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 Torneios de canto de Pássaros-Brazil

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José Luis
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MensagemAssunto: Torneios de canto de Pássaros-Brazil   Torneios de canto de Pássaros-Brazil EmptyTer Jun 11, 2013 11:05 am

E chega agora o Brazil com torneios de canto bem tradicionais
Rolândia é um município brasileiro do norte do estado do Paraná, localizado na Região Norte central.

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Aqui com curió,o meu pássaro preferido brazileiro

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Milhares de pássaros participam de torneio de canto no UNIPAM
Os passarinhos chegam a custar o mesmo que veículos e a até casas. Alguns não têm nem preço.
Milhares de pássaros participam de torneio de canto no UNIPAM

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Passados 50 Anos de torneios no Brasil
Um pouco da historia dos primeiros torneios organizados no Brasil
Central dos Resultados - Torneios de pássaros



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Lá pelos idos de 1955, portanto há mais de cinqüenta anos
atrás, se iniciaram, de forma organizada, os torneios de canto de
pássaros nativos no Brasil. Mais precisamente nas cidades de Barretos
SP, Franca SP, Ribeirão Preto SP e Uberaba MG. Cidades próximas uma das
outras com possibilidade para viajar por razoáveis estradas de terra
ou de ferrovia, carregávamos os pássaros no colo por causa dos
solavancos e dos buracos nas pistas.

Nessas localidades havia inúmeros mantenedores de aves silvestres,
notadamente bicudos e com curiós em segundo plano. Outros pássaros nem
eram considerados e a ênfase e os torneios se restringiam apenas às
espécies citadas. Fácil de saber, nos bicudos, através dos dialetos que
emitiam de onde vinham, os "cocotil" de Barretos, os "tulim-tulim" de
Franca, os "suim-suim" de Uberaba e os "ti-ka-ti" de Ribeirão. Num
grande esforço conseguimos recuperar esses estilos de canto e
entregamos aos respectivos prefeitos para arquivo no museu histórico
das cidades para que ficassem preservados para sempre as cantorias dos
bicudos dali.

Os curiós, embora menos cultivados, também tinham a marca e a
vocalização de sua origem. Cada cidade cultivava o seu canto e as
trocas ou vendas, para fora, eram mínimas, até um certo bairrismo
predominava o que ajudava diminuir as transações. O interessante é que
não se admitia pássaros com outro tipo de dialeto, não se tinha o menor
interesse. Todos os indivíduos eram conhecidos e ficava difícil
aparecer outros diferentes daqueles que se apresentavam nos concursos.

Normalmente os participantes dos eventos não passavam de cinqüenta nos
bicudos e de 20 nos curiós, ao final dos eventos promoviam-se festas
com muito "chopps" e salgadinhos, tudo de graça. Quase todos os
expositores da época já faleceram, restam alguns poucos para nos contar
suas estórias interessantes e às vezes hilariantes.

Como dissemos, tudo era muito bem organizado e daí houve a necessidade
de se fundarem entidades de passarinheiros como a hoje denominada
Associação dos Criadores de Pássaros de Ribeirão Preto, que serviu de
modelo para as iniciativas que vieram a seguir na montagem de novos
Clubes para depois haver a disseminação pelo Brasil.

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Os passeriformes, naquele período, em sua grande maioria eram
capturados na própria região, onde existiam em abundância. Os habitat
estavam intocados. Nenhum espécime era reproduzido doméstico e nem se
queria, tudo silvestre. Impossível criar, não se sabia como, e aqueles
que sobrevivessem seriam doentes, fracos e medrosos, não prestavam para
canto e tão pouco serviam para participação em torneios. Esse era o
entendimento corrente e pretensamente verdadeiro, ninguém duvidava desse
dogma ou desse sofisma. A caça predatória se mostrava um hábito
corriqueiro e nem um pouco combatido ou contestado, embora esse ato não
fosse praticado pelo grande maioria dos passarinheiros e sim por
pessoas que se aproveitavam daquela situação para ganhar dinheiro com
uma atividade de predação. Supunha-se, no entanto, que as fontes seriam
inesgotáveis. Eram milhares de pássaros que eram sistematicamente
remetidos para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro onde ficavam
expostos ao público e vendidos nas casas de comércio. Tudo feito às
claras e abertamente sem nenhum incômodo ou contestação da sociedade ou
das autoridades.

