As quedas quando se anda à caça, são experiências que quase todos caçadores já tiveram, falem destes acidentes, e cuidados a ter.

Boas amigos

Já caí algumas vezes, e algumas quedas bem aparatosas, mas felizmente, tirando uns arranhões nunca foi nada de muito grave...é sempre muito perigoso quando temos uma arma nas mãos e caímos com ela...temos de estar sempre vigilantes e ter cuidado onde pomos os pés...já aconteceu a um amigo meu, após dar um tiro numa lebre e começar a correr atrás dela, ter colocado o pé num buraco e ter fracturado a tibia e o perónio...foi um dia muito complicado pois estavamos longe do carro e ainda não haviam telemoveis...tivemos de o carregar varios kms, mas no final, tirando a perna partida até correu tudo bem...agora rimo-nos desse episódio...

Quedas ja tive algumas mas felizmente nenhuma foi grave só uns pequenos arranhões mas tem aquelas que nunca se esquecem. um dia de caça em que estava uma geada paracia neve um cão apanhou um coelho e eu fui a correr para lhe tirar antes que algum cão o comesse e com a confusão de cães que estava pulei por cima de um e......... pummmm la fui eu beijar o chão como o terreno estava duro arranhei me todo

pois eu postei este tópico, porque também eu já tive os meus espalhanços, houve um dia que cai quando descia uma encosta, ainda espalhado, olho e estava de frente a frente com os canos da caçadeira que na época era de laterais, ao cair a arma deslizou e como os canos são a parte mais pesada ficaram virados para cima, depois disto já dei mais uns quantos espalhanços mas nunca mais larguei a arma, são situações que não são fáceis de esquecer.

Até mesmo quando estamos na caça de espera deve-se ter o cuidado com o sitio onde pomos os pés...

Ainda hoje um colega caiu numas silvas e ficou uma bocado arranhado

Mas com a arma é um perigo, ela só não disparou porque não calhou, mesmo sendo para baixo é perigoso...

também ja dei algumas quedas na caça e algumas fiquei um bocadinho aleijado, e é pior foi na caça as rolas nao vi um buraco no chao e dei um tralho daqueles

boas
eu nunca me aconteceu ter caido
mas já assisti a acidentes graves
vou contar
um amigo encostou a arma a um sobreiro
a arma caiu disparou e matou-lhe a cadela
o homem chorava paracia uma criança
outra
um amigo estava aos tordos
e como estava de chuva para não entrar água para o cano da arma
voltou o cano para baixo e acentou-o na bota a arma disparou
e cortou-lhe o dedo grande do pé
outra
ao passar um aramado(cerca de arame farpado ) o caçador
saltou para o outro lado deixando a arma do lado contrário
quando vai puxar a arma para o lado dele o gatilho encalhou no arame farpado
a arma disparou e rebentou-lhe com a barriga
cumps.
todo o cuidado é pouco
as armas são coisas do diabo
cumps.

Algumas que me lembro:

A caçar aos coelhos escorreguei numa ligeira encosta, e quando assentei os pés na terra ao e com a aflição de agarrar a arma, ainda não sei bem como devo ter metido um dedo ao gatilho e fez-me uma buraco no chão a 4 ou 5 cms à frente da biqueira da bota.

Outra vez desequilibrei-me a passar umas pedras soltas, levava a arma com a mão na caixa dos mecanismos, o gatilho prendeu-se em algo do colete e a arma disparou. Levei com o manobrador no dedo indicador que após ter ficado sem um bocado de carne e de tão dorido que ficou, não fui mais capaz de dar ao gatilho nesse dia.

Uma na caça às perdizes, para apanhar o meu grupo que ia acabar a volta por outro lado muito longe do local onde estava a viatura, voltei para trás e fui buscar a mesma. Quando já via a viatura nem reparei que havia um portão a cerca de 50 metros desta, e uns 150 metros antes encostei a arma (sempre sem munição na câmara nestas situações) a um poste da vedação, subi a rede no poste seguinte e quando cheguei ao cimo, em vez de descer cautelosamente a rede (como sempre fiz até então), decidi saltar como fazia sempre o meu colega. Azar dos azares, entre o feno (e não visível) havia a todo o comprimento da rede uma vala aberta (por algo tipo um escarificador), que tinha pouco mais de um palmo de largura, a perna esquerda entrou na vala, dobrou para o lado e rebentou-me o ligamento cruzado e parte do menisco.

Fiquei deitado no chão com dores horríveis, e com o barulho do estalo fiquei a pensar que tinha feito uma fractura exposta da tíbia e perónio. Ao fim de alguns 30 minutos deitado para trás sobre um bocado de mato que havia encostado à rede (estava todo picado nas costas), lá consegui retirar a perna e devagar (e cheio de medo de ver os ossos de fora) puxei as calças para cima, quando então verifiquei que o que eu tinha era o joelho do tamanho de uma meloa das grandes, fiquei algo mais aliviado por não ver os ossos de fora, mas...

