar de elas serem bastante inofensivos aos humanos, o exagero de algas não é algo bom para os peixes, já que os níveis de oxigênio da água são diminuídos. Bonito, porém não muito saudável para o mar.
6. AURORA POLAR
Outro efeito luminoso digno de nota é a aurora polar. Imagine que o céu fique coberto por uma nuvem uniforme de cor viva e incomum. Parece até que uma nave espacial pode surgir a qualquer momento, mas trata-se apenas de luz projetada de uma maneira especial.
O fenômeno ocorre principalmente nos polos, mas pode surgir em qualquer parte do planeta devido ao aquecimento global. No polo norte, recebe o nome de aurora boreal e, no polo sul, aurora austral.
As auroras polares resultam da colisão de partículas solares eletricamente carregadas (prótons e elétrons) com os átomos e moléculas de oxigênio e nitrogênio existentes na ionosfera terrestre, localizada entre 80 e 500 quilômetros de altura.
7. TORNADO DE FOGO
Os tornados, formados por fortes rajadas de vento, são um fenômeno bem conhecido em todo o mundo e já foram tema de diversos filmes. Mas, e um tornado de fogo? Isso é incomum, mas aconteceu recentemente em Araçatuba, no estado de São Paulo. Um turbilhão de chamas de vários metros de altura surgiu em uma estrada, parando completamente o tráfego e deixando as pessoas boquiabertas.
Não é a primeira vez que o isso acontece no mundo. O fenômeno pode ocorrer em regiões de altas temperaturas, baixa umidade e sujeitas a incêndios freqüentes, como no caso de Araçatuba, onde não chovia havia três meses. As altas temperaturas geradas pelo fogo formaram uma corrente de ar ascendente, produzindo um vórtice que sugou as chamas para cima, criando uma coluna altíssima de fogo. in: correiofeminista.com
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qui maio 21, 2015 9:20 am
EUA lançam avião espacial para nova missão com objetivos desconhecidos
A Força Aérea dos Estados Unidos lançou a quarta missão do avião espacial não tripulado x-37B, que vai orbitar a Terra com objetivos não revelados pelas autoridades norte-americanas.
O X-37B foi lançado hoje de Cabo Canaveral (Florida) às 15:05, segundo uma emissão da televisão da agência espacial norte-americana (NASA).
A maior parte da informação sobre o avião espacial não tripulado é reservada e os objetivos e duração da missão são desconhecidos.
Em dezembro de 2010, o avião espacial completou com êxito a sua primeira missão ao regressar à Terra depois de mais de sete meses de provas no espaço.
A Força Aérea não revelou a trajetória orbital do avião desenvolvido em conjunto com a Boeing, nem as experiências que realiza no espaço.
Alguns peritos têm salientado que aquele avião espacial poderá ser utilizado no futuro para espionagem. in: observador.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Sex maio 22, 2015 9:53 am
Vídeo mostra as células “assassinas em série” que matam o cancro
Uma equipa de investigadores do Reino Unido e dos EUA conseguiu registar num vídeo impressionante a forma como as células citotóxicas T, presentes nos glóbulos brancos, destroem as células cancerígenas, actuando como verdadeiras “assassinas em série”.
“Dentro de cada um de nós esconde-se um exército de assassinos em série cuja função principal é matar uma e outra vez. Estas células patrulham os nossos corpos identificando e destruindo as células infectadas por vírus e as células cancerígenas e fazem-no com notável precisão e eficiência”, refere o líder do estudo, o Gillian Griffiths, professor da Universidade de Cambridge, citado no site desta instituição britânica.
No vídeo, as células T, ou linfócitos T, são as de cores laranja e verde e caracterizam-se por se moverem a alta velocidade, patrulhando o ambiente, à procura de “alvos” para atacar.
Quando encontram uma célula infectada ou cancerígena, as de cor azul, rodeiam-na em busca dos seus pontos fracos e depois injectam-na com citotoxinas, as proteínas venenosas que aparecem a vermelho nas imagens.
“Logo que as citotoxinas são injectadas nas células cancerígenas, o seu destino está traçado e podemos observar como enfraquecem e morrem. A célula T continua posteriormente faminta e desejosa de encontrar outra vítima“, destaca ainda Gillian Griffiths.
O professor da Universidade de Cambridge explica ainda que “é essencial que as células T foquem o seu tiro letal no alvo – caso contrário, provocarão danos colaterais a células vizinhas saudáveis”. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Sáb maio 23, 2015 8:25 am
Conceito artístico da galáxia WISE J224607.57-052635.0 – a galáxia mais luminosa do Universo
A NASA anunciou a descoberta da galáxia mais luminosa, com luz equivalente a mais de 300 milhões de milhões de sóis.
A galáxia, refere a agência espacial norte-americana numa nota, pertence a uma nova classe de corpos celestes recentemente descobertos pelo telescópio de infravermelhos WISE, as “galáxias infravermelhas extremamente luminosas”.
A galáxia, catalogada como WISE J224607.57-052635.0, pode ter um buraco negro no seu centro, o que é raro numa galáxia longínqua como esta.
