Dia 29/10/2015
ZCT perto de Colos
Arma Benelli choque 3 estrelas
Cartuchos JG
Abates 0


Pois bem nesse dia fui dar uma volta à reserva.
Fui sozinho uma vez que os companheiros por motivo de afazeres profissionais não puderam ir
No caminho e bem de dia mais de 8h da manhã ia na estrada na zona de Fornalhas vejo umas boas centenas de pombos destino Sul.
Já na reserva não deixei o carro no sitio do costume mas noutro mais abrigado e bem mais para dentro da reserva.
Ao sair do carro nuns cabeços aí a uns 400m levantam-se umas centenas de pombos que rodopiaram ganharam altura desapareceram para Sul.
E lá fui andando a dar umas voltas, ali perdizes vêm-se sempre o problema é chegar-lhes.
Andei para aí umas 3 horas e nada que se pusesse a jeito.
Ainda dei uns dois ou três tiros a uma perdizes que pensei estarem mais perto mas não estavam.
Ao dar uma volta mais larga entro num local descoberto e nuns pinheiros aí a uns 300m levantam-se mais umas dezenas de pombos que seguiram o mesmo caminho dos outros.
Regresso a casa sem problemas.

Dia 31/10/2015
ZCT perto de Colos
Arma Benelli choque 3 estrelas
Cartuchos JG 7e 6
Abates 1 perdiz


Confesso que não tinha vontadinha nenhuma de ir.
Depois dos sucessivos xibatos já andava com pouca vontade de andar a arrastar a carcaça ali por aquelas brenhas.
Mas lá fui pensando eu que ia ser a "porquera" do costume muita caça vista mas nenhuma pendurada.
Começamos a bater um montado onde "por" norma se acoitam algumas perdizes e eu fiz a ponta direita da linha.
A páginas tantas algumas centenas de metros andados oiço tiros na ponta da linha que presumi serem na limpa à saída do montado.
Parei e assim estive algum tempo, quando vejo vir uma perdiz de asa aberta por cima das árvores aí entre 25 a 30 m .
Meto a arma à cara sigo o voo e antes que ela ficasse tapada disparo e vejo-a encolher no ar e fazer de seguida uma parabólica de queda.
Corro mas pouco para não cair que por ali é sujo paus, mato, lenha no chão e vejo-a de patas para cima.
Mais satisfeito dirijo-me de encontro ao grupo e quando vou a chegar ao fim do montado levanta-se uma perdiz fora de tiro e uma lebre passa a correr mais fora de tiro ainda.
Combinamos nova volta e como já tinha desenxibatado fui "batendo" mato.
A páginas tantas fomos bater um projecto de eucaliptos sujissimo e um companheiro que seguia à minha direita à frente matou uma lebre que o cão do Nelson agarrou e a deixou sabe-se lá onde...no meio do sujo (depois encontrou-se)
Eu parei a ouvir aquela história mas não o devia ter feito porque se tivesse andado mais uns 20m passou uma perdiz mesmo a jeito...assim.
Continuámos a volta e eu aflito dos pés porque é tudo muito bonito mas caçar com galochas...
Continuei a andar a fazer a meia ponta direita e a páginas tantas oiço uns tiros dentro de um projecto de pinhal e saem de lá duas perdizes que passaram á minha frente largas a 300 à hora em direcção ao outro lado da estrada.
Mais tarde conforme a linha ia avançando sai outra perdiz desta feita nas minhas costas.
Ainda dei um tiro acho que abanou...e foi-se embora.
E continuamos a andar em direcção aos carros e eu a ouvir tiros no montado e as perdizes ali a levantarem-se a pique encasteladas mas para trás cobrindo-se com as árvores e impossibilitando o tiro em condições.
Eu ia no vale e ao meu lado direito dentro do montado aos tiros iam o Nelson e o Nuno.
Do meu lado esquerdo nuns cabeços ia um colega que não me recordo o nome.
Quase com os carros à vista levanta-se uma perdiz de rabo aí a 10m
Assustei-me com o barulho, confesso que não esperava nada mas...
Três bombocas de chofre sem apontar bem e sempre a ver o bicho e este foi-se embora.