...amigos, eu sou resistente à dor, mas nesse dia até me vinham as lágrimas aos olhos, eram dores de morrer.
Estava em sítio com fraca cobertura de telmemóvel, e só ao fim de algumas 5 ou 6 comunicações falhadas sempre às primeiras palavras, lá consegui dizer ao meu cunhado onde estava, e eles só ao fim de um bom bocado conseguiram chegar até mim e me carregaram dali para fora directo para o hospital.
Seis meses de muletas com dores terríveis, os primeiros dois meses com a perna ligada, várias vezes me tiraram líquido do joelho. Como tive medo de ser operado, já lá vão uns anos bons e ainda aqui trago o sacana do joelho a lembrar-me da queda (com umas dores) de vez em quando.

Outra queda, que bem podia ter evitado.
Olhei para uma grande laje de granito e pensei, "esteve a chover durante a noite, e com este aspecto de líquen acinzentado por cima do granito isto deve estar manteiga, mas as botas são boas e não devem escorregar em tão pouca inclinação". Fui mesmo burro, aquilo estava escorregadio como o gelo da patinagem artística, levava a arma pelo punho e comecei o sapateado, e quando finalmente a arma bateu verticalmente (tipo bengala) com toda a força apenas com o choque (por acaso mais saído que a ponta do cano) no chão de granito, lá mandou uma valente fogachada e até fez um buraco na pedra.

Após todos estes acidentes hoje já nem confio na patilha de segurança das armas, o que faço ao transpor obstáculos ou quando verifico que vou passar em sítios manhosos, mesmo indo com a segurança activada, é ainda retirar o cartucho da câmara caso seja semi-automática ou abrir a arma caso seja de dois canos.

Todos os acidentes em que a arma se disparou foram sempre com semi-automáticas.
Com sobrepostos ou justapostos a arma só sai da segurança no momento imediato em que estou a disparar, já é automatico o polegar empurrar a segurança para a frente no mesmo instante que estou a encarar e muito antes de o indicador estar pronto a puxar o gatilho para trás.
Com as semi-automáticas a segurança é uma porcaria, pois é praticamente impossível desbloquear a mesma eficazmente (e sem risco de tocar no gatilho) durante o encare, o que nos leva a na caça de salto trazer a arma fora de segurança na maior parte das vezes, o que eu acho bastante perigoso para o próprio.

Cautelas a ter, muitas. Hoje em dia estou muito mais rigoroso comigo (e com quem me acompanha), e há uma série de rotinas de que eu não prescindo, e graças a Deus, talvez por ter acabado com alguns facilitismos, nos últimos anos nunca mais apanhei sustos. Antes quero não poder dar fogo por no momento de transposição de um obstáculo levar a arma descarregada, que para matar mais umas peças correr o risco de um dia destes "alguém ler o meu nome no jornal".

Acidentes que já presenciei com outras pessoas teria também aqui vários (bastantes, até demais para o meu gosto) para vos relatar.

Felizmente ainda num cai, mas ja vi e a situação não é nada agradavel. Porque com uma arma na mão........... mas as situações que assisti, felizmente so resultaram nuns aranhoes e umas nodoas negras

ainda no ano passado fui passar um fim de semana a portugal e ainda deu para ir um dia aos pombos tava eu no meu posto e vi que tava outro caçador mais abaixo em cima de uma lage camoflado debaixo de um pequeno pinheiro e vem dois pombos o homem sai de la com uma presa e cai por ali abaixo, pensei logo que o homem se tive-se maguado a sério mas quando chegei ao local ele tava bem e ele disse-me é pà tou bem ia era fodendo é arma toda, o homem so tava preocupado era com é arma

São situações bastante desagradáveis...todo o cuidado é pouco, principalmente com uma arma nas mãos...

Já tive várias quedas, mas só uma grande.

Uma vez, há muitos anos, quando caçava em linha às perdizes, cheguei a uma vala feita em pedra e, com a espingarda em posição de guarda, pulei-a.

Não era muito larga, talvez com 70/80 cm.

Parecia tarefa fácil, mas umas ervas do lado de cá escondiam um arame esticado, que estragou tudo.

Meti um pé no arame e caí desamparado com a barriga (ou melhor um pouco mais abaixo) na quina do muro do lado de lá.

A espingarda foi projectada a uns 4 ou 5 metros e eu fiquei ali aflito, cheio de dores e sem conseguir respirar.

Tentei pedir ajuda aos meus companheiros, mas não conseguia falar devido à momentanea falta de ar.

Eles, como não deram por nada, seguiram a caçar.

Só recuparei um pouco depois e lá segui todo dorido.

Fiquei com nódoas negras for algum tempo.

a epoca passada a caçar aos coelhos e perdizes ao aproximar de uma charca, sairam 4 patos o meu colega viu-os e toca de mandar chumbo eu que não me tinha apercebido quando olho levo a arma há cara e antes de puder disparar fui pela encosta abaixo só parei com os pés dentro de água. Claro que fiquei todo arranhado e dorido.

Todo o cuidado é pouco principalmente quando temos a arma na mão