Uma vez que a luz da galáxia viajou 12,5 mil milhões de anos até chegar ao tempo atual, astrónomos vêem o corpo como era no passado distante.
O buraco negro já teria mil milhões de vezes a massa do Sol quando o Universo tinha um décimo da sua idade atual, cerca de 14 mil milhões de anos.
“Estamos a observar uma fase muita intensa da evolução da galáxia”, afirmou Chao-Wei Tsai, astrónomo da NASA e autor principal do estudo, que é publicado esta sexta-feira na revista The Astrophysical Journal.
Segundo o astrónomo, “a deslumbrante luz” da galáxia pode derivar da ação de um buraco negro supermassivo.
Buracos supermassivos atraem gás e matéria para um disco de acreção em seu redor, a ponto de o aquecer para temperaturas de milhões de graus e fazer com que liberte radiação visível, ultravioleta e raios-X. A luz é bloqueada por “casulos” de poeira, que, ao aquecerem, emanam radiação infravermelha.
Como o buraco negro em causa se tornou tão gigantesco continua uma incógnita para os autores da investigação.
O estudo reporta 20 novas “galáxias infravermelhas extremamente luminosas”, incluindo a galáxia mais luminosa detetada até agora.
Estas galáxias não foram encontradas anteriormente devido à sua distância e porque a poeira torna a sua luz visível em radiação infravermelha, não visível. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Dom maio 24, 2015 12:25 am
Lendário cosmonauta alerta: asteróides são um perigo para a humanidade
O lendário cosmonauta Alexéi Leonov considera que os avanços tecnológicos da humanidade devem ser focados em combater a ameaça dos asteróides, que considera a maior ameaça actual à sobrevivência da espécie humana.
Num discurso no Museu da Ciência de Londres, Alexéi Leonov, o lendário astronauta russo que fez a primeira caminhada no espaço, apela a que a humanidade una os seus esforços contra o perigo que os asteróides representam.
“É necessário que os mais recentes avanços da ciência e da tecnologia, os mais recentes meios militares e de transporte espacial, possam ser usados para desviar os asteróides da sua rota”, diz Leónov, citado pela Ria Novosti.
“Em alternativa, devemos estar preparados para usar cargas explosivas para fragmentar um asteróide em pedaços que não possam causar uma enorme catástrofe na Terra”, acrescenta o cosmonauta.
“Fizemos vários apelos à ONU, até agora não tivemos nenhuma resposta. Quando um asteróide cair, estou certo de que a resposta chega”, ironizou Leonov.
Segundo as autoridades de Protecção Civil da Rússia, nos próximos 35 anos haverá 11 asteróides, com um diâmetro de 1 a 7 quilómetros, com rotas próximas da Terra.
Em 2015, não está prevista nenhuma aproximação perigosa de um asteróide de grandes dimensões.
Nascido em 1934, na Sibéria, Alexei Arkhipovich Leonov foi o primeiro homem a andar no espaço, a 18 de março de 1965. A sua caminhada ocorreu a partir da nave russa Voskhod 2.
Duas vezes consagrado Herói da União Soviética, Leonov liderou a tripulação russa na missão conjunta Apollo-Soyuz, que em 1975 juntou americanos e russos num encontro no espaço. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Seg maio 25, 2015 9:35 am
Telescópios capturam raros momentos iniciais de supernovas bebé
Esta simulação de computador mostra os detritos de uma supernova do Tipo Ia (castanho) colidindo com a sua companheira estelar (azul) a dezenas de milhões de quilómetros por hora. A interação produz luz ultravioleta que escapa à medida que a concha da supernova envolve a companheira, um sinal detetado pelo Swift.
Os astrónomos estão intrigados pelas medições de supernovas recém-nascidas obtidas pelo Kepler e pelo Swift, debruçando-se sobre elas na esperança de melhor compreender o que despoleta estas explosões demolidoras.
Os cientistas estão particularmente fascinados com as supernovas do Tipo Ia, pois podem servir como um “farol” para medir grandes distâncias através do espaço.
“As observações inéditas dos pré-eventos de supernovas pelo Kepler e a agilidade do Swift em dar resposta aos eventos motivaram ambos descobertas importantes, ao mesmo tempo mas em comprimentos de onda muito diferentes,” afirma Paul Hertz, diretor de astrofísica.
“Não só podemos obter uma imagem sobre o que desencadeia uma supernova do Tipo Ia, mas estes dados permitem-nos melhor calibrar as supernovas do Tipo Ia como ‘velas padrão’, o que tem implicações para a nossa capacidade de eventualmente compreender os mistérios da energia escura”, acrescenta.
As supernovas do Tipo Ia explodem com brilho semelhante porque o objeto [que explode] é sempre uma anã branca, o remanescente de uma estrela como o Sol, agora com o tamanho da Terra. Uma anã branca pode explodir como uma supernova ao fundir-se com outra anã branca ou ao puxar demasiada matéria de uma estrela companheira, provocando uma reação termonuclear.
Nos estudos publicados ontem na revista Nature, o Kepler e o Swift encontraram provas que suportam ambos os cenários estelares explosivos.