Regresso a casa sem problemas

Dia 05/11/2015
ZCT perto de Colos
Arma Benelli choque 3 estrelas
Cartuchos JG 7e 6
Abates 1 perdiz

Acordei com uma dor de cabeça do caraças (a cabeça só dói a quem a têm) que se manteve na viagem para a reserva e no inicio da mesma.
Começamos a caçar só três o Rufi(Artur chegava mais tarde).
Batemos um projecto de pinheiros querençudo onde por norma andam lá bastantes perdizes.
Não andavam desta vêz.
Eu ia melhorando da minha enxaqueca e a pensar que talvez não fosse má ideia seguirmos em frente, mas o Nelson preferiu dar a volta até ao limite da reserva fazendo um movimento em pinça por forma a empurrar as perdizes uns para os outros.
Assim inflecti à direita e fui andando pelo pasto.
Se tivesse seguido em frente encalhava dentro do bando... pelo menos podiam ter ficado estar a tiro assim via-as ao longe a voar.
Mas a ideia do Nelson também não era de todo descabida pois eu na ponta esquerda bem via as perdizes à minha frente a voar à nossa frente umas para lá outras para cá e outras a fugir nas nossas costas.
A páginas tantas vejo uma perdiz vir do lado onde deixámos os carros e soube sem ver que o o Artur (Rufi tinha chegado).
Quando o Nelson mais adiantado chegou a um sobreiral muito fechado levantou-se um bando de torcazes aí umas duas dezenas que se puseram a andar.
Voltámos para trás para ir ter com o Artur eu ia junto a uma aramada o Nelson no meio e o Nuno na ponta esquerda, quando na cova do meu lado direito vejo um bando de perdizes a levantar para a frente logo se encobrindo com os arbustos.
Escolhi uma já quase sem ângulo de tiro disparo vejo-a cair mas não a vejo mais naquele pasto de metro.
Demorei tempos infindos, penso eu mas acho foi rápido a travar a espingarda a passar o aramado a descer a encosta com cautela não fosse rebolar por ali abaixo e sempre pensando que se a magana tivesse ferida fugido a pés ou tivesse agachada no pasto bem que podia assobiar para o ar.
Quando cheguei perto do local da queda uma busca rápida com os olhos e vi o bicho ainda a tremelicar.
Um bom e grande perdigão.
E continuei a caçada já mais bem disposto.
E foram-se levantando umas perdizes.
Se eu tivesse mais adiantado tinha feito fogo a uma perdiz ao Nelson que e ele não a viu.
Agora já com 4 continuámos a volta mas as perdizes ou lebres parece que se eclipsaram.
Caçar com galochas em pasto seco não dá bom resultado.
Pensei eu que com a chuva que tinha caído o terreno estava empapado.
Engano e os enganos na caça pagam-se caro.
A páginas tantas já nem podia andar tal a dor na planta dos pés e o calor dentro das botas.
Avisei o pessoal que me ia "arrastar" para o carro e que me mantinha na linha enquanto pudesse.
E lá fui andando até que ás tantas ao subir um cabeço vejo para aí meia dúzia de perdizes a furtarem-se sem darem hipóteses de tiro.
E continuei a andar até que oiço tiros muito atrás de mim.
Vim a saber mais tarde que o grosso do bando ou bandos tinha ido para trás acho que foi aí que o Nuno matou a perdiz.
Parei ao pé de uns cedros à espera do linha e vejo chegar o Nelson que passa os cedros.
Em vez de passar em simultâneo com ele ou até primeiro não, e foi aí que a porca torceu o rabo.
Quando vou passar vejo passar à minha frente da direita para a esquerda uma perdiz a meia altura asa aberta tocada pelo Nelson meto a arma à cara mais uma vêz sem apontar... e tum-tum tiro de rabo e lá vai ela
Carro, casa sem mais histórias.

Amigo rendeiro, perto de colos?? Garvão, funcheira, santa Luzia???

Amigo RMestre,
Perto de Colos sim.

Recordações pode-se "caçar" no defeso

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Bela caçada!
Ainda hoje a caminho do trabalho cacei 2 Lebres (estavam no namoro) e 2 casais de Perdizes! À hora do almoço fui dar uma corridinha e ainda cacei mais 3 Coelhos e 3 Tordos! Tudo caçado com os olhos!