- Luis Manuel Batista escreveu:
- Ora aqui está um artista da chuli-se que também se lhe está a acabar o tacho (agora estão a ressuscitar todos). Agora os javalis vão ter que ser todos chipados para se apurar os responsáveis, claro está que a E.P. e as concessionárias estão isentas.
Luis Batista
Allo..
Eu por acaso já estive a ler sobre o que o Luis Santos aqui postou, e ele por lapso ou indiferença não postou o essencial.
Segundo o que li, esta entrevista denuncia de forma clara situações obscuras de reservas associativas..e não só.
Essa defesa cega, que eu tenho vindo a observar pela parte do Luis Batista, aqui deixada de cada vez que se comenta o actual estado de coisas na caça..cheira-me a rabo preso
Cada um de nós chula à sua maneira, e protestamos sempre, e de cada vez que nos toca algúm tipo de perca..
NÃO SE PODE ESCAMUTEAR QUE A ESCUMALHA PROLIFERA DENTRO DE QUALQUER ORGANISMO
O que eu tenho visto, é o numero de àrea a explorar e sempre em crescendo, que algumas empresas ligadas à exploração da caça têm conseguido albergar num só
SACO.
Daqui a muito pouco tempo esses poucos vão apoderar-se da totalidade do negócio, e depois NÓS vamos caçar a pagar o que eles nos pedirem hammmmmmmmmmmmmm..
Eis a notícia publicada na edição de hoje do Correio da Manhã e transcrevo na integra para este post.
A Federação Nacional de Caçadores e Proprietários (FNCP) apresentou uma queixa na Procuradoria Geral da República (PGR), denunciando o que diz ser um incumprimento à Lei de Bases Gerais da Caça. Em causa estarão pelo menos duas dezenas de Zonas de Caça Associativa (ZCA), no Alentejo, com número de caçadores inferior ao exigido pelas normas legais – vinte sócios por cada ZCA, com uma área nunca superior a 50 hectares por cada um.
Segundo a federação, dirigida por Eduardo Biscaia, esta situação leva a que a caça destinada a pelo menos vinte caçadores esteja a ser aproveitada, em alguns casos, "por apenas cinco ou seis, que a seu belo proveito caçam numa enormidade de terreno e até se dão ao luxo de vender caça".
"O número de caçadores passou de 300 mil para 130 mil, o terreno ordenado aumentou para 90 por cento do território nacional. Quando o sector apresenta dados de crise e os caçadores abandonam a actividade, verifica-se o aumento das coutadas. Algo não está certo", acrescentou o secretário-geral da FNCP, que solicitou a investigação da existência de concessões que não cumprem as regras.
As alegadas situações irregulares denunciadas pela FNCP à PGR situam-se todas no Alentejo, devido às maiores dimensões das ZCA. A estrutura critica ainda a forma como a fiscalização é feita. Em documento a que o CM teve acesso, pode ler-se que segundo esta organização, esta situação só se verifica "por falta de inspecção dos serviços competentes" que regulamentam e legislam o sector da caça.
EXPOSIÇÃO À PGR SEGUIU PARA O DCIAP
A carta enviada pela Federação Nacional de Caçadores e Proprietários que denuncia as alegadas irregularidades em pelo menos vinte Zonas de Caça Associativa do Alentejo foi encaminhada para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), dirigido pela procuradora Cândida Almeida. "Recebemos resposta da Procuradoria Geral da República dando conta que estão a analisar o documento que enviámos, que entretanto já foi encaminhado para o DCIAP, que é a entidade com competência para investigar este género de irregularidades", disse a federação, que representa cerca de cinco mil caçadores das Zonas de Caça Municipais. "Aguardo que seja chamado para prestar declarações neste âmbito", referiu ao CM o secretário-geral Eduardo Biscaia.
FOTOCÓPIAS VICIADAS AJUDAM
No documento entregue à PGR, a Federação Nacional de Caçadores e Proprietários diz que o esquema utilizado para a aprovação das ZCA passa pela viciação de fotocópias.
"Para o cumprimento dos requisitos, basta às associações a entrega de identificação de caçadores e fotocópias das cartas de caçador. Muitos nem sabem da existência da sua inscrição e não pagam quotizações, o seu nome é apenas utilizado para fazer número. Há pessoas inscritas em três ou mais zonas de caça para este efeito", disse ao CM Eduardo Biscaia.
"Como podem associações constituídas em escritura pública gerir zonas de caça se os seus membros não existem?", questionou, acrescentando que muitas funcionam correctamente e dentro de toda a legalidade.
"As ZCA tinham como finalidade ordenar o território e possibilitar que um maior número caçasse em terreno ordenado. A prática diz-nos que é bem diferente".