Os investigadores que estudam os dados do Kepler avistaram três supernovas novas e distantes, e o conjunto de dados inclui medições obtidas antes das violentas explosões.
Conhecido pelas suas proezas como caçador de planetas e pelo seu olhar incessante, as observações extraordinariamente precisas e frequentes do telescópio espacial Kepler (a cada 30 minutos) permitiram aos astrónomos voltar o relógio atrás no tempo e dissecar os momentos iniciais de uma supernova.
A descoberta fornece as primeiras medições diretas capazes de informar os cientistas acerca da causa da explosão.
O gráfico ilustra uma curva de luz da recém-descoberta supernova do Tipo Ia, denominada KSN 2011b, pelo telescópio Kepler. A curva de luz mostra o brilho de uma estrela (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) antes, durante e depois a explosão. O diagrama branco à direita representa 40 dias de observações contínuas do Kepler. Na caixa vermelha, a região azulada é o “aumento” esperado nos dados caso uma estrela companheira esteja presente durante a supernova. As medições permaneceram constantes (linha amarela), concluindo que a causa seja a fusão de duas estrelas em órbita íntima, muito provavelmente duas anãs brancas. A descoberta fornece as primeiras medições diretas capazes de informar os cientistas acerca da cusa da explosão.
“As nossas descobertas de supernovas pelo Kepler favorecem fortemente o cenário de fusão de uma anã branca, enquanto o estudo do Swift, liderado por Cao, prova que as supernovas do Tipo Ia podem também surgir a partir de anãs brancas individuais,” explica Robert Olling, investigador associado da Universidade de Maryland e autor principal do estudo.
“Assim como muitos caminhos vão dar a Roma, a natureza poderá ter várias formas de fazer explodir anãs brancas“, diz Olling.
Para capturar os primeiros momentos das explosões Tipo Ia, a equipa de investigação monitorizou 400 galáxias durante dois anos usando o Kepler.
A equipa descobriu três eventos, designados KSN 2011b, KSN 2011c e KSN 2012a, com medições obtidas antes, durante e após as explosões.
Os primeiros dados fornecem uma visão sobre os processos físicos que inflamam estas bombas estelares a centenas de milhões de anos-luz de distância.
Quando uma estrela se transforma em supernova, a explosão de energia ejeta o material a velocidades hipersónicas, emitindo uma onda de choque em todas as direções.
Se existir uma estrela companheira nas proximidades, a perturbação da onda de choque será gravada nos dados.
Os cientistas não encontraram provas de uma estrela companheira e concluíram que a causa é a colisão e fusão de duas estrelas que orbitam bastante perto uma da outra, muito provavelmente duas anãs brancas.
O conhecimento da distância de uma galáxia no estudo Kepler foi fundamental para caracterizar o tipo de supernova avistado por Olling e colegas.
Para determinar a distância, a equipa voltou-se para os poderosos telescópios dos Observatórios Gemini e W. M. Keck no topo de Mauna Kea, Hawaii.
Estas medições foram importantes para os cientistas concluírem que as supernovas que haviam descoberto eram do Tipo Ia.
“O Kepler deu-nos ainda outra surpresa, desempenhando um papel inesperado na ciência das supernovas, ao fornecer as primeiras boas amostras de curvas de luz do início de uma supernova do Tipo Ia,” comenta Steve Howell, cientista do projeto Kepler no Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia.
“Agora na sua missão K2, o observatório irá procurar mais supernovas entre muitos milhares de galáxias”, acrescenta Howell.
Um grupo independente de astrónomos também encontrou dados intrigantes sobre uma supernova diferente. Liderados pelo estudante Yi Cao, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), uma equipa usou o Swift para detetar um flash ultravioleta, sem precedentes, dos primeiros dias de uma supernova do Tipo Ia.
Com base em simulações de computador de explosões de supernova em sistemas binários, os investigadores acreditam que o pulso UV foi emitido quando a onda de choque chocou contra e engoliu uma estrela companheira nas proximidades.
“Se o Swift tivesse olhado apenas um dia ou dois depois, teríamos perdido completamente o flash ultravioleta,” afirma Brad Cenko, membro da equipa do Swift no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA.
“Graças à cobertura de comprimento de onda do Swift e à sua capacidade de programação rápida, é atualmente o único observatório que pode fazer com regularidades estas observações”, diz Cenko.
Segundo a análise, os detritos da supernova colidiram e envolveram a estrela companheira, criando uma região de emissão de raios ultravioleta. O pico da temperatura excedeu os 11.000 graus celsius, cerca de duas vezes a temperatura da superfície do Sol.
A explosão, designada iPTF14atg, foi vista pela primeira vez no dia 3 de maio de 2014, na galáxia IC 831, localizada a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Cabeleira de Berenice.
Foi descoberta através de um sistema de observação robótica de campo-largo conhecido como iPTF (intermediate Palomar Transient Factory), uma colaboração de vários institutos liderada pelos Observatórios Óticos do Caltech.
“Nós não vimos nenhuma evidência dessa explosão em imagens obtidas na noite anterior, por isso quando descobrimos iPTF14atg tinha apenas um dia,” comenta Cao.
