Boas noites..

Este ano mais do que nunca tem gerado discussão o tema.
Que tipo de ordenamento que devia ser seguido em Portugal?
A questão da restrição de abate no livre às aves migratórias
será só o principio do desequilíbrio de poder entre os que mais
têm e os que nada têm?

Bora lá postar malta.....

Boas noites..

Este ano mais do que nunca tem gerado discussão o tema.
Que tipo de ordenamento é que devia ser seguido em Portugal?
A questão da restrição de abate no livre às aves migratórias
será só o principio do desequilíbrio de poder entre os que mais
têm e os que nada têm?

Bora lá postar malta.....

Bom dia

Já que se começou uma coisa, vamos tentar mante-la e torna-la cada vez melhor e igual para todos.

Se o objectivo é ordenar todo o País, então já estamos a pecar por tardia. Ao ainda haver terreno não ordenado faz com muitos metam a pata na poça, acredito que inocentemente, porque muitos não sabem as leis e não os condeno por isso.

Em vez de lançarem editais a dizer que não se pode caçar ás migratórias no RL deveriam ter lançado um edital a dizer que o RL acabou, deste modo evitavam as perseguições e caças á multa.

Na minha opinião se me perguntrem se o RO é uma mais valia ou se ajuda a proteger a fauna cinegética, eu respondo, não. E isto é simples de ver e vou falar de numeros consoante a minha aldeia e sei que nos arredores(todo o País) se passa a mesma coisa. Actualmente, durante a época caçamos 70 sócios. Mas na quando era RL...
Na caça de verão 80% não caçava, porque aquele metodo não lhe interessava
Na geral sim todos gostam de caçar, mas não se caçava em terrenos que hoje se caça, nem se encurralava a caça para se poder matar.
Na caça ás migratórias, voltava ao inicio, 80% não caçava, havendo sempre locais que não eram caçados durante uma época, coisa que agora não acontece.

Ora com isto dito, embora com a diminuição do numero de caçadores, existem mais a caçar, mais especies abatidas, mais reservas, mais limites ultrapassados, pois é, onde é que estamos a proteger a fauna cinegética?

Será este regime válido para o nosso País?
É. Mas quando houver uma mudança de mentalidades por parte de todos. E isso não vejo acontecer, por razões simples, este sector está-se a tornar num negocio.

Seria tão dificil manter o RL?
Não. Bastava aumentar a fiscalização e até nem é preciso aumentar muito.
Esta é uma opção que nada fica atrás das ZC, os erros comentem-se em ambos os regimes, sabem porquê? Porque as pessoas que os cometiam cá fora estão agora lá dentro. Mais uma vez... mudança de mentalidades meus amigos... não utilizem as ZC como forma de proveito próprio, mas como algo que amanhã possam dar aos vossos descendentes.

Se é o principio do desequilibrio, penso que sim. Muitos deixaram de caçar por não conseguem pagar a cota ao fim do mês, muitos deixaram de caçar porque não acreditam no sistema... e aqui vou dar como exemplo as ZCM, quanto a mim não pode haver distinções de classes, não me venham dizer que por este fazer parte da EG que é uma classe, que por ser proprietário é outra classe... isto só dá problemas e tá mais que visto. Tenho um lema simples para evitar problemas corta-se o mal pela raiz, ora aqui era colocar igualdade para todos e esta era menos uma discussão.

Ah mas ando eu a trabalhar para ter as mesmas regalias do que aqueles que só vêm aqui caçar? É aqui que se mostra o valor de uma pessoa, ajudar sem nada em troca.

Abraço
Rogério

Como não houve coragem política para acabar com o regime livre por decreto, tem-se vindo a acabar com ele cobardemente da forma que todos conhecem.

A feitura do calendário venatório para a presente época (e as duas seguintes) deu-lhe (era mesmo essa a intenção) a maior das machadadas.

Vão acabando com ele (se não acabaram já) sem o assumir, uma vez que isso não é politicamente correcto.

E a forma demagoga como o fazem, invocando razões de segurança para não se caçar às migratórias, é de bradar aos céus.

Mas a questão que se põe é esta: será que o regime livre é sustentável?

Sim e não; depende.

Na minha modesta opinião, só seria se tivesse um enquadramento geográfico específico, que lhe permitisse alguma sustentabilidade.

Não o sendo, a alternativa poderá estar nas ZCM, mas para isso haveria que mudar muita coisa, inclusive nas turísticas e associativas.