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 Carraças

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Carraças Empty
MensagemAssunto: Carraças   Carraças EmptyDom Set 27, 2009 2:19 pm

Carraças

O que são as Carraças?

As carraças são ácaros de grandes dimensões (de 2 a 10 mm) da família dos Ixodídeos. Existe um grande dimorfismo sexual relacionado com o facto do abdómen das fêmeas ser fortemente dilatável, ao contrário do que acontece com os machos.

O seu corpo, de cor vermelho acastanhado, é acahatado, excepto depois de se alimentarem, quando se torna globuloso. São parasitas intermitentes, estritamente hematófagos, excepto alguns machos de algumas espécies que não se alimentam. As carraças parasitas do cão são principalmente do género Rhipicephalus sanguineus.

São muito específicas do cão, visto que procuram fixar-se neste hospedeiro em qualquer estado evolutivo (larva, ninfa ou adulto). A carraça fixa-se à pele do cão, de preferência onde esta é mais fina. Então, introduz as suas peças bucais na pele e inocula uma saliva especial que se solidifica, formando uma área de fixação muito resistente. Assim, a carraça pode alimentar-se de sangue, o que é facilitado pela injestão de uma saliva com propriedades anticoagulantes e vasodilatadoras. Esta refeição é parcial para as larvas e as ninfas, bem como para as fêmeas não fecundadas, mas tornar-se muito significativa para as fêmeas fecundadas. As larvas, ninfas e adultos fazem apenas um repasto sanguíneo, ao contrário dos machos, que se alimentam em pequenas quantidades e várias vezes. A carraça pode libertar-se no final do repasto sanguíneo graças a uma outra saliva, que dissolve a primeira. A este período de vida parasitária sucede uma fase de vida livre, dependendo das condições do meio ambiente.


Qual é o Ciclo de Vida da Carraça?


No ciclo evolutivo da carraça, o período de vida livre é consideravelmente mais longo do que o de vida parasitária. A carraça do cão reproduz-se geralmente no seu hospedeiro, depois a fêmea põe alguns milhares de ovos e morre. Conforme as condições do meio ambiente, os ovos incubam durante um período mais ou menos longo de algumas semanas, depois eclodem. De cada ovo surge uma larva, que aguarda sobre as folhagens a passagem do seu futuro hospedeiro, o cão. Ela pode, então fixar-se nele e fazer a sua refeição de sangue, que dura alguns dias e, depois, deixa-se cair novamente ao solo. Após algun tempo no chão, a larva transforma-se em ninfa. O processo repete-se: a ninfa alimenta-se, cai novamente ao solo e faz a muda para adulto, macho ou fêmea. O ciclo completo é longo, considerando que requer a fixação da carraça em três hospedeiros; se as condições não forem ideais, pode durar até quatro anos. Além disso, nem todos os ovos chegam ao estado adulto porque podem ser ingeridos em diferentes fases do seu desenvolvimento por vários animais, principalmente durante a sua vida livre.


Quais são as Patologias causadas pelas Carraças?

As carraças desempenham um papel patogénico directo importante, pela irritação que provoca a penetração da carraça e a sua saliva. Depois da carraça se desprender do hospedeiro, a pele do cão fica fragilizada. A lesão provocada pela fixação pode tornar-se um foco de penetração de bactérias e vírus, conduzindo a mais infecções e a uma redução da imunidade do cão.

O repasto sanguíneo constitui uma espoliação sanguínea mais ou menos intensa para o cão, podendo causar uma anemia severa em caso de infestação maciva.

A presença de carraças pode provocar uma reacção tóxica, tanto local quanto generalizada. Conhecem-se, por exemplo, paralisias por carraças na Austrália causadas pela espécie Ixodes holocyclus, sem tratamento, que levam à morte por paralisia dos músculos respiratórios.

As carraças também podem transmitir vários agentes causadores de doenças:

- Babesia canis, agente da babesiose ou piroplasmose;

- Hepatozoon canis, responsável pela hepatozoone (quando há ingestão da carraça);

- Ehrlichia canis, agente da erliquiose;

- Zoonoses (doenças transmissíveis aos seres humanos).


Como é que se pode Proteger o cão?

Se o cão estiver pouco infestado, é possível extrair as carraças uma a uma com o auxílio de uma pinça, de preferência depois de ter deitado um pouco de éter sobre a carraça ou depois de passar um papel absorvente embebido em cipermetrina. Na extracção é essencial que a parte bucal da carraça seja retirada, sob a pena de ocorrer a formação de um abcesso no local de implantação do parasita.

Se a infestação for muito intensa, deve-se então proceder a lavagens, utilizando substâncias contra carraças.

Existe também uma vacina, cuja duração é de seis meses, que visa prevenir as parasitoses quando o cão se desloca frequentemente a locais onde a população de carraças é grande, como nas florestas ou quintas.
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