“Melhor ainda, confirmámos que era uma jovem supernova do Tipo Ia, algo que temos trabalhado arduamente para que o nosso sistema encontrasse”, acrescenta o astrónomo.
A equipa solicitou imediatamente observações de acompanhamento a outras instalações, incluindo observações ultravioletas e em raios-X pelo satélite Swift da NASA.
Não foram encontrados raios-X, mas o Swift descobriu um pico decrescente de radiação ultravioleta alguns dias depois do início da explosão, sem aumento correspondente em comprimentos de onda visíveis.
Após o desvanecimento do flash, tanto os comprimentos de onda UV como os visíveis subiram à medida que a supernova crescia de brilho.
O pulso ultravioleta de iPTF14atg fornece fortes evidências da presença de uma estrela companheira mas, tendo em conta que duas anãs brancas em colisão podem também produzir supernovas (como demonstrado pelos resultados do Kepler), os astrónomos estão a trabalhar para determinar a percentagem de supernovas produzidas por cada um dos cenários.
Os cientistas acrescentam que uma melhor compreensão das diferenças entre as explosões do Tipo Ia vai ajudar os astrónomos a aperfeiçoar o seu conhecimento da energia escura, uma força misteriosa que parece estar a acelerar a expansão cósmica. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Ter maio 26, 2015 2:47 pm
Bactéria come eletricidade e transforma-a em biofuel
Fotografia de uma geobactéria metallireducens bacterium, bactéria que se alimenta de electrões puros, descoberta em 2014 por cientistas da Universidade da Carolina do Sul
Um grupo de investigadores da Syddansk Universitet, na Dinamarca, está a desenvolver uma bactéria capaz de comer excedentes de electricidade proveniente de fontes renováveis como a energia eólica ou solar, e usá-la para converter CO2 em biofuel.
O conceito parece saído de uma história de ficção científica, mas na realidade existe já uma bactéria com tal apetite – embora apenas seja capaz de transformar a eletricidade e CO2 em metano e acetileno.
A equipa de cientistas dinamarqueses quer agora aplicar pequenas manipulações genéticas para converter bactérias em fábricas em miniatura, capazes de produzir qualquer tipo imaginável de produto orgânico.
“Neste momento, as reservas de combustíveis fósseis do planeta estão a esgotar-se. Entretanto, temos grandes quantidade de eletricidade que sobra de fontes de energia renovável – e CO2 em quantidades mais do que suficientes”, diz Amelia-Elena Rotaru, investigadora do Centro Nórdico de Evolução da Terra da Syddansk Universitet.
“Então, a nossa ideia é usar esta bactéria única para converter CO2 e excedentes de electricidade em diversos produtos orgânicos”, diz Rotaru, citada pelo Science Nordic.
“É uma questão de converter desperdício em produtos úteis, para poupar os recursos da Terra”, acrescenta.
Como uma bactéria come eletricidade
Diversos organismos são capazes de processar eletricidade no seu metabolismo.
Estes organismos são normalmente bactérias que usam hidrogénio como fonte de energia, da mesma forma que os mamíferos usam comida como “combustível”.
Há um ano, cientistas da Universidade da Carolina do Sul descobriram mesmo uma “bactéria que se alimenta de eletrões puros em vez de açúcar”.
Quando o hidrogénio é decomposto pelo metabolismo destes organismos, resultam protões e eletrões – algo que não é muito diferente de um líquido com um elétrodo que transporta uma corrente elétrica.
Um tal organismo é portanto capaz de usar diretamente energia elétrica para viver, em vez de a obter da decomposição do hidrogénio.
As bactérias produzem substâncias úteis
É precisamente este mecanismo que faz torna a bactéria interessante do ponto de vista financeiro e ambiental.
Segundo a cientista, o potencial da “bactéria-eletrívora” é infinito.
“Não é necessário mexer muito no DNA desta bactéria para que ela produza butanol, que é um biofuel melhor que o etanol”, explica Rotaru.
“É um processo bastante trivial, e com esta bactéria o potencial é tremendo. A nossa imaginação é o limite“, acrescenta.
“É tudo uma questão de transformar excedentes de eletricidade em qualquer coisa útil”, diz a especialista em Microbiologia Ambiental e “caçadora de bactérias”.
A exploração do potencial da bactéria passaria pela instalação de tanques junto a centrais de recolha de energia eólica ou solar.
Os excedentes de energia, que de outra forma seriam desaproveitados, passariam a alimentar diretamente os tanques de bactérias.
“Se algo é orgânico, provavelmente pode ser produzido por esta bactéria“, assegura Amelia-Elena Rotaru.
No futuro, será possível usar estas bactérias para produzir substâncias tão diversas como bio-plásticos, ou amino-ácidos.
“A lisina, por exemplo, é um aminoácido usado em ração para porcos”, diz a cientista.
Talvez vejamos brevemente eletricidade transformada em comida. Mas a ciência já foi capaz de nos trazer coisas mais estranhas. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qua maio 27, 2015 12:28 am
Descobertos mais de 100 fósseis de dinossauros em Pombal
A paleontóloga Elisabete Malafaia considerou que a descoberta de mais de 100 fósseis de dinossauros saurópodes em Junqueira, Santiago de Litém, concelho de Pombal, vai acrescentar conhecimento a esta fauna.