Preocupação com o meio ambiente? Nenhuma à época. A agricultura
diversificada e a pecuária ainda não haviam atingido o estado de
devastação da natureza que hoje impera na região das cidades citadas,
outrora habitat desses passeriformes. Os desertos verdes dos enormes
pastos de gado branco, das imensas lavouras de cana-de-açúcar e de
soja, milhares e milhares de hectares degradados ao lado de barragens,
queimadas e poluição das águas, uma lástima ecológica. Somos obrigados a
conviver nessa conjuntura e ainda aplaudir iniciativas do gênero em
nome do progresso e do desenvolvimento avassalador e ganancioso, é
preciso gerar emprego e rendas. É preciso produzir comida para os
bilhões de pessoas que existem na Terra. Como proteger o meio ambiente
debaixo dessa pressão crescente.

Dessa forma, dez anos mais tarde, em 1967 publicou-se, finalmente a Lei
de Proteção à Fauna, por incrível que pareça, publicada pela ditadura
militar e que vale até os dias de hoje. Ficamos até espantados com a
ousadia do texto, mas que já não era sem tempo, até que enfim havia
algo para regular e dar um direcionamento nas questões que envolviam os
animais silvestres brasileiros.

Se não era perfeita foi um marco importante para a proteção,
preservação e conservação de nossa avifauna. Daí para frente as coisas
mudaram, os envolvidos tinham agora um freio: os termos da Lei. Com a
criação simultânea do IBDF, surgiu então o órgão regulamentador com
poder discricionário, nos limites da Lei, para cuidar do meio ambiente
no Brasil. Nessa época, levamos um choque, iniciou-se o despertar para
as questões ligadas à natureza, veio o esclarecimento e o entendimento
do que eram recursos naturais renováveis e que tinham dimensões e que
poderiam acabar ou se extinguir.

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Fundou-se, também em Ribeirão Preto a primeira Federação de âmbito
nacional diante da nova ordem e da necessidade que de negociar com as
autoridades a respeito da realização de torneios e da continuidade das
atividades ligadas à ornitofilia. Aí veio em 1977, a disponibilização
das anilhas abertas para cadastrar somente os bicudos que iriam
participar de torneios. Elas foram distribuídas aos participantes dos
torneios sem nenhuma regra ou controle. Como se daria a renovação???
Capturar-se-iam novos indivíduos??? Como se daria a continuidade dos
torneios, ou mesmo a manutenção e o registro legal dos passeriformes
canoros???? Na verdade, a situação estava confusa e com falta de
perspectivas a se examinar a conjuntura que se apresentava. Além do
mais, os pássaros silvestres já não eram tão abundantes, já não se
podia capturá-los com a facilidade, e ainda por cima a caça agora
estava proibida por Lei.

Essa crise gerou novos pensamentos e mudanças de atitudes os bicudeiros
pelos motivos expostos e os curiozeiros porque pretendiam iniciar o
manejo diferente. Uma verdadeira legião de aficionados que agora se
apresenta nessa modalidade, tomou a iniciativa de pretender o
ensinamento aos filhotes do dialeto Praia Grande só aconselhável aos
espécimes nascidos domésticos. Busca-se pássaros oriundos de linhagem
de repetidores e com aptidão para aprender o rebuscado canto. Como,
então, regularizar os pássaros nativos nascidos em domesticidade e
separá-los dos silvestres dentro da legalidade e de atendimento à
Lei???

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Daí em diante, já nos anos 80, houve uma melhor aproximação, através da
Federação Nacional, com o IBDF que culminou, em 1988, com a publicação
da Portaria 131 e reconhecimento da criação amadorista dos
passeriformes canoros e a instituição de anilhas invioláveis como prova
do respectivo nascimento em ambientes domésticos.

Na realidade não havia nenhuma preocupação com a obtenção de lucros com
a venda de pássaros e nem se tinha idéia da proporção que a criação
doméstica atingiria dentro de pouco tempo. Por isso, à época, não houve
o enquadramento como uma criação de cunho comercial, até porque não
havia motivos para tal. O tempo foi passando e a questão sendo mudada,
novos passeriformes foram agregados à prática de torneios, em especial
os Canários da Terra, os Coleiros, os Trinca Ferros e também os Azulões
e Cardeais no sul do Brasil. Com procriação doméstica incipiente
vieram para aumentar o número de aficionados para milhões neste Brasil.
O nível de complexidade do segmento ornitofílico atingiu, então,
proporções grandiosas.