“Os saurópodes estão bem representados no Jurássico Superior de Portugal, mas no setor norte da bacia Lusitânica, estrutura sedimentar que se prolonga de Mafra até Aveiro, onde se inscreve Pombal, são relativamente escassos. Acreditamos que esta descoberta vai acrescentar informação para conhecer de uma melhor forma esta fauna”, afirmou à agência Lusa Elisabete Malafaia, colaboradora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
A investigadora integrou uma equipa que, na passada semana, realizou uma escavação em Junqueira, localidade do distrito de Leiria, após terem sido descobertos alguns restos fósseis num terreno particular. No trabalho estiveram, também, Bruno Ribeiro, do mesmo museu, e três investigadores da Universidade Nacional de Educação à Distância, de Madrid.
Segundo Elisabete Malafaia, aluna de doutoramento da área da paleontologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, “foram encontrados vários fragmentos de esqueleto, sobretudo de dinossauros saurópodes, mas também, embora muito mais raros, de crocodilos e carapaças de tartaruga“.
“O predominante é fragmentos de vértebras e costelas de dinossauros saurópodes”, declarou a investigadora, referindo que os fragmentos terão entre 145 a 150 milhões de anos e estavam localizados numa área de dois metros quadrados.
Elisabete Malafaia esclareceu que “os fósseis foram transportados para o museu e vão ser preparados no laboratório para que, depois de estudados, possam ser expostos”.
Realçando a “total disponibilidade” dos proprietários do terreno para a realização do trabalho, a paleontóloga adiantou que a zona de Santiago de Litém “tem muito potencial”, considerando mesmo que é “um dos sítios mais importantes para o conhecimento da fauna do Jurássico Superior português”.
Numa nota de imprensa, o vice-presidente da União das Freguesias de Santiago, São Simão de Litém e Albergaria dos Doze, Guilherme Domingues, informa que “Santiago de Litém é já conhecida pela sua jazida dos Andrés, na qual se encontraram os restos do primeiro dinossáurio carnívoro Allosaurus na Europa“.
“A jazida de Andrés tem proporcionado uma importante coleção de restos de organismos que habitaram na zona há cerca de 145 milhões de anos, durante o Jurássico Superior”, refere a mesma nota.
Segundo o autarca, “atendendo à semelhança dos restos com os encontrados em Andrés”, a junta de freguesia, após ser informada deste achado, “resolveu contactar a equipa que acompanhou estes trabalhos e que continuam a investigar os fósseis”.
“Os saurópodes são um grupo de dinossáurios de grandes dimensões, quadrúpedes, herbívoros muito abundantes durante o Jurássico Superior em todo o mundo e representados por formas tão conhecidas como ‘Diplodocus’ e ‘Brontosaurus’”, adianta a mesma nota, esclarecendo que, “atendendo à dimensão de alguns dos restos encontrados, estima-se que os saurópodes da Junqueira poderiam atingir mais de 20 metros de comprimento“.
Na mesma nota, Guilherme Domingues acrescenta que, “tendo em conta a abundância de achados, a equipa de investigação e a junta de freguesia estão já empenhados na preparação, para muito em breve, da próxima campanha de escavações”. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qui maio 28, 2015 9:48 am
Glaciares do Evereste podem desaparecer ainda neste século
Só glaciares a uma altura de sete mil metros devem subsistir em 2100, se o aquecimento global continuar aos níveis atuais. Mais de mil milhões de pessoas afetadas.
Os glaciares da região do Evereste, a maior montanha do planeta, podem diminuir significativamente ou mesmo desaparecer até ao final do século devido ao aquecimento global provocado pelas alterações climáticas, de acordo com um estudo feito por investigadores do Nepal, França e Holanda. Segundo as previsões dos cientistas, só os glaciares que estejam a uma altura de sete mil metros podem subsistir em 2100 e mais de mil milhões de pessoas podem ser afetadas.
"O pior dos cenários mostra uma perda de 99% de massa de gelo glaciar, mas, mesmo que comecemos a reduzir ligeiramente as emissões, podemos ver uma redução de 70%", explicou à agência France Presse Joseph Shea, que coordenou o estudo publicado na revista da União Europeia de Geociências. in: dn.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Sex maio 29, 2015 11:05 pm
Os jatos velozes oriundos de buracos negros supermassivos são fluxos de plasma que resultam da extração de energia da rotação de um buraco negro supermassivo à medida que consome o disco rodopiante de matéria que o rodeia
Uma equipa de cientistas encontrou uma relação inequívoca entre a presença de buracos negros supermassivos que alimentam jatos velozes que emitem sinais de rádio e a história da fusão das suas galáxias hospedeiras.
Na mais extensa pesquisa do seu tipo já realizada, descobriu-se que quase todas as galáxias que contêm estes jatos estão ou a fundir-se com outra galáxia, ou fizeram-no recentemente. Os resultados dão peso significativo ao caso dos jatos como o produto de buracos negros em fusão e serão publicados na revista The Astrophysical Journal.
Uma equipa de astrónomos usou o instrumento Wide Field Camera 3 (WFC3) a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA para realizar um grande levantamento sobre a relação entre as galáxias que sofreram fusões e a atividade dos buracos negros supermassivos nos seus núcleos.
A equipa estudou uma grande variedade de galáxias com centros extremamente luminosos – conhecidos como núcleos galácticos ativos (NGAs) – que se pensa serem o resultado de grandes quantidades de matéria aquecida que circula em redor e é consumida por um buraco negro supermassivo.
Embora se pense que a maioria das galáxias albergue um buraco negro supermassivo, apenas uma pequena percentagem são assim tão luminosos e ainda menos dão um passo em frente e formam o que é conhecido como jatos relativistas. Os dois jatos de plasma altamente velozes movem-se quase à velocidade da luz e fluem para fora em sentidos opostos e perpendicularmente ao disco de matéria que rodeia o buraco negro, estendendo-se milhares de anos-luz para o espaço. O material quente dentro dos jatos é também a origem das ondas de rádio.
São estes jatos que Marco Chiaberge, do STScI (igualmente da Universidade Johns Hopkins, EUA e do INAF-IRA, Itália), e a sua equipa esperavam confirmar como o resultado de fusões galácticas.
A equipa examinou cinco categorias de galáxias em busca de sinais visíveis de fusões recentes ou em curso – dois tipos de galáxias com jatos, dois tipos de galáxias que tinham núcleos luminosos mas que não tinham jatos, e um conjunto de galáxias inativas regulares.
“As galáxias que abrigam estes jatos relativistas libertam grandes quantidades de radiação no rádio,” explica Marco. “Ao usar a câmara WFC3 do Hubble, descobrimos que quase todas as galáxias com grandes quantidades de emissão de rádio, o que implica a presença de jatos, estavam associadas com fusões. No entanto, não eram só as galáxias que continha jatos as únicas a mostrar evidências de fusões”.
Outros estudos já tinham mostrado uma forte relação entre a história das fusões de uma galáxia e os altos níveis de radiação no rádio, o que sugere a presença de jatos relativistas escondidos no centro da galáxia. No entanto, este estudo é muito mais extenso e os resultados são muito claros, o que significa que agora pode ser dito com quase toda a certeza que os NGAs de rádio, isto é, galáxias com jatos relativistas, são o resultado de fusões galácticas.
“Nós descobrimos que a maioria dos eventos de fusão propriamente ditos não resultam na criação de NGAs com uma poderosa emissão de rádio,” afirma o coautor Roberto Gilli, do Osservatorio Astronomico di Bologna, Itália. “Cerca de 40% das outras galáxias que observámos também atravessam um período de fusão e no entanto falharam em produzir as espetaculares emissões de rádio e os jatos dos seus homólogos.”
Embora seja agora muito claro que uma fusão galáctica é quase certamente necessária para uma galáxia albergar um buraco negro supermassivo com jatos relativistas, a equipa deduz que deve haver condições adicionais que precisam ser atingidas. Eles especulam que a colisão de uma galáxia com outra produz um buraco negro supermassivo com jatos quando este buraco negro central roda mais depressa – possivelmente como resultado de um encontro com outro buraco negro de massa similar – à medida que o excesso de energia extraída da rotação alimenta os jatos.
“Há duas maneiras das fusões provavelmente afetarem o buraco negro central. A primeira seria um aumento na quantidade de gás atraído para o centro da galáxia, acrescentando massa tanto ao buraco negro como ao disco matéria em seu redor,” explica Colin Norman, coautor do artigo. “Mas este processo deve afetar os buracos negros em todas as fusões galácticas e, apesar disso, nem todas as galáxias em fusão que têm buracos negros acabam com jatos, por isso não é suficiente para explicar a origem destes jatos. A outra hipótese é que uma fusão entre duas galáxias gigantescas faz com que dois buracos negros de massa semelhante também se fundam. Pode ser que uma determinada classe de fusão entre dois buracos negros produza um único buraco negro supermassivo e veloz, o que explica a produção dos jatos.”
Serão necessárias observações futuras usando tanto o Hubble como o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), do Observatório Europeu do Sul (ESO), para melhorar e expandir ainda mais o estudo, e para continuar a lançar luz sobre estes processos complexos e poderosos. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Sáb maio 30, 2015 10:58 pm
Avião "Solar impulse 2" descolou da China para cumprir fase mais perigosa de viagem
O avião movido a energia solar, "Solar impulse 2" descolou da China, na madrugada de domingo (19:40 de sábado em Lisboa em direção ao Havaí, para a fase mais perigosa da viagem que realiza à volta do mundo.
Nesta etapa, o piloto suíço, André Borschberg, estará seis dias e noites consecutivos sozinho aos comandos para atravessar o oceano Pacífico, até aterrar no Havai.
O "Solar impulse 2" descolou às 02:40 locais de domingo da cidade de Nanjing, no leste da China, onde se encontrava desde 21 de abril.