É certo, muitos equívocos foram cometidos tanto por parte de alguns
dirigentes de entidades como por parte das autoridades que não
fiscalizaram e não controlaram as atividades inerentes à classe. Não
havia qualquer tipo de estrutura para tanto. Daí a ação dos oportunistas
e a sensação de impunidade que se estabeleceu. Hoje a disseminação de
Clubes pelo Brasil é enorme, vejam por exemplo as sedes da SAC em
Florianópolis SC, a da ACCPP em Pirassununga SP e da ACPB em Brasília
que são modelos a serem seguidos pelos demais.

Podemos afirmar também que a quantidade de grandes criadouros de
pássaros está cada vez mais aumentado e isso nos traz a certeza que a
atividade deu certo e que para o sucesso da empreita tem que haver
transparência e parcerias. Não há como e nem jeito de obstruir essa
forte tendência. Hoje dominamos as técnicas de reprodução, e a troca de
experiência está trazendo a democratização da informação.

No meio acadêmico, notamos um interesse crescente dos alunos a respeito
de formação técnica na área da ornitocultura. Entretanto, não
constatamos ainda, mostras de que há uma preocupação da docência. Por
exemplo: não encontramos nenhum registro a respeito de modelos de
projetos de criadouros e supomos que há uma certa incompreensão pela
falta de diálogo com o segmento ornitofílico. Coisa de Brasil, se fosse
em países mais desenvolvidos, estaríamos sendo subsidiados e nossas
atividades divulgadas pelo mundo inteiro. No entanto, a evolução se
mostra grandiosa, a busca da alta qualidade genética é uma força que
está estimulando muito a criação, estamos em muitos casos até na décima
geração de filhotes domésticos na cruza, entre si, de campeões.
Chega-se à conclusão que o trabalho é positivo e que estamos no caminho
certo.

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Sim, alguns ajustes precisam ser feitos, a era da informação está aí,
instrumentos como o controle, via eletrônica, Rede Mundial de
Computadores/Internet se apresenta como uma forma muito eficaz de
conseguirmos a transparência necessária que se exige para o trato com as
questões ligados ao meio ambiente.

Pois é, hoje estamos aí, com enormes planteis de nascidos domésticos à
disposição da sociedade e do poder público para eventuais planos de
manejo oficiais no sentido de possibilitar a reintrodução em áreas
monitoradas, sejam onde forem. Estamos à disposição para cumprir a
nossa parte na questão: oferecer as espécimes necessárias, na
quantidade estabelecida nos respectivos projetos. É a evidência do
sucesso, o ciclo se completa, um exemplo para o mundo.

A par disso tudo, surgem os torneios organizados pela COBRAP desde o
ano de 2003, realizados nos grandes centros e que tem atraído
expositores de várias regiões do Brasil num congraçamento mensal de
grande efeito para a união da classe. São realizados nos meses de
agosto até dezembro.

Vemos que o modelo inicial, lá dos anos 50, persiste e que conseguimos
encontrar a saída para haver a sobrevivência da prática de torneios,
assegurada pela reprodução doméstica em larga escala, gerando emprego,
rendas, vidas e sobretudo a conservação de nossos queridos pássaros
nativos brasileiros, passado meio século.

De enaltecer também esta paixâo no Brazil,que move e comove muita gente
cá mais uma vez impensável
.só pode neste pais do terceiro mundo ,á paixâo que tenho pelas aves no
seu global ,havia de nascer nesta porcaria de país que só tem leis para
mamar a guita aos pobres ,quer na educaçâo ,quer na saúde,na
empregueabilidade e sobretudo nas reformas de gente que esteve 50 anos a
descontar para nada ou praticamente nada .IRS ,IVA ,enfim é apenas mais
uma á semelhança de Espanha ,Holanda ,Alemanha,Belgica e muitos outros
,Malásia por exemplo e Macau ,breve lá chegarei também .
Somos é uma cambada de saloios !!
Festarola ,ora desta feita bem pesada ,aí nâo !!

Assim sim !!