A partida foi adiada várias vezes devido a condições meteorológicas adversas, nomeadamente na última terça-feira devido ao céu nublado sobre a cidade chinesa e o mar do Japão.
O "Solar Impulse 2" nunca voou sobre um oceano e apenas se manteve a voar no máximo 24 horas, pelo que esta travessia do Pacífico é um desafio tecnológico e um feito histórico da aviação.
André Borschberg, de 62 anos, terá que cumprir uma distância de 8.500 quilómetros, que fará com sonos de 20 minutos, estando o seu assento equipado com um sistema de higiene.
Todos os dias, o piloto vai enfrentar altitudes de cerca de 28.000 pés (8.400 metros) e 55 variações de temperatura, numa cabine não pressurizada, segundo a agência noticiosa AFP.
Em caso de falha grave no voo, o suíço terá de ejetar-se de paraquedas no oceano. in: rtp.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Dom maio 31, 2015 9:58 am
Como vai estar o tempo amanhã? O Tempo em 3D diz-lhe tudo
A meteorologia está longe de ser uma ciência correta, mas continua a fazer parte dos hábitos mais práticos a verificação do tempo que vai estar nos próximos dias no telemóvel.
Entre as muitas aplicações que expõem nos telemóveis a previsão do tempo, a Tempo em 3D (Weather in 3D na versão internacional) é uma das que tem uma apresentação mais interessante.
A app está disponível em várias línguas, incluindo o português, e precisa de aceder à localização do telemóvel para indicar as previsões para os próximos dias, com alguns detalhes e a visão imediata da temperatura no ecrã de bloqueio. é ainda possível adicionar vário locais para manter-se informado sobre a meteorologia.
A app está disponível no Windows Phone em versão gratuita, mas com publicidade. Para a desativar tem de pagar. in: tek.sapo.pt
Os cientistas estão intrigados com o tamanho e brilho do buraco negro que descobriram, que se formou numa altura em que começavam a surgir as primeiras estrelas e galáxias.
Há quase 13 mil milhões de anos, quando só se passara 6% da vida do Universo e começavam a aparecer as primeiras estrelas e galáxias, já existia um buraco negro 12 mil milhões de vezes mais massivo do que o Sol. Foi o que descobriu uma equipa internacional de cientistas, que encontrou este buraco negro devido ao seu brilho: seria o objeto mais luminoso do Universo primitivo.
Este buraco negro surpreende pelo seu tamanho. Numa altura em que o Universo ainda se encontrava quase todo às escuras já se formara este buraco negro, cerca de três mil vezes maior do que aquele que se encontra no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Foi encontrado pela equipa de cientistas graças ao brilho intenso que a região transmite. Trata-se de um quasar, uma massa de matéria que é acelerada ao redor de um buraco negro, e, embora a maior parte seja engolida, outra parte é expelida num jato de partículas de alta energia muito luminosas.
"É como se fosse o farol mais potente no Universo distante", diz Xue-Bing Wu, da Universidade de Pequim, uma das colaboradoras no estudo. "A sua luz vai ajudar-nos a explorar melhor o Universo primitivo", conta, citado pelo jornal espanhol El País.
As dimensões do objeto espacial estão no limiar daquilo que é possível. "Como puderam um quasar tão luminoso e um buraco negro supermassivo formar-se tão cedo na história do Universo, numa altura logo após as primeiras estrelas e galáxias terem emergido?" pergunta-se Xiaohui Fan, do Observatório Astronómico da Universidade do Arizona, outro dos participantes no estudo publicado na revista científica Nature. "Trata-se de um laboratório único para estudar a agregação de massa e a formação das galáxias ao redor dos buracos negros mais massivos do Universo jovem".
Para detetar estes objetos do Universo antigo, os cientistas têm de olhar para muito longe. Como a velocidade da luz é limitada, quanto mais longe olhamos o universo, mais antigos são os objetos que observamos. Assim, olhar para os objetos que se encontram muito longe e a afastar-se a grandes velocidades é como olhar para trás no tempo, o que permite ver a luz emitida por objetos no Universo quando este era ainda muito jovem. É o caso deste quasar, que foi observado após a equipa de cientistas responsável pelo estudo ter desenvolvido um método de detetar apenas os quasares longínquos que se afastam da Terra a grandes velocidades. in: dn.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Ter Jun 02, 2015 9:24 am
Ilustração de um artista sobre o aspeto das auroras em Marte
Embora o planeta Marte tenha perdido o seu campo magnético, há anomalias magnéticas em alguns pontos, concentradas no hemisfério sul, onde se pensa que este fenómeno pode ocorrer.
Uma equipa internacional de cientistas acredita que o planeta Marte também tem auroras que podem ser vistas a olho nu, tal como na Terra.
Investigadores das agências espaciais norte-americana e europeia (a NASA e a ESA), do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble e da Universidade de Aalto na Finlândia preveem que o planeta vermelho tenha auroras polares coloridas, com o azul como cor predominante. Mas, segundo as experiências e modelos desenvolvidos pelos cientistas as auroras marcianas também têm verde e encarnado.
As auroras marcianas foram captadas a partir do espaço em 2005 e confirmadas por uma missão da NASA que completou mil órbitas à volta do planeta vermelho em abril deste ano. Os cientistas dizem que, tal como na Terra, são visíveis a olho nu em momentos em que a atividade solar é mais intensa.
As auroras são fenómenos causados pelo vento solar, ou melhor, pela interação entre as partículas carregadas com a atmosfera e o campo magnético de um planeta. Na Terra, as auroras (boreais ou austrais) são sobretudo verdes ou encarnadas.
Embora o planeta Marte tenha perdido o seu campo magnético, explica a NASA, há anomalias magnéticas em alguns pontos, concentradas no hemisfério sul, onde se pensa que este fenómeno pode ocorrer. in: dn.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qua Jun 03, 2015 9:54 am
Descoberto no Egito o fóssil de baleia pré-histórica mais completo de sempre
Investigadores egípcios descobriram um jazido de fósseis de baleia com cerca de 40 milhões de anos, entre os quais se destaca o esqueleto de cetáceo mais completo descoberto até hoje, segundo o ministro do Meio Ambiente egípcio, Jaled Fahmi.
Segundo a agência espanhola EFE, o ministro anunciou hoje numa conferência de imprensa, no Cairo, que a descoberta foi feita em Wadi al Hitan (Vale das Baleias), situado na província de Al Fayum, a sudoeste da capital, e famoso pela grande quantidade de fósseis de cetáceos lá descobertos.
Os especialistas destacam entre os restos encontrados os do Basilossaurus, por ser o maior e melhor conservado fóssil de baleia descoberto até hoje, com um comprimento de 18 metros e um esqueleto íntegro que conserva até as mais pequenas vértebras da cauda.
Foram identificados restos de ossadas de criaturas marinhas no interior do estômago do cetáceo, o que revela o tipo de alimentação e a fauna que existia na região há 40 milhões de anos.
Os investigadores encontraram também uma grande quantidade de dentes de tubarão ao lado do Basilossaurus, o que indica que os tubarões se terão alimentado da carcaça da baleia pré-histórica.
O ministro egípcio adiantou ainda que a Itália está a ajudar na preservação da zona e na criação do que será o primeiro museu de fósseis no Médio Oriente, que mostrará a história geológica da zona e as mudanças que se registaram em Al Fayum, e que será inaugurado em breve.
A existência de esqueletos fósseis de cetáceos levou em 2005 a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a declarar Wadi al Hitan Património Natural da Humanidade. in: zap.aeiou.pt
Pavlopher Membro Veterano
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Assunto: Re: Para quem gosta de... Qui Jun 04, 2015 10:19 am
Hubble lança nova luz sobre órbitas dos satélites de Plutão
A poucas semanas de a sonda 'New Horizons' passar perto de Plutão, a análise das imagens enviadas pelo telescópio espacial 'Hubble' desse planeta anão lançaram nova luz sobre as órbitas e características dos seus satélites.
Os pormenores sobre as propriedades dinâmicas e físicas das quatro pequenas luas que orbitam em volta do planeta podem ajudar a entender mais coisas sobre o sistema de Plutão e de outros planetas pequenos com satélites, segundo um estudo hoje publicado na revista Nature.
Na última década, descobriu-se que Plutão tem quatro pequenas luas -- Estige, Nix, Cérbero e Hidra -- orbitando em torno do sistema binário formado por Plutão e pela sua maior lua, Caronte.
Plutão e Caronte são dois corpos de tamanho semelhante, que orbitam em torno de um centro de gravidade comum, formando o único sistema binário do Sistema Solar.
Ao longo da última década, as imagens do telescópio espacial 'Hubble' revelaram a existência de mais quatro satélites, com períodos orbitais de entre 20 e 40 dias.
Graças à observação de imagens enviadas pelo 'Hubble', os astrónomos norte-americanos Mark Showalter, do Instituto SETI, e Douglas Hamilton, da Universidade de Maryland, deduziram detalhes da configuração orbital e da luminosidade das pequenas luas.
Além de confirmarem que as luas de Plutão estão em órbitas muito próximas, os autores inferem novas relações entre os períodos orbitais, resultados que podem ajudar a perceber como é que os planetas e os satélites se formam e se mantêm estáveis nas respetivas órbitas durante milhares de milhões de anos.
Os resultados sugerem que a Nix e a Hidra realizam uma rotação caótica em torno de Plutão e Caronte, o que implica que um observador do planeta anão não verá a mesma face dessas luas de uma noite para a outra, além de que ambos os satélites têm as suas órbitas interligadas, embora possam ser arrastadas para o caos devido à interação de outros corpos.
Nix e Hidra -- descobertas em 2005 -- têm superfícies brilhantes semelhantes à de Caronte, ao passo que a de Cérbero -- descoberta em 2011 -- pode ser muito mais escura, o que levanta questões sobre como se formou este sistema de satélites misto.
Em julho, a sonda New Horizons passará perto de Plutão e os cientistas esperam que as suas observações solucionem algumas das perguntas ainda sem resposta sobre o sistema de Plutão. in: noticiasaominuto.com