Agora para acabar ,vai sarrabulho do descasca o pente

CANTA BRAZILLLLLL !!!![Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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MensagemAssunto: Re: Torneios de canto de Pássaros-Brazil   Torneios de canto de Pássaros-Brazil EmptySáb Abr 05, 2014 7:22 pm

Maior associação de criadores de pássaros do Brasil realiza competições de canto no DF
O mais antigo associado possui um pássaro campeão avaliado em R$ 100 mil
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Na hora da competição, cerca de 80 pássaros são colocados em suas gaiolas em círculo e categorizados por espécie. Divulgação/ ACPB
O canto dos pássaros é sinônimo de paz e tranquilidade para a maioria das pessoas. Em Brasília, membros da ACPB (Associação dos Criadores de Pássaros de Brasília) se reúnem três vezes por semana, exclusivamente para ouvir o canto dos pássaros. Além de hobby, a ação movimenta o mercado com competições regionais, interestaduais e até nacionais.

Não muito diferente da natureza, em que machos disputam a posse da fêmea pelo “gogó”, a disputa consiste em quem canta por mais tempo. As fêmeas os acompanham em todos os campeonatos e os casais só são separados durante o torneio.
Na hora da competição, cerca de 80 pássaros são colocados em suas gaiolas em círculo e categorizados por espécie. Um chefe de roda anuncia o início do torneio e o cronômetro mede o tempo de cada um.
O vice-presidente da ACPB, Daniel Lemes dos Santos, explica que o treinamento semanal é necessário para desinibir o pássaro.

— Se você só deixá-lo em casa, ele não se desenvolve. Para ele se acostumar a cantar, não só para defender a posse da fêmea, ele precisa interagir com os outros pássaros e não se assustar na hora da competição.

O pássaro que canta por mais tempo ganha troféus e títulos, e com isso pode valer mais. O aposentado Ribamar Silva, 75 anos, é o mais antigo associado e cultiva o amor pelas aves desde “menino”. Hoje, ele tem três casais de Curió, mas não esconde a preferência pelo Curisco, avaliado por R$ 100 mil pelo próprio presidente da associação, Roberto Guimarães. Para Ribamar, não há preço que pague.
— Os pássaros são a minha vida. Não sou de vender, sou de comprar. Se eu não tivesse meus passarinhos, já teria morrido.
Funcionário do Congresso Nacional por décadas, Ribamar conta que veio transferido do Rio de Janeiro para Brasília em 1960 e passou a fazer parte da associação, que nasceu junto com a construção da capital federal. Segundo o presidente da ACPB, Roberto Guimarães, o custo mensal para manter um pássaro é de R$ 250 a R$ 300, mas a maiora dos associados possuem dezenas deles.

Ribamar conta que é comum as reclamações da família em gastar dinheiro e dar atenção demasiada aos pássaros, mas ele não se importa.

— Minha mulher fala que gostaria que eu a tratasse tão bem como trato os meus passarinhos.
O presidente da ACPB, Roberto Guimarães, explica que a associação conta com cerca de 1.500 associados. O público é heterogêneo, mas os idosos são os mais ativos por terem mais tempo para se dedicar.
Meio ambiente
Os pássaros que participam dos campeonatos são todos nascidos em cativeiro e registrados pelo IBAMA. Ao nascer, recebem um anel inviolável de identificação, uma espécie de 'documento'. 
Roberto Guimarães conta que, embora a criação de pássaros em cativeiro e as competições sejam legalizadas pelos órgãos ambientais competentes, é comum as pessoas confundirem os criadores com traficantes.
— Nosso passarinho foi selecionado geneticamente e aprimorado a partir de cruzamentos corretos, não temos nenhum interesseo em tirar os pássaros do mato.
Guimarães também é aposentado e dedica a vida para cuidar dos pássaros e da associação. Sua atividade preferida é ouvir o canto das aves. Ele tem um sonho: que os criadores de pássaros sejam melhores vistos pela sociedade.
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MensagemAssunto: Re: Torneios de canto de Pássaros-Brazil   Torneios de canto de Pássaros-Brazil EmptySáb Abr 05, 2014 10:12 pm

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MensagemAssunto: Re: Torneios de canto de Pássaros-Brazil   Torneios de canto de Pássaros-Brazil EmptySáb Abr 05, 2014 10:49 